Ana tomou um banho no banheiro do nosso quarto e vestiu um pijama, não pense era algo sensual ou coisa do tipo, mesmo se fosse eu iria respeitar ela. Ela estava com um pijama que cobria até o final de suas pernas e os finais dos braços. Porque Bahia é muito quente e colocamos o ar-condicionado no máximo e estava bastante frio lá dentro. Eu tomei banho também e coloquei uma roupa de dormir qualquer. 

 Quando abri a porta do banheiro e sai, Ana já estava deitada de baixo de um cobertor olhando o teto. Me aproximei e deitei ao lado dela:

 - Pensando em que?

 - Quando chegarmos no acampamento.- Virou sua cabeça em direção da minha e sorriu de canto da boca.

 Deixei ela pensar um pouco.

 - Posso te perguntar uma coisa boba? - Fiquei encarando ela.

 Sorriu e disse:

 - Claro!

 - Qual é o seu sobrenome? Porque nunca ouço você falar nele?

 - Ana Sunup, Meu “pai” falou que era o meu nome. - Fez aspas com os dedos.- Mas minha mãe nunca me disse meu sobrenome e eu nunca me interessei. Não acho que Sunup faça parte da minha vida, apenas Ana!. - Disse tristonha.

 - Gabriel significou algo pra você? tipo mais que amigo? - Perguntei com medo da resposta.

 - Era um irmão mais velho que amava muito. Você pensou que poderia ter algo a mais?

 - De início sim. Mas percebi que ele te via como uma irmã também.

 Ana abriu um largo sorriso.

 - Awn, você é tão fofo com ciúminho. - Chegou mais perto de mim e colocou as mãos nos cachos do meu cabelo e ficou com um sorriso bobo me olhando.

 - Isso é muito ruim, nem vem. - Fiz cara de birra e ela ficou rindo da minha cara 

 - Vem cá, você fica ainda mais lindinho com essa cara de ciumento. - Segurou meu rosto e deu vários selinhos na minha boca.

 Puxei ela pela cintura deixando seu corpo colado ao meu e nossos rosto mais próximos ainda.

 - Quero um beijo de verdade. - Falei sorrindo.

 E nos beijamos, algo moderado. Sabíamos que não podíamos passar do limite. Terminamos de nos beijar e ficamos encarando um ao outro.

 - Seus olhos são tão lindos. - Falei encantado enquanto encarava os olhos azuis dela.

 - Eu amo os seus também, dizem tanta coisa quando você esta calado. - Falou olhando dentro deles

 - Estão dizendo oque agora? - Falei lacrando minha boca

  Ela olhou fundo deles, sorriu e começou a falar

 - Ansiedade, talvez amor, medo… - Falou a sobrancelha arqueada. - Estou certa?

 - Ansiedade de voltar para casa. Amor por você e medo de te perder. Sim, você esta certa. - Falei.

 Ela sorriu e eu sorri junto, deitou no meu peito como de costume e senti a respiração dela relaxar.

 - Está cansada né ? - Perguntei

 - O dia foi longo. - Falou bocejando.

 - É verdade. - Comecei a acariciar seus cabelos loiros. - Durma.

 - Boa noite Leo, eu te amo tá? 

 - Boa noite princesa, eu te amo. 

 E ela ficou caladinha com a respiração moderada. Logo dormiu e eu dormi também.

  Ponto de vista de Percy Jackson:

 Depois da janta, eu e Annabeth fomos para o quarto e tomamos banho ( separados ok? ) Deitamos na cama e ficamos conversando e relembrando das coisas boas que aconteceram.

 - Posso fazer uma pergunta? - Annabeth perguntou.

 - Sim, claro.

 - Você gostou da Calipso quando estava na ilha dela? - Perguntou calma

 Meu sangue congelou e minha respiração ficou mais lenta.

 - Annabeth, vou ser sincero: Eu gostei dela sim enquanto eu estive lá, mas não era como gostar de você.Era tipo uma ilusão, e quando eu sai da ilha ela se transformou em um sonho bom. Apenas o passado.

  - De verdade? - Perguntou

  - De verdade.

 Annabeth sorriu.

 - Posso te pertuntar um coisa também?- Perguntei

 - Aham.

 - Antes de mim, era o Luke né? - Perguntei inseguro.

 Annabeth respirou fundo e eu percebi que toquei em um assunto delicado.

 - É complicado, ele foi o primeiro menino que se importou comigo o tempo todo, quer dizer, quase o tempo todo e eu me sentia especial para ele. Mas era um sentimento puro não sei explicar se é pode ser comparado ao que eu sinto por você. E mesmo assim, Thalia sempre vai ser dele e ele sempre vai pertencer a Thalia.

 Eu não queria insistir, estava satisfeito com a resposta.

 - Vamos decansar, amanhã acho que vamos procurar os semideuses.

 - Aham. - Concordou.

  Annabeth escorou sua cabeça no meu ombro.

 - Eu te amo e você é a única, não se esquece tá? - Falei.

 - Você também é único Percy.

 Ficamos em silêncio e adormecemos

(…)

Ponto de vista de Nico di Ângelo:

 Acordamos e tomamos café todos juntos, eu estava achando um saco todo mundo ali, queria me destrair, quem sabe com algumas garotas. 

 - Eu não sei vocês, mas eu quero sair hoje, quero encontrar logo esses semideuses. - Falei para todos.

 - Eu vou com você. - Sarah falou.

 - Não. - Cortei.- Não quero ter que ficar de babá. 

 - Eu vou - Grover falou.

 - Eu também. - Leo se ofereceu.

 - Então eu vou também. - Percy levantou a mão.

 O quarteto já estava formado e iriamos em busca dos semideuses.

 Nos preparamos e nos despedimos dos outros.

 - Fica bem e cuidado. - Annabeth deu um beijo em Percy.

 Ana ficou preocupada.

 - Queria ir com você. 

 - Não, Ana. Eu ficaria preocupado com você e não lutaria direito, não se preocupe. Vai dar tudo certo ok? - Leo sugeriu.

 - Aham. - Balançou a cabeça descontente e Leo beijou a testa dele e deu um selinho também.

 - O.K acabou sessão ternurinha, parem de melação e vamos embora! - Encerrei com tudo aquilo

 E saímos pela cidade em um táxi. Um quarteto procurando meio-sangues loucos para matar monstros. Isso vai ser legal.