Demigods of Shaiya escrita por Gabriel Patrick


Capítulo 5
Um dom, ou uma maldição?




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Levamos seu corpo para o abrigo, tentamos de tudo, mas mesmo se quebrássemos as regras, o seu corpo era imune à magia. O enterramos perto de lagoa, todos ficaram abalados com sua morte, isso fez crescer mais ainda o sentimento de vingança dentro de nós. Colocamos algumas flores em volta e fomos embora. Todos foram dormir, Luke foi olhar a floresta, não consegui dormir, quando olhei para a porta Luke estava pegando sua espada e indo para algum lugar.

Sai logo depois que ele pegou Kiara, ele parecia seguir alguém, peguei Sprit e fui trás dele, perguntei onde ele estava indo, ele me disse que não conseguia tirar a mulher que vimos andando de cavalo da cabeça, ele iria a encontrar de algum jeito. O sol estava nascendo, vimos uma raposa perto de uma arvore, ela olhou para nós, tentou se esconder dos raios do sol que havia acabado de nascer, mas ela não conseguiu, e uma fumaça tomou conta de seu redor, a raposa sumiu, mas em seu lugar surgiu ela, a mulher que Luke estava procurando.

Ela nos disse que não queria se envolver com nosso grupo, pois ela era diferente, Luke ficou sem palavras, falei para ela que diferente nem sempre quer dizer que seja ruim, Luke concordou e falou que aquilo não era uma maldição, mas sim um dom, convencemos ela a ir para nosso abrigo, ela pegou suas coisas e fomos, disse também que podíamos chama-la de Clari. Perguntei onde ela havia conseguido o livro de magia, ela contou que seu pai era um grande Mago, e que um dia sua casa foi invadida por aldeões, eles achavam que seu pai fazia magia negra, e para a proteger, ele a transformou em uma raposa, só que o efeito não era temporário, então todas as noites ela se transforma, só havia um jeito de quebrar a maldição, um mago muito poderoso fizesse um encanto que estava escrito em seu livro.

Pensei em pedir Leonardo para tentar, mas ninguém do nosso era tão forte para fazer um encanto tão difícil, eu sempre quis ser um mago, mas quando comecei a aprender ouve o ataque, mas agora que tenho acesso ao livro, posso tentar de novo. No caminho Luke não parava de olhar Clari, estava apaixonado por ela. Chegamos ao abrigo, a apresentamos para o resto do grupo, pedi seu livro emprestado, e fui tentar aprender algumas coisas escritas no livro, Carolina e Ghiullia também foram me ajudar, Luke ficou conversando com Clari. Consegui mandar alguns ataques, mas nada comparado aos de Leonardo.

Fomos fazer alguns instrumentos para treinarmos a batalhar, todos ajudaram, fizemos alvos e bonecos de palha para treinarmos os ataques, achamos um lugar isolado, lutamos uns contra os outros para nos distrair ganhei de Luiza um monte de vez, mas de repente, a terra começou a tremer, um enorme Orc saiu da terra, ele era muito forte porem era cego, mas tinha os outros sentidos apurados, ficamos em silêncio alguns segundos, ele tentava nos farejar, Leonardo me mandou uma corrente enorme, nunca pensei que esse feitiço seria útil, entendi oque ele queria fazer, mandei a corrente para Carolina e assim por diante, fizemos um circulo ao redor do monstro, Luiza gritou para com que atraísse o monstro, ela correu para frente e passou por ele, tropeçando na corrente ele perdeu o equilíbrio e Leonardo enrolou uma das suas pernas, ele caiu no chão, amarramos suas mãos, Luke pegou uma espada e iria o matar, mas Gabriella ficou com dó e pediu para que colocássemos ele como um guarda, pois assim a gente não o mataria e ele seria útil, não gostamos muito da ideia mas fizemos isso.

Ele comia folhas de arvores, não seria muito difícil cuidar dele, o sol estava se pondo, reunimos na caverna para jantar, Clari se transformou em raposa, mas ainda entendia oque falávamos, acordamos com os tambores, Clari já estava na forma humana, naquele dia pretendíamos acabar com pelo menos um grupo forte, alguns fracos e pegar alimentos, Victor falou que havia um grupo forte perto de nosso abrigo, iriamos ataca-los, pegamos os animais e fomos lá, quando a gente estava chegando vimos um homem fazendo uma fogueira, mas não com madeira, e sim com uma pilha de ossos.

Decidimos localizar todos os inimigos primeiro, parecia ter apenas cinco, mas Victor falou que quando os viu, havia dez integrantes, então resolvemos deixa-los de lado e procurar outros adversários, no mesmo momento que viramos para irmos embora, o restante do grupo lançou uma rede em nós, a rede parecia ter algum encanto que não dava para corta-la, eles pegaram uma corda e nos amarraram em uma árvore, enquanto a gente tentava cortar a corda, um deles perguntou se sabíamos de como seria a segunda parte do torneio, os monstros, o frio e a fome, disse ele que era melhor guardar comida, pois em casos extremos, qualquer comida seria bem vinda. Pensamos que era o fim, estávamos com muita fome e sede, as esperanças estavam acabando.



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Notas finais do capítulo

Agradeço MUITO ao Hugo por me ajudar muito nesse Cap.



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