Percy Jackson E A Legião De Heróis escrita por Daughter of Apolo


Capítulo 21
Capítulo 21 - Pensamentos torturantes.


Notas iniciais do capítulo

Nota: Ponto de vista de Leo Valdez.
Capítulo grandinho para recompesar vocês, porque eu fiz um cap. super pequeno sobre a noite de Percabeth.
Próximo cap. com 15 review nesse! Obrigada
Leitores Fantasmas, não fiquem com vergonha, falem comigoo!!



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No caminho de volta para o hotel, Gabriel fez perguntas o tempo inteiro. O que era normal para um semideus que descobre quem é. Ele perguntou sobre como o pai de Ana foi visitar ela e lhe presenteá-la, perguntou sobre o acampamento e etc e etc…
  - Conte-nos sua história, Gabriel como sobreviveu até aqui. - Grover perguntou curioso.
Gabriel assentiu e começou a falar:
 - Eu não lembro muito bem, mas uma mulher cuidou de mim desde quando eu era bebê, Ela se chamava Marrie. Ela me falava que era especial e que uma hora eu teria que me proteger sozinho. Eu não entendia muito bem, mas sempre via coisas estranhas durante a escola, perguntava aos meus amigos se eles tinham visto o mesmo que eu mas ele negavam e dizia que eu estava maluco, quando eu tinha 7 anos, Marrie comprou um apartamento no mesmo prédio da Ana e se foi deixando apenas um bilhete dizendo ” Minha hora chegou, em breve nos encontraremos. Você é forte, tome cuidado com isso, você vai morar aqui e não vai faltar-te nada. Eu te amo meu pequeno herói.” - Falou com os olhos marejados.
 - Ela era sua mãe? - Nico perguntou e eu notei o tom de voz dele diferente, devia esta se lembrando da sua mãe.
 - Não, ela dizia que apenas era o dever da vida dela me manter vivo até uma certa idade. - Retomou a contar. - Quando ela me deixou no prédio eu me senti sozinho e desprotegido, eu era apenas uma criança. Toda semana, de uma forma misteriosa aparecia mantimentos no armário. Daí conheci Ana, uma menininha adorável que adorava cantar - Sorriu. - Foi questão de 2 ano e meio para eu ser atacado de verdade, eu consegui fugir do ”monstro” - Fez aspas com os dedos. - E um tempo depois a mãe da Ana foi morta, encontramos ela sendo devorada por um monstro. - Balançou a cabeça para afastar o pensamento. - E eu me dei conta que era eu que tava atraindo os monstros para a vida de Ana e acabei fugindo para protegê-la.
 - Não foi o bastante Gabriel, uma amiga vizinha minha também é meio-sangue e nossos cheiros ficaram mais fortes e os ataques frequentes, quase morri. Por isso meu pai me deu esta corrente. - Ana falou segunrando a corrente que virava quando ela precisava um arco muito bonito.
 - Me desculpe. - Falou com uma voz embargada. - Eu deveria ter ficado e ter ajudado você a sobreviver também, me desculpe Ana.
 - Não se desculpe, o destino quis assim e assim que vamos seguir. - Sorriu tranqualizando-o.
 Estavamos chegando no hotel e eu me sentia desconfortavél, eu não sei explicar. Ana reecontrara um amigo de infancia, que eu posso jurar que ''gostava'' dela no passado e eu não me sentia essencial para ela. Ela tinha agora um amigo que estava em um momento importante na vida dela, sabia de tudo dela e eu me sentia um zero á esquerda pois ela estava tão feliz com o reencontro com o Gabriel que nem notou que eu estava ali o tempo inteiro. Me senti triste não vou negar.
 Eram 17:48 da tarde, daqui alguns momentos o Sol iria se pôr e os outros ainda não haviam chegado. Ficamos preocupados e sentamos no sofá de recepção para assim que eles chegassem nos viriamos logo.
 Ana perguntava sobre a vida dele todos esses anos, oque tinha acontecido, quem ele conheceu, se achou alguém importante e sorria por cada palavra que ele soltava. Ela falou que sentiu sua falta e eles se abraçaram, eu sai do local, fui beber água. Tudo bem, amigos e amigos, mas eu percebia que eles se gostavam de verdade no passado.
 Dei alguns minutos á eles, Annabeth e Percy ficaram em frente do hotel, Nico ficou sentado junto com Ana, Gabriel e Grover que cochilava por causa do cansaço. Me sentei no meio de Nico e Grover, assim ficando de frente para Ana e Gabriel que não paravam de conversar.
 Eu ficava apenas observando, não falava uma única palavra. Eu não queria atrapalhar eles, não seria o certo... Eles eram amigos á muito tempo e deviam colocar os papos em dia. Eles eram amigos fiquei repetindo isso o tempo inteiro para mim.
 - (...) Foi quando o grupo me achou e logo em seguida matamos duas criaturas, eu me senti totalmente deslocada e afastada do grupo, foi quando o Leo - Ana olhou para mim. - Ficou perto de mim o tempo inteiro, me explicando e esclarendo tudo, me protegendo de tudo. Uma pessoa incrivelmente fiel e companheira. 
 Gabriel sorriu e olhou para mim.
 - Cara, se você mesmo a pessoa que a Ana esta descrevendo iremos nos dar muito bem. - Falou.
 - Que isso, obrigado. Ana sabe que tudo que eu fiz não foi nada. - Sorri de volta meio sem jeito.
 - Não, Leo! - Ana negou. - Você fez tudo por mim e me senti segura o tempo todo só por esta ao meu lado.- Falou olhando profundamente nos meus olhos.
 Gabriel arqueou uma sobrancelha e ficou com uma cara de " Acho que não estou entendendo."
 - Deixe-me ver se eu entendi. Você e a Ana estão juntos? - Falou com o humor meio alterado.
 - Não acredito que você veio perceber isso agora. - Disse Nico ríspido, para variar.
 - Pensei que você só iria começar em pensar em garotos quando tivesse 18 anos, Ana. - Falou com as sobrancelhas juntas.
 - Eu disse isso quando tinha 6 anos, Gabriel. - Explicou-se 
 - Claro e evidente que ela não iria até os 18 anos sem pensar em garotos, olhe para ela, ela é linda e pode ter quem ela quiser. - Nico falou como se fosse óbivio e eu dei uma olhada para ele.- Com todo o respeito, claro. - Levantando as mãos como se estivesse rendido.
 - Não consigo imaginar isso. - Gabriel falou incrédulo.
 - Como assim? - Perguntei, já estava ficando com raiva.
 - Ela é muito nova para isso.
 - Não venha me dizer oque eu tenho ou não idade suficiente para fazer, Gabriel. - Ana ficou irritada.
 - Não estou falando isso, mas eu não sei explicar, sempre te vi como uma irmãzinha e pra mim você nunca cresceu.
 - Bobagem... - Nico falou revirando os olhos. -
 - Você é sempre tão mau-humorado assim? - Gabriel perguntou nervoso.
 - E se eu for? Senhor Acabei de Chegar e Quero Colocar Banca? - Nico zombou e se levantou se retirando do local.
 - Eu não sei se vou conseguir, muitas coisas mudaram. - Afirmou Gabriel com a cabeça baixa e pôs as mãos sobre o rosto
 - Ei, - Ana saiu do sofá e ficou de frente para ele agaichada. - Não gosto de vê-lo assim, tudo vai dar certo. Só precisamos encontrar os outros semideuses e ir para o nosso lar ok? não quero ver você assim.
 - Você ainda canta? - Perguntou como se estivesse lembrando.
 Ana de imediato de levantou e sentou-se ao meu lado assustada e eu perguntei:
 - O que ouve? ele lhe fez alguma pergunta que não deveria fazer?
 - Não é que... - Fechou os olhos e se escorou no meu peito.- Eu não canto desde que minha mãe foi embora.
 - Oh, me desculpe, Ana. Eu não sabia! - Explicou-se Gabriel.
 - Você não tem culpa, afinal você foi embora quando tudo aconteceu. - Falou de certa forma culpando-o.
 - Eu já pedi para me perdoar. - Falou triste. E foi interrompido por Percy...
 - Cara, vem aqui os restante do grupo quer ver você.
  Gabriel olhou e se levantou.
 - Licença. - E se retirou.
 Ana ainda estava sobre meu peito e senti suas lágrimas cairem e molharem minha blusa.
 - Quer ir para o nosso quarto conversar?
 Não falou nada, apenas assentiu com a cabeça.
 Subimos em silêncio, eu não queria adiantar o assunto pelos corredores. Abri a porta e Ana se sentou no meio da cama com as pernas entrelaçadas com a cabeça baixa. Eu liguei a luz e tranquei a porta e me sentei em frente d'ela.
 - Quer começar a contar por que esta chorando? - Comecei.
 Balançou a cabeça positivamente e colocou os cabelos dourados por trás da orelha e limpou as lágrimas.
 - Leo, minha mãe adorava quando eu cantava para ela e ela é a minha lembraça mais clara e mais feliz dos ultimos anos da minha vida e quando ela se foi ainda muito fraquinha me pediu para cantar para ela, eu tentei salvá-la de todas as maneiras e fui inútil. Prometi para mim mesma que nunca mais cantaria.
 - Eu adoraria ouvir sua voz - Falei e antes dela falar algo eu abracei ela forte.- Mas não vou cobrar isso de você.
  Sorriu de um jeito triste que me apertou o coração e continuou a falar.
 - E a volta de Gabriel me fez relembrar tudo de ruim que passei, tudo mesmo. Que quando eu fico com você parecem desaparecer ou se esconder em alguma partezinha da minha cabeça que fez adormecer. Você me faz esquecer que o mundo é tão cruel, Leo. - Falou olhando para os meus olhos.
 Me escorei no inicio da cama e Ana se deitou com a cabeça no meu peito ficando confortavél.
 - Leo, eu posso te dizer uma coisa? - Perguntou levantando a cabeça.
 - Pode até duas. - Brinquei.
 - Eu amo você. - Desabafou.
 Eu meio que fiquei sem reação, não esperava que ela dissesse isso. Mas era a hora de falar oque eu sentia.
 - Sabe Ana, algum tempo atrás eu pensava que nunca iria encontrar alguém que mudasse minha cabeça, minha forma de agir ou coisas do tipo, que o papo de amor não existia, e por mais que eu ficasse com qualquer garota ou tentasse isso só iria somar na minha vida. Mas quando eu conheci você e comecei a pensar o contrário, que eu estava me apaixonando por você. E que você era a pessoa que iria me mudar. Que ''ficar'' não é tão bom assim, que ter você por perto é a melhor coisa do mundo. E confesso que hoje de tarde fiquei pensando que iria perder você para o Gabriel, talvez por que ele te conhecesse melhor ou sei lá, eu pensei isso. E senti um medo enorme em mim, mas também percebi que se você esta feliz eu não vou impedir, não importa que seja comigo ou não, você feliz eu estou feliz e descobri que eu também te amo. - Terminei e Ana olhava com os olhos brilhantes para mim e sorri e me beijou.
 E falou o seguinte poema: 
" Enquanto o Sol brilhar e eu viver, 
 Meus olhos e meu coração vão sempre te pertencer,
 E não importa o que aconteça você sempre vai morar nele,
 Porque quem entra nunca mais sai dele
."
  Terminou as palavras beijando minha boca.
 - Você realmente é incrível, loira!
 Ficamos conversando por alguns minutos e claro, nos beijando também. Fiquei acariciando seus cabelos quando ouvi um:
 ( TOC, TOC, TOC...
 - Quem é?
 - Vamos casal ternurinha número 2, estão chamando vocês para o jantar. - Nico falou por trás da porta.
 - Estamos indo.
  Descemos e encontramos todos postos á mesa, esperando apenas nós, percebi que Sarah estava com um lascão no braço
  Nos sentamos.
 - Algum comunicado importante? - Perguntei - O que aconteceu com a Sarah?
 Annabeth se pronuciou como de costume.
 - Lutaram contra um monstro e quem se feriu dessa vez foi Sarah, mas ela esta se sentindo bem. Para amanhã não acontecer nada com os novatos, apenas 4 de nós vamos procurar os outros três "tanãnã" - Falou isso para camuflar a palavra "semideus", pois haviam mortais jantando.- Todos de acordo?
 Todos assentiram
 - Amanhã decidiremos quem irão.
 Jantamos logo após e subimos para o nossos quartos.
 Para infelicidade de Nico ele teria que dividir o quarto com o Gabriel, que não se importou nem um pouco.


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Notas finais do capítulo

Eaiiiiiiiii? gostarammmmmm? ameeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei esse cap. sério mesmo heheh acho o Gabriel super hiper mega educado.
Leona ♥♥♥
Lembrando: Próximo capítulo será postado com 15 reviews nesse, então caprichemm!! Beiijos adoro vocês.