FAIRY HILLS, 07:30 AM

        Elfman bateu na porta do quarto de Evergreen, afastando-se em seguida. Todo cuidado era pouco quando se tratava daquela mulher de olhos petrificantes – literalmente.

     Abriu-se apenas uma fresta, permitindo-lhe ver a luz que parecia inundar aquele lugar aterrorizante que ela chamava de lar.

       – O que está fazendo aqui, brutamontes? – indagou a mulher de robe verde, fazendo careta.

       – Muito simples bruxa: preciso falar com você! – respondeu, sua voz de barítono inundando o ambiente.

      – Isso é lógico! Por que outro motivo bateria em minha porta?

      – Bater na sua porta é coisa de homem!

   Evergreen ficou vermelha e estava prestes a dar-lhe uma resposta ácida quando Gajeel, que saía de fininho do quarto de Levy, murmurou:

     – Na verdade, é coisa de homem BURRO!

  A morena deu uma risadinha enquanto o esbranquiçado, furioso, encarou ao dragon slayer.

  – O que pensa que está fazendo aqui? Não é permitida a entrada de homens!

   – Que eu saiba você é homem também – respondeu o moreno, sorrindo enquanto Levy tentava expulsá-lo dali. – Mas tudo bem. Eu não conto sobre você e você não conta sobre mim.

   E então saiu, sorrindo para Levy, que estava vermelha feito um tomate.

  – Eu vou querer saber o que estavam fazendo aí? – perguntou Evergreen, sorrindo.

 Elfman pensou que não fosse possível a azulada ficar mais corada. Ele estava errado.

 – Nós... Nós estávamos... Hmn... Tchau! – E correu para dentro do quarto, batendo a porta.

 Evergreen continuava sorrindo, até que percebeu estar sendo encarada.

 – Sobre o que quer falar? – Dessa vez fez um esforço maior ainda para que sua voz exalasse ácido.

 – Sobre Mira e Freed.