Esposa de Mentirinha escrita por Alyh


Capítulo 5
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-Edward tô grávida!

-Como assim grávida?

-Aquele dia... Do lago...

-Mas foi fora! 

-Foi na água... E perto...

-E se esse filho não for meu?

-Você tá insinuando que eu saio dando por aí?

-Se o chapéu serviu...

-Eu não acredito nisso...

E então ela desligou o telefone na minha cara. Não consegui dormir o resto da noite. Fui feito um zombie para o trabalho, de tão cansado, acabei dormindo na minha mesa.

Acordei com a secretária batendo freneticamente na porta, levantei irritado e fui abrir.

-O que é porra? -Falei irritado.

-Senhor Cullen tem uma menina insistindo para falar com o senhor na sala de espera.

-Despense e diga que eu não irei atender ninguém hoje.

-Mas...

-Sem mas!

Fechei a porta na cara dela e voltei para o meu doce sono na minha dura mesa. Acordei com o meu relógio anunciando que já era três da tarde, levantei minha cabeça e fui trabalhar, ou tentei.

Pensei nela o resto do dia, tentei trabalhar até não aguentar mais, e fui até duas da manhã. Minha secretaria bateu na porta, mandei entrar.

-Senhor Cullen...? -Disse me olhando maliciosa, enquanto eu estava jogado na minha confortável cadeira.

-Hm? -Respondi.

-O senhor... 

-Me alivie Jéssica. 

Ela entrou na sala, abaixou minha calça então me fechei no meu mundo particular.

P.D.V. Isabella

Ele não havia acreditado, e agora o que seria de mim? Lágrimas invadiam meus olhos sem ao menos pedir permissão, um nó estava em minha garganta, eu queria gritar, chorar, mas não podia.

Hunter ainda estava no hospital, ele estava bem, eu estava prestes a ser demitida, porque a dona da loja estava percebendo os meus enjoos.

Eu gostava do Edward. Realmente eu gostava dele, mas não podia. Meu pai odeia os Cullens e eu nem sei o motivo. Se meu pai descobre que eu casei com ele, ele termina comigo.

Decidi então tirar o bebê. Eu não conseguiria criar, não teria dinheiro e não quero que ele sofra. Fui até uma clinica, eles cobravam dois mil reais para tirar, peguei uma parte do dinheiro que tinha sobrado da cirurgia do Hunter, juntei com o que eu tinha, e consegui os dois mil.

Cheguei na clinica, sentei ao lado de uma menina que estava com uma barriga visivel já, olhei para ela e perguntei com quantos meses ela estava, ela disse que já estava com quatro.

Disse que foi um descuido, e que foi descobrir agora que estava gravida, pensava que estava ficando gorda ou doente. Desde quando gravidez é uma doença?

Olhei para o relógio, logo seria a minha vez, coloquei a mão na barriga, e então percebi que para mim era fácil abortar, eu já havia nascido mesmo.

Isso era errado, imensamente errado, novamente as lágrimas me invadiram, cairam dos meus olhos como cascatas. Escutei meu nome ser chamado, fui em direção a sala.

Deitei na cama, abri as pernas, o médico perguntou se eu estava preparada, eu disse que sim, ele injetou algo na minha veia. Em poucos minutos senti meu corpo meio mole, minha visão foi ficando embaçada, foi escurecendo.

Meus olhos se fechavam e eu os obrigava a ficar abertos, em uma dessas tentativas, olhei para o médico, ele segurava um instrumento estranho, então num impulso eu levantei da cama.

-Ei menina espere! -Disse o médico, quando eu saí do quarto correndo, um pouco tonta, com aquela roupa de hospital.

-Me deixa! -Tentei falar, mas não sei se ele entendeu.

Corri até não aguentar mais, a ultima coisa que eu vi foi um carro batendo em meu corpo e me arremeçando para longe. Meu mundo ficou escuro.

P.D.V. Edward

Mais um dia cansativo de trabalho. Eu não via a hora de tirar férias, parece que o dia não chegava nunca. Meu celular tocou, não conhecia aquele numero, mas sabia que era do Brasil.

-Alo? -Falei em portugues.

-Senhor Edward Cullen? -Perguntou a mulher, e ainda pronunciou meu nome e meu sobrenome errado.

-Sim, quem é? 

-É do hospital, temos em nossos registros que você é marido da Isabella Swan, ela sofreu um acidente, o senhor poderia comparecer no hospital para maiores informações?

Peguei o endereço certinho do hospital e avisei o dono da empresa o motivo, avisei também minha mãe e a pedi para cuidar das crianças e peguei o primeiro vôo para o Rio de Janeiro.

Minha Bella tinha sofrido um acidente, por enquanto o que eu sabia era isso. A viagem foi cansativa, mas assim que cheguei fui para o hospital.

Vi minha esposa, a mulher da mina vida deitada numa cama, pálida, mais ainda do que já era. Os médicos disseram que o impacto foi muito grande e que ela havia perdido a memória temporiariamente.

Entrei em pânico, perguntei para o médico do meu filho, ele disse que ela infelizmente havia o perdido. Senti lágimas umidecerem meus olhos, mas rapidamente as sequei, as impedindo de cair.

Eles falaram também que minha princesa estava em coma, e que a situação dela era grave. Sentei em uma cadeira, próximo a cama dela, segurei sua mão, e ali me deixei chorar. (a partir de agora leiam escutando essa musica 

-Sabe minha linda... Você foi uma das melhores coisas que aconteceram em minha vida... Eu não suporto a probabilidade de que a qualquer momento seu frágil coração possa te abandonar... Eu não suportaria viver sem você, sem o seu sorriso, seu seu receio de me tocar, sem os choques elétricos que atravessam meu corpo toda a vez que você me toca... -Parei de falar. -Eu não vou desistir de nós!

COMENTEM *-*  BJO COM GLOSS DA ISAA


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