Dois anos depois:

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Já haviam dois anos, dois anos que a morte de Emma não fora confirmada, a loira não estava morta, e então restava a dúvida de onde ela estaria. O corpo era da amante de Daniel, a melhor amiga dela havia contado do relacionamento de ambos para o Xerife, e também os outros dois corpos pertenciam aos capangas de Daniel, cujo assim como Emma permanecia desaparecido.

Como as notícias corriam rapidamente pela pequena cidade, todos chocados procuravam pela loira, durante cerca de quatro meses essa foi a prioridade de grande parte dos moradores da cidade, até que a prefeita começou a perder as esperanças... Não que o seu amor pela loira diminuísse, era o contrário, cada dia crescia mais, porém não aguentava mais viver daquele jeito, cada vez que alguém aparecia com notícias que acabavam pro ser falsas seu coração se despedaçava e ela chorava a noite inteira, até enfim cair no sono.

Henry ficou assim como a mãe mal, durante oito meses o garoto tinha pesadelos ao dormir, porém com o tempo todas as dores se dissiparam, até que então um homem apareceu, na cidade.

Ele era um homem alto, moreno dos olhos pretos, carregava um grande mágoa de um amor, a mulher que amaria para sempre, porém achava ter perdido, e aos poucos, Eric foi se aproximando da família Mills, e criando um laço com a prefeita, criou um carinho e acabou por começar a namorar a morena, porém o fato é: Eles não se amavam, e sabiam que talvez nunca se amariam, porém ambos eram bons amigos, se importavam um com o outro, e satisfaziam a necessidade de companhia. Ambos sabiam dos amores passados, os amores que seriam capazes de faze-los plenamente felizes.

Alguns meses após o namoro veio o pedido... Mais um vez Regina estava noiva. Grande parte da cidade não concordava com o noivado, tentavam conversar com ambos, porém a conversa era sempre negada, até Henry não concordava, e tentou conversar com a mãe sobre, porém sabia o tamanho da dor da mãe, e decidiu então não se opor, porém não seria a o fã número um do casal, não concordava. E ele não desistira de encontrar Emma, ele jamais desistiria.

Durante alguns meses de procura, a curiosidade bateu e o garoto resolveu pesquisar sobre o seu talvez futuro padrasto, encontrando informações... importantes. Informações sobre um mulher ruiva dos olhos verdes, uma mulher chamada Ariel.

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Em Nova York:

Os monitores bipavam freneticamente, algo mudava no status da paciente, os médicos foram bipados, e então a alegria tomou conta do quarto de hospital: A paciente misteriosa, a mesma que estava de coma há dois anos finalmente havia voltado a consciência.

Vários testes foram elaborados, ela fora comunicada dos problemas que havia sofrido, das pequenas queimaduras e que fora encontrada em um acidente de carro com um homem, que havia morrido no acidente, ela não tinha muitas informações e quando o médico comunico como o tempo havia passado uma onda de choque percorrerá seu corpo, porém ela precisava sair do hospital, precisava voltar para a sua casa, precisava encontrar Regina.

Passou alguns dias em observação, porém logo fora liberada, sua saúde estava plena para a surpresa da maioria dos médicos, que certamente não esperavam que alguém que passou dois anos completos em coma retornasse tão saudável.

O dia tão esperado chegou e após a sua liberação do hospital, Emma saiu porta a fora, dando de cara com uma beldade ruiva, encostada em um Volvo preto, com um pedaço de papel em suas mãos que tinham escrito 'Emma Swan'. A loira então curiosa seguiu em direção a ruiva, que usava seus óculos escuros e mordia o lábio inferior.

– Você está procurando por mim? - Perguntou Emma.

– Sim, você é a Emma certo? Ótimo, vamos logo precisamos ir até um casamento. - Ariel disse, sorrindo para Emma e indo até o lado da porta do motorista.

– E você é? - Perguntou Emma, abrindo a porta e entrando no carro.

– Eu sou Ariel. Temos uma longa conversa para ter, mas agora vamos para o meu apartamento, vamos ficar lá até amanhã, quando vamos voltar para Storybrooke, afinal o casamento é amanhã. - Ariel disse, ligando o motor do carro e começando a dirigir.

– Casamento de quem? - Emma perguntou, um pouco zonza pela quantidade de informação.

– Digamos que o seu amor e o meu amor... - A ruiva sorriu tristemente.

– Regina vai se casar... novamente? - A loira estava um pouco incrédula, mas não tinha muitas dúvidas, afinal dois anos já haviam se passado.

– Sim, e eu vou te contar toda a história, vamos lá... Lembra-se de dois anos atrás, quando trocou sua vida pela de Henry, quando Daniel te levou para o esconderijo? Enfim, algum idiota deixou uma vela acesa e uma mulher tropeçou nela, queimando a cortina e assim o resto do casebre, Daniel foi em busca do seu corpo quando entrou, e assim te levou com ele de carro, porém dormiu na direção e acabou causando um acidente... - Ariel continuou a contar a história, de tudo que havia acontecido até hoje na pequena e pacata cidade do Maine, e assim que terminou a história Emma estava um pouco mal, sentia-se culpada, porém também em dúvida, não se sentia bem em estragar mais um casamento da amada, porém sabia que deveria falar com o filho, ele saberia aconselhar a loira.

– Eu entendo, eu realmente entendo, mas preciso falar com uma pessoa antes de qualquer coisa... você tem um telefone aí? - Perguntou Emma.

– Ah, claro, você deve querer falar com Henry certo? Eu tenho o número dele na agenda, ele me ajudou a encontrar você. - Ariel sorriu e entregou o celular para Emma.

– Você conhece meu filho?

– Pessoalmente, ainda não tive o prazer, porém somos bons amigos, e temos algo em comum, além disso ele ficou eufórico quando falei que havia encontrado você, ele sente sua falta.

– Ah... - Emma sorriu na lembrança do filho - Mas eu não vou ligar para o celular, e sim para a casa dele. - Emma sorriu e discou o número.

– Residência dos Mills. - Uma voz forte atendeu.

– Olá... Henry está? - Emma perguntou, sua expressão ficou um pouco séria, pensou ser o homem que agora era noivo de sua amada.

– Sim, na verdade você está falando com ele. Em que posso ajudar? - O garoto respondeu em um tom gentil, fazendo Emma novamente sorrir, seu filho havia se tornado um homem.

– Oh garoto! Você cresceu! - Emma falou alegremente. - Eu sinto tanto sua falta!

– EMMA! VOCÊ ESTÁ ACORDADA!

– Sim Henry eu estou! E estou com Ariel, ela já me contou várias coisas que aconteceram durante esses dois anos... - A conversa correu por um tempo, eles comentavam os acontecimentos, porém a curiosidade acabou por perseguir Emma, até que a pergunta tão temida foi feita pela loira. - Henry, você acha que sua mãe e Eric serão felizes juntos? - Emma perguntou.

– Não. Ela ama você, e ela sente sua falta. Ela procurou por você durante vários meses, e Emma... Ela não o ama. Ela precisa de você. - Emma em parte se sentiu aliviada com o que o filho falou, e permaneceu em silencio por alguns instantes.

– Ok Henry... Eu preciso ir, eu e Ariel chegamos no apartamento dela. Ligo pra você depois.

– Até mais mãe. Nós sentimos sua falta.

– Eu também sinto a falta de vocês. Bye Kid. - E assim o telefone de ambos fora desligado, deixando uma dúvida pairar na cabeça de Emma, ela deveria voltar então para recuperar sua amada? Porém seria justo novamente fazer com que ela sofresse a perda de um noivo, alguém que possivelmente amasse? Não sabia as respostas, mas quando Ariel mostrou o quarto de hospedes para Emma, ela só tinha uma certeza: Precisava de um bom banho e algumas boas horas de sono, assim poderia tomar uma decisão consciente mais tarde. Após o banho, as horas dormidas e um bom copo de Whiskey.