Dont Let Her Go. escrita por Sleepy


Capítulo 7
Pain.


Notas iniciais do capítulo

Oláaa! Então aqui mais um capítulo, espero que gostem, obrigada pelos comentários no capítulo anterior.



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Emma acordou com sua cabeça ardendo, sua visão permanecia embaçada, quando ela conseguiu uma visão mais nítida do lugar que estava notou que não o conhecia, o desespero tomou conta de seu corpo ao se lembrar dos homens jogando um pano em sua cara, ela tentava se movimentar porém notou que suas mãos estavam amarradas por correntes e um cadeado, seus pés também, e ela notara alguns arranhões em seus braços e pernas, respirou fundo e então ouviu um barulho, a porta gritava pelo contato que tinha entre o chão frio de cimento, a luz do cômodo atrás da porta a cegara, porém assim que homem fechou a porta, isso não importava, o medo tomara conta de seu corpo.

- Daniel? - ela perguntou.

- Isso mesmo sua vadia, você não achou que poderia vir até aqui, me bater, ficar amiguinha da MINHA - ele fez questão de dar ênfase aumentando o tom de sua voz na palavra "minha" - noiva? Não funciona assim! - ele berrou e então liberou um tapa na cara da loira, chutou a mesma nas pernas e puxou seus cabelos, posicionando sua cabeça para cima, ela gemia de dor, porém seus olhos fitavam a cara do homem - Regina esta tão apaixonadinha e feliz que você voltou, imagina como ela irá se sentir quando você não puder ajuda-la nesses últimos dias? Ah, ela vai ficar tão triste, coitada da minha noivinha, e adivinha quem vai estar lá? - Ele aproximou seu rosto do rosto da mulher a sua frente. - Eu vou, Eu, ela e nossa lua de mel, e você, bem assim que ela estiver decepcionada, poderei dar um fim em você sua vaca. - o coração de Emma pausou por alguns segundos, a ideia de causar dor a morena dos seus sonhos quebrara seu coração, a raiva transparecia em seu corpo, e ela estava decidida, ela iria escapar, de um jeito ou de outro.

O homem saiu do quarto, dando uma risada irônica, rindo das palavras que havia dito a mulher, ordenou para que dois homens que estavam lá colocassem a loira para dormir e prendesse seus pulsos em uma corda grossa, cujo apertava seus pulsos cada vez mais, fazendo com que cortes pequenos aparecessem em seus pulsos.

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No outro canto da cidade, Regina esperava ansiosa por Emma, que havia dito que apareceria lá, e faltavam apenas alguns minutos para o horário marcado.

Dez minutos...

Quinze minutos...

Vinte minutos...

- Eu desisto! - ela pensou, não tinha mais paciência, seu coração não aguentava de saudades da loira, haviam passado dois dias sem se verem, e o atraso da loira a deixou triste, porém pensou ser besteira e decidiu sair com Henry para almoçar e dar umas voltas pela cidade.

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Emma estava agora com os pulsos presos na corda, seu corpo estava posicionado de um jeito que seu peso era sustentado pelos seus pés, ela estava agora presa apenas pelas mãos e não sabia o porque haviam colocado ela nessa posição, porém ela respirou fundo e fechou os olhos, quando os abriu novamente observou cada canto do quarto, e notou que estava vazio, exceto pelo seu corpo e as cordas e correntes utilizadas para prende-la.

Alguns minutos depois, dois homens adentraram o quarto e fizeram com que a loira comesse um pedaço de pão velho com leite, ela não queria, porém eles forçaram até que ela comesse, Daniel a queria viva, ele queria que ela sofresse, ele era mal, ele não tinha alma, porém ela não ligava.

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Os dois dias passaram voando, o casamento era hoje, e a morena estava com seu coração partido, pensava que a loira já havia abandonado-a, quebrando sua promessa, porém ela tinha Henry que apoiava a mãe, não era a mesma coisa, porém o garoto era seu porto seguro.

Ele estava sempre ajudando a mãe, e por mais que ela não soubesse, ele havia percebido os olhares, o jeito que a mãe falava e que se sentia quando estava por volta de Emma, e como um fã dos contos de fadas logo pensará em ser amor, porém não apenas amor, e sim amor verdadeiro.

Henry então foi até o camarim que sua mãe estava sendo preparada e a morena pediu que todas as mulheres que estavam lá se retirassem, ele olhou no fundo dos olhos da mãe e falou:

- Mamãe, eu amo a senhora, e eu quero que a senhora seja feliz, porém você precisa saber de uma coisa, você precisa se casar com a pessoa que ama, e você precisa ter certeza disso, se você ama o Daniel então tudo bem, você está tomando a atitude certa, mas se você ama outra pessoa, não cometa esse erro. - ele abraçou a mulher e depositou um beijo na sua face, ela estava pensativa quanto as palavras do filho, e sabia que ele estava certo, porém a realidade era diferente, e por mais que ela desejasse se casar com a sua loira, sabia que seria algo complicado, e pelo fato de ter aceitado o pedido de casamento de Daniel e o desaparecimento de Emma a deixavam cada vez menos esperançosa de que pudesse novamente ter algo com a loira dos olhos verdes.

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Emma notará que a casa estava quieta, diferente de todos os dias não eram possíveis ouvir vozes, ela então concluiu que estava sozinha, então ela pensara e achou que talvez fosse o dia do casamento. Seu coração disparou e a adrenalina subiu seu corpo, ela estava novamente com as mãos atadas pelas correntes com o cadeado, e ela tentava se livrar das correntes, e de tanto tentar seus pulsos abriam novamente as feridas causadas pelas cordas, causando-a dor, porém de tanto tentar, o sangue o suor dos seus pulsos ajudou com que fosse possível, e ela enfim conseguiu se livrar das correntes.

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A morena estava pronta, as palavras do seu filho continuavam ecoando pela sua cabeça, ela pensava em tudo que ele havia dito e respirava fundo, tentava concluir qual seria a decisão certa, se o mais inteligente seria casar com um homem que não amava, mas viverá junto por dez anos, ou com a mulher que amava durante dez anos, os dez anos que viveram separadas.

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Assim que conseguiu se livrar andou pelo quarto até encontrar a porta, pegou as cordas em suas mãos e abriu a porta, andou sem fazer nenhum barulho pelo cômodo seguinte e notou estar sozinha, quando passou pela última porta, dando de cara com a floresta, correu,  o mais rápido que podia, chegando na beira da estrada, tudo estava vazio, ela olhou para o céu e viu as lindas estrelas que estavam estampando o céu, ela se determinou a chegar até a igreja que estava sendo elaborada o casamento, perdida em seus pensamentos, ela foi chamada a realidade pelo barulho de um carro, que quando chegou mais perto ela observou ser o carro do Sheriff, ela então berrou para que parasse, e ao parar viu Graham a olhar, um olhar assustado, e assim que a loira entrou no carro, pediu que ele a levasse o mais rápido até a igreja, o homem também estava indo para lá - apesar de estar um pouco (muito) atrasado - eles então foram o mais rápido possível.

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A marcha nupcial tomou conta do cômodo, as vozes presentes morreram, a bela noiva, adentrava a igreja juntamente com seu filho, ela sorria, um bom observador conseguiria saber que por trás de todo o sorriso haviam dúvidas, dúvidas que decidiriam seu futuro.

Ela capturava cada olhar na igreja, e nenhum deles era o olhar verde que tanto procurava, fitou o chão, porém rapidamente retomou o sorriso em sua face e chegou até o altar.

As palavras foram ditas pelo padre, alguns homens e mulheres na cidade falaram algumas palavras sobre a cerimônia, sobre os noivos e sobre o amor.

Poemas e textos foram lidos, o homem falou seus votos, e então falou "eu aceito", e quando o padre perguntou a mulher seus olhos se encheram de lágrimas, seu coração saltou e a mulher dos cabelos loiros que era dona de seus pensamentos, sonhos e coração retornou a sua cabeça.

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Emma ouviu do lado de fora que estavam na parte do "Eu aceito", ela então decidiu entrar na igreja, empurrou as pesadas portas de madeira que estralaram e rangiram, levando a atenção de todos do cômodo a ela, olhares assustados a fitavam, ela amaldiçoou a porta por ser tão antiga, então todos reparavam em sua face estava cheia de arranhões e roxos, causados pelos homens de Daniel e por Daniel também, seus pulsos sangravam, suas roupas estavam rasgadas e ensanguentadas, não usava a jaqueta, e os arranhões nos braços também era visíveis, além dos roxos que também era visíveis.

- Emma? - Regina se virou para a mulher, seu coração se despedaçou cada vez mais em ver o estado da mulher, Ruby, Henry e Mary Margaret correram até o encontro da mulher, que mal se aguentava em pé pela grande quantidade de sangue que estava perdendo.

- Regina... - a loira sussurrou...


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Notas finais do capítulo

Então nanana, o que será que vai acontecer? Quero Reviews pra postar o resto, espero que tenham gostado ♥



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