Halfway Gone escrita por Bruna Pattinson


Capítulo 11
Perfection


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para atualizar. Desculpem mesmo.

Estive muito ocupada com colégio, entre outras coisas, e eu estava totalmente sem inspiração.

De qualquer forma, novo capítulo para vocês.

Aceito críticas, elogios, TUDO. Deixem reviews pra incentivar a minha pessoa aushuahsauhs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/293096/chapter/11

Durante à tarde, fui às compras com uma animada Alice, que insistiu pagar por tudo mesmo com a fortuna que tenho numa conta bancária bancada pelos Volturi. Deixei-a escolher tudo pelo seu entusiasmo. Para mim não fazia muita diferença se aquela calça combinava com essa blusa ou se essas joias ornavam com o estilo desses sapatos. Então, fiquei perdida em meus pensamentos enquanto fingia escutar tudo o que ela estava falando e provava as roupas rapidamente.

Meus pensamentos não saiam de Edward, de seu comportamento intenso em relação a mim. O comentário de Emmett que ainda não saia da minha cabeça. Os Volturi, eu estava curiosa para saber o que se passava na Itália, pois já se fazia meses que eu não visitava Aro. E meu irmão; Onde estava? O que estava fazendo? Por que nunca mais me procurou?

Eu pensava nisso tudo, menos, é claro, na porcaria das roupas.

– Mas Alice, a loja já vai fechar! – reclamei, quando ela me jogou mais uma tulha de roupas para provar.

– Só essas, Bella, e eu prometo que vamos embora – ela disse revirando os olhos.

Eu entrava e saia do provador várias vezes e ela assentia, ou balançava a cabeça em descontentamento conforme o que via. Acabou que da última tulha enorme de roupas que fui obrigada a provar, ela só decidiu levar três peças. Eu estava quase pulando no pescoço dela por causa disso, pra falar a verdade.

– Tudo bem Bella, vamos pagar e depois você estará livre de mim, prometo.

Finalmente!

Ela revirou os olhos novamente. Eu estava com fome e cansada, então suspirei.

– Bom, não esqueci totalmente do fato que você é meio humana. Tem um doritos na minha bolsa – ela disse enquanto saíamos da loja, indo em direção à seu incrível porsche amarelo.

Ah, meu deus, obrigada Alice! Você é maravilhosa.

– Dois segundos atrás você estava querendo se livrar de mim e agora sou maravilhosa – ela riu, enquanto eu atacava o pacote de salgadinhos feliz da vida.

Com a velocidade que íamos, não demorou muito para cegarmos à casa de vidro, como eu tinha apelidado. Logo que cheguei perto da porta de entrada senti um cheiro maravilhoso de bife, batatas fritas e bacon. O pacotinho de doritos não tinha me satisfeito totalmente então corri para o andar de cima e Alice deixou minhas roupas no quarto de hospedes, agora meu quarto temporário ou quem sabe permanente.

Nem pense nisso. Pensei. Não abuse da hospitalidade deles mais do que o necessário.

Tomei um banho relaxante e calmo, na água quente e tranquilizadora do banheiro extremamente organizado e totalmente equipado com vários produtos de beleza. Enrolei meu corpo numa toalha e meu cabelo em outra, saindo do quarto para me vestir quando algo me parou.

Edward estava sentado na cama e quando viu meu estado, arregalou os olhos. Teria sido um pouco lisonjeiro se não tivesse sido tão embaraçoso.  Voltei num rompante para dentro do banheiro, escondendo-me atrás da porta, abrindo-a um pouco para tentar me comunicar com ele sem mostrar meu corpo.

– Desculpe, pensei que você iria sair totalmente vestida daí – ele tentou se justificar, mas não consegui ver seu rosto através da pequena brecha da porta para decifrar sua expressão.

– Pode descer, por favor? Encontro você lá em alguns minutos.

Ouvir a porta do quarto bater levemente e abri a do banheiro vagarosamente para ver se ele ainda não continuava lá.

Saí e me vesti com o primeiro vestido que vi. Um azul com detalhes brancos. Fiz uma trança em meus cabelos, e desci as escadas. Ouvi barulho de risadas vindo da cozinha. Quando entrei no aposento, Edward estava com uma expressão séria, mas Emmett estava rindo.

– A relação de vocês é rápida, não é? Num dia se beijam, no outro ele milagrosamente deixa você tocar no piano e te vê seminua. Já até sei qual vai ser o próximo passo – Emmett falou num tom brincalhão e eu corei, fazendo-o rir ainda mais.

– Cale a boca, Emmett – Edward disse, ainda sério. – Vá incomodar outra pessoa.

–Mas eu quero ver ela comer... Você prometeu.

Edward suspirou.

O quê?

–Nunca vi humanos comerem, não de perto – Emmett parecia uma criança na Disneylândia.

– Ignore, Bella. Esse aí tem sérios problemas mentais – Alice falou da sala.

Não consegui comer direito, não com Emmett me observando feito um idiota. Ele foi embora assim que Rosalie chegou e eles partiram pra algum lugar. Talvez um motel. Vai saber.

– Como foi o seu dia? – Edward me perguntou assim que ficamos sozinhos.

– Legal.

Ele riu.

– Isso se você achar legal provar umas mil roupas pra não levar nem a metade – terminei e sorri.

– EU OUVI ISSO! – Alice gritou do outro lado da casa e nós rimos.

– Fico feliz que tenha se divertido – Edward disse, irônico.

Ele se aproximou de mim, me abraçando pelas costas. Não recusei o contato físico. Talvez eu precisasse daquilo depois de um dia tão cansativo.

– E você, o que fez? – perguntei, agora curiosa.

– Cacei um servo nas redondezas. Compus umas músicas. Nada fora do normal – ele falou baixinho, ainda me abraçando. – Senti sua falta.

Dei uma risada nervosa. Como Emmett disse, nosso relacionamento estava indo rápido demais. Não respondi nada. Ele continuou me abraçando por vários segundos, e eu fechei os olhos, relaxada em seu aperto suave.

Talvez eu não devesse me preocupar tanto.

– Também senti sua falta – falei a verdade sem pensar, constrangida por Alice estar nos escutando do outro lado da casa.

Virei-me para encarar seu rosto, e nele havia um sorriso terno, carinhoso. Apaixonante. O abracei de frente e senti seu peito subir e descer devido à respiração por muito tempo. Eu poderia ficar assim para sempre se ele me permitisse. Suspirei.

– Você é tão quente – ele sussurrou em meu ouvido.

– Não tão quente quanto os humanos.

– Não, é a temperatura perfeita. Seu cheiro é uma mistura perfeita do sangue vampiro com o humano. Sua pele não é tão branca ou tão rosada, é de um tom perfeito. Tudo em você é perfeito.

– Edward... – murmurei, corando.

– O quê?

Balancei a cabeça e me afastei.

– Vamos mais... Devagar – eu disse, a visão desfocada.

Ele riu.

– Isso soou muito sexual.

– CONCORDO! – Alice gritou da sala, me deixando ainda mais constrangida, se possível.

– PARE DE SER INTROMENTIDA, ALICE! – Edward gritou de volta e ela riu. Mas pude ouvi-la saindo da casa, segundos depois, nos dando privacidade total. Carlisle estava no hospital, Esme estava caçando com Jasper, a quem Alice foi procurar, provavelmente.

– Ela acha que estou sendo muito piegas, acredita?

Fiz que sim com a cabeça. Mas ele continuou descontente com o fato.

– Só estou sendo sincero.

Suspirei.

– Olhe, prometo que não serei apressado. Temos todo tempo do mundo – ele disse, mas não era verdade. Eu não sabia se iria morrer ou se não. Eu sempre iria viver com essa dúvida.

Mesmo sendo mentira, assenti.

– Está com sono? – ele perguntou, após alguns segundos.

– Quase.

– Podemos ver TV se você quiser.

– Vamos lá.

Sentamos-nos no sofá da sala, ele ao meu lado mas não me tocando, sua mão estendida no sofá trás de minhas costas. Estava passando CSI e eu prendi minha atenção na TV. Foi muito bom assistir com ele, que aceitava minhas teorias sobre quem matou quem e que tinha as suas próprias. Ele tinha suas críticas, uma delas era de como o sangue não parecia tão real. Afinal, ele podia falar, ele era um vampiro.

No final a mulher matou a filha com uma tesoura.

– Que tesoura pontuda!

Ele riu.

– O que aprendemos com esse episódio, Bella? – ele brincou.

– Que não se deve sair por aí correndo com tesouras.

– A não ser que você seja um vampiro – ele completou.

Começou então um episódio de uma série que eu não conhecia, então não me interessei. Aos poucos, fui me inclinando para perto de seu corpo até que, quando vi, estava com a cabeça pousada em seu ombro, os braços dele ao redor de meu corpo, e a minha mão direita em seu abdômen.

O frio não incomodava. Adormeci com seus braços ao meu redor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Halfway Gone" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.