Depois da noite de sexo selvagem e intenso, nenhum dos dois sabia bem como reagir, Vegeta estava se odiando por ter cedido, mas estava se sentindo tão bem, estava tão descansado, seu corpo estava relaxado, nem parecia que tinha passado dois dias treinando e depois a noite e a madrugada toda com Bulma.

                Pela manhã Bulma acordou com os braços de Vegeta em volta de sua cintura, os dois ainda estavam nus, mas isso não era mais constrangedor faz algum tempo. Bulma se virou de frente para Vegeta, ele ainda estava com os olhos fechados, parecia ainda dormir, ela o olhava com carinho, lentamente acariciou seu rosto e cabelos.

Bulma: Me desculpe, me desculpe por desconfiar de você, mas nenhum de nós dois confia plenamente um no outro.... – Ela disse achando que Vegeta ainda estava dormindo.

                Bulma iria se levantar, mas duas mãos fortes a impediram, ela o olha.

Vegeta: O que propõe então...

Bulma: Não sabia que estava acordado, desculpe se te acordei...

Vegeta: Estava...

                Depois de um tempo em silêncio apenas se encarando, Bulma resolve falar.

Bulma: O que você quer, quer que eu seja sincera, então deveríamos os dois ser sinceros...

Vegeta: Podemos, comece você então...

Bulma: Primeiro, me desculpe por seguir você, eu não fiz, achando que você maquinava contra mim, nada disso, eu te segui porque eu sentia como se eu devesse fazer aquilo... Segundo, o que nós temos, a nossa relação não tem um nome, antes de qualquer coisa nós casamos, pra depois termos uma relação, isso me deixa confusa, você me deixa confusa, eu não queria que você perdesse o foco do seu treinamento com uma discussão sobre o relacionamento que temos mas, talvez seja melhor resolvermos isso agora...

Vegeta: Você ter me seguido foi como uma traição para mim, mas ainda assim você me salvou, meu orgulho é muito grande para aceitar isso fácil assim, e eu entendo o que você quer dizer quanto a relação...

Bulma: Vegeta, vai fazer um ano o nosso casamento, vai fazer um ano que eu só vivo em função do seu treinamento, dos projetos para melhora-los e para você, eu nunca fui tão dependente, nunca fiquei tão presa assim a alguém...

Vegeta: Você acha que para mim é diferente, você está sempre, sempre rondando meus pensamentos, quando eu treino, quando como, quando durmo, e isso me incomoda, nunca fui capaz de sentir algo assim...

Bulma: Eu me senti tão sozinha...

Vegeta: Eu sei...

Bulma: Talvez devêssemos tentar ir com calma, eu gostaria de continuar com você depois que tudo acabasse, mas não depende só de mim... – disse com lagrimas nos olhos.

Vegeta: Você já é minha faz tempo, não vou te deixar fugir... – disse segando as lagrimas que teimavam em sair.

Bulma: Vamos tentar confiar mais um no outro, podemos tentar, não é?

Vegeta: Sim, devemos...

                Bulma se aproximou e lhe beijou os lábios...

Vegeta: Tem mais uma coisa...

Bulma: O que é? – Disse desconfiada.

Vegeta: Eu estava pensando que deveria ser melhor se eu fosse treinar em um planeta que eu conheço, eu acho que teria uma boa evolução se for treinar lá.

Bulma: Se você acha devemos ir, quando acha melhor ir?

Vegeta: Eu vou sozinho, assim nós dois podemos pensar com calma, e também só vou depois do nosso banquete, eu já tinha falado com meu pai, só faltava ver se você faria os preparativos.

Bulma: Tudo bem, se você acha que vai ser melhor ir sozinho você é quem sabe, e pode deixar que eu fazer os preparativos, é só me dizer para qual planeta você vai, que eu verei o que você poderá precisar estando lá...

Vegeta: Tudo bem, agora devemos ir comer...

Bulma: Sim.

                 Os dias se passaram bem, Vegeta treinava bastante, Bulma trabalhava em suas invenções, mas decidiu que não deveria ser somente assim, decidiu que deveria conhecer os que a cercavam, e quem sabe, fazer amigos. Certo dia foi atrás de Tarble, foi até o laboratório onde ele trabalhava, ela acabou lhe ajudando a resolver alguns problemas, comeram algo juntos e conversaram bastante, se despediu de seu cunhado e ficou curiosa sobre a ala medica, ela sabia que Raditz era confiável, então foi até lá. Raditz estava trabalhando com aquele veneno que Sibil possuía.

Bulma: Olá Raditz...

Raditz: Como está Sra Bulma?

Bulma: Muito bem, e pode me chamar apenas de Bulma...

Raditz: Certo, então o que te traz aqui Bulma?

Bulma: Nada em especial, me diga o que está fazendo?

Raditz: Estou trabalhando com aquele veneno, tentando encontrar alguma maneira de anula-lo, ou até um antidoto, mas não estou progredindo...

Bulma: Se me permitir posso ajudá-lo...

Raditz: Toda ajuda é bem-vinda aqui...

                Bulma e Raditz passaram o fim da tarde trabalhando no antidoto daquele veneno, e conseguiram progredir bastante, conversaram bastante, Raditz pediu que ela voltasse no dia seguinte ele gostaria de apresentar sua esposa que trabalhava com ele na ala medica, mas que hoje não se encontrava, Bulma adorou a ideia de poder conversar com outra mulher, de repente são interrompidos por Vegeta.

Bulma: Olá Vegeta, está tudo bem querido?

Vegeta: O que faz aqui Bulma?

Bulma: Nada de mais, quis conhecer aqui e acabei ajudando Raditz com o antidoto daquele veneno.

Vegeta: Quando perguntei por você me disseram que te viram vindo até a ala medica, achei que estava ferida!

Bulma: Estou bem, hoje o dia foi bem produtivo...

Raditz: Obrigada pela ajuda Bulma, se puder volte amanhã para terminarmos com o antidoto.

                O casal saiu da ala medica.

Vegeta: Agora ele te chama pelo nome.

Bulma: Ora Vegeta, que mal tem? Não me diga que está com ciúmes? – Disse enlaçando o pescoço do esposo, e lhe beijando os lábios.

Vegeta: Hpft...

                Bulma estava extasiada, Vegeta estava com ciúmes, ela andava ao lado dele e estava risonha.

                Os dias se passaram até o prometido banquete de aniversário de casamento, Bulma tinha conversados com seus pais mais cedo, estava emotiva, aquela data tinha muito significado agora que ela sentia que Vegeta a correspondia em seus sentimentos, ele nunca falou abertamente, mas ela sabia que do jeito dele, ele gostava dela, isso era o bastante naquele momento. Bulma se preparava para a festa, ela vestia um lindo vestido tomara que caia com uma fenda entre os seios que era preenchida com renda transparente, o corpete do vestido era bem justo e ligado ao corpo, e a saia era tão delicada como o corpete num tom de azul aço, a saia era volumosa e coberta par pequenos e delicados cristais, quando Vegeta entra no quarto ele congela por alguns segundos, sua esposa se vira para encara-lo.

Bulma: Como estou, meu príncipe?

Vegeta: Linda...

Bulma: Você também esta ótimo...

Vegeta: Trouxe algo para você Bulma. – E lhe entregou uma pequena caixa.

Bulma abre a caixa, lá tem um cindo colar e pulseira, os dois eram de ouro e cobertos de cristais, e o colar em especial tinha um enorme diamante em forma de gota no centro.

Bulma: É lindo Vegeta, obrigada! Me ajude a colocá-lo.

                Vegeta vestiu o colar em sua esposa e lhe deu um beijo na nuca, o que arrepiou o corpo de Bulma, que se virou de frente para seu esposo, Vegeta tomou seus lábios segurou firme sua cintura, Bulma adorava estar assim com seu esposo, mas ela se obrigou a quebrar o momento, pois já deveriam estar.

Bulma: Não devemos nos atrasar Vegie...

Vegeta: Poderíamos comemorara aqui mesmo....

Bulma: Mas eu quero ir na festa, depois comemoramos só nós dois...