“Desliga do 3ds e vá dormir Naruto, amanhã o senhor tem aula u.u Brincadeira!!! Mas sério, eu já estou voltando para casa, pode dormir tranquilo. =}”

“Hina, já falei q não, para de ser chata! Bobona, eu não vou dormir enquanto não me mandar um foto de vc na sua cama (de preferência de calcinha).”

Dessa vez a resposta demorou para vir.

“Naruto! Eu cheguei a tropeçar aqui nos patins com o que você disse, mas calma ai que já estou entrando no prédio.”

Menos de dois minutos depois o celular apita com uma foto de Hinata descabelada, corada, com olheiras debaixo dos olhos, jogada na cama com os pares dos patins ainda no pé de regata e calcinha.

“Hmmm, assim q quero você sempre, linda e sorrindo, agora vamos dormir.”

“Está certo bobão! Beijos! Boa noite! Até amanhã!”

“Se cuida bobona, beijos”

Eu devo ser o cara mais idiota e confuso de todos os tempos. Estava na minha cama deitado que nem um retardado olhando para o celular e para a foto dela ali toda ela mesma reparando que pela regata seus imensos seios fugiam e dava para ver o top de ginastica por baixo tentando segura-los, agora Hinata usava essas coisas horrorosas de sutiãs esportivos. Segundo ela, enquanto trabalhava era super complicado ter aqueles seios imensos e doía, por isso uma colega recomendou.

Eram horrorosos, grandes, sem forma, pareciam tops colados no corpo esmagando toda aquela maravilha da sétima arte que eram os seios dela e ainda eram bege, pelo amor! Quem consegue sentir tesão com algo bege assim?! Bom eu, eu consigo, só de ver a sorridente empolgada e vermelhada da Hinata, me fazia lembrar dela em baixo de mim com uma expressão bem próxima a essa , com duas claras diferenças, o sorriso não era de felicidade sempre constante, mas de tesão do mais puro e delicioso tesão, e claro não era uma foto estática, era ela com todo seu claro mãos delicadas e frias e vozinha fina gemendo seu nome incansavelmente.

Bosta, teria de tomar outro banho! Porra era o terceiro só naquele dia, e só fazia um mês que estava longe dela.

Três meses de transa todo dia não devia ter me afetado tanto assim, caramba antes desses três meses eu era virgem! Por que RAIOS tinha de agora parecer um ninfomaníaco!?!

Viu! Por isso digo que sou o ser mais idiota e confuso do mundo.

Não que antes fosse um santo, veja bem as coisas com Sasuke eram quentes, quentes de mais, sempre foram por sinal. Mas cara, eu conseguia me controlar. Com ela não, simplesmente foge do meu controle de existir, só de pensar na sua risada rouca e entrecortada no meu ouvido quando está atingindo o orgasmo e “PAM!” ereção.

A “paudurência” é tão grande que troquei meu confortável samba-canção por boxer, para tentar esconder.

Com Sasuke não era assim, era quente quando estávamos juntos, mas não sentia nada depois ao lembrar.

Mas com Sasuke era quase uma competição de quem dominava quem. Ele me pegava e jogava na parede sem avisos atacando minha boca e apertando sua cintura na minha, e eu logo puxava seu cabelo pela nuca deixando o pescoço branco exposto atacando com vontade descendo a mão por sua coluna e apertando sua bunda enquanto nos roçávamos com vontade. Ai ele respondia mordendo meu ombro e eu sugava seu pescoço causando marca.

E era com essa paixão toda que competíamos em tudo na nossa vida. Eu lembro que sempre foi assim desde pequenos, acho que foi ai que confundimos tudo e achávamos que esse fogo era algo além de só competição que sempre tivemos.

Eu lembro de tudo quando era moleque, sempre corria para a casa da frente e puxava ele e sua irmã para brincar, mas Hinata sempre foi mais delicada, mais na dela acabava sempre preferindo assistir e muitas vezes servindo de juíza assim, mais para baixo na rua morava Sakura, ela também brincava com agente, mesmo não entrando nas competições.

Era engraçado, por mais que Sasuke fosse mais inteligente eu era mais esforçado, enquanto ele montava estratégias eu parecia ter um dom natural para as coisas. A não ser estudar, não isso nunca gostei mesmo. Sakura sempre acabava nos mediando, sempre tendenciado pro lado de Sasuke, naquela época ela tinha uma queda por ele, e eu apanhava muito, e Hinata sempre assistindo.

Acho que a paixonite da Sakura só passou quando estávamos em um natal entediados no quarto de Itachi, todos os de sempre lá reunidos, os adultos fazendo a super festa lá em baixo, mas quando se é criança não é tão divertido por que se correr e se sujar demais tomará bronca, e com a nevasca que caia, não tinha muito a fazer.

Ai Itachi, mais velho que nós, resolveu propor um jogo de “adulto” chamado verdade ou desafio, tínhamos todos onze ou doze anos e ele seus quinze, e em meio aos desafios bobos que surgiram Hidan desafio Itachi de beijar Sakura! Seria o primeiro beijo dela, a garota ficou roxa, mas aceitou, afinal odiava ser desafiada. Lembro da expressão dela toda deslumbrada depois do beijo, pronto toda a paixão de Sasuke esquecida.

O que foi bom por que menos de um ano depois Sasuke ia me dar um beijo afoito e apaixonado depois de uma ferrenha discussão nossa. Brigamos feio por que Sasuke não queria chamar a irmã para jogar vídeo game conosco e eu adorava jogar com Hinata, era uma das poucas meninas que jogava de verdade. Ai ele insistiu na vontade de jogar só nós dois e quando perguntei o porquê ele me atacou com o beijão.

Lembro bem do dia.

– E ai vai me bater? – Ele perguntou erguendo a sobrancelha e dando aquele sorrisinho de lado de desafio dos Uchiha.

– Não, tem coisa melhor para fazer com você. – E o puxei para um beijo.

Depois disso conversamos e Sasuke me contou que sempre foi homossexual, sabe nunca conseguiu deixar de sentir aquele nojinho infantil por meninas, contudo foi começar a crescer que passou a ver garotos como algo mais interessante. Até gostava de ler aqueles mangás yaoi que a irmã lia.

Eu? Bom eu nunca tive bem preferencias, até aquele momento minha única preocupação era em treinar para ser o melhor jogador de hóquei, e nos momentos mais “eu-líricos” possíveis desenhar.

Deixe-me levar por tudo aquilo que vivia, como sempre fiz por sinal. Começamos a nos pegar por ai quando dava vontade e foi meio natural também a passar a namorar.

Meus pais ficaram muito surpresos, mamãe mais que meu pai, meu pai sempre foi mais tranquilo. Ele só perguntou se eu tinha certeza do que sentia, do que queria, pois seria uma barra muito grande para enfrentar.

Nunca liguei muito para o que falavam e achavam, acho que de fato nunca me importei com isso, a não ser a vez onde Hinata me salvou.

Foi quando a vi, ali primeiro me salvando eu já a considerei minha deusa, meu anjo protetor por vir no meio da neve e me salvar, depois cuidou de mim tão delicada, tão envergonhada. Seu rosto ficou todo vermelho ao me ver sem camisa, e sua delicada mão cuidou dos meus ferimentos, foi a primeira vez que realmente tive vontade de puxar alguém para mim e beijar como se não houvesse amanhã.

Controlando minha vontade consegui dormir, mas ai acordei com uma voz delicada, gentil cantando, e lá estava ela, sempre daquele jeito diferente dela mas tão verdadeira, e a musica, a musica contava algo que nem eu entendi, mas era deliciosa, eu conhecia essa musica, e a forma com que ela cantava era tão diferente, Hinata estava encantadora, apaixonante ali.

Abracei por trás passando meu braços por sua brarriga e cantei junto, ela ficou tensa no meu abraço, surpresa e nervosa, Hinata sempre seria assim tímida. Naquela hora aquilo me encantou ainda mais, perdi aos poucos a noção de onde estava e de quem era, só a desejava intensamente, com força . Queria arrancar suas roupas e tocar naquela pele alva e sentir se todo seu corpo tinha o gosto bom e puro como a centelha que senti com o leite. Desejava ver até aonde ia até que do nada ela levantou e partiu.

Pensei que era melhor na época, e decidi ser uma confusão por ela ter me ajudado e que no outro dia amanheceria melhor.

Mas não ocorreu, no outro dia eu olhava diferente, e passei a olhar todos os momentos assim e quando ela me pegava olhando só podia fazer o que primeiro vinha na cabeça, e agradecer por ter me salvado.

Eu sempre a observei de longe, minha vida toda, Hinata sempre me pareceu, diferente, especial de mais para ninguém a notar, mas depois do resgate tudo rodava em torno dela, virou uma obsessão.

As roupas que antes achava divertidas, passei a pensar como algo natural e super fofo para ela, um reflexo de sua personalidade diferente do comum. Sua gagueira um pouco irritante passou a ser encantadora e meiga.

Vi além, vi a forma com que preocupava-se com todos, a forma pura que via o mundo, e quão forte dedicada e guerreira ela era. Não desistia nunca, não abaixava a cabeça e chorava, simplesmente respirava fundo e mesmo doendo insistia.

Tinha um dia cheio e mesmo assim permitia sempre um tempo para cada uma das pessoas que vinham falar com ela.

Ela também crescia, eu via sem bem entender o porquê, ou por quem, mas Hinata mudava, lentamente, é verdade. Ninguém parecia notar, mas ela mudava, ela evoluía crescia e a cada dia aprendia a lidar melhor e melhor com seu DDA e seu TOC, a cada dia enfrentava novos fantasmas e vencia.

Em contra partida, atingimos um dilema no meu relacionamento com Sasuke. O sexo. Na época não me sentia preparado para me entregar de tal forma e ele deixava claro o que desejava, então simplesmente íamos adiando, até que ele começou a ser incisivo e a gente brigou. Hinata viu a briga, e tudo que eu pensava era que aquela era a ultima pessoa no mundo que eu desejava que visse a briga.

Eu me sentia sujo diante dela toda pura com o rosto vermelho e uma massa batendo naquelas mãos delicadas. E nem entendia bem o porquê disso, afinal era algo natural entre eu e meu namorado brigarmos e discutirmos sobre a primeira vez não é?! Então por que justamente ela ver parecia errado?

Ela mesma me deu a resposta mais tarde naquele mesmo dia, veio até mim enquanto pensava no telhado e no fim acabei desabafando com ela sobre meu dilema no namoro.

Primeiro me perguntou oque me atraia nele.

“A pele branca alva, o jeito na dele, aqueles cabelos pretos sedosos, por ser menor e dar pra abraçar com um só braço. Com esse jeito frágil e ao mesmo tempo intocável e forte dá muita vontade de proteger mesmo sabendo que sabe se virar.”

Ao falar essas palavras percebi que tudo que me atraia no Sasuke também estava ali na minha frente em Hinata.

De repente me vi curioso sobre o que ela sentia, será que ela e Kiba já...? Não, essa ideia era inimaginável, Hinata era tão pura.

Quase suspirei de alivio quando ela confirmou que não tinha feito nada.

E então perguntou se eu já tinha sentido vontade.

Foi ai que me toquei que sim. Com ela! No quarto, aquela vez!

Como veio, ela foi. Me deixando com a mensagem “Será que estar com Sasuke é o certo?”

Fiquei com isso na cabeça a noite toda, e decidi definir o que sentia por Sasuke antes de decidir o que fazer.

Naquela noite fui a casa dele conversar, acabei dormindo por lá, e logo cedo de madrugada senti vontade de ir ao banheiro, passando no corredor vi a porta do quarto e Hinata dormindo toda espalhada pela cama, sorri, nisso éramos parecidos.

Entrei e fiquei a olhando dormir, o rosto dela era redondinho com bochechas levemente sardentas, pequenos e delicados traços, nariz com pontinha arrebitada levemente, cílios longos curtos e lábios grossos e carnudos. Quando vi estava a milímetros do seu rosto. Precisava me afastar, mas não conseguia e então no lugar de afastar me aproximei mais tocando meus lábios no dela. Sorri doce ao vê-la entreabrir os olhos e os fechar novamente voltando a dormir.

Ela era perfeita.

E eu estava fodido.

Ela era irmã do meu namorado, ela tinha sérios problemas sociais, ela tinha um namorado dedicado. E raios eu teoricamente curtia caras, não curtia?

Se pensam que a confusão melhorou, estão redondamente enganados, a coisa só foi piorando mais e mais, afinal alguns dias depois após passar uma tarde deliciosa com ela, Kiba e Sasuke ela caiu em cima de mim e eu a abracei de novo sentindo aquele corpo macio, delicioso e que me enchia de vontade de apertar colado ao meu, fiquei rígido ao sentir sua delicada e fria mão percorrer meu peito passar aquelas unhas finas no meu pescoço. Meu deus! Eu ia ter um troço bem ali! E sem avisos sem meu pobre coração estar preparado ela me beijou.

Puta que o pariu!

O melhor beijo que já dei na minha vida! Era perfeito, delicioso , delicado como só ela poderia ser. Ela me beijava com tamanha vontade, com tanta devoção e carinho que meu peito sentia-se pequeno, Eu queria me afundar naquele mar de sentimentos e me deixar levar.

Era desse tipo de beijo que conversávamos mais cedo naquele dia, desse tipo de beijo de amor, daqueles que você se entrega completamente e que sabe, tem a certeza de que se ferrou por que nunca mais vai conseguir beijar mais ninguém nessa vida sem lembrar desse e com a certeza que é esse o beijo perfeito.

Sentia da parte dela entrega igual e total, ela me abraçava desesperada apertando-se contra meu corpo e seu corpo todo fervia em meu colo, em contrate, com essa anciã avia sua sutileza e leveza natural a calma de querer fazer tudo certo.

Eu soube ali, eu pertencia a Hinata e mais nada nem ninguém, senti naquele momento tudo explodindo na minha cara.

Eu sempre fui apaixonado por ela. Como eu não tinha percebido antes?!

Por isso senti meu coração automaticamente despedaçar quando me chamou de Kiba.

Os meninos alheios a tudo brincando de historias de terror e eu fiquei ali.

Passei a encarar Kiba com ódio aproveitando-me da escuridão. Foi encarando-o que notei que além da personalidade espevitada e animada, nada fisicamente nos lembra, em nada mesmo, meus cabelos eram curtos e arrepiados, os dele eram mais longos, seu porte apesar de grande era menor e mais esguio que o meu, mesmo sua altura era diferente, ele tinha a mesma altura da Hinata enquanto eu era mais alto uns bons dez centímetros.

E um detalhe fundamental eu notei quando ele sorriu. Kiba usava aparelhos para consertar aqueles dentes que pareciam selvagens.

Hinata o tempo inteiro sabia que era eu. Isso me fez abrir o maior dos sorrisos, ela não era indiferente a mim.

Agora eu precisava parar de enrolar e determinar o que sentia, por Sasuke, se não sentisse nada além de amizade terminaria com ele, afinal não era certo namorar com ele com a mente em outra pessoa. Sua irmã, diga-se de passagem.

Detalhe pequeno de tudo.

Passei então o fim de semana e os dias seguintes analisando o que eu sentia por Sasuke, o que eu sentia próximo a ele, e comparando com tudo que sentia por Hinata, percebi que por Sasuke não era mais que uma atração, mas logo vinha o aniversário de Hinata, achei melhor esperar ele passar pra pensar numa atitude.

E enquanto acontecia o mundo a nossa volta resolveu nos dar uma forcinha, e um dia empurrando o carro do Sasuke quase não conseguimos entrar e acabei puxando Hinata pro meu colo, nariz com nariz pude ver todo o encantamento dos olhos dela dentro do meu e então ela desmaiou.

No começo fiquei preocupado, mas depois curti um pouco a ter em meus braços e leva-la para sua cama, fiz carinho em seu rosto e beijei sua testa. Por mim isso já tinha sido o auge.

Eis que ela vem me agradecer depois e eu a pego no flagrante admirando meu corpo, quase saltei por dentro de felicidade.

Ela ainda me ajudou na mesa, era muito bom ficar com ela. E ela parecia tão encantada com meus trabalhos em madeira que decidi fazer um presente especial para ela, e enquanto ouvia o grande Elvis passei a produzir.

Foi quando a vi no seu aniversário toda linda vestida num estilo despojado sem querer e uma pegada meio anos sessenta que percebi que ela era a mulher da minha vida, quase, por um triz não joguei tudo pro alto e a beijei ali falando para ela que é minha e de mais ninguém.

Pensando nisso assim que o povo começou a cair de sono fui para minha casa naquela noite. Aproveitei que tinha bebido pouco para pensar, e decidi, o natal e ano novo estavam logo ali, nossas famílias passavam os feriados juntas, não tinha como eu terminar sem criar um clima nessa época, decidi terminar com Sasuke depois do ano novo, e usar o tempo até lá para descobri o que Hinata sentia por mim, pois algo eu sei que ela sentia.

No outro dia após a festa acordei e fui ajudar a arrumar as coisas na casa dos Uchihas e encontrei a cozinha vazia só com Hinata limpando e cozinhando. Me diverti limpando com ela, e decidi provocar mais uma vez, uma ultima vez, limpando sua bochecha suja de farinha e a chamando de linda, afinal ela era mesmo.

Quando pisquei chegou o Natal onde briguei novamente feio com Sasuke que me deu um ultimato em relação ao sexo, e eu sinceramente nem liguei, afinal ia terminar com ele mesmo depois do ano novo.

Hinata voltou super empolgada, e veio correndo me agradecer pelo presente que deixei para ela, um anel feito de ramos de flores.

Ela estava tão linda, ficar alguns dias longe dela já foi suficiente pra ficar com saudade.

Acabamos caindo e ela por cima de mim, mas continuamos abraçados colados e ela me deu o presente, uma foto nossa com ela maravilhosa bêbada vermelhinha no aniversário rindo com a festa acontecendo atrás. Não resisti e a puxei para mim roçando meus lábios nos dela enquanto falava para pelo menos matar um pouco da minha ânsia por ela.

Ela acabou não resistindo e desmaiou, e eu sorri de lado finalmente entendo o porquê dos desmaios, ela até podia não me amar, mas que ela estava envolvida estava, ela deveria no mínimo gostar de mim. Isso encheu meu coração de esperança e luz.

Ao despertar nos meus braços acalmando meu coração meio preocupado com o desmaio a vejo me olhando apaixonada e meu sorriso amplia, mas seu sorriso morre e vejo seus olhos brilharem pelas lágrimas seguradas com força.

Ainda em meus braços ela falou e me soltou a mega bomba que tinha a chance de ir para Califórnia estudar com uma das maiores chefs do país. Eu não a queria longe, mas também não queria acabar com a chance da vida dela!

A incentivei no seu medo de partir e tentei me focar no quanto aquilo seria bom para ela.

Desejar que ela ficasse estagnada aqui era desejar o pior para a Hinata e não podia desejar isso a ela, não, eu quero o melhor para ela mesmo que seja longe de mim.

Eu a vi sair apressada e triste.

Impressão minha ou ela ficou magoada?!

Corri para a janela do meu quarto e a vi chorando no quarto.

Droga! Tinha a magoado, mas por quê?!

Fiquei matutando um tempo para tentar entender. Será que ela achou que eu não sentia saudade dela? Que ela não faria falta?!

Precisava mostrar que não!

Desci pra falar com ela, mas mesma já partia desesperada com moto.

Chutei a parede de raiva e subi, precisava dar um jeito nisso, e me pus a trabalhar em um pequeno toco.

Horas depois de terminado estava sentado na sala olhando pela janela só a esperando chegar e assim que a vi corri porta a fora e fui falar com ela, ficou tão ou mais emocionada que antes e realmente chorou não a queria chorando mesmo que de felicidade.

Queria só que ela tivesse uma parte de mim com ela e quando olhasse pra o anel soubesse que também olhava para um igual ao mesmo tempo.

No dia seguinte decidi que passaria todos os dias com ela até ela ir embora, afinal aquela seria suas ultimas férias aqui.

Depois ela seria do mundo, precisava aproveitar o pouco que tinha, seus pais pareciam estar no mesmo clima, mas Sasuke não, ele queria sair, queria aproveitar as férias, brigamos feio de novo.

Já nem me importava mais, estava cansado disso. Fiquei sim chateado com a indiferença com que ele tratava a irmã.

Ficamos eu ela e minha prima o tempo inteiro juntos, o que foi muito divertido Karin era muito engraçada.

Por fim veio o ano novo, e oque deveria ser uma festa gostosa virou um inferno.

Sasuke e Kiba estavam tendo um caso há muito tempo e escondendo de todos nós.

Nunca me senti tão traído assim por alguém!

Estava há MESES sofrendo calado tentando entender meus sentimentos e enrolando para terminar só para poupar ele de sofrer no final do ano, para aliviar sua dor. Travava diariamente batalhas internas intensas pra não trazer a Hinata para mim e fazê-la minha independente do que tivesse com Sasuke.

E aquele ... aquele... desgraçado!! Traiu ao namorado e a irmã ao mesmo tempo sem nem dor na consciência!

Tinha nojo dele, tinha nojo do Kiba pelo que fez com a Hinata.

Na hora que peguei Hinata e sai a tirando daquela cena deplorável, todos assistiam, minha vida agora era um circo. Karin me parou falando no meu ouvido:

– Aqui a chave da cabana e da moto, cuida da Hinata e de você, que eu cuido do resto.

Partimos, eu a ouvi gritando abraçada em minhas costas, a senti chorando de soluçar, chegamos ao chalé e subimos.

Fui para aonde seria meu quarto ficamos horas lá sentados conversando em frases espaças oque sentíamos diante do que vimos até que o inevitável aconteceu e voltamos ao que sentíamos afinal eram dos nossos namorados que falávamos.

Então Hinata me surpreendendo dizendo que me amava, a felicidade plena me atingiu e eu revelei do que já vinha suspeitando desde o começo.

Enfim a beijei como há muito desejava.

Cedemos à vontade e tive o prazer de apertar toda ela contra mim, amo o corpo da Hinata, tem onde pegar e por fazer exercícios é durinha aonde precisa, além dela aguentar o tranco muito bem sem ficar cansada.

Nem vamos comentar dos seios que é de outro universo.

Enquanto ela dormia depois decidi que nada a tiraria de mim, agora que eu finalmente a tinha.

E nada tirou nem as revelações da volta, nem as dificuldades com Sasuke ou a família. Tão pouco a distância o faria.

Mas precisava dormir e descansar, por que amanhã conversaria com Sasuke. Uma conversa muito séria.

Olhei novamente par o celular colocando aquela foto dela sorrindo totalmente feliz par lembrar o por que lutava, e o que me guiava. Fechei e por fim pude dormir como um bebê.