Os 7 escrita por Killer


Capítulo 19
Tem uma vozinha na minha cabeça...


Notas iniciais do capítulo

oioioi gente linda, como vão? Bem, eu to meio que atrasando uma coisa e tenho outras histórias então desculpe.
espero que gostem.



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Aquela tarde passou devagar. Isso foi bom, mesmo quando tivemos que voltar para casa. Digamos que Dylan e Mia ficaram um pouco animados de mais quando eu contei que estava com o irmão deles.

- Isso é sério? – perguntou Mia alegre.

- Sim. – respondi um pouco envergonhada. Entendam-me, nunca tive um namorado, nunca passei pela situação de ter de contar a alguém sobre isso.

Mia só faltava gritar. Ela estava MUITO animada, não estou brincando. Ela me abraçou e depois abraçou Daniel. Foi a primeira vez que a vi demonstrar carinho pelo irmão.

Sorri ao saber que ela estava feliz. Eu também estava. Dylan foi um pouco mais discreto. Um pouco. Ele também comemorou, mas não ficou pulando como Mia.

Garota, olhe com quem está se metendo. Falou a voz que me assombrara na floresta. Tentei ignorá-la, alias eu estava cansada, devia ser apenas isso Você sabe que não é apenas isso, Abby.

Tentei sorrir de novo, para não parecer que eu estava preocupada. Quando já era tarde, Mia foi dormir e Dylan também, no quarto do irmão. Ficamos só eu e Daniel, sentados no sofá conversando e nos beijando. É, foi bom.

Não devia fazer isso, Abby, por que ainda mente para o garoto? Para o seu amigo e para a menininha? Não é certo. Dizia a voz que começava a me assustar. Mentir? Eu não estava mentindo. O mais incrível é que eu não conseguia me comunicar com a voz. Droga.

- Tudo bem, Abby? – Daniel perguntou, preocupado comigo.

- Claro, só estou cansada – falei levantando-me do sofá. – Boa noite.

- Boa noite. – ele disse e me deu outro beijo.

Dirigi-me ao quarto azul escuro e fiquei vendo se a voz voltava. Como eu previra, ela voltou.

Você é mentirosa, perigosa, só vai fazer mal. Não sabe do que é capaz, Abby, não sabe. Nem você, nem eu.

Do que ela estava falando? Tudo bem, eu realmente não sei do que sou capaz, mas não sou perigosa (pelo menos não tão perigosa assim). Também não havia mentido para ninguém. Garota dos olhos diferentes. E foi isso a última coisa que a voz disse antes de desaparecer por completo naquela noite. Mas que droga era essa?

Troquei-me e deitei na cama. Levei no mínimo uma hora para dormir, mesmo estando extremamente cansada. Decidi beber um copo d’água e tomar alguma coisa. É, funcionou.

Acordei lá pelas 7. Dylan me perguntou o motivo e eu apenas disse que não estava com sono (o que era bem estranho e verdade).

- Dylan, posso falar com você?

- Claro. – ele respondeu.

- Como vocês, 2, conseguem saber que a pessoa não é confiável? Tipo, eu sei que são sensitivos, mas como?

- A sua consciência te diz, na verdade. – ele explica – Ela começa a te dizer coisas como “Ela está errada” ou “Acredite, é verdade”.

- É tipo uma voz?

- Sim, mais ou menos. – ele responde. – Não sei, não em lembro muito. Faz anos que não a ouço.

É isso que você é? Tento perguntar mentalmente a voz.

Sim, basicamente. Só que eu te digo coisas sobre você mesma, queridinha. Ela responde em seu tom de ameaça.

Por que estou com medo dela? Ela não pode fazer nada, é apenas da minha cabeça. Ou será que pode me controlar? Que raiva, não sei de nada.

- Temos que ir – Dylan diz, chamando Mia. – Tchau, Abby nos vemos mais tarde.

- Tá, tchau.

Esperei Daniel acordar, o que foi lá pelas 8:30.

- Pronta para ir a floresta de novo?

- Vai ter outros 7? – perguntei à ele.

- Talvez. – ele falou. – Torcemos que não.

Ri baixinho e esperei ele comer alguma coisa. Depois fomos até a floresta.

- Daniel, você ouve uma voz na sua cabeça? – perguntei.

- Às vezes. – ele respondeu-me. – Por quê?

- Estou começando a ouvir uma também. – falei. Ele parou e parei junto.

- Como assim?

Dei de ombros.

- Eu não sei, acho que é alguma coisa relacionada a vocês. Agora tenho um pouco de 2,3,4,5 e 7. Faltam dois e pode me chamar de qualquer um dos grupos.

Ele riu um pouco e depois me abraçou.

- Por enquanto continuaremos com Abby. – ele falou no meu ouvido.

- Obrigada. – falei dando um beijo nele. – Corrida até a casa?

Ele concordou e começamos a correr.


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Notas finais do capítulo

gostaram? Acho que posto mais dois durante o Carnaval,
bjs