17 And Pregnant escrita por MrsStew


Capítulo 5
V.


Notas iniciais do capítulo

OMFatherG!

Quantas saudades de vocês!!

Foram muitos dias, dias difíceis sem estar postando para vocês. E peço as mais sinceras desculpas à cada um de vocês. O capítulo acabou demorando por conta de problemas com o computador da minha beta, como todos devem saber, os betas são MUITO atarefados, além disso têm suas vidas & problemas pessoais.

Sei que muitos de vocês devem estar querendo me esganar por tudo isso, MAAS eu venho com uma boa surpresa, um capítulo razoavelmente maior que os anteriores, e recheado d surpresas, novidades & etc and etc.. =D

Aproveitem SEM moderações!



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Chapter Five - Fear, Life and Confidence

"Eu estou esperando um filho seu".
Aquela pequena frase de imensa importância ficou martelando na cabeça de Edward, que até então estava inerte.
Incrédulo, o ruivo se virou para encarar a garota que ainda o fitava com lágrimas nos olhos.

— Desculpe? — disse desconcertado.

— É um pouco tarde para se desculpar não acha? — sorriu com sarcasmo.

Edward negou com a cabeça, agarrando o braço de Isabella com força, levando- a para uma área mais afastada de onde os outros estavam. Isabella resmungou de dor.

— Está sendo rude Edward, solte-me! — puxou o braço, esfregando em seguida.

Levantou o olhar e viu um Edward histérico, que andava de um lado ao outro puxando os cabelos arruivados com uma estranha cor de louro escurecido. Ele fungou alto e então olhou para ela.

— Como isso pôde ter acontecido? — perguntou sem acreditar.
Isabella suspirou.

— Tenho mesmo que dizer?

— Nós transamos apenas uma vez, UMA VEZ, Isabella. E agora você está grávida? — mirou a barriga da garota, que estava coberta por uma camisa branca de botões dourados.

— Está dizendo que o filho não é seu? — arqueou a sobrancelha. — Acha que se fosse por escolha própria seria você o pai? — riu irônica. — Acredite querido, você seria o último cara que eu escolheria para ser o pai do meu filho, porém lamento dizer, É VOCÊ! — falou pausadamente.

Edward expeliu o ar, cerrando os olhos com força. Torcendo para que aquilo não passasse de um pesadelo, mas quando os abriu Isabella ainda estava lá, tão pensativa quanto ele.

— Tenho 17 anos, nunca pensei em ser pai nessa idade. É inacreditável, uma loucura pra mim saber que em apenas UMA noite, você estaria ligada à mim para sempre! — explicou.

— E eu? Você acha que eu quero ser mãe nessa idade? Eu quero terminar os estudos, ir para a faculdade, curtir muitas festas e baladas sem me preocupar com um bebê chorão em casa. — finalizou raivosa.
Edward lançou um olhar para Isabella, ele estava tão preocupado quanto ela.

— E o que pretende fazer? Quero dizer o que decidir, estarei com você. — deu seu sorriso torto perfeito, que encantava centenas de garotas.
Mas Isabella não sorriu de volta.

— Eu estava pensando em dar o jeito “nisso”. — mordeu as bochechas, o que a fez fazer um singelo bico. — Não estou sendo egoísta, apenas, quero fazer o que acho certo. E sejamos sinceros, ter um bebê agora não é algo certo, nós somos totalmente diferentes, além do mais, você têm namorada. — apontou para ele — E ela é a minha melhor amiga. — suspirou, tentando manter a calma. — Acredite Edward, será melhor assim; sem um bebê, ninguém precisa estar ligado a ninguém! — prendeu as lágrimas e o soluço que se formava na garganta.
Edward assentiu, sem ter o que falar, estava tão confuso, e o efeito da droga não o ajudava a colocar suas ideias no lugar.

— Você tem certeza? Não se sinta pressionada por mim, Isabella, eu não sou esse cretino que você deve pensar que sou, sei que essa é uma responsabilidade grande, e estou disposto à arcar com todas as consequências.

Isabella assentiu, em compreensão, por um momento pensou em se debulhar de lágrimas, mas resistiu novamente. Malditos hormônios de grávida, berrou por dentro.

— Tenho. — prendeu o lábio inferior e o soltou devagar. — Mas eu já decidi, e ver você nesse estado e nesse lugar só fortaleceu essa minha decisão. Tá na cara que, apesar de tudo o que disse você não está pronto para ser pai, nem eu sei se estou pronta para ser mãe. — riu, sem ao menos sentir graça. — Como você disse, é uma responsabilidade grande, com qual não podemos lidar ainda. — proferiu, sem arrependimento. — Hoje à noite eu ligarei para alguma dessas clínicas que há, são muitas espalhadas por aí, vou agendar uma... Consulta e... — soltou um risinho cheio de angústias — Continuar com a vida.

— Quer companhia?

— Quer me acompanhar?

— Não é uma escolha muito inteligente, aliás, estará se livrando do nosso “vínculo”.

— Mas você é apenas uma garota que precisa de alguém, posso ir com você. Quando pretende ir?

— Amanhã depois da escola, vai ser melhor, porque assim não perdemos aula e ninguém desconfiará de nada. — respondeu.

Edward assentiu, respondendo um OK e Isabella logo foi embora, seguida do ruivo.
* * *

Mais tarde, naquele mesmo dia, Isabella nem Edward não conseguiram pregar o olho um só minuto, Isabella teve de lidar com os olhares de desaprovação do irmão, mas agradecera por não ter tido sermão; pois Charlie chegou à residência mais cedo, não dando oportunidade de Emmett confrontá-la.

Já Edward não sabia o que sentia, após dois banhos gelados, algumas aspirinas e um suco “receita- da- vovó” cura ressacas e tudo mais, ele caíra na cama, mas não dormira nada. Era incrível como as coisas funcionavam, ele já dormiu com diversas mulheres, no entanto, nunca desprevenido. Mas então Isabella entrou em seu caminho, e agora ela estava grávida dele.

Mas não estava nos planos de nenhum dos dois ter um bebê naquele momento, com um longo suspiro, o ruivo deitou de barriga pra baixo e colocou o travesseiro em cima da cabeça, uma tática - nem tão patética - de dormir mais rápido, e com mais tranquilidade. E então apagou.
* * *

No dia seguinte, Isabella acordou mais cedo do que costume.

Beijou a foto em que usava o justo e curto uniforme de torcida e segurava pompons, adorava aquela foto, pois na época em que era Capitã das Líderes de Torcida ela era extremamente feliz.

Tomou banho, colocou uma saia que batia na metade das coxas de flanela, camisa branca com babados, meia calça preta, blazer preto de botões dourados e uma Ankle Boot preta. Acessórios - que eram indispensáveis para a loura - make destacando bem seu olhar e lábios - sua marca registrada - e já pronta, apenas tomou um rápido e saudável café da manhã e partiu para a escola.
[..]

— Bella? Você está bem? — Alice cochichou para a amiga, que estava pensativa demais. — Bella! — cutucou a loura, que despertou.

— Oi. — respondeu, monótona.

— O que há com você? Está distante. — observou Alice. — Você está bem?

— Sim, Ali, só estou um pouco cansada, não dormi direito. — respondeu com um sorriso fraco.

Alice, apesar de não satisfeita com a desculpa da amiga, resolveu não falar mais nada.
O resto do dia na FHS não foi o dos melhores para Isabella e Edward, que estavam longe demais de todas as tarefas passadas e relatórios que deveriam fazer, nenhum dos dois conseguia se concentrar, apenas queriam acabar com aquela “tortura” de uma vez e resolverem o que tinham para ser resolvido.

— Srtª Swan, espero que entregue este relatório seja entregue amanhã. — disse Sr. Stewart, o professor de literatura.

Isabella somente assentiu, juntando suas coisas e saindo da sala, seu andar era como de alguém que estivesse perdido, mas que não se importava com nada.

Enquanto isso, pelos corredores do prédio escolar.

Edward não estava nenhum pouco a fim de assistir à aula de inglês, era uma matéria da qual ele não gostava - apesar de dominar bem a disciplina - e o professor também não ajudava.

Enquanto tragava um cigarro tranquilamente, olhou de esgueira alguém que se aproximava, e pelo barulho dos saltos batendo no chão de granito, Edward soube que era uma mulher, ele só não sabia qual.

— Cigarros fazem mal à saúde, e seria uma pena você sair prejudicado por algo assim. — a voz feminina não era bem a que ele gostaria de ouvir, era cheia de segundas intenções e melosa demais, e Edward detestava isso.

Virou - se e viu que a dona da voz era Tanya Denali, com sua saia rodada curta, blusa na cor branca justa e um casaco de cashmere rose thulian, assim como a saia. Os saltos eram rosa "Cerise", os cabelos louros morango soltos, e os lábios marcados por um brilho rose, um sorriso malicioso.

Edward se limitou a revirar os olhos.

— O que você faz por aqui? — indagou, curto e grosso.

Tanya arqueou as sobrancelhas debochadamente.

— Ora gato, eu é que devo lhe fazer esta perguntinha. — piscou pra ele, se aproximando e sentando em frente à ele, ao fazer isso, Tanya fez questão de deixar as pernas entre abertas, mostrando um pouco de seu fio dental preto.

Edward deveria ficar excitado com aquela visão, mas ao invés disso ele sentiu- se enojado.

Será que Tanya não sabia diferenciar sensualidade de vulgaridade? Se não sabia, ficaria.

— Vaza, Tanya! — ordenou, sem dar a mínima para a presença da loura morango. Mas a garota ignorou isso e se aproximou mais do ruivo, colocando suas garras afiadas em volta do pescoço de Edward e o puxando para um beijo que foi imediatamente impedido por ele, Edward fora esperto e soube virar o rosto antes que aquela chiclete grudasse seus lábios sujos nos dele.

— Não, porra, para com isso!

— Ah, qual é Edward? Virou santo agora, é?! —Tanya bufou frustrada.

— A gente tá na escola, caralho, acha mesmo que quero correr o risco de alguém aparecer e foder com tudo? — resmungou.

— Há algumas semanas atrás você nem se importou com isso. — rolou os olhos.

Edward coçou a cabeça, fazendo uma rápida careta ao lembrar deste detalhe, há algumas semanas ele havia ficado com Tanya, não por própria vontade - entre todas as garotas disponíveis, ela seria a última da qual ele pegaria em sã consciência - mas ele estava fodido de raiva por ser ignorado constantemente por Isabella, e acabou rolando uma ficada entre eles.

Apenas alguns beijos e uns amassos, nada demais.

— E daí? Isso foi semanas atrás, além do mais, você já teve o que queria. — sorriu vitorioso, mas o sorriso se desmanchou quando Tanya se jogou em seu colo, beijando seu pescoço, o que não deu em nada. Nenhum arrepio, quem dirá excitação em seus países baixos.

— Mas eu não tive “tudo” o que eu queria. — ronronou no ouvido dele e deu uma mordidinha no lóbulo da orelha do ruivo. — Vamos para o vestiário do time de futebol, você sabe que lá me dá um tesão gato. — passou as mãos pelos ombros largos até chegar no rosto do ruivo, que deu de ombros e a empurrou pra longe.

— Eu não sei se você é surda ou se a lerdeza é de família.. — pareceu pensar por um momento — Mas acontece que eu NÃO quero você, Tanya, te foder é mais fácil do que um trago na porra desse cigarro. — deu mais um forte trago no cigarro, o jogou fora e piscou pra ela com deboche, enquanto saia. Agora, mais do que nunca Edward, preferia estar estudando a língua inglesa do que a de Tanya.

Tanya transbordava de ódio, o gosto da rejeição, como ela já provara de sua própria família, era amargo e cruel.

— Ei, não se rejeita uma Denali, ninguém rejeita Tanya Denali e sai ileso, nem mesmo você Cullen. — berrou estridente.

Enquanto forçava- se à sair dali o mais rápido possível, Denali já arquitetava uma forma de fazer Edward Cullen pagar por ter sido um bastardo com ela, até porque, em questão de jogo sujo, ela dominava com maestria.
[...]

Enfim as aulas tinham tido um fim, boa parte dos alunos da FHS haviam ido embora, Alice, Emmett e outros que podiam sacar que Edward e Isabella estavam “estranhamente juntos”.

Isabella havia decidido ir à uma clínica em Port Angeles, já tinha marcado tudo.
Enquanto o casal se encaminhava até o carro da qual usariam, Edward assoviou.

— Uau, de quem é essa belezinha? — perguntou, vendo o singelo carro que havia custado milhões de euros.
Isabella deu de ombros, adentrando no carro.

— Do meu pai, mas ele quase nunca o usa. Talvez porque ele o ache esportivo demais pra ir até o trabalho e voltar. — respondeu, ligando o Bugatti Galibier totalmente branco.
A viagem não durara mais de duas horas, que fora passada com músicas e algumas conversas descontraídas.
* * *

Edward havia preferido ficar no carro, ele aguardaria Isabella sair para irem embora, enquanto ela adentrava na clínica, dava de cara com várias outras mulheres, algumas jovens, outras mais velhas e até acompanhadas de crianças menores e ia direto falar com a recepcionista.

— Aqui. — entregou à Isabella um papel e uma caneta — Preciso que preencha esta ficha com todos os detalhes, não pode faltar nada. Precisamos saber desde a última relação sexual, até DST's. — explicou a recepcionista com piercing na língua.

Isabella lhe lançou um olhar irônico.

— Ok. — deu as costas à recepcionista e sentou para preencher a tal ficha.

Passou os olhos por cada pergunta, que não respeitava nenhum pouco a “privacidade sexual” da mulher. Era pior que primeira vez no ginecologista.
Respirou fundo e arqueou as sobrancelhas, apertando mais a caneta em sua mão, então preencheu a ficha e entregou de volta à recepcionista.

— Isabella Marie? — chamou uma mulher de vestes brancos, pele morena e cabelos lisos e pretos. — Você é Isabella Marie? — ela questionou.

Isabella assentiu e acompanhou a mulher até uma sala. Era como um consultório médico, maca, tudo muito branco e pelo jeito, muito limpo. Era quase nojento sentir o cheiro de produtos de limpeza utilizados à cada minuto.

— Pode se trocar, Srtª. Por favor, retire todas as peças de roupa e coloque isto aqui — mostrou uma veste usada em hospitais pelos pacientes, era branco com detalhes em azul claro.

Isabella fez o que a médica, de nome Ângela pedira. Após trocar-se, Ângela ainda lhe fez algumas perguntas, que ela respondeu com hesitação e nervosismo na voz. Deitada na cama, com as pernas entre abertas e as mãos sobre a barriga. Tentava ao máximo manter seu olhar para o teto, mas não conseguia parar de pensar naquele momento naquilo tudo, e em especial, em seu bebê, seu.

— Pare! — exclamou em voz alta à Ângela. Isabella desceu rapidamente da maca, seu coração batia tão forte que parecia que rasgaria seu peito. Ela sentia medo, repulsa de si mesma e amor, sim, amor por um ser que ela sequer conhecia direito.

— O que houve? — Ângela perguntou, confusa.

— Eu não quero mais, não posso fazer isso. — respondeu. — Não posso matar meu filho.

— E porque? — a Drª questionou, arqueando a sobrancelha.

Isabella por um momento sorriu, acariciando a barriguinha.

— Porque eu já o amo. — sorriu, com os olhos cheio de lágrimas.

Ângela então sorriu de canto, orgulhosa da garota de dezessete anos.

— Sabe.. quando eu tinha dezenove anos de idade, eu também fiquei grávida

Isabella sorriu, assentindo.

— Agora troque- se e vá embora o quanto antes, e de consciência limpa. — piscou para ela.
* * *
Após se trocar, a garota saiu da clínica sem nenhum peso nas costas, sem preocupações e nenhum medo.

Ela era forte, e seria ainda mais por seu filho, iria protege ló de tudo e de todos independente do que pensassem, dissessem ou fizessem, ela sempre seria forte por seu bebê, seu filho.

Avistou Edward encostado no carro, mordeu o lábio com força, pensando em como lhe diria que não havia feito aborto algum.

— Oi. — ele disse, sorrindo de canto, parecia hesitante.

— Oi.

— Como foi? — ele perguntou, mexendo nos cabelos, tímido.

— Não foi. — ela deu de ombros. Edward a encarou confuso. — Podemos comer? De preferência no Mc? — sorriu, com um desejo enorme de comer um lanche do McDonalds lhe tomando. — Aí eu te conto tudo e já acertamos como será as coisas.

Edward assentiu, abrindo a porta para ela entrar. Depois adentrou no automóvel e dirigiu até um Mc no centro de Port Angeles.

Fizeram seu pedido e enquanto aguardavam ele ficar pronto, conversavam;

— Vai me dizer agora?

— Sim. — suspirou. — Eu não fiz nenhum aborto, Edward.

— O quê? — arregalou os olhos. — O que houve lá?

— Nada, eu somente desisti de matar o meu filho. — sorriu de canto. — O nosso filho! — deu ênfase no nosso.

Edward ainda estava perdido, e um pouco chocado.

— Espera, deixe-me ver se entendi direito, — abriu a boca, fazendo barulho — Você continua grávida?

— Sim. — deixou seus lábios em uma linha reta.

— E.. nós seremos pais então, definitivamente. Pra valer? — Isabella assentiu.

Edward respirou fundo, inclinou-se para trás, passando as mãos pelos cabelos, os puxando.

— Posso perguntar uma coisinha? Não que agora vá fazer diferença, mas.. Sabe como é. — sorriu, rolando os olhos.

— Claro. — sorriu torto.

— Posso saber porque você não usou a droga da camisinha? — passou a língua pelos lábios. — Este mero detalhe teria evitado centenas de futuros problemas. — Edward bufou.

— Você se lembra de algo daquela noite, Isabella? — questionou, incrédulo por ela ter culpado ele por seu estado. — Se lembra de termos bebido além da conta? Do ecstasy trazido por um de seus amigos em comum com James? Eu me lembro vagamente disto, mas à partir do momento em que nos envolvemos, minha memória apagou total. — Isabella soltou um suspiro alto.

— A única coisa da qual me lembro é de ter tomado alguns shot's de tequila e vodka, depois da visita do Damien na festa, e da nossa última conversa antes de usarmos o ecstasy.

Depois disso, tudo foi deletado. — bufou, jogando o cabelo de lado. — Como podemos ter feito tanta bobagem em uma noite só?

Edward olhou-a com atenção, um olhar especial, então disse:

— Eu sei que você não planejou isso, aliás, nós não planejamos isso, mas a vida é assim, sabe, não se pode sempre planeja- lá.

E mesmo se planejarmos, a vida não liga para os nossos planos. — disse com voz mansa, enquanto acariciava a mão da loura chorosa. — A única coisa que eu sei, e que quero muito que você saiba, é que eu vou estar com você pro que der e vier.

Isabella sorriu de canto, enxugando as lágrimas.

— Obrigado, Edward. — murmurou, vendo que seus pedidos haviam chegado.
* * *

Após comerem, Edward e Isabella voltaram para Forks, e seguiram no mesmo carro até a casa dela.

Enquanto Edward estacionava, Isabella tirava o cinto e preparava- se para sair do carro.

— Você quer entrar? — perguntou, olhando para ele com um sorrisinho.

— Eu não corro perigo de ser morto pelo seu irmão? — perguntou, divertido.

Isabella riu, rolando os olhos.

— Talvez, mas eu duvido muito, ele provavelmente deve estar ocupado pra se preocupar com você. — menosprezou o ruivo, que bufou contrariado. — Vamos. — e o “casal” adentrou na residência Swan.

Ao abrir a porta, dão de cara com Emmett Swan, deitado confortavelmente no sofá luxuoso da sala do pai, cercado por ruffles, coockies e refrigerantes.

— Ora, ora. Se não é os futuros papais. — caçoou, com a boca cheia. — Aliás, o que esse cafajeste está fazendo aqui? Fora agora! — ordenou, se pondo de pé rapidamente.

Isabella rolou os olhos.

— Emmett, qual é, eu praticamente acabei de comer, mas já estou com fome novamente. — bufou, roubando um cookie do prato do irmão. — Além do mais, EU o convidei para entrar, então deixa de ser arrogante.

Emmett bufou.

— Como foi tudo lá em Port Angeles? — perguntou, cruzando os braços frente ao tórax.

Isabella suspirou pesado.

— Não foi, eu não consegui fazer nada daquilo. — mordeu outro cookie.

Emmett arregalou os olhos, e depois sorriu de orelha à orelha e imediatamente abraçou a irmã com o seu típico abraço de urso, o qual ele levantava até o alto a pessoa e apertava ao mesmo tempo.

— Isso aí, maninha, nada de fazer mal ao meu futuro sobrinho. — Isabella tossiu e deu um tapa no braço do irmão.

— Me solta, Emm, eu estou engasgando, idiota. — berrou e o irmão a soltou, sorrindo amarelo. — Não se deve fazer isso quando alguém está comendo. Eu podia ter morrido, sabia? Panaca! — ajeitou a roupa e o cabelo.

— Metida... — Emmett sussurrou consigo. — Em falar nisso. — apontou para os dois. — Quando pretendem contar a novidade às famílias?

Edward arqueou a sobrancelha, pensativo.

— Podemos fazer um jantar juntos e assim contamos, na frente de toda a nossa família. — Edward disse, dando ombros.

— Boa ideia cabeça de fogo. — Emmett caçoou.

Edward rolou os olhos.

— Mas há um porém, meu pai tem muitas armas por aqui, armas de caça, e caso não queira ser a próxima cabeça à enfeitar a sala da casa em La Push, fique “pianinho” com o velho. — piscou para Edward, que engoliu seco.

Isabella nada disse, apenas riu com gosto.

— Pois é, agora que já está feito, não tem mais volta! — exclamou, o olhar penetrado na barriga pouco saliente.


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Notas finais do capítulo

-

BOM.. É isso aí!

Espero que tenham gostado, e REALMENTE me desculpem pela demora. No entanto, o capítulo saiu um pouco maior do que os outros, sim? E com MUITAS surpresas e novidades =D =D

P.S.: Nada será fácil para o casal à partir de agora!!

Sentiram o clima de suspense no ar? hahahah'

Beijos e até a próxima! ♥