Collapse - Another One Bites The Dust escrita por Lady Spoiler


Capítulo 2
II - Clove


Notas iniciais do capítulo

Sim, será um POV. de cada um *-*! Sei não, não queria ficar presa em um só dos dois... Aqui vai o cap da Clove ;)
Eu me matei pra tentar terminar esse cap mais cedo, me pediram com um review tão fofo *-*
BelLex, esse cap vai pra você *-*!
A Clove tem um banner... mas não sei se vai aparecer... qualquer coisa, quem quiser ver é só clicar em "Clove"



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Clove

Estar observando. Tarefa árdua imposta por meu chefe, que se autonomeava Tordo.

Enquanto "Collapse" não agisse, eu não me atacaria. "Não importa o quão fácil esteja, não matá-lo. Até mesmo nós temos princípios." ele me dissera. Não pessoalmente, apenas por um monitor, com a voz modificada. Eu não sabia quais eram os interesses de Tordo em Cato Desher, mas trabalho é trabalho. E matar o tão cobiçado detetive deveria ter sido meu primeiro trabalho concluído, mas eu falhei. Porém fiquei conhecida, como "Garota das Facas". O nome foi muito bem atribuído, na minha opinião, já que eu ataquei Cato com lâminas cruelmente afiadas, das quais ele se desviou. Estúpido! Eu estaria bem melhor se ele tivesse simplesmente morrido. E eu acabei matando inocentes, oque não estava nos meus planos, mais alvos, mais dinheiro. Pelo menos esse incidente serviu para o mundo descobrir algo que ameaçava a vida do "prodígio mundial", eu, Clove.

Esse primeiro ataque, que ocorreu a quase cinco anos em New York me prendeu ao Collapse, assim que ele morresse eu me veria livre de um grande fardo. E agora eu voltaria para a cidade onde tudo começou, um ótimo lugar para dar um fim a tudo isso.

Lá estava ele, Cato. Eu o via de longe, da única e pequena janela do quarto dele. A casa era pouco vigiada, oque chegava a facilitar minha chegada até a janela. Não era a primeira vez que eu a escalava para observá-lo, a estrutura era estranha e favorecia muito o ato, mesmo que o quarto do Collapse fosse o mais alto, no quarto piso, era simples de se chegar. Dentro da residência, o detetive estava jogado sobre a enorme cama, falando sozinho. Chegava a ser patético o jeito como ele agia, e me lembrava ligeiramente uma criança mimada. Era engraçado ver o quanto ele se esforçava para parecer maduro e misterioso perto de outras pessoas, mas sozinho? Sozinho Cato era infantil, preguiçoso e inofensivo, eu já tinha visto ele muitas vezes para perceber isso. Por exemplo, com a expressão boba que ele tinha no rosto agora, seria mais provável eu ser um unicórnio do que ele ser o Collapse!

As mãos dele batiam na cama, como se ele estivesse tentando imitar o ritmo de alguma música. Fico um pouco surpresa, quando Cato solta um sorriso presunçoso e diz:

— Caso resolvido!

Era assim que ele solucionava os crimes, agindo como uma criança. Eu não sabia como dava certo, mas sempre funcionava, e era uma lógica rápida e difícil de se compreender . Oque me irritava profundamente.

Cato se levanta da cama e começa a despir as roupas que usava para dormir. Resisto à tentação de ficar olhando ele se trocar. Não me leve a mal... Como posso descrevê-lo... Minha aliada Glimmer(que também trabalhava para o Tordo) o chamaria "deus grego". Eu diria "interessante". Posso ser profissional , mas ainda sim tenho 17 anos... Um desconto por favor! Além disso ele se trocava de um modo MUITO provocante!

Eu me equilibro no parapeito da janela, me preparando para sair de perto da casa. Não muito longe do local onde eu estava, havia um helicóptero pronto para me levar para o "Covil do Pássaro", onde eu iria compartilhar as informações que tinha conseguido com os outros capangas de Tordo. Era exatamente para lá que eu iria agora.

~.~


O "Covil do Pássaro" não é um bom lugar. Não é recomendado para pessoas frágeis. Estava sobre o disfarce de um simples bar, daqueles sujos e desprezíveis. Mas por trás havia um gigantesco movimento criminoso. Muitos orfãos abalados psicologicamente eram enviados para lá, eram treinados e sem nenhuma outra alternativa viravam assassinos, ladrões e etcs no mundo do crime. Foi oque aconteceu comigo. O Tordo era o líder, com seria de se esperar. Todo dia ele se reunia indiretamente com os que estivessem envolvidos nos casos mais interessantes e que mais importavam para ele.

O helicóptero me deixou perto do local, então só tive de andar um pouco para chegar ao covil. Assim que eu entrei no bar, muitas cabeças se viraram para olhar. Era de certa forma bom, ser reconhecida e temida por todos. Andei calmamente até uma porta pequena nos fundo, que me levaria para a sala de reuniões. Antes de chegar ao meu destino, eu ouço alguém gritar:

— CONSEGUIU ALGUMA COISA, CLOVINHA?

Eu me viro, rapidamente, recebendo a pessoa que gritou com um soco no peito. Era Marvel, meu talvez amigo. Não era bom confiar em ninguém por ali, mas se tivesse que depositar minha confiança em uma única pessoa seria em Marvel. Ele treinava comigo desde que tínhamos 6 anos, era como se fosse meu irmão extremamente incompetente. Ainda sim não era legal ele ficar anunciando que eu tinha saído em serviço para os poucos civis que se aventuravam em entrar no bar.

— Desculpa. — eu murmurei, deixando claro que não eram desculpas de verdade, e fazendo ele rir. — Foi só uma observação de rotina, se não tivessem esses estúpidos "princípios" eu teria acabado com a raça do Collapse. Você conseguiu algo?

— Há! Mais um trabalho muito bem realizado pelo Marvel! — ele disse.

Isso significava que o alvo dele estava morto. Interessante saber que até esse idiota sem nenhuma sutileza consegue realizar os trabalhos e eu não consigo matar o infantil Cato Desher.

Nós entramos na sala, um enorme espaço com um grande monitor a frente, onde já estavam muitos outros dos "empregados" do Tordo, conversando animadamente. Isso não me alegrava. Eles se gabavam pelo modo como realizavam seu trabalho, iriam descrever tudo, inclusive oque suas vítimas diziam momentos antes de morrerem... Posso ter sido criada em um ambiente como esse, mas ainda sim é desumano e um pouco doentio.

Eu me sento, ao lado de Marvel, quem irá ouvir meus comentários sarcásticos que disfarçam o medo que eu na verdade sentia das outras pessoas na sala.

A reunião começa quando o símbolo de nosso chefe aparece na tela do monitor, um pássaro flamejante e todos os presentes se calam.

—Bom dia! Vamos ao assunto principal. Quero ouvir a atualização dos trabalhos de vocês, e dar novos para os que conseguiram realizá-los. Mas primeiro... Clove? Algo novo com o Collapse?"

Eu tinha mencionado que ele sempre começa comigo? Bom, essa é a realidade. Pelo que parece, meu trabalho é mais importante por aqui.

— Hm, ele vai pra New York. Eu precisaria de recursos para ir até lá segui-lo, tem algo a ver com resolver um caso que recebeu recentemente.

Interessante...

—Você vai disponibilizar os recursos ou não, Tordo?— o espanto era notado entre os outros na sala. Quem mais se atreveria a desafiá-lo? Mas respostas assim, totalmente sem sentido me aborreciam. Para minha surpresa, o Tordo apenas ri.

—Vou. Mas lembre-se de nossos princípios. E por favor... Não perca tempo admirando a beleza do alvo. Pode se retirar da sala, encontrará o que precisa para a viajem. Até mais.

Senti minhas bochechas corarem, enquanto todos davam risadinhas. Um golpe muito baixo. Saio da sala, jurando que realizaria o trabalho. Descontaria a raiva que estava sentindo do Tordo em Cato.

Dessa vez não haverá falhas.



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Notas finais do capítulo

Pois é, pois é! Pobre Cato! E o Marvel é amigo da Clove... E... A Clove tem seus sentimentos pelo Cato muahahahaha!
Se você gostou COMENTA! Se você odiou COMENTA! Se você concorda com a Glimmer e a Clove que o Cato é um deus grego e "interessante", COMENTA! Se a Clove é diva, COMENTA! Se você sabe quem é o Tordo da história, COMENTA! Se você quer dar amora-cadeado pra alguém, COMENTA! Comenta aí pleaase?



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