Angels Of Olympus escrita por Zane, Zane Fanfics


Capítulo 20
Capítulo 20- Descubro meu destino


Notas iniciais do capítulo

Oiiii amores, desculpa a demora, eu sei que falei que ia postar terça, mas minhas aulas começaram e são da manhã, como eu sempre estudei a tarde, não estava acostumada, mas ai está, uma droguinha, mas ta ai.
Enjoy
Cap dedicado a filha de apolo pela sua indicação magérrima, obrigada amore.



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O dragão era gigante e vermelho, de suas narinas saiam fumaças e isso estava me fazendo tossir. Ele era um tanto quanto intimidador, seus olhos eram dourados e grandes, entravam na alma...

— Preparem suas armas!- Annabeth gritou, eu sai do meu transe e abri Warrior, mas dessa vez não era nem faca, nem espada, era uma lança.

— Uma lança?- perguntei pra mim mesma.

— Annie!- Percy gritou, eu olhei pra frente, o dragão estava vindo à minha direção, sai correndo me jogando pro lado antes que uma rajada de fogo me acertasse, por sorte não bati em nenhuma pedra, como de costume, mas fiquei um pouco tonta. A fumaça se desfez e percebi que Annabeth estava fugindo do dragão, fui até ela e tentei lutar com ele. Corri até sua cauda, enquanto Annabeth o distraia na frente.

Percy havia tido a mesma ideia que eu e fora pra lá também, o dragão o jogou longe com um movimento rápido de sua cauda, eu cambaleei e quase cai no chão, investi contra o dragão de novo, mas ele sempre me jogava pro lado, nunca me atacava, apenas me ignorava.

Observei o dragão, como iria ataca-lo? Não fazia ideia, estava pensando no meu plano, mas algo me impedia de pensar, de ter a ideia que estava ali, mas não conseguia ver.

— Dragões idiotas!- bufei.

— Pare de reclamar e lute- Annabeth gritou, ela conseguirá machucar o dragão bem na asa, ele soltou um grunhido e partiu pra cima dela, eu era péssima com lanças, a prova estava que não conseguia de maneira alguma acertar aquele dragão idiota, podia ter metade do talento de Clarisse, já seria ótimo.

Passei a balançar Warrior e num piscar de olhos ela virou minha espada, minha querida espada.

— Mas...

Não completei a frase, corri até o dragão, desviando de seus inúmeros ataques que queriam me jogar longe, subi na sua cauda, ele começou a balançar freneticamente.

— Ohhhh- eu gritei enquanto ele me balançava, meu estomago embrulhou, iria vomitar, agora não era o momento apropriado, com certeza não, eu tinha que matar um dragão. Segurei-me firme a cauda do dragão e fui me arrastando até suas costas, ele se balançava e se remexia todo, a tentativa de distrair o dragão do casalzinho não estava dando certo.

Segurei-me mais firme e continuei a me arrastar, quando finalmente cheguei à cabeça o dragão parou, ficou imóvel, como se tivesse virado uma estátua, minha espada erguida, a desarmei.

— Mate-o!- Percy gritou.

"Não o mate Annie."

— Annie, mate o dragão- Annabeth gritou.

— Porque não devo mata-lo?- perguntei pra voz, os dois estavam incrédulos me observando de longe.

"Somente ele tem as respostas"

— Espero que você esteja certo, seja quem for eu vou te matar se cometer uma idiotice- falei e desci do dragão, ele continuava imóvel.

— Porque não o matou?- eles me perguntaram.

— Não posso.

— Como não pode?

"Você foi sabia Annie Bela Triz Simons". Eu me virei lentamente, o dragão estava se mexendo, ele estava calmo, não nos atacava, perguntei-me se meus amigos também o estavam ouvindo, mas pareciam que não.

— Sabia?- perguntei e o dragão pareceu assentir.

"Somente eu tenho suas respostas". A voz do dragão era calma e reconfortante, era igual à de tia Sally, quando eu me decepcionava, me deixava segura.

— Então só você tem as respostas, parece que a tal voz estava certa.

— Voz? Com quem você está falando?- Percy perguntou.

— Com o dragão. Vocês não estão ouvindo ele?- respondi com outra pergunta.

— Não Annie, o dragão não está falando, ninguém está falando. – Annabeth respondeu.

"Somente a guerreira destinada a me matar pode me ouvir".

— Eu? Eu sou destinada a te matar?

"Sim, mas antes de me livrar do meu destino, tenho que lhe dar suas respostas."

— Oh, obrigada. Eu tenho tantas perguntas... Mas, onde está o colar da deusa?

"Ele estava com você esse tempo todo."

— Como? Eu vim aqui atoa?

"Não Annie, não vieste aqui em vão. O colar seria somente mais um colar se nunca tivesse vindo aqui. Não consegue se lembrar de nenhuma lembrança sobre, estiver destinado a ti?"

Eu me lembrava.

"Caminhava lentamente pela cozinha, meu vestido branco sujo de lama e minhas mãos também, tia Sally cantarola Lucy in the Sky with Diamonds do Beatles, ela fazia macarronada para o almoço, o cheiro estava tentador".

— Annie!- ela disse percebendo a minha presença- olhe o seu estado!

— Tia Sally...

— Sim querida.

— Porque eu uso esse colar?- perguntei pegando o colar, uma pedra vermelha brilhante, com escrituras em latim "guerreiro" (http://3.bp.blogspot.com/-fJRcp002Luk/TelxnkIZi6I/AAAAAAAANEY/Wm8u_ZgcSKw/s1600/colar%2Bcoracao%2Brubi.JPG ) .

— "Esse colar querida, está destinado a você".

Destinado. Segurei meu colar, ele brilhava mais agora, sorri.

— O colar da mamãe- falei para o dragão e ele assentiu.

"Esse colar pertence a você, com ele, você tem a benção para vencer seus inimigos, principalmente na vingança, faça bom uso Annie Bela Triz Simons."

— Eu espero.

"Agora, cumpra o final da minha profecia."

— Que final?- perguntei.

"Pela lamina do guerreiro, o sangue cairá". O dragão abaixou sua cabeça, segurei Warrior firme na mão e a cravei na cabeça do dragão, ele se desfez num líquido dourado, passando para areia, e logo depois estava misturado ao vento.

— Annie, que história é essa?- Percy perguntou.

Eu contei tudo o que o dragão dissera, e eles pareceram ficar um pouco incrédulos.

— Parece que nossa missão acabou- Percy disse num sorriso- que saudade do ar marinho do chalé três.

— A missão de vocês acabou, a minha não - disse e segurei meu colar.

— Como?- Annabeth perguntou.

— Viemos atrás do colar para a guerra dos anjos contra os párias, o colar foi destinado a mim, eu tenho que participar dessa guerra.

— Mas...

— Temos que ir encontrar Grover- Annabeth falou e começamos a caminhar, nós a seguimos com passos calmos.

Quando chegamos ao rio, dessa vez, conseguimos formar a bolha para proteger Annabeth, a travessia foi calma, e silenciosa, ainda estávamos meio apreensivos de estar ali porque não tínhamos ideia de como sairíamos, a entrada pareceu lacrada da ultima vez que a vimos, gostaria de saber se ela se abrira.

Assim que chegamos a margem do rio encontramos Grover, ele estava sentado cantando alguma coisa com sua flauta de bambu.

— Ah, vocês chegaram- ele disse percebendo nossa presença- conseguiram o colar?

— Sim, estava comigo esse tempo todo- respondi.

— Mas... Então viemos aqui a toa?

— Não, ele só ganha o poder se você vir aqui- falei e sorri, ele forçou um sorriso e pegou suas coisas, me virei e imediatamente três pessoas saltaram do meio das pedras, elas não tinham olhos e pareciam sem almas, párias.


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Notas finais do capítulo

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Leitoras fantasmas, apareçam amores mio, não mordo!