Para Katniss escrita por Tatá Mellark


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!
Sim, estou MUITO feliz. Beleza que eu disse que só pretendia postar depois de 20 comentários, mas como eu praticamente nunca faço o que eu digo,cá estou eu! Kkkk
Mas o que me fez mesmo largar os meus ovos de páscoa e vim escrever, foi a LINDA RECOMENDAÇÃO que eu recebi da diva da Queen. OBRIGADA!!!!
Resolvi que caso eu coloque novamente alguma meta de comentários, uma recomendação valerá como 4 comentários. Aí se você fosse ver lá ia dizer: Mas Tatá, 15 mais 4 não são 19? E você não pediu 20 comentários? Eu explico que dessa vez eu resolvi escrever, já que minha Best Belle me mandou umas 3 vezes o comentário dela só que o site não deixou chegar --
É isso, MUITO OBRIGADA novamente pela recomendação, e se mais alguém quiser seguir o exemplo, fique a vontade ;P kkkk
Boa leitura ^.^



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Pov Peeta

Desde que soube do namoro da Katniss com o babaca do Gale, tenho feito de tudo para tirar ela da minha cabeça, e principalmente, do meu coração. Já que parece que ela está tentando de verdade me esquecer. Pois não encontro outra razão para ela está levando esse namoro em frente, já que não acredito nem um pouco nessa história dela está apaixonada.

A viagem apareceu para a grande parte da minha sala como um meio para fugir dessa loucura de vestibular, para descansar e cosas do tipo. Mas quando a diretora e o coordenador vieram nos dar a notícia, foi como se uma lâmpada se acendesse em cima da minha cabeça.

Eu iria aproveitar essa viagem para ver se a Katniss estava mesmo apaixonada pelo tal namorado e se tinha me esquecido. Ah... Se ela não tivesse me esquecido, eu ia fazer de tudo para reconquistá-la. Eu estava decidido.

Mal havíamos chegado ao acampamento e pude perceber que o Gale não soltava a Katniss um minuto. Garoto esperto! Ele deve saber que se der bobeira, vai acabar perdendo ela. Assim como eu perdi...

Fomos jantar, pois já iria dar 21hrs, e até que a viagem demorou menos que o esperado, já que não pegamos tanto transito. Depois do jantar fui ver onde era o meu chalé e com quem eu iria dividir.

Quando cheguei ao chalé de número 24 entrei e me deparei com cinco camas, isso obviamente queria que eu iria dividi-lo com outros quatro caras. Espero que entre eles estejam Cato e Marvel. Não estou muito a fim de ter de passar esses dias dormindo no mesmo quarto que uns manes.

Como eu fui o primeiro a chegar, escolhi a minha cama e abri a minha mala. Peguei meu creme dental e minha escova e fui ao banheiro, tenho que aproveitar enquanto não tenho que dividi-lo.

Escovei meus dentes e aproveitei para lavar o meu rosto, já que ainda estava um pouco sonolento por ter dormido parte da viagem. Quando abro a porta do banheiro vejo que os meus “colegas de chalé” chegaram. Cato estava sentado relaxadamente em uma das camas, mas mantinha um olhar mortal em direção a um cara, que eu acho que se chama Daniel, que estava desarrumando a sua mala. Marvel estava deitado na cama escutando música com seus grandes fones e mexendo no celular. E quem eu menos podia esperar para dividir quarto comigo estava ali, Gale. Ele parecia não se importar com a minha presença, mas pude notar que também estava irritado com a situação.

Não estava com a menor vontade de ficar naquele chalé, principalmente pelo fato do meu atual concorrente está nele. Pois de eu ter de lidar com o maldito ódio que Katniss sente por mim, ainda tenho que disputar o coração dela com ele. E o pior é que ele estava com a vantagem, já que estava namorando ela. Podia abraçar ela, cuidar, fazer carinho, beijar... Ah! Não quero nem pensar neles se beijando. Se bem que infelizmente já presenciei tal cena, e para mim foi pior que um murro.

Limito-me a pegar minha jaqueta e sair do chalé, sem nem mesmo pronunciar uma palavra. Mas creio que elas não seriam necessárias. Ninguém ali era hipócrita de dizer que gostava do outro. A única coisa boa naquele chalé, era poder dividir ele com Cato e Marvel.

Sai andando pelo acampamento sem saber para onde estava indo. Vi alguns amigos no caminho, mas eles, como grande parte das pessoas que foram nessa viagem, estavam procurando seus chalés e se acomodando.

Foi quando uma coisa chamou minha atenção. Era Katniss, andando sozinha, parecia sem rumo, parecia que nem notava as pessoas ao redor dela. Logo me preocupei e comecei a segui-la, mas claro que mantendo certa distância, não queria brigar com ela.

Ela andou por um bom tempo, até que parou em um lugar muito bonito, que dava uma bela vista para a descida da serra. Ela ficou lá apoiada no suporte de madeira. Foi quando percebi o que estava acontecendo. Ela estava chorando. Vê-la assim fez com que meu coração se comprimisse e pude sentir a mesma dor que ela, mesmo sem saber o que havia acontecido para ela está dessa forma.

Não consegui mais aguentar ficar só olhando minha amada Katniss se desfazendo em lágrimas. Fui me aproximando devagar, tentando ser o mais silencioso possível para não assustá-la. Mas para um cara como eu, isso é difícil.

Pude perceber que ela me notou quando se desencostou do suporte e em um movimento rápido me abraçou e eu com um mais rápido ainda retribuí-lo. E com aquele abraço tentei transmitir a ela toda a proteção que eu queria dar a ela. Se eu pudesse ficaria assim para sempre, protegendo a minha pequena de todo o mal.

Mas minha alegria não durou muito. Katniss levantou sua cabeça e foi quando os nossos olhos se encontraram. Ah como eu sinto a falta de tê-los assim, tão próximos a mim. Parecendo que havia saído de um transe, Katniss se de mim. Tentando manter sua pose de durona, ela me mandou embora, mas eu pude ver nos seus olhos que não era isso que ela queria. Seus olhos praticamente me pediam para que eu ficasse e cuidasse dela. E era isso mesmo que eu queria fazer.

Foi quando propus algo que não era bem a verdade, propus que só naquela noite ela me deixasse ser seu amigo. Mas não era isso que eu queria, eu queria ser muito mais que amigo dela. Mas para poder ficar ali com ela, eu aceitaria ser qualquer coisa. E surpreendendo-me, ela aceitou. Sem perder mais tempo a convidei para maus braços, nos quais ela logo se afundou.

Puxei-a comigo até um banco que havia ali perto e lá ficamos abraçados. Não vi o tempo passar, mas isso era comum quando estava perto dela. Pude notar que ela já estava mais calma, já praticamente não chorava. Um vento frio passou, comprovando que o tempo passou e já estava tarde. O vento fez com que ela se arrepiasse e logo como um bom cavalheiro que sou, ofereci minha jaqueta.

Quando tirei minha jaqueta e passei sobre os ombros dela, ficamos frente a frente, e mais uma vez nossos olhares se encontraram. Só que dessa vez com uma intensidade diferente, eu já não queria desviar o olhar, mas mesmo que eu quisesse não conseguiria. Estava totalmente perdido naquelas duas nuvens de tempestade que estavam mais cinzas do que nunca.

Não resisti e fiz um carinho em sua bochecha, e ela fez algo que eu não esperava, ela fechou um pouco os olhos, aproveitando o carinho. Era só disso que eu precisava saber. Eu ainda mexo com ela. Ou seja, aquele imprestável do namoradinho dela não foi capaz de fazê-la me esquecer. Eu ainda tinha chance de concertar as coisas e ter a minha Katniss de volta.

Aproximei meu rosto do dela, e nada mais existia. Só eu e ela. Nada mais importava. Só que eu estava ali, com a garota que mudou a minha vida. Ainda olhando nos olhos dela me aproximei cada vez mais, até que nossos lábios se tocaram e ambos fechamos os olhos.

Ela ainda tinha o mesmo gosto da primeira vez que a beijei, doce e viciante. O beijo era calmo, ambos aproveitávamos a sensação de sentir o outro mais uma vez. Pedi passagem com a língua, e ela cedeu. Começamos a explorar cada canto da boca um do outro. Nossas línguas trocavam carinhos, e esses simples toques faziam com que cargas elétricas percorressem todo o meu corpo. Sensação essa que só Katniss despertava em mim. Foi quando o maldito do ar se fez necessário. Para que serve o oxigênio mesmo? Só para atrapalhar um momento como esse, só pode!

Separo nossos lábios mantendo nossas testas coladas. A olhei e ela mantia seus olhos fechados, tentando recuperar o ar. Eu também estava ofegante, mas se pudesse não pararia de beijá-la nunca.

Quando ela abriu os olhos, o sorriso que eu tinha, inconscientemente, no rosto se desmanchou. Pois só precisei de um segundo para saber o que estaria por vir. E não demorou mais do que isso para que ela explodisse.

- O que você pensa que está fazendo? – grita ela se afastando de mim.

- Te beijando e você estava gostando até meio minuto atrás. – respondi.

- Eu tenho namorado e eu te odeio! – acusou ela. E ouvir aquelas palavras saindo da boca dela me atingiu de uma forma inexplicável.

- Você não me odeia. Se me odiasse, não teria me beijado. – disse.

- Esse beijo foi só um erro como todos os outros também foram. E sim, eu te odeio!– disse ela quase gritando.

- E por que me odeia tanto assim? – disse, eu sei que errei no passado, que fui um fraco, mas ela dizia sentir um ódio tão grande por mim que me fez pensar se não havia algum outro motivo.

- PORQUE VOCÊ ME ABANDONOU QUANDO MAIS PRECISEI. VOCÊ ME DEIXOU SOZINHA E FOI PASSAR AS FÉRIAS EM UMA COLÓNIA DE FÉRIAS QUALQUER, CERCADO POR UM MONTE DE VADIAS! – gritou ela.

- Katniss, eu tenho que... – comecei a dizer, mas ela continuou como se não tivesse me escutando.

- PORQUE VOCÊ ESTRAGOU TUDO. PORQUE ME FEZ GOSTAR DE VOCÊ SEM EU AO MENOS SABER SE VOCÊ GOSTAVA DE MIM DE VERDADE, OU SE SÓ NÃO ESTAVA BRINCANDO COMIGO. VOCÊ NUNCA DEMONSTROU QUE GOSTAVA DE MIM, E DO NADA SE APROXIMOU E COLOCOU MINHA VIDA DE PERNAS PARA O AR. EU TE ODEIO POR TUDO ISSO, E TE ODEIO AINDA MAIS POR NÃO ME DEIXAR TE ESQUECER! – terminou de dizer ela, e parecia que era tudo o que ela queria me dizer a muito tempo.

Eu estava sem palavras. Eu sei que tinha que explicar para ela tudo o que aconteceu depois da noite do ano novo e o que me fez ficar longe dela. Sei que tinha que explicar por que nunca antes havia demonstrado que gostava dela. Sei que tinha que dizer alguma coisa, mas não conseguia.

Ela me olhou uma última vez e pude ver que os seus olhos estavam cheios de lágrimas. Ela saiu correndo não sei para onde e minha vontade era segui-la e explicar tudo a ela e finalmente tentar ser feliz ao lado da garota que eu amo. Mas tudo o que consegui fazer foi me sentar no banco, onde antes estava sentado com ela, enterrar minha cabeça entre as mãos e chorar, chorar como uma criança.


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Notas finais do capítulo

E aí amores, gostaram? Então comentem! Quanto mais vocês comentam, mais eu me inspiro ^.^
Eu sinceramente não me entendo. Eu planejo escrever uma coisa, mas quando começo a escrever sai outra. :S
Só para vocês terem noção, esse capítulo ia ser uma pov Katniss no meu roteiro, mas quando eu comecei a escrever, saiu um pov Peeta! --' kkkkkkk
Vai entender... kkk
Espero que esse capítulo receba muitos comentários e quem sabe alguma recomendação ;D
Desejo uma feliz páscoa para vocês meus lindos!
Bjs, Tatá :3
P.S: Essa semana vai ser a minha semana de provas (eu deveria tá estudando agr :P) então eu só consiga escrever ou na quarta (pq a prova de quinta é fácil) ou no sábado. Mesmo assim espero muitos comentários, já que de acordo com o site tenho NOVENTA LEITORES, e desses eu só vi alguns :/
FANTASMINHAS APAREÇAM!!!