A Chantagem - Clato escrita por Luly


Capítulo 20
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oioioi gentii lindja!!!!!! To aqui!! Sei que demorei, mas to aqui agora...por favor não me matem, sei q to demorando mas to com uns problemas na escola então sempre tenho que ta estudando e essas coisas sabe...mas aqui está!!!! Bom leitura!!
Ps:Não me matem por esse capitulo ok ;)



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   -O que?! –eu, Cato e Jack falamos e nos levantamos ao mesmo tempo.

   -Iremos passar as férias juntos. –repete a mãe de Cato. –Não vai ser fantástico! Ira ser uma chance única para nos conhecermos melhor. O que acha querido? Não vai ser ótimo?! –ele se dirige a Cato.

   -Ah... é c-claro mãe... vai ser... ó-ótimo. –Cato esta claramente atordoado.

   -E quando nós vamos? –pergunta Jack tentando esconder o desespero e eu sei por que.

   -Semana que vem. –responde minha mãe.

   -E quanto tempo iremos ficar lá? –pergunta Cato.

   -Até nós irmos para o México. –diz o pai dele. –Daí eles ficam lá e nós viajamos.

   -Até... a viagem... que vai ser... cinco dias antes do Natal... é isso?-tenho quase certeza que Cato pode desmaiar a qualquer instante.

   -Isso mesmo. –confirma o pai dele.

   Cinco dias antes do Natal?! Acho que vai ser eu que vai desmaiar aqui.

   Cato desaba em sua cadeira, Jack se senta lentamente como se ainda não soubesse direito onde ele estava. E eu simplesmente sento como se não tivesse osso nenhum em meu corpo. Queria começar a gritar, berrar e a jogar tudo que tem em cima da mesa pelos ares. Quero gritar que não irei ficar com Cato e meu irmão naquela casa de campo estúpida! Será que Fox deixa eu me esconder na casa dela até a faculdade?

   Novamente eles voltam a conversar, não consigo olhar para Cato dessa vez olho para a mesa e para nada mais. Eles não perceberam o nosso pequeno “surto de pânico”? Quem não perceberia?

   Agora mais do que nunca desejo que essa semana seja a mais longa de minha vida.

  Deus do céu! Como uma semana pode passar tão depressa?! Juro pra você que a semana anterior não teve nem três segundo! E é hoje o dia que mais vou abominar na minha vida, a nossa viagem de férias com a família de Cato. Serio o que eu fiz pra merecer isso? Por favor, alguém me responda senhor!

   -Vamos lá vocês dois. –diz meu pai colocando a ultima mala no carro. –Sorriam, vai ser legal.

   Eu e Jack simplesmente continuamos ali encostados no carro sem mexer um músculo.

   -Querem presentes legai pro Natal? –pergunta meu pai.- Um sorriso poder convencer o “papai Noel” sabiam?- eu e ele forçamos um sorriso. –Isso ai. Agora entrem no carro.

  É o que fazemos. Posso sentir o desespero de meu irmão e seu que ele pode sentir o meu.

  Meu pai dirige até a casa de Cato onde ele e seus pais esperam. Cato e o pai conversam e algo me diz que eles não estão tendo uma conversa muito agradável, mas assim que eles percebem o carro se aproximando voltam a parecer uma família feliz. Eles entram no carro e seguem o nosso e ali que começam as piores férias da minha vida.

  Nossa casa de campo não fica perto daqui, isso pode ser uma coisa boa como esse ambiente é cem por cento livre de Cato. Fico conversando com Fox e Kat por mensagem. Mas daí meu celular tinha que fazer o favor de descarregar no meio da viagem, então a única coisa que me resta a fazer e olhar pela janela e ver a paisagem que sempre via quando ia para nossa casa de campo. Quando percebo o carro dos pais de Cato esta ao nosso lado e a janela onde Cato está fica ao lado da minha sou obrigada a fingir mexer em meu celular desligado. Lindo.

   A viagem pode nem ter começado, mas já estavam insuportáveis. Queria poder sair correndo daqui e ir pra casa, não sei como irei enfrentar o resto dos dias.

  Escuto a conversa de meus pais até conseguir pegar no sono.Quando acordo já chagamos. Meus pais estacionam o carro e vão pegar as malas, na verdade meu irmão faz isso enquanto eles conversam com os pais de Cato. Saio lentamente do carro e olho para a casa. Eu sempre me divertia aqui quando pequena cada lugar era simplesmente uma aventura, agora ira ser uma busca de esconderijos onde poderei ficar longe de Cato e minha família.

   -Clove! –estremeço ao ouvir essa voz, não pode ser, não pode ser a...

   -Lucy! –digo e ela me abraça animadamente. -Meu Deus que surpresa não sabia que ia estar aqui!

   -Ah é esqueci de falar para vocês que Lucy estaria aqui. –diz meu pai. –Lucy como você cresceu.

   Lucy, minha prima burra e puta. Sem brincadeira, ainda não sei como ela não engravidou. A loira oxigenada que eu mais odeio no planeta... sim ela ganha de Glimmer.

   Vejo que Cato se aproxima.

   -Oi Lucy. –ele a cumprimenta. –Meu nome é Cato.

   -Prazer Cato, eu sou Lucy prima da Clove, e você é o namorado dela?

   Ele ri alto. Não sei por que, mas isso me irritou.

   -Não, não, sou solteiro.

   -Hum bom saber. –ela ri.-Jack! Quanto tempo...

   Ela vai até Jack e eles começam a conversar.

   Percebo que Cato ficou a fim de Lucy.

   -Acho que nem você é tão baixo pra ela. –digo.

   -O que? Pra gostosa da sua prima? –ele ri.-Achou que ele é perfeita pra mim.

   -Pensando bem... –digo. –Ela é simplesmente perfeita pra você, puta e burra.

   -Isso que eu estou sentindo é ciúmes?

   -O que? Eu com ciúmes de você e da Lucy? –rio alto. -Nunca.

   -Sei. -diz ele contendo o riso.

   Reviro os olhos e entro em casa deixando o sozinho.

   -Querida você irá ficar no quarto de hospedes, tudo bem? –diz meu pau entrando seguido de Cato e seus pais.

   -Por que não posso ficar no meu quarto? –pergunto.

   -Cato ficará no seu.

   Sinto cato sorrindo maliciosamente atrás de seu pai.

   -Ok. –tento parecer normal. –Mas em qual quarto de hóspedes?

   Essa casa é grande, temos três quartos de hospedes. Sempre estranhei ela ser maior que a nossa casa normal.

   -Na que fica do lado da casa dos Stewart. –diz ele. –Venham irei mostrar a casa. –ele s dirige aos pais de Cato e o próprio.

   Que lindo tudo que eu queria era ficar naquele quarto. Jena  Stewart deve dar três festas por semana, não incomoda muito no resto da casa, mas naquele quarto é simplesmente impossível dormir em uma noite de festa. E por que Cato tinha que ficar com meu quarto? Ele não podia dormir no quarto do lado dos Stewart? Cara que injusto!

   Pegos as minhas malas, que meu irmão deixou no sofá e subo para a porcaria do meu quarto. Antes de tudo coloco meu celular para carregar, depois arrumo meu quarto. Quando termino escuto uma batidinha em minha porta.

   -Clo? –chama Lucy.

  Droga!

   -Sim?

   -Vamos lá pra baixo. Cato e Jack estão lá.

   -Agora?

   -Sim vem logo sua boba.

   Sou obrigada a ir.Vamos para o quintal enorme da casa. Jack fica mexendo em seu celular, e eu me sento na a sombra de uma arvore e sou obrigada a assistir a Lucy e Cato conversando animadamente. Era exatamente assim que eu queria passar minhas férias, só que não.

  Serio ainda não entendo por que tive que vir, parece que ninguém percebe minha presença, isso se provou quando eu me levantei e fui pro meu quarto e ninguém percebeu. Vejo meus pais e os de Cato tendo uma conversa animada na cozinha, pelo que eu ouvi eles vão jantar hoje a noite em algum restaurante ai, só espero poder ficar em casa.

  Fecho a porta de meu quarto com força e me jogo na cama. Queria matar Lucy, e Cato por cair na dela. Mas bem feito pra ele, se os dois acabarem na cama Lucy não desgruda dele até ele ir pro México, mas não grudar naquele sentindo. Lucy é problemática ela vai seguir Cato em todos os lugares. Isso é serio mesmo.

  Pego no sono depois de um tempo. Sou acordada com Lucy pulando em minha cama.

  -Lucy!

  -Que bom que acordou!-ela se senta.-Ah antes que eu me esquece, os pais daquele Cato saíram pra jantar com o seus, estamos sozinhos.

  -Foi só por isso que me acordou?

  -Na verdade não. –diz ela, eu me sento e a encaro. –É que eu queria saber se tem alguma coisa entre você e Cato, não tem né?

  -Não, não tem nada.

  -Isso!-ela comemora ee u já sei o por que.

  -Foi por isso por causa de Cato que você me acordou?

  -Isso, e por que você vai fazer o jantar pra gente. –ela se levanta e vai saltitando em direção da porta.

  -O que? Por que algum de vocês não faz? –pergunto tentando esconder minha irritação.

  -Por que seu irmão esta trancado no quarto e eu e Cato estamos... ocupados.

  -Sei. –digo irônica, mas ela não esta mais lá –Puta.- xingo-a sabendo que ela não pode mais ouvir.

  Sou horrível cozinhando então o azar é deles. Vou para a cozinha e preparo qualquer coisa da pior forma possível. Como só um pouco e depois subo para avisá-los que a comida já está pronta. Bato na porta de meu irmão e o aviso sem que ele não dará ouvidos, mas mesmo assim eu tentei. Quando vou ao quarto de Cato esta vazio, quando vou até o quarto de Lucy a porta esta trancada, não deveria mais mesmo assim o fiz. Encostei o rosto na por ta para ouvir melhor. Não deveria ter o feito, era obvio o que Lucy faria em um quarto trancado com m garoto como Cato.

  Não tenho tempo de segurar as lagrimas, saio correndo para meu quarto fecho a porta e me ajoelho no chão encostando minha cabeça na cama. Não entendo direito por que estou chorando, só sei que sinto como seu alguém tivesse me dado um soco. Começo a soluçar e me odeio por isso.

   Por que os garotos gostam tanto de garotas como Lucy?! Sem cérebro e que use um shorts minúsculo. Por que esse é a garota perfeita na visão de Cato?!

   Por que eu me importo tanto com isso?! Esquece Clove! Já chega!

   Sinto vergonha de mim mesma por estar chorando por causa de um garoto que eu odeio. Arranjo força não sei de onde para levantar e cair na cama novamente. E fico ali tentando dormir, mas não consigo. E o pior de tudo continuo chorando.

   Escuto alguém batendo na porta e não faço nada. Tenho quase certeza que é Lucy e se eu a ver agora tem uma grande chance de eu pular no pescoço dela.

   -Clove? –não,não é Lucy. Cato entra.

   -Vai embora. –digo cubro meu rosto e tento não parecer estar chorando.

   -Perai você esta chorando? –pergunta ele quase rindo.

   -Vai embora idiota! –digo, mas isso só faz ele se aproximar.

   -Você não esta mesmo chorando, não é? –ele esta do lado de minha cama agora.

   Me levanto bruscamente e me ajoelho na cama. Deixando o cobertor para trás.

   -Sai daqui!

   -O que aconteceu? –pergunta ele dessa vez serio. Seu cabelo esta bagunçado e sua blusa levemente amassada.

   -Não interessa!

   -Clove.

   -Você não se importa lembra?!

   -Tá e daí? Mesmo assim eu quero saber.

   Ah! Por que ele tem que ser tão irritante?!

   -Qual é a porcaria do seu problema?!

   Ele sorri e do nada me empurra me fazendo cair na cama. Ele começa a fazer cócegas em mim. Não droga!

   -Fala! –diz ele.

   -Não.-digo rindo. –Para por favor!

   -Não vou parar até você falar.

   -Não!

   Ele continua. Tento agarrar seu braço, mas obvio que não consigo. Depois de um tempo já estou quase morrendo, mas por sorte Cato também começa a cansar.

   Ele se joga ao meu lado na cama.

   -Nossa.-diz ele. –Não quer contar mesmo.

  Não tenho fôlego o suficiente para respondê-lo.

   -Retardado. -digo ofegante.

   -Anãzinha.

   Ele me puxa para mais perto e eu encosto a cabeça nele.

   -Só me diz se está tudo bem agora. –pede ele.

   -Você não se importa.- lembro-o.

   -Só me diz. –ele sussurra em meu ouvido.

   Penso nisso. Eu estou bem?

   -Eu... eu não sei.

  Enrosco-me nele. Mas que diabos eu estou fazendo?!

  Tento ignorara todos os pensamentos, mas Cato e Lucy voltam todo o tempo. Mais lagrimas escorrem por meu rosto, rezo para que Cato não perceba. E depois de alguns minutos caio no sono.


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Notas finais do capítulo

Não me matem nem me odeiem ok? kkkkk Espero que tenham gostado!! Por favor comentem!!! E aos "fantasminhas" não tenham medo de comentar não eu sou gente boa kkkk mas serio podem comentar a vontade vai ser muito legal pra mim se vocês aparecerem ;)
Beijinhos e beijões até o próximo capitulo!!!
Ps:Amo muito todos você seus lindjos por seus comentários lindo ou só por estarem lendo a historia, você são muiiitoo importantes pra mim!! ♥ ♥