Sarah falou com o pai e ele concordou, a casa deles eram beira-mar. O que fez Percy vibrar de alegria, assim que eles fecharam a lanchonete fomos para a casa de Sarah. Realmente era bem grande a casa eu, Sarah e Ana organizamos na sala uma éspecie de dormitório, onde cabíamos todos.Forramos colchões por toda parte e lençóis cobrindo-os.
O pai de Sarah autorizou que tomasse-mos banho, a casa tinha vários banheiros e depois de 30 minutos, todos estavam limpos e cheirosos. O relógio apontava 18:00 quando o pai de Sarah veio falar conosco:
– São 18:00 e o jantar vai demorar um pouco para ficar pronto, se quiserem podem ficar assitindo televisão ou podem ir na orla, está uma noite linda!
Concordamos, mas eu preferi ficar em casa pois minha cabeça estava latejando:
– Vamos olhar o mar sabidinha? - Percy chegou falando animado, sentando ao meu lado no sofá
– Me desculpe Percy, eu estou com minha cabeça doendo. Pode ir, eu não me encomodo.
– Não, vou ficar cuidando aqui de você! - Fazendo um biquinho fofo
– Vai trocar o mar por mim? - Falei
– Eu trocaria qualquer coisa por você. - Chegou mais perto de mim selando nossos lábios e em seguida colocou a mão em cima da minha cabeça para que eu encostasse contra seu peito, aquilo melhorou uns 30% da minha dor de cabeça.
Grover ficou conversando com Sarah e o pai na cozinha, enquanto Ana e Leo foram ver o mar.

Ponto de vista da Ana:

Eu queria ver o mar, porque fazia muito tempo que eu não tinha visto sem me preocupar tanto, a ultima vez que tinha feito isso eu tinha 7 anos, eu ainda tinha minha mãe, pois é, faz muito tempo. Hoje eu tenho 15 anos e ver o mar sem me preocupar que alguma coisa venha me buscar ou lutar comigo, é muito incrível. Leo se ofereceu em ir junto comigo quando eu avisei que iria.
Tirei minhas sandálias para sentir a areia nos pés enquanto caminhava e Leo o tempo todo do meu lado. Sentamos próximo ao uma duna de areia, um do lado do outro.
Veio em minha mente o sonho que eu tive com Leo, quem dera que fosse verdade. Acho que estou gostando dele, pois até sonhar que eu estava beijando ele em um parque eu sonhei. Soltei um sorriso com esse pensamento o que despertou a curiosidade de Leo:
– Lembrando de alguma coisa boa? - Perguntou
– Lembrando de um pensamento que poderia ser bom se fosse realidade.- sorri enquanto a brisa balança os meus cabelos. Eu fiquei encarando o mar, fiquei um pouco constragida pois senti o olhar de Leo em mim.
Me apoiei sobre meus braços, minhas mãos ficaram tocando a areia fina e Leo fez o mesmo.
– Sabe, eu gosto de você, você foi o único que me explicou como as coisas são e me fez companhia o tempo todo. Obrigada Leo. - Sorri em forma de agradecimento para ele
– Você não deve agradecer, eu faço isso porque sinto que é minha obrigação.
– Obrigação? alguém mandou você ficar proximo de mim é isso? - Falei começando a ficar irritada
– Não Ana - Falou calmo e colocou uma de suas mãos em cima da minha.- Faço isso porque gosto de você.
Fiquei chocada ao ouvir aquilo, será que eu ia abrir meu olhos e perceber que era um sonho? não sei, ficamos nos encarando, um olhando profundamente os olhos do outro.
Leo tomou um iniciativa, juntou seu corpo ao meu, ainda com uma mão sobre a minha, colocou a outra em minha nuca e fechou os olhos se aproximando lentamente, eu fiz o mesmo. Nossos lábios se tocaram e senti que eram quentes e macios e então nossas linguas se tocaram também como se fosse uma sitonia, se movimentavem lentamente deixando o beijo melhor ainda, nossas bocas se separaram e terminamos o beijo com um selinho, eu abri meus olhos e tomei conta que não estava sonhando.
– Devo me desculpar ? - Disse Leo com a testa colada na minha, fazendo que eu sentisse o hálito fresco e delicioso dele.
– De forma alguma - Sorri e dessa vez quem tomou a iniciativa foi eu. Nos beijamos de forma calorosa.
Sorrimos no final do beijo.
– Vamos caminhar mais um pouco? - Leo disse se levantando, dando a mão para ajudar-me a levantar
– Sim - Me levantei
Caminhamos e dessa vez Leo pegou na minha mão, olhou para mim e sorriu ( eu adorava o sorriso dele), segurei na mão dele também e encostei minha cabeça no seu ombro e caminhamos. Nunca me senti tão segura como agora, o mundo podia acabar, eu estando com ele eu não me importava.
Subimos numa duna e encontramos uma menina ruiva sentada encarando o mar.
Leo soltou minha mão e foi em direção a ela, o me fez ficar desconfortável,
– Daniel? - Ela falou quando olhou Leo, fiquei confusa.
– É.. não! - Leo respondeu
Ela começou a chorar desesperadamente.
– O que foi? eu falei alguma coisa? me desculpe, como é o seu nome? - Leo falou tentando se desculpar, fui para o lado dele.
Ela me olhou de baixo para cima, e fez um olhar de desaprovação. Pois arqueou uma sobrancelha.
– Amanda, Amanda Sales. Você se parece com meu namorado, Quer dizer, ex ele morreu. - Começou a chorar outra vez desconsaladamente.
– Me desculpe, ele morreu de que? - Leo perguntou.
Ela se levantou e falou
– Um monstro atacou ele. Tá eu sei, vocês vão falar que é mentira, que isso não existe. Mas foi verdade, ele me salvou, Ele morreu por mim. - Falou de um jeito heróico.
Leo olhou para mim, acho que já sabíamos o que ela era.
– Vamos na casa de uma amiga minha? é aqui pertinho, não precisa se preocupar. Vamos conversar certo? - Eu falei e ela fez uma careta.
Eu já estava começando a não gostar daquele menina.
– Porfavor, é sério. Para o seu bem. - Leo falou e ela concordou rápidamente, o que me fez arder de ódio.
Enquanto andavámos de volta para casa ela fez uma pergunta pra Leo.
– Você tem namorada? digo, ela é sua namorada? - apontou para mim e meu corpo todo estremeceu.
Ele olhou para mim confuso, acho que ele não sabia a resposta.
– Próxima pergunta. - Disse ele.
– Ela é a sua namorada? - insistiu.
– Não, quer dizer.. ainda não sei. - Olhou para mim e eu desviei o olhar.
Eu sei, nós não namoravámos. Não tinha para que ficar com raiva, foi apenas 2 beijos. MAS EU FIQUEI IRRITADA, AQUELA GAROTA NÃO PARAVA DE SE INSINUAR PARA ELE.
– Melhor então - A ruiva sorriu.
Tá bom, já chega! andei de pressa e entrei na casa. Annabeth me viu e foi até mim
Eu estava sentada no sofá e Annabeth se sentou perto de mim:
– Isso é uma lagrima? - Disse ela enxugando meu rosto
– Infelizmente.
– Quer contar o que aconteceu?
Contei tudo a ela, tudo mesmo.
– Ana, é o seguinte: O leo, tinha fama de galinha antes, mas ele mudou. Da para ver, se fosse antes, ele já tinha tentado te agarrar no primeiro momento, mas não. Ele esperou, eu acredito que ele tenha mudado. E ele é uma pessoa de palavra. Acredite quando ele falou que gosta de você. Eu notei que quando ele esta junto a você ele tem um brilho diferente no olhar, não desista dele, não agora.
Abracei Annabeth chorando e agradeci.
– Agora vamos, levante-se e vamos ver se a garota ruiva é uma semideusa.
Limpei minha lagrimas e me levantei junto com Annabeth, fomos para a sala principal, onde Leo e a garota estava, e todos arrodeando eles.
Parei na porta e Annabeth continuou, eu fiquei ouvindo tudo que eles tavam falando, Leo quando me viu não tirou o olho de mim. Segundo Grover, ela tinha aura sim, ela era semideusa. Ai começou aquilo tudo "Porque eu? - quem são vocês? - deuses? e blá blá blá " Leo pareceu impaciente de ficar só me olhando e veio em minha direção, recuei e fui para onde eu e Annabeth estavamos.
Me joguei sentada no sofá e Leo fez o mesmo, mas ficou encando a parede como eu. Silêncio absoluto.
Ele não aguentou e começou a falar:
– Olhe, eu não sei oque eu fiz, geralmente eu faço muita besteira. Faço muitas coisas sem pensar, mas acredite. Uma das melhores coisas que eu já fiz na minha vida foi te beijar. - Soou sincero, devo admitir.
Olhei para ele.
– Me desculpe, você ficou chateada com a resposta que eu dei para a Amanda não foi?
– Fiquei.
– Eu não sabia oque responder. - Se aproximou. - me ajude então.
– Como ? - falei arqueando uma sobrancelha.
– Quando fizerem esse tipo de pergunta eu ter a resposta certa... - se aproximou, mas dessa vez tanto que nosso lábios quase se tocaram.- Quer namorar comigo?
Sorri
– É o que eu mais quero. - Falei e o beijei