Inimigos? Até Que Albus Se Decida! escrita por imyourvenus


Capítulo 4
Só Merlin na causa.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem?
Então, como vocês já devem ter reparado - ou não - , agora estou sozinha com a fanfic.
Por que? Nem eu sei, mas a Leeh excluiu a conta dela sem mais nem menos e eu só fui saber disso depois, então vai ter uma diferença nas narrações do Scorpius, já que era ela que fazia.
Agradeço por todos os reviews, li e respondi a todos com um carinho enorme!
Boa leitura e nos vemos lá embaixo.



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Rose Weasley.

Eu tinha perdido a noção do tempo que estava desperdiçando enquanto discutia com Malfoy.

Quero dizer, não que valesse a pena gastar meu tempo com ele, mas é simplesmente inadmissível que ele falasse daquela forma comigo e eu deixasse passar.

Quem ele pensa que é? Será que não se enxerga como sendo só mais uma doninha irritante pra ocupar espaço no mundo e desperdiçar oxigênio?!

Eu tinha acabado de dar um belo fora nele e percebi que sua irritação só estava aumentando.

Como eu sabia? Bem, é fácil saber quando o rosto de uma pessoa – pelo menos eu acho que ele deve ser uma pessoa – atinge uma coloração ainda mais vermelha do que meus cabelos. E acredite em mim quando eu digo que isso é uma grande coisa.

Como se não bastasse ser uma doninha albina e chata, ele tinha que ser uma doninha albina chata e que menstrua pela cara.

Só Merlin na causa.

A discussão continuava acirrada – a versão bêbada do Malfoy diz coisas mais coerentes do que a versão sóbria, vai entender... – quando para nossa surpresa um patrono de gato com umas marcas estranhas que me lembravam dum óculos ao redor dos olhos, apareceu e nos mandou ir depressa para a ala hospitalar.

Opa, esse não é o patrono da Prof. McGonagall?

- Hum, Malfoy? – O chamei com um pouco de receio, já esquecendo completamente a discussão anterior.

- Sim? – Ele respondeu com ainda mais receio, mas era possível ver que estava curioso com a situação.

- Esse não é o patrono da McGonagall? – Quando disse isso Malfoy arregalou os olhos de uma forma suspeita, o que me fez pensar que ele tinha aprontado alguma coisa.

Ele olhou na direção da porta e eu podia ver claramente em seus olhos que ele estava pensando em sair correndo e fugir dali.

- Nada disso Malfoy. – Agarrei-os pelos cabelos antes que ele pudesse por seu plano em prática e comecei a puxa-lo em direção a Ala Hospitalar.

- Me solta Weasley, tá me machucando!

Ui, que delicadeza!

- A florzinha tá com dor, tá? Titia Rose má! Titia Rose muito, muito má! – Falei enquanto me deliciava com a cara raivosa e indignada do Malfoy enquanto eu o soltava.

- Você não sabe com quem tá se metendo Weasley, se eu fosse você não brincaria tanto assim. A menos que queira saber o que é dor e maldade de verdade. – ele sussurrou em tom de ameaça e apertou o passo, para chegar lá mais rápido.

Sério que ele acha que eu, Rose Weasley, vou ter medo de um filhote de comensal frustrado como ele?

Me poupe!

Scorpius Malfoy.

Qual era o problema daquela garota?

Aquilo só podia ser tesão reprimido por mim, por que Merlin, ela sabia perfeitamente como me tirar do sério e falar coisas que eu nunca diria a outra pessoa!

Apertei o passo assim que a ‘ameacei’, afinal, eu nunca teria coragem de fazer nada contra ela, por mais que ela seja a Weasley, ela é uma garota... Bem, pelo menos eu acho que ela é uma garota, mas vai saber...

Cheguei na ala hospitalar e fiquei esperando a cabeça de cenoura mais lerda que eu já vi chegar também, para podermos chamar a enfermeira e perguntar a razão de nos chamar aqui.

Espero que seja um motivo válido, afinal, eu tinha coisas muito melhores para fazer naquela festa, creio que vocês saibam do que estou falando.

Weasley passou por mim com o nariz empinado e sem dizer uma palavra enquanto batia na porta, fazendo a enfermeira aparecer logo em seguida.

– Sr. Potter está na ala hospitalar, por favor, queiram se decidir quem entrará primeiro. – A enfermeira anciã da Ala Hospitalar falou enquanto nos olhava com o mesmo sorriso bondoso que um dia fora bonito, mas que agora estava parecendo mais um sorriso psicótico de uma múmia sendo descoberta.

– Eu vou, afinal, sou prima dele. – Weasley falou como se aquilo fosse óbvio.

C-o-i-t-a-d-a.

– Não vai não, eu sou o melhor amigo dele. Sou eu que vou. – Falei enquanto encarava ferozmente a cabeça de cenoura a minha frente.

Era realmente muito estranho encarar alguém tão mais baixo que você... Você se sente como um leão amedrontando um cordeirinho que seria seu jantar.

Realmente muito estranho, já que ela tinha a juba ruiva e eu o cabelo loiro platinado.

Será que éramos uma espécie de Leão nanico em forma de Weasley e Cordeiro gigante na forma gostosa de Scorpius Malfoy?

Talvez.

– E cadê o cavalheirismo Malfoy? Primeiro as damas, lembra? – Falou Weasley me encarando com uma falsa doçura em seus olhos.

Quem não a conhece que a compre.

– Sim, eu lembro. Pena que não estou vendo nenhuma dama. – Respondi com um sorriso calmo, como se aquilo não fosse uma provocação, afinal a enfermeira ainda estava nos observando.

- Claro que não, Malfoy. Afinal, não se ameaça uma dama. – Ela respondeu como se estivesse falando de alguma coisa casual, como se aquilo fosse normal. E céus, estávamos na frente da enfermeira!

Ah, como eu a odeio.

- Chega dessa ladainha, entrem os dois. Mas sem discussões ou ponho os dois pra correr em um minuto. – A bruxa velha disse enquanto dirigia um ultimo olhar desconfiado em minha direção e entrava em sua sala.

- Você me paga Weasley. – Disse e a empurrei de leve para o lado a fim de entrar primeiro na sala.

Entrei no quarto reprimindo a vontade de rir da série de palavrões que a Weasley desferiu contra mim.

– Como está se sentindo Albus? – Admito que foi uma pergunta meio boba, mas eu não sabia mais o que dizer, afinal, ele estava com 80% do corpo enfaixado e a parte do seu rosto que não estava arranhada exibia uma expressão de dor.

– Ele está muito bem, não está vendo? É por isso que está parecendo uma múmia quebrada e caquética! – Weasley latiu – ops, falou – essas palavras enquanto me dava um sorriso cínico.

– Rose e Scorpius, sem brigas hoje... Não estou no meu melhor dia! – Albus falou e tentou sorrir, mas nem preciso falar que sua tentativa foi falha, uma vez que seu sorriso se transformou em um gemido de dor.

– Tá. – Weasley concordou e foi para o outro lado da cama de Albus, que tinha uma cadeira que parecia ser muito fofa e confortável. Pena que não a tinha visto antes!

– Só por que você está assim. – Murmurei, afinal, também não estava com muita vontade de discutir.

- Então Albus, conta pra gente, como foi que você se machucou assim? – Weasley falou enquanto sorria amavelmente e acariciava os cabelos do primo.

E eu pude notar que aquela preocupação era verdadeira, que seu sorriso não era debochado como os que ela dirigia a mim, e que sua voz era sincera.

Aquela definitivamente não era a Weasley que eu conhecia!

- Nem eu entendi muito, parece que alguém me empurrou da escadaria.

- Mas você não se lembra?

- Não Scorpius, nem eu lembro. A enfermeira disse que com as poções certas eu logo vou lembrar, mas até agora nada. – Ele disse e eu assenti com a cabeça.

- Ela já disse quando você vai poder sair daqui? – A cabeça de cenoura perguntou.

- Não, ela disse que ainda não tem previsão por que tive muitas fraturas sérias em ossos importantes. Seja lá o que isso significa.

- Significa que você vai ficar aqui por um bom tempo! – Eu disse e recebi um olhar da Weasley que dizia algo como “Se você não calar a boca, eu vou calar pra você”.

Ai, ele é tão ameaçadora.

- Mas você não precisa se preocupar Albus, eu vou vir aqui todo dia para te trazer toda a matéria!

Sério que ela achava que aquilo era algum tipo de consolo pra ele?

- E eu vou trazer as comidas mais gostosas do dia, por que só Merlin sabe como a comida daqui é horrível. E também não se preocupe com os doces, o papai aqui vai cuidar de tudo!

- Obrigado gente, de verdade, não sei o que seria de mim sem vocês. – Albus falou, enquanto aproveitava o carinho que sua prima lhe fazia.

A porta se abriu e por ela passou a enfermeira que estava cuidando de Albus.

Ela lhe deu mais algumas poções e nos disse que era hora de ir dormir e que poderíamos voltar amanhã.

Nos despedimos de Albus e saímos em direções opostas, afinal, nossos dormitórios ficavam em locais totalmente diferentes.

Eu estava prestes a virar o corredor, mas não resisti à vontade de provocar só mais uma vez naquele dia. Ou melhor, noite.

- Ei, Weasley. – A gritei.

- O que você quer? – Ela falou enquanto me olhava sem expressão.

- Não vai nem me dar boa noite? – Falei com a voz pingando deboche.

- Espero que você tenha um infarto enquanto estiver dormindo, que Merlin não vá com a sua cara e te mande pro inferno! – Disse ela se virando e retomando seu caminho.

- Boa noite pra você também! – Gritei e tenho certeza que ela ouviu, afinal, se não tivesse ouvido não teria feito aquele gesto feio com o dedo do meio e apertado o passo. 


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Notas finais do capítulo

Eaí gostaram?
Bem, eu sei que antes as narrações do Scorpius eram mais engraçadas e tudo o mais, mas fiz o meu melhor então espero que esteja pelo menos aceitável..
Eu pensei em abandonar a fanfic também, só de raiva (e também por que tenho muitas outras) e decidi que não iria fazer isso, por que vocês não merecem, eu assumi o compromisso e vou cumpri-lo por mais que demore. Então já sabem né? Se titia Anie desaparecer ela não abandonou, apenas anda sem tempo!
Espero que tenham gostado desse capítulo e que lembrem de deixar reviews, favoritarem e se possível deixar a Anie feliz com recomendação... Hahá, beijos e até o próximo galera ♥
OBS: Creio que o próximo capítulo vai sair mais rápido, tô com umas ideias aqui, e na minha nada humilde opinião, vocês vão gostar!