Feito Mal Aceito... Ou Nem Tanto. escrita por Natha_Lice


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi gente? Então agora que realmente começa a inspiração de Bella sobre seu senhor marido comer na sua mão. É como se fosse a introdução para os planos, se a fic fosse por temporada é como se fosse o prólogo para segunda.
Espero que gostem desse pequeno capitulo, mas que me custou várias tentativas de sair algo bom. Explicações e algumas notas abaixo, bj.



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Capitulo 06.



As tardes depois de Edward e Carlisle saírem, Esme ia ficar na cozinha e quando eu não escrevia ou bordava eu saia para a biblioteca da cidade, sempre lavando Jessi para não levantar suspeitas. Esme no começo achou estranho, já que tínhamos uma biblioteca grande e se duvidar bem mais abastecida que a da cidade. Mas ela logo se convenceu que talvez eu só quisesse sair um pouco da casa.

A verdade era que assim que chegava a biblioteca eu dispensava Jessica, dizendo que ela poderia ir visitar o amante no trabalho, Mikael era ferreiro, Jessica agradecia muito, afinal Mike para ela era sua vida.

O do porque de eu ir à biblioteca? Digamos que com o passar da evolução das minhas táticas de sedução com meu marido, que nunca reclamou, mas que por varias vezes saiu frustrado, eu não tinha mais idéias do que tentar com ele e eu como inexperiente tinha vergonha de ler esses livros na mansão.

No começo tive receio de entrar naquela sessão, vergonha também tive, mas depois de entrar e perceber que sempre só havia uma moça lá, eu ficava mais calma. Essa moça era sempre a mesma, esta se sentava na única mesa na parte mais profunda da sessão e lia, ela não parecia ser regada a muito luxo, mas era bem vulgar pelas vestimentas.

Seus cabelos ruivos e enrolados em um coque deixavam sua pele que era clara e leitosa mais bonita. Ela tinha olhos expressivos, e a boca era de um vermelho muito forte que eu ainda tinha duvida se não eram pintadas artificialmente com carmesim.

Naquele dia em questão depois de ter pegado aquele livro, que não era tão imoral assim, porque eu ainda tinha vergonha e às vezes assombro do que havia neles, mas que havia muitas coisas picantes e simples que eu sabia que poderia utilizar, me sentei na mesma mesa que ela. A garota ruiva que percebi que tinha sardas até na parte posterior aos seios me olhou, deu um pequeno sorriso e depois se virou continuando a ler o livro dela. Um daqueles livros que eu não teria coragem nunca para ler.

_Posso me sentar aqui? – perguntei

_Você já está sentada – arqueou a sobrancelha, essas quase inexistentes pela cor acobreada. Corei na hora.

_Me desculpe – me preparava para levantar quando ela me interrompeu.

_Não, me desculpe, eu apenas quis deixar o clima mais ameno, pode se sentar sim senhorita...

_É senhora – corrigi, ela ficou espantada.

_Me desculpe novamente Senhora...? – perguntou

_Cullen – sorri, ela deu um sorriso estranho.

_Então você é a Swan que todos falam? – ela me perguntou, eu corei, eu sabia que falavam ainda da grande junção das indústrias Swan-Cullen, indústria essa que eram administradas apenas pela família Swan, às vezes Edward meu marido passava por lá pra dizer que os Cullen tomavam também conta da indústria, mas a verdadeira paixão dele era a medicina como o pai.

_Não sei se sou a que falam – falei constrangida – Mas agora sou uma Cullen.

_E o que uma moça como você faz aqui? – sorriu maliciosa

_Digamos que uma moça como eu está brincando um pouco com o marido – respondi com o rosto virado para o lado oposto, não queria que ela me olhasse constrangida.

_Ouwn! – exclamou – Você é corajosa. Não é toda mulher que faz algo assim.

_Por quê? – perguntei a ela surpresa.

_Você sabe quem manda no sexo é o homem, claro que em bordeis geralmente é a mulher. – ela disse indiferente, fiquei surpresa com essa. – Você me parece surpresa com essa – ela me encarou.

_E estou! Acho que estou pecando... – murmurei.

_Se você é casada e é para seu marido você não esta pecando. Acredite homens são frustrados com a falta de estimulo das esposas na cama, por isso vão a bordeis, elas fazem lá coisas que esposa nenhuma faria. O que não é seu caso. E olhe que não há mulher melhor em saber dessas coisas se não eu.

_Você também faz isso com seu marido? – perguntei confusa

_Eu? Bom, eu não sou casada. Eu sei por que eu sou uma meretriz – Foi bastante obvio que o espanto se fez para mim, mas não sai do lugar porque a ideia de que talvez aquela moça que sabia de tudo sobre o assunto poderia me ajudar com meu plano, que deixou de ser inocente há muito tempo, me veio à mente. – É nessa hora que uma moça como você me diz para nunca mais ousar falar com você ou lhe olhar na cara se retira. – Terminou, quando viu que continuava a encarando.

_Na verdade eu queria lhe pedir um favor – falei envergonhada, talvez ela me falasse mal e me mandasse criar vergonha na cara por falar com uma meretriz.

_E qual seria? – perguntou agora interessada.

_Você poderia me ajudar, você sabe com esse joguinho que estou fazendo com o senhor meu marido. – ela me olhou espantada. Mas continuei a encarando, mesmo que estivesse vermelha. Depois de longos segundos ela assentiu, fiquei feliz na hora.

_Mas... – ela cortou a minha felicidade. – Você escreve para os jornais não é? – assenti para ela, receosa até. – Eu quero que me ajude, eu aprendi a ler a pouco tempo, escondida é claro, e queria que me ajudasse, há coisas ainda que não consigo achar a coesão – me disse esperançosa. Os olhos da garota/meretriz a minha frente estavam de um verde intenso pela sua ansiedade para a minha resposta. Mulheres como eu, não andavam, falavam, acenavam ou davam credibilidade para mulheres como ela.
Contive um pequeno sorriso.

_Negocio fechado então – respondi e apertamos as mãos.

A garota ruiva de nome Victoria, havia sido enganada por um homem, o qual nunca me disse o nome por ainda conter raiva sempre que se lembrava dele, pelo o que eu entendi ela estava apaixonada por ele, ele a tornou mulher e se mandou. Ela contou à mãe que decidiram manter segredo, segredo esse que foi por água abaixo quando Victoria se mostrou grávida.

O pai surtou, a expulsara de casa e ela foi viver em um bordel trabalhando com a faxina, assim que o bebê nasceu misteriosamente ele morreu. Ela sempre iria desconfiar que tivesse sido morto a mando do pai quando estava trabalhando, esse o qual cortou relações. Como ninguém queria casar com um moça já não mais virgem, ela virou meretriz para se sustentar e descobriu que era algo que ela gostava, percebeu que no mundo dos bordeis tudo que sua mãe a ensinara era completamente o oposto do que se era lá dentro da casa, esta considerada pela igreja como “Casa do pecado” e que casada ela nunca saberia como seria dar e receber prazer por fazer isso.


E uma rotina acabava de ser feita, as duas se encontrariam duas vezes ao decorrer dos dias, uma vez pela semana e outra no sábado. Geralmente se encontravam as quartas. Pela quarta Isabella a ensinava com as palavras e aos sábados Bella aprendia mais sobre a arte do prazer.

Victoria percebeu que mesmo que a moça estivesse disposta a ouvi-la e “aprender”, a garota de cabelos mognos-avermelhados e de pele marfim passando a porcelana de nome Isabella ainda era acanhada e envergonhada, mas que naquela noite o seu senhorzinho ficaria perdido quando chegasse a hora de se retirar para dormir, o que não era o plano de Isabella.


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Notas finais do capítulo

Então é isso gente, gostaram? Agora as coisas vão pegar...
Queria deixar umas coisas bem claras, eu adoro os comentários que me mandam, mas muita gente ler e não comenta. Apareçam gasparzinhos.
Outra, as minhas aulas retomaram e esse ano tá puxado pra cacete, isso dificulta pra eu ler, responder comentários, pesquisar, escrever, reler pra saber se está digno, betar, estar de bom humor tbm é motivo. Vou tentar postar outro no começo de fevereiro, mas estou de mudança e estou me organizando (roupa, casa, vou ficar sem internet por um tempo) Enfim, vocês devem saber como é uma mudança, chata e cansativa, mas sera necessária. É isso gente, até a próxima :)



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