- Sem discussões, você não vai Emma. - Regina falou, dando a volta no sofá e se recostando na parede.

- Eu vou Regina, é o nosso filho, ele precisa da mãe, ele precisa de você...

- E você? Aquele animal vai te prender, espancar se não matar... - Regina então fitou seus pés, tentando ao máximo se acalmar, apenas colocou sua cabeça para cima quando sentiu a mão quente de EMma em sua face.

- I love you, e eu não posso deixar você sem o nosso filho, ele é tudo pra você, e ele é apenas uma criança, é injusto que ele esteja pagando por algo que é minha culpa... - Emma deixou algumas lágrimas queimarem seu rosto, e então ela abraçou Regina, ambas ficaram abraçadas por alguns minutos até que o telefone tocou.

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Henry estava com o braço amarrado em uma mesa de ferro, porém a corda era grande o bastante para não machuca-lo, um tipo de bracelete de borracha fora colocado em seu pulso logo abaixo da corda para não machuca-lo.

Daniel conhecia Henry desde que ele foi adotado, adorava o menino, porém por mais que gostasse do menino ele era o único jeito de ferir as duas. Ele trazia bons alimentos, bebidas e liberava o menino para se deitar ou ir ao banheiro, ele amava o garoto, mesmo sabendo que o sentimento não é reciproco, ele era injusto com o menino.

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- Alô? - Emma atendeu o telefone.

- Ora ora ora... Qual foi a sua decisão querida?

- Onde você quer que a troca seja realizada? - Emma perguntou.

- Vejo que decidiu a vida do menino sobre a sua... Diria ser uma escolha não egoísta mas idiota.

- Idiota pra você, se você tivesse um filho entenderia. - nesse momento Daniel congelou, sua respiração falhou e as palavras ficaram engasgadas.

- Ele é seu filho? - Daniel perguntou.

- Talvez seja, talvez não... ONDE VOCÊ QUER QUE EU VÁ? - Emma se alterou, em sua voz tinha medo, angústia e esperava a resposta.

- Estábulos, sozinha, você e Regina vão lá, você desce e vai até o estábulo, o garoto será solto lá.

- Quando? - Emma respirou fundo e fechou os olhos, seu corpo tremia.

- Agora. - O homem desligou o telefone, a loira também, o colocou no gancho e ficou parada por alguns segundos, apenas se virou quando sentiu o toque em seu ombro.

- O que ele disse Emma? - perguntou Regina.

- Nós precisamos ir até os estábulos, ele me pega e solta o Henry, ele disse que queria que fosse agora. - Emma falou, seus olhos estavam afundados em lágrimas.

- Emma... - Graham falou quebrando o silêncio...

- Graham, você não pode fazer nada... Ele disse apenas eu e a Regina, não posso arriscar a vida deles... Além disso eu sinto muito, por tudo aquilo, você não tinha culpa de nada, eu fui injusta... Eu sinto muito... - ela sorriu para o homem que apenas acenou com a cabeça, ela então voltou sua atenção para Regina. - Nós precisamos ir...

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Sete minutos depois Emma e Regina chegaram até o local onde os estábulos estavam localizados, Emma olhou no fundo dos olhos de Regina e a beijou, um beijo digno de uma despedida, e ambas choraram por alguns minutos, até que novamente elas se olharam e Emma tomou coragem e disse.

- Eu amo você, mais do que qualquer coisa, eu tenho amado você por dez anos, e vou ama-la até os últimos dias das nossas vidas.

- Eu amo você também...

- Não se preocupe, eu vou recuperar o nosso garotinho. - Emma sorriu e saiu do carro, lágrimas queimavam sua face, cada vez mais.