Sweet Sixteen (Dramione) escrita por The Mudblood Malfoy
Notas iniciais do capítulo
Esse capítulo é contado da visão de Hermione, mesmo não sendo ela a narrá-lo.
O novo ano começou muito mal para Hermione Granger. O Natal e o Ano-Novo passaram como um flash sem importância e entediante, apenas por alguns dias antes do Natal chegar, quando visitou o Sr.Weasley no hospital St. Mungus com Harry, Ron e sua família. Agora estava no carro de seus pais a caminho da estação Kings Cross alisando a capa dura de seu mais novo diário que ganhara de Natal. A primeira coisa que pensou foi escrever que estava morrendo de tédio enquanto Harry e Ron se divertiam no Largo Grimmauld 12, mas escreveu sobre Hogwarts, porque acima de tudo, ansiava por voltar para a escola, que afinal de contas era sua verdadeira casa. A esse ponto já estava dentro do trem com destino a Hogwarts, numa cabine com Harry, Ron e Neville. Passaram várias horas jogando Snap explosivo e xadrez de bruxo.
Mas, então, Draco Malfoy entrou na cabine deles.
Hermione só havia pensado nele quando colocara o seu distintivo de monitora no peito antes de entrar no trem. Mas o problema era que ela sentia uma atração por ele, mas não gostava de admitir, especialmente por causa de seus melhores amigos, e como a situação entre eles ficaria tensa se descobrissem. Por isso não o mencionava nas
conversas, e quase nem falava com ele, porque quando conversavam, nunca era
civilizado, ele apenas a insultava.
Seus pais sempre lhe diziam para levantar a cabeça e ignorar, porém, ela levantava a cabeça e fingia ignorar, o que fazia uma grande diferença. “Perdoar, talvez; Esquecer, nunca!” ela lamentava para si mesma quando ficava deprimida por causa de Draco.
A voz de Malfoy fez Hermione se sobressaltar.
- Ora, ora, se essa não é a cabine dos rejeitados! – Ele disse malicioso olhando em volta. Ron grunhiu em resposta:
- Agora está explicado por que você está aqui. – Draco o fuzilou com o olhar.
- Olha os modos, Weasley, ou eu
tiro cem pontos da Grifinória sem pensar duas vezes! – Crabbe e Goyle riram atrás de Draco, com os braços cruzados.
- Por quê? Me dá um motivo!!! – Ron rosnou se levantando. Neville começou a tremer.
- Porque você é um idiota. E você gosta da sangue-ruim ali. – Draco disse com a voz carregada de desprezo, acenando a cabeça para Hermione, sem olhar para ela. As orelhas de Ron ficaram vermelhas e ele agarrou o colarinho do uniforme de Draco.
-Escuta aqui seu filhinho de papai, não fala mal da Hermione! O nome dela é Hermione! – Ele sacudiu Draco, mas ele apenas riu.
- E você vai defender cada um que está aqui? – Draco soltou uma gargalhada cheia de desprezo. – O Longbottom apenas por ser feio, e o Potter por ser um órfão arrogante e noje...
Antes de conseguir terminar, levou um soco no rosto. Malfoy urrou de dor e cobriu o olho esquerdo com a mão.
- Você... Você me socou, Potter! Seu filho da... – Draco começou a dizer, mas antes que terminasse, já estava no chão, enquanto Harry socava seu estômago. Malfoy engasgava a cada soco e a cena era horrível. Ron ficou paralisado assistindo assim como Neville, que estava agarrado ao seu assento.
Crabbe e Goyle tentaram puxar Harry em vão: Ele estava muito concentrado socando o estômago de Draco.
- Esse é por falar mal da minha família! E esse é por você! Pela Mione! Por você estar aqui! – Harry gritava a cada soco.
Hermione resolveu então parar aquela briga sem fim. Abaixou-se e empurrou Harry para longe de Malfoy.
- Chega, O.K.? Parem agora! – Ela ordenou. Quando foi levantar, porém, tropeçou na gravata de Draco e acabou chutando seu rosto. Ela se virou para se desculpar e por um segundo os olhos dos dois se encontraram.
O tempo parou para os dois. Ela conseguiu ver os lábios dele, lindos e lilases, finas linhas que se juntavam nas extremidades, e com um filete de sangue escuro escorrendo do seu lábio inferior. Os seus olhos a encaravam com uma expressão nova que Hermione nunca tinha visto. Seus olhos eram azuis quase cinza, como aço penetrando em seus ossos e os cílios compridos e louros quase brancos como o seu cabelo atrapalhado pela briga. Seu rosto pálido e fino estava rosado de um lado, onde Harry socara, e Hermione percebeu o quanto ele era bonito.
Desviou o olhar. O segundo tinha passado.
Ela sentiu que ele ainda a observava.
Olhou para a janela do trem. Faltavam alguns minutos para chegarem, pois vira a plaquinha cinza de Hogsmeade.
- Vaza daqui, Malfoy! E leva seus cachorrinhos de guarda. – Hermione murmurou apontando Crabbe e Goyle.
Os três saíram e Draco não olhou para trás.
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