P.D.V. Isabella

Jake é meu amigo há anos, desde que eu me conheço por gente seu pai vai lá em casa. Nos escoramos no carro dele ele me encarou com seus olhos negros.

–Seu pai está muito decepcionado com você Bells. -Disse ele.

–Que pai? Ele disse que não sou mais filha dele.

–Mas Bells, você podia ter casado com qualquer um, e foi escolher logo um Cullen, por que?

–Eu amo ele Jake! E ele me ama!

–E acha melhor se enganar?

–Como assim?

–Ele não te ama Isabella!

–Como você sabe Jacob?

–Só... Sei.

Ele entrou no carro, eu me afastei, então ele foi embora.

–Quem era ele? -Perguntou Edward chegando ao meu lado.

–Era meu amigo.

–Amigo?

–Passado.

Ele segurou minha mão e fomos para dentro de casa. Tomi um banho, quando estava saindo percebi que não tinha pego minha roupa, me enrolei na toalha e sai do banheiro.

–Que visão em... Meus parabéns. -Disse Edward, me assustando. Ele estava sendado na cama, só de cueca box branca.

Peguei minha roupa, e corada fui para o banheiro me vestir, depois, deitei ao lado dele na cama e virei de lado. Senti sua mão na minha perna, acariciando, subiu para minha barriga, acariciou, foi descendo.

Puxou meu rosto e me beijou, logo estava em cima de mim, sem roupa, e eu totalmente louca, logo fiquei sem. Então nos fechamos na nossa bolha particular.

Tive uma noite longa, mas sem sonhos, apenas com alguns flashes de memória. Descobri nesses flashes o motivo pelo qual eu havia sido atropelada. E também que havia perdido um bebê, do qual o pai era o Edward.

Acordei e não o vi ao meu lado, coloquei uma roupa e desci as escadas, então vi uma cena que eu não precisava ter visto, ou precisava sim. Edward estava aos beijos com uma loira no sofá.

–Eu pensava que você era diferente. -Falei, em seguida uma lágrima rolou.

–Meu amor! Não é o que você está pensando! -Disse afastando a loira e limpando a boca suja de batom vermelho.

–Nunca é!

–Ela que me agarrou.

–Quer saber Edward? Você não deve satisfações para mim, afinal eu sou só sua esposa de mentirinha! -Saí correndo.

–Bella espera!

Ele tentou ir atrás de mim, mas a loira o segurou. Achei um lugar afastado, sentei embaixo da árvore e chorei. Eu perdi tudo o que eu mais amava, minha familia e ele.

Um tempo depois, nem me pergunte quanto, eu liguei para a Alice de um telefone público e pedi para que ela levasse minhas coisas até mim. Logo ela chegou, além das minhas coisas, me entregou uma chave, disse que era do seu apartamento e que eu poderia ficar lá o quanto eu precisasse. Sem ter onde ficar, eu aceitei.

Três meses se passaram, eu já havia arrumado um emprego, alugado um apartamento, Edward me ligava, mandava mensagens, mas eu nunca atendia ou respondia. Pedi para que Alice não contasse a ninguém onde eu estava, e assim ela fez.

Eu estava sentada no sofá, vendo um filme romantico e com um pote de sorvete no colo. Vi que meu sorvete estava acabando, então fui trocar de roupa para ir comprar mais.

Meu celular começou a tocar, olhei no visor, Alice chamando.

–Oi baixinha. -Falei assim que atendi. Alice tinha se tornado minha única amiga, e a melhor que eu poderia encontrar.

–Oi Belita, tudo bem? -Disse animadíssima.

–Tudo e com você?

–Também. E aí já foi ao médico ver o motivo desses enjoos?

–Tô sem tempo.

–Ah é? E o que a senhorita está fazendo agora?

–Hm... Me arrumando para ir comprar mais sorvete...

–Coloque uma roupa descente, estou passando aí para te levar ao médico.

–Ah Alice, hoje é domingo.

–Sem ah Alice, ja vou chegar aí. -Dizendo isso ela desligou.

Eu preciso de mais sorvete. Por mais que eu coma, não engordo, e to precisando engordar. Entrei em depressão quando terminei com Edward, não queria comer, dormir, só chorava, pensava até em não viver mais.

Agora que estou voltando ao normal. Coloquei uma roupa, logo Alice chegou, fui praticamente arrastada até o carro. Assim que chegamos no médico, a Alice pediu pra médica todos os exames possiveis com urgencia.

–Alie você está procurando doença em mim? -Perguntei enquanto estávamos esperando os resultados dos exames.

–Claro que não Bella, mas você só come porcaria, quero ver se está tudo certinho nesse corpitcho.

–Não tá certo é no coração... -Falei triste.

–Ainda gosta dele né?

–Não sei Ali...

A médica nos chamou, entregou dois envelopes, um era o resultado de todos os exames, mas o outro eu não sabia o que era. Delicadamente eu abri o envelope, vi escrito no centro da folha POSITIVO, então fui ler o resto. Logo descobri que era um testa de gravidez.

Alice me abraçou disse parabéns e afirmou que seria a madrinha. Agradeci a médica e fomos embora. Já no meu apartamento, sentada no meu sofa com o MEU pote de sorvete, coloquei a mão na barriga, que estranhamente só agora percebi que tinha um pequeno volume.

"Não vou te perder!"

Nos meus armarios só tinha porcaria, então resolvi ir ao mercado, eu precisava fazer compras. Voltei ao meu apartamento cheia de sacolas, e então, quando abri a porta do apartamento, tinha uma surpresinha nada agradavel lá.

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