– Quer ajuda, Mira? – indagou Freed, sorrindo.

Mira corou e sorriu, quase perdendo o equilíbrio.

– Não preciso de ajuda, mas obrigada por perguntar.

– Mas... Você tem certeza? Essas bandejas parecem pesadas, principalmente porque estão lotadas de canecas de cerveja.

Mira sorriu novamente.

– Eu faço isso praticamente a minha vida toda. Já estou completamente acostumada, não se preocupe.

Assentindo, Freed foi sentar-se com Laxus, que parecia incrivelmente exausto.

– O que aconteceu com você? – perguntou.

Laxus suspirou, encarando algo – ou alguém – atrás do esverdeado.

– Nada não – respondeu por fim.

– Você está com cara de apaixonado – sussurrou Freed, sorrindo.

– E por acaso existe isso? Cara de apaixonado?

– É claro que existe!

– Então eu estou com cara de bobo igual você? – Laxus pareceu estar se controlando para não rir.

– Ora, ora. O que é tão divertido? – Kana sentou-se sobre a mesa, sob seu braço uma garrafa de vinho.

O loiro imediatamente empalideceu, parecendo assustado.

– Acho... Acho que vou falar com o meu avô. Até depois, Freed.

E saiu, praticamente correndo, na direção oposta à em que o mestre estava.

Freed franziu o cenho, encarando as costas de Laxus e depois à Kana, que estava esvaziando a garrafa.

Algo ali estava estranho. E ele descobriria o que era.