Will Be Eternal escrita por Bia Souza


Capítulo 6
Sob o sol da Toscana


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu ainda mereço o perdão de vocês? Eu sei que não há desculpas, eu sei, mas entendam, amanhã acabam as provas parciais, semana que vem, tem simulado, na outra semana, começam as provas globais, então, meu tempo está curto, mas eu vou postar semana que vem, e vou marcar pra começar a postar uma vez no mes, o cap. tá pequeno, como eu disse, tempo mínimo, perdão de novo, eu sei que não mereço vocês eu seeeeeei, mas eu não pretendo acabar com a fic, prometo, não vou abandoná-la, acho isso extremamente feio, falta de respeito total com o leitor, enfim, pra não matar vcs nas notas, vamos ao cap. boa leitura :)



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Quando parei de tocar, percebi que algumas lágrimas tinham escorrido dos meu olhos, eu não queria levantar, não queria que me vissem naquele estado, porém, pior seria continuar aqui. Mas, quando me levantei e olhei pro lado, Michelle estava sentada no piano,abismada, com os olhos marejados e com uma expressão melancólica. Isso me aliviou porque, pelo menos, não era a única naquele estado.

Fiquei de frente para as pessoas do grupo - que me olhavam, por eu estar no mesmo estado que Michelle - e busquei Castiel com o olhar, queria ver se o que ele sentiu, foi o mesmo que senti quando o ouvi tocar. Olhei pra onde ele estava antes, mas ele não estava, e Lysandre (que estivera ao seu lado) me olhava curioso e um pouco frustrado; no que será que ele estava pensando?

–Agora vocês entendem?- Michelle falou, com a voz falha. - Ela tocou com os sentimentos, sentiu tanto a música que transpareceu esses sentimentos e compartilhou conosco. Obrigada, Izumo.

–De nada, professora.

O sinal tocou me salvando, queria sair o mais rápido possível, mas uma garota me parou, parecia muito empolgada. Tinha os cabelos em sua cintura, lisos e castanho-claros, era bem alta, digamos que porte de joadora de volei, usava uma calça jeans rasgada, uma camiseta de uma gola bem profunda, e no decote tinha um cordão trançando a gola. A roupa seria bem provocativa, se a estampa não fosse de um jogo RPG com algum dos personagens. Ela também usava um converse branco e um colarzinho com um “
K” no estilo do “L” do Death Note.


–Wow, você toca e canta muito! Puxa, você é novata, né? Você veio de onde? Nunca te vi pela cidade e...

–Calma! Primeiro, obrigada pelo elogio, segundo, sim, eu sou novata e terceiro, vim do Japão - falei pra ela sorrindo, ela parecia muito hiperativa por sinal.

–D-desculpa o exagero... É que eu gostei de você de cara! Você está só? Vai fazer alguma coisa depois das aulas?- A garota falava sem lembrar que precisava tomar fôlego.

–Eu não sei se Eliza vai me chamar pra sair, mas, se não for o caso,o que planejas?

–Ah, você conhece Elizabeth? Ótimo, ela vai conosco também. Vamos, eu sei onde ela está.

–A propósito, qual seu nome?


–Kaoru, Kaoru Scarlet.

Ela me arrastou da sala de música como uma criança e, de longe, eu vi o Lysandre me olhando com a mesma frustração de antes.



Fomos até uma sala que era cheia de câmeras. Era completamente branca e lá eu vi a Eliza com uma câmera profissional na mão, segurava-a como se fosse sua filha.

– Oi, gente! Vocês planejam fazer algo hoje?

– Eu estava pensando em ir ao cinema, e levar a Izumo conosco... Topa?

– Ah claro, só me deixe terminar aqui, sim?-- Eliza nos falou sem prestar muita atenção em nossa presença.


Eliza continuou seu trabalho com uma empolgação notável, tirando fotos de uma modelo. Seu trabalho de fotógrafa era bem feito para sua idade, mas eu senti que ela fazia aquilo apenas por diversão. Quando terminamos fomos à casa de Kaoru apenas para tomarmos um banho para irmos depois ao shopping.

Chegamos ao mesmo shopping que tinha ido no dia anterior e fomos assistir ao filme...


Depois do shopping fomos a minha casa, estávamos super empolgadas, e o problema é que não sabíamos o motivo pra tal empolgarão.

– Sua casa é divina! Seu quarto é tão grande, quando planeja decorá-lo? - Kaoru falava sem parar enquanto comíamos balas finny e chicletes.

– Bem, eu não sei, estou muito ocupada com todos os preparativos da mudança, ainda nem desempacotei minhas coisas.

– Pois você está intimada a nos chamar para ajudá-la ok?- Eliza falava com uma dificuldade tremenda por culpa dos doces em sua boca.

– Claro, chamo, sim!

Ficamos a tarde inteira comendo besteiras e assistindo bobagens. Por fim, elas foram para suas casas e aproveitei para conectar-me ao Skype. Por sorte Haruna estava lá, os cabelos bagunçados e um suéter azul marinho, como de costume. Conversamos bobagens até a madrugada, quando finalmente meus pais voltaram de uma reunião e fizeram um barulho ruidoso na grade. Nos despedimos e eu tratei de me preparar para dormir.


Quando a sexta-feira finalmente chegou, eu consegui ligar para o Ken, que estava um caco com tantos serviços braçais e testes de sobrevivência. Ele falou-me que só mais 5 meses e nos veríamos. Notei que ele havia mudado bastante nos últimos 7 meses, contando com o fato de que a última vez que liguei para ele, ainda faziam 3 meses que ele estava na escola militar. Sua voz mudara, estava bem mais grossa,um jeito mais ríspido de falar, um modo frio de me cumprimentar... Nos despedimos uma hora depois de conversa, o que era muito pouco para nós, que ficávamos de 5 a 7 horas conversando sem parar.

O que estava acontecendo com o Ken? De repente me bateu uma saudade de quando ele era apaixonado por mim, do beijo que ele me deu quando tínhamos 12 anos, um beijo tímido e receoso embaixo da cerejeira de um templo; no mesmo dia eu o rejeitei, apaixonada por outro, caída e estraçalhada de amor, ou talvez só cega e idiota... Coisas bobas de menino que marcam, mas não são levadas em consideração. E se fossem? A consciência pesou o que podia e não podia pesar naquele momento... Havia ignorado uma provável vida por um garoto que acabou me fazendo tão mal?

Fui em busca de meu violão acústico e toquei, toquei até meus dedos sangrarem, cordas de nylon dão nisso... Mas, pelo menos, esqueci de minhas frustrações e de meus fantasmas. Nunca foi de meu feitio viver olhando coisas que já se foram, e não seria naquele momento que mudaria meus costumes. Lembrei-me do que Frances Mayes dizia no livro Sob o sol da Toscana que li coincidentemente com o Ken: “Lamentos são um desperdício de tempo. Eles são o passado minando o presente...”


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Notas finais do capítulo

E aí? curtiram? obrigado por ainda me acompanharem, eu sei que não mereço, semana que vem sem falta: POV do Castiel u.u

Espero que saia tudo bem nisto. Mais uma vez: perdão :(

Amo vcs demais, vc são muito importantes para mim, portanto não me abandonem



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