Um Acordo Inesperado escrita por Chely


Capítulo 34
Magoa




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/293482/chapter/34

Os dias passaram até que Bulma estava totalmente recuperada, ela e Vegeta não estavam se tratando como antes, um estava nutrindo uma certa mágoa pelo outro, nenhum dos dois dava o braço a torcer, não estavam tratando mal um ao outro, apenas não falavam mais que o necessário. Isso os machucava, mas o orgulho de ambos era maior.

                Vegeta treinava como nunca, Rei Vegeta tinha um salão no subterrâneo, e Vegeta treinava lá na sua câmara de gravidade, seus treinos eram exaustivos, comia pouco, dormia pouco e treinava muito. Falava com sua esposa apenas quando muito preciso, quando precisava de mais robôs, quando a câmara de gravidade precisava de algum reparo, isso o destruía por dentro, mas não poderia demonstrar. Ele passava o menor tempo possível perto dela, mas não por não gostar da sua companhia, e sim porque, ele temia ceder aos encantos dela e aceitar de graça tudo o que tinha acontecido. Por mais que Bulma tenha o salvo de uma morte dolorosa, ele não aceitava o fato dela ter desconfiado dele, telo seguido se esgueirando pelo palácio, ter escutado sua conversa e o pior de tudo, ela quase morreu para poder salva-lo. Como ele estava confuso, mas era extremamente orgulhoso.

                Bulma trabalhava incansavelmente nos seus projetos, fez as maquinas para Vegeta sei, maquinas que ajudariam no plantio, no armazenamento e coleta de água, e várias outras coisas que para ela era uma tecnologia essencial para um bom funcionamento de uma comunidade e planeta, Rei Vegeta estava muito satisfeito com sua nora, quando eles começaram a implantar as tecnologias ele não deixava de lhe dar todo o credito, assim conforme o tempo passava, o povo de Vegeta sei passou de desconfiar da união dela com seu príncipe mais poderoso á idolatra-la, isso era revigorante, saber que era querida e necessária pelo menos para aquele povo, pois seu esposo havia mudado muito com ela depois do incidente com a tal Sibil. Ela sentia falta de seu calor, ela estava acostumada a dormir e acordar nos braços de seu esposo, agora pouco o via, pouco se falavam. Ela imaginava que ele estava magoado por ela ter desconfiado dele e seguido, mas poxa, ela salvou sua vida, ele não via isso. Ela que não iria rastejar por ele, já havia pedido desculpas por ter ido atrás dele naquela noite. Só o que poderia fazer era trabalhar para que ele ficasse o mais forte possível até alcançar seus objetivos, e poder destruir o temido Freeza.

                Rei Vegeta e Tarble sabiam que algo não andava bem com o casal, pois quando chegaram ficavam afastados apenas o essencial, agora se falavam o essencial, isso não era bom, mas eles não deveriam interferir. Mas não custava dar uma forcinha não é.

Já haviam se passado alguns meses desde que haviam chegado a Vegeta Sei, dali a duas semanas um banquete seria oferecido a eles como comemoração de um ano de casamento. Bulma estava no seu quarto, Vegeta não havia dormido no seu quarto, ela acordou e ele não havia chegado ainda, acessou a câmara de gravidade, Vegeta estava treinando ainda, não havia nem ao menos dormido. Então resolveu ir trabalhar, adiantou vários dos projetos, ela pulou o café da manhã e o almoço, estava tentando se focar, quando a tristeza lhe tomou, ela se sentia tão sozinha ali, só o que fazia era trabalhar, vez ou outra falava com seus pais, outras vezes até com o rei e Tarble, ela os queria bem como da se fossem da família faz tempo, mas sentia muita falta de afeto, carinho, ela sabia que já amava Vegeta, mas seu relacionamento sempre foi complicado, e tudo foi muito rápido, nenhum dos dois confia completamente um no outro, é nessas horas que ela pensa que seria melhor ter feito seu pedido em Kanassa. Lagrimas escorriam lenta e silenciosamente, com o tempo seu choro se tornava audível, ela tentava se conter, não deveria incomodar ninguém com esses pensamentos, sem que ela visse Vegeta entrou no quarto, ele sentiu o cheiro das lagrimas, pode ouvir seu choro quase silencioso e ouviu suas palavras.

Bulma: Talvez eu devesse ir até Yukihia, ela poderia tirar isso de mim. - Bulma falava para si, referindo-se ao amor que nutria por seu esposo.

                Vegeta demorou a reagir, saiu lentamente do quarto, fechou a porta, esperou alguns segundos e abriu aporta sem delicadeza alguma, e como se ele não soubesse de nada, entrou no quarto e foi direto para seu banheiro. Bulma apenas escondeu suas lagrimas quando ouviu a porta ser aberta, sabia quem era, e o ouviu ir até o banheiro. Ela não queria que ele á visse daquela forma, ainda mais que ele era o motivo de suas lagrimas. Bulma guardou suas coisas, trocou rapidamente de roupa, vestiu um calção, uma regata, tênis, pegou suas armas e foi para a câmara de gravidade.

                Na câmara de gravidade, primeiro Bulma checou se a máquina estava funcionando bem, tudo estava ok, ela deixou suas coisas no canto da sala, fez um alongamento antes de tudo, depois se sentou, resolveu treinar seu Ki primeiro, depois de um tempo, já estava cansada, isso consumia muita energia, mas não seria isso que iria para-la hoje. Bulma programou os robôs, para que ela pudesse treinar com suas armas, eles não a atacariam seria apenas o mais evasivo possível, Bulma estava neste treinamento a algumas horas, estava cansada, o suor estava escorrendo pelo seu corpo, grudando seus cabelos no rosto, lagrimas de frustração e tristeza escorriam pela sua face. Bulma mudou a programação deles, agora os robôs atacavam eventualmente, não ataques críticos, eram ataques que seu corpo poderia aguentar, o programa permitia que Bulma os parasse com uma palavra, e se algo desse errado ela faria isso.

                Vegeta tomou seu banho, sentiu o Ki de Bulma saindo do quarto, se vestiu e dormiu, depois de horas dormindo, seu corpo já tinha descansado um pouco, comeu algo e resolveu voltar a treinar, quando sentiu o Ki de Bulma dentro da câmara de gravidade, ficou curioso, as portas não estavam travadas, as luzes estavam fracas, ele entrou na câmara, Bulma não o viu, Vegeta a observava, nunca tinha visto ela assim, ela lutava contra os robôs, eles a atacavam, ela se defendia e contra-atacava, ela tinha algumas escoriações pelo corpo, ela gritava com os robôs, estava irritada, triste, e em um momento de descuido um dos robôs a acertou na perna ela caiu no chão e quando os outros robôs estavam indo ataca-la, Vegeta voou na frente deles, defendendo Bulma, em seguida ela disse as palavras que desligariam os robôs. Bulma estava surpresa, ela já estava esperando pelo ataque definitivo dos robôs, Vegeta tinha a salvado, assim que pode desligou os robôs, ela estava no chão, olhava Vegeta, como ele era viril, seu corpo era tão másculo. Vegeta a olhava de volta, ela estava tão sexy, suas roupas estavam coladas ao corpo, assim como os cabelos, eles se olhavam intensamente, o cheiro de excitação hipnotizou Vegeta que em segundos estava sobre o corpo de Bulma num beijo intenso e avido e selvagem que Bulma retribuía. Vegeta passava as mãos pelo corpo de Bulma, a cada toque ela fazia um som mais viciante que o outro, Bulma o arranhava s costas e os braços, lhe mordia os ombros, a orelha e o pescoço sempre que tinha oportunidade, Vegeta tirou o calção de Bulma tão rápido quanto tirou o seu, sem aviso prévio, ele a possuiu ali mesmo no chão, ali foi apenas sexo, bruto, possessivo, naquele ato eles estavam descontando suas frustrações e a magoa que um sentia pelo outro. Nenhuma palavra foi trocada, depois de exaustos e suados, Vegeta não conseguiu deixa-la sozinha depois do sexo, ele sabia que ela tinha se ferido no último ataque dos robôs, depois que eles se vestiram, Vegeta a levou nos braços, chegando no quarto tomaram banho juntos e se deitaram juntos, não trocaram palavras, o único som que faziam eram gemidos, que poderia ser ouvido até o raiar do sol.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Alegrem o mau dia e comentem ...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um Acordo Inesperado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.