O Resplandecer Da Luz escrita por Ninguém


Capítulo 28
Cap. 25 No fim nada mais importa


Notas iniciais do capítulo

Capítulo saiu mais cedo do que o esperado, talvez poste outro ainda esse fim de semana... mas não é certeza.
Perdoe-me os erros de português e espero que gostem.



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No fim nada mais importa.

A tarde foi estranhamente agradável. Aquiles conversou com Marcos e o filho enquanto as mulheres haviam entrado num assunto de fofoca, onde Helena mostrava que também tinha veneno, pois contava tudo o que Amanda lhe disse nos acontecimentos da madrugada, Fátima escutava boquiaberta.

Realmente o clima estava muito bom, quase caseiro se não fosse pelo estranho Adalbert Smith. O careca ficava boa parte do tempo encarando Aquiles, e sempre que ele falava alguma coisa o homem fazia uma pergunta calculada, de modo que forçasse o rapaz a contar mais sobre si.

O sol já dava sinais de se retirar, tingindo as poucas nuvens com seu brilho laranja a medida que a temperatura ia caindo, a aquela altura Max já havia pego no sono, dormindo tranquilamente no colo da tia.

- Eu tenho uma garrafa de rum, de mais de 300 anos... você tem que experimentar. – disse Marcos para Aquiles.

- Ah... não, obrigado. Eu não bebo.

- Acredite... até aqueles que não bebem, irão beber depois de experimentar. Eu a comprei num leilão em Viena. Vinte mil euros.

Aquiles arregalou os olhos, ele realmente não bebia álcool, acreditava que não tinha pegado gosto pela bebida ainda, pois não ingressara na faculdade, onde nas palavras de seu pai “ é onde você conhece os seus verdadeiros amigos, e onde você aprende a beber e jogar truco” mas agora, sabendo que não irá cursar uma...

- Ok. – disse ele, na expectativa de experimentar algo tão caro e raro.

Marcos, Adalbert e Aquiles se levantaram.

- Moças, nos deem licença... voltamos daqui a pouco.

Aquiles acompanhou os homens até o interior da casa, por um momento o rapaz se perdeu em tantos corredores e salas, a casa era enorme! Mas por fim chegaram até uma porta de madeira vernizada que se abria pelo lado, adentraram num escritório espaçoso com uma grande mesa de carvalho no centro a frente de um conjunto de duas estantes de metal, cheia de livros. Ao lado dela uma plataforma de vidro sustentava uma caixa também de vidro com ornamento de metal, onde continha quatro garrafas de diferente bebidas e Aquiles sabia que juntas elas deveriam custar mais do que sua casa.

Adalbert sentou-se numa confortável cadeira de coro no canto posterior a mesa, cruzando os braços e olhando enquanto Marcos pegava a bebida e dois copos em uma das gavetas da mesa do escritório.

O empresário encheu os três copos até a metade e ofereceu um a Aquiles que o pegou, e então levou o outro até Smith sentado, para então parar em frente a porta, com o sua bebida em mãos.

Aquiles estranhou a posição dos dois... ambos o encaravam.

- Hã... tin-tin? – ele ergueu o copo, sem graça.

- Quem realmente é você? – Marcos perguntou sério.

Aquiles estreitou o olhar, ao ver a expressão de ambos os homens.

- O que quer dizer? Já disse que meu nome é Aqu-

- Sem mentiras. – Marcos o interrompeu ainda mais sério. – Você pode ter o nome de Aquiles... mas não tem sobrenome... apareceu no hospital lembrando apenas do seu primeiro nome, e nada mais? Por favor rapaz... eu fiz fortuna sabendo reconhecer mentiras para manipular meus sócios.

Aquiles sentiu-se tenso. Marcos sabia do hospital? Ele o andou investigando?

- O que... o que você...?

Marcos então suspirou bebendo um gole do rum.

- Escute... eu sou um homem cético. Só acredito no que meus olhos podem ver e meus ouvidos podem ouvir, graças a isso eu comecei a conhecer melhor as pessoas... e esse fator foi vital para eu subir na vida. Eu acreditava ter conseguido tudo o que poderia querer... minha empresa está muito bem, eu tinha uma esposa amorosa que me deu um filho maravilhoso... tudo isso graças ao meu esforço, como sempre. Então, de repente um dia, um estúpido armado tira ela de mim e condena meu filho as trevas de sua mente... e eu comecei a pensar que talvez estivesse sendo punido por apenas acreditar em mim mesmo... mas quem eu deveria acreditar? Vivemos no mundo real, onde tudo o que conta são as ações... não os pensamentos, não as palavras, mas as ações... então eu levei meu filho a vários psicólogos, ele estava tomando remédios pesados... e eu sentia que foram minhas ações que me conduziu a esse destino, que o conduziu ao destino dele. Eu sou o vice-presidente da quinta maior companhia de armas do mundo.

“que triste ironia” pensou Aquiles

- Então... do nada, um estranho aparece na praia em uma noite e lhe conta umas histórias por cinco minutos e meu filho se cura? Volta a ser quem era? Assim do nada? Um milagre talvez? Eu poderia pensar que sim... mas como eu disse, sou um homem cético. Assim que me recuperei do espanto em ver meu filho sorrindo de novo, eu tratei de fazer algumas ligações para investigar esse Aquiles.

“ Não vai achar nada” Aquiles pensou num alívio.

- E apesar de pagar muito bem aos melhores investigadores desse país, que trabalham 24 horas por dia, não consegui nada. – disse Marcos. – então decidi ir até a casa de Estefani e ver você, tirar uma foto com o celular enquanto o convidava para almoçar aqui. Não o encontrei, embora uma mulher que jogava buraco e estava bêbada deixou escapar o nome de sua namorada... Helena Gomez e através dela eu pude obter mais algumas informações. – ele deu de ombros. – Informações vagas ao julgar pelo horário. Mas eu sabia que você não era quem dizia ser... não depois do que conseguiu fazer com meu filho. Passei toda a madrugada acordado fazendo ligações para meio mundo a fim de tentar achar uma pista de quem realmente era você. Foi quando me ocorreu a ideia...

Aquiles apertou mais o copo em mãos.

- Max chegou aqui falando de um tal Eros, e suas aventuras bem estranhas... ele falou sobre as luzes brilhantes que vieram para nosso mundo, além de seu arquirrival Greco. Ultimamente muitos países tem aumentado o pedido deles por armamentos, por que alguma coisa está havendo... sérias destruições por todos os cantos da Europa e Ásia, sem contar a América do Sul. Confesso que a principio achei que se tratava de uma possível guerra. Mas nenhum país havia assumido a autorias dos ataques... pelo contrario... acobertavam dizendo serem desastres naturais. E em meio a todas as noticias... eu obtive umas pistas... selos de energia primária... luzes... e o nome de Eros como o mais procurado pela Interpol.

Aquiles teve que se controlar para não quebrar o copo, pois estava ficando bem nervoso.

- É onde eu entro. – disse Smith que já havia esvaziado o seu copo. – quando me contaram sobre as suspeitas da investigação de Marcos, eu tomei um avião imediatamente para cá. Sou um delegado da PF. – ele se levantou. – As histórias que o menino contou... são verídicas ou bem perto de fatos reais que ocorreram com Eros e principalmente... com Greco. Não tinha como ele saber, não havia como ninguém que não fosse Greco, Eros e eu, sabermos.

- Mas Eros é um rapaz de 17 anos. Quando eu vi a foto, e te vi, eu sabia que não se tratava da mesma pessoa. – completou Marcos. – então... se você não é Eros, quem neste mundo é você?

Na mente de Aquiles estava acabado. Era o fim, sua morte era certa, mas ele ao menos poderia curtir o pouco tempo que tinha junto da mulher que amava... só que agora nem isso seria possível... eles não sabiam toda a verdade, só que sabiam o suficiente para tentar prendê-lo, ou pior... prender Helena.

“Não!” Ele pensou expelindo esse pensamento. Eles a afastariam dele... Helena perderia toda sua vida... suas amigas, seu emprego... não... Aquiles não podia permitir que isso acontecesse.

Talvez fosse hora de revelar a verdade.

- Eu sou Eros. – disse o rapaz respirando fundo. – e creio que há algo que preciso lhes contar.

***

Greco parecia ter dormido. Parecia ter sido desligado... ter parado de existir. Por que despertou não se lembrando de muita coisa enquanto observava as trevas à sua volta. Assim que sua consciência se estabilizou ele notou que de fato não havia despertado.

- Mas que droga. – falou ele esfregando os olhos. – selo, o que eu estou fazendo aqui?

- Bom dia, flor do dia. – o seu sósia apareceu diante de si, vestindo uma camisa polo branca e calça jeans.

- Sem piadas... o que foi que houve?

- Sua mente não aguentou a pressão da dor emocional e entrou em colapso. Para protege-lo, eu o meio que o coloquei em um estado de hibernação até que se recuperasse.

- Ah... ta. Mas o que aconteceu depois que... que... a mulher...

- Se tornou uma estátua de cinzas? – completou o selo animado. – nada demais, eu assumi e matei o outro humano com o selo. Depois tratei de organizar algumas coisas...

Greco fitou o sósia.

- Organizar...? O que?

- Ah nada demais... só estava estabelecendo a nova hierarquia de ordens. As pessoas próximas a nós tem que saber que devem nos obedecer. Assim eu aniquilei uma base militar inteira e depois fui até a sede das nações unidas falar com aqueles homens tolos e iludidos que se acham no topo do mundo... pobres coitados. A princípio eles foram bem arrogantes com minhas exigências, mas depois que metade faleceu... os outros me deram mais atenção e viram que meus termos são lógicos e razoáveis.

Greco ficou petrificado por um momento.

- Você... você fez o que???

- Mostrei a todos quem é que manda. Essa frase é  rústica, mas expressa muito bem o sentido do que quero dizer. Eles estão abaixo de nós Greco... são as ovelhas e nós seremos os pastores... podemos fazer da Terra um lugar muito melhor... hoje em dia, há guerras, fome e doenças terríveis, além da violência. Nós podemos mudar isso.

- Impondo a eles mais violência?! – o soldado berrou.

- Impondo medo. – o selo o corrigiu. – um ser humano quando tem medo, ele se paralisa... já pensou o que aconteceria se eles tivessem medo de machucar uns aos outros? A violência terminaria! E como faríamos isso? Matando-os, ou torturando de tal modo que o infeliz ou a infeliz jamais pensaria em algo assim novamente.

Greco ficou encarando o sósia, então falou.

- Você ficou louco?!

O selo estranhou a frase do homem.

- Louco? Fora da razão? Eu? Será que eu sou o louco? Você sabia que este mundo produz remédios o suficiente para toda a população de todos os continentes? Mas que por algumas notas de papel e moedas homens “sãos” o seguram e concentram em poucas regiões, deixando de lado quem não pode pagar. E quando as toneladas de remédios vencem... eles simplesmente jogam fora. Eu sou louco quando a humanidade criou um sistema monetário baseado em competição, onde se você não ganhar dinheiro, morre por fome ou doença? E assim que é forçado ao desespero você mata e rouba? E então as pessoas que são sãs  constroem muros para colocar essas pessoas desesperadas, onde eles só conhecem a violência e a miséria sendo deixadas de lado, com o intuito de pagar sua divida com a sociedade? – o selo agora falava alto, embalado. – percebeu a insanidade da situação? A hipocrisia? Por não ter dinheiro, você é forçado a coisas e então vai preso para pagar pelo que fez! Notou???? Você é paga uma dívida por não ter dinheiro! Esse sistema é o sistema das pessoas que são consideradas... sãs. E você se atreve a me chamar de louco?

Greco ficou calado. Não havia o que argumentar.

- O sistema é imperfeito. – disse o selo mais calmo. – nós podemos mudar isso, temos o poder para resolver os problemas da Terra. Pense no que pode fazer... não haverá limites para meu poder e sua liberdade!

Greco pareceu ficar dividido, hesitando na beleza que sua imaginação criava com tal cena de poder e soberania. Sim, ele poderia fazer o que quiser... poderia mudar muita coisa...

- Não. – sua voz foi seca enquanto a verdade em seu coração fazia sua mente dissipar aquelas imagens de grandeza. – eu não quero mudar o mundo, só quero viver nele. Viver nele ao lado da mulher que amo.

 Greco se aproximou mais do sósia, mesmo ambos sendo completamente iguais em caráter físico, naquele instante Greco tinha um ar, uma postura superior, era a certeza de seu objetivo.

- Quando tudo terminar, você voltará a ser o que era, eu voltarei a ser o que era e ter a minha vida como era, nada mais.

Os dois encaram-se, com os olhos fixos... Greco queimando em sua determinação e o selo em raiva.

Após algum tempo, no entanto e sósia do soldado relaxou a postura e bufou sorrindo.

- Que brava e determinada formiguinha você é. – o selo levou o braço ao pescoço do soldado o erguendo do chão, sem a menor dificuldade. – sabe... eu tenho tentado ser legal, tenho utilizado o a energia branca da paciência com você, afinal este é o seu corpo... e eu preciso dele, e da sua alma. Assim eu decidi que manteria uma relação amistosa com você Greco... – o selo fechou a cara. – mas você já me deu nos nervos.

O selo o arremessou para longe. Greco caiu em meio as trevas, espantado pela atitude do selo.

- Mas... o que?

- Eu precisei ser tolerante – o selo dizia caminhando em direção ao militar. – eu precisava fazer sua alma mudar a configuração para que pudesse absorvê-la e isso se tornou um processo longo e lento... eu sabia que se te deixasse no comando, que você sentisse o gosto do poder, iria se corromper automaticamente... mas não. Tinha que ter em mente em trazer aquela mulher de volta a vida... tinha que ser um humano dependente e fraco! – ele parou quase em cima de Greco, o olhando de cima. – eu te dei tantas chances... deveria ter aproveitado.

- Do que está falando?

- Que agora sua chance se perdeu, seu corpo e sua liberdade são meus. Infelizmente ainda não a absorvi por completo, mas o que tenho é suficiente para ao menos liberar um segundo nível de energia. – o selo dobrou os joelhos apoiando os braços nas coxas. – você é um tolo Greco, todos os humanos são. Vocês preferem acreditar no que lhes convém, invés de aceitarem o que são, o que a realidade lhes dá – ele balançou a cabeça negativamente. – eu nunca tive plano de trazer sua amada de volta. Na verdade, isso é impossível. Uma alma tem o dom da mais pura liberdade, e quando ela desaparece deste mundo, nada a obriga a voltar, nem mesmo eu.

Greco cerrou as mãos em punho.

- Seu desgraçado, mentiroso!!!

Mas no instante em que ele partiu para cima do sósia, correntes vermelhas brilhantes apareceram dando voltas em seu pescoço e tronco o prendendo.

O selo se ergueu, cruzando os braços.

- Você ficará confinado nos recantos mais obscuros de sua mente... e receberá sua punição pelo desrespeito em referente ao meu ser. E garanto que você não vai gostar nada... por que vive dentro de você... eu sei exatamente como lhe provocar dor.

E nesse instante as correntes começaram a puxar Greco para baixo, que sumiu em meio as sombras.

O sósia esticou os braços, estralando os dedos.

- Ahhhhh... melhor assim. Não aguentava mais aquele bebe chorão. E agora? O que eu faço... hum... vejamos. Ah sim! Tenho duas pendências antes de governar esse mundo... vou achar e matar Eros, mas antes acho melhor ir fazer uma visitinha ao mundo dos Reratianos... e mostrar a aquela raça maldita, que eles não podem me usar como uma bateria de força para a criação do universo.

***

- Alô? Sim Marina, aqui é Marcos... prepare o jatinho... sim, a casa em Toscana, eu, meu filho e minha cunhada... o mais rápido possível! Não me interessa as reuniões! Temos que sair do Brasil imediatamente! Sim... prepare um lugar para você e para seus filhos... é... vão conosco. Por que? Não faça perguntas! Apenas faça o que digo!

Marcos falava ao celular, quase desesperado após Eros dizer toda a verdade. Smith ainda processava as informações.

- Só você pode impedi-lo. – disse o delegado.

- Sim. – Eros admitiu. – os outros selos são meras maquinas de matar com pouca inteligência... Greco não os considera uma ameaça. Ele virá primeiro por mim, por que não sabe que a energia dentro de mim é um selo... ele não reconhece esta fonte, por que é oposta a dele.

- No entanto tem certeza que pode rivalizar com a dele. – completou o delegado apreensivo. – dois agentes americanos acabaram de me informar por telefone que Greco assassinou metade do conselho das nações unidas, exigindo que as grandes nações dobrem o joelho para seu maldito poder.

- Isso é só o começo...

- Mas você irá por um fim nisso correto? – Marcos havia largado o celular. – quero dizer... você pode, e você vai. É simples, não é?

Eros suspirou.

- Alíris disse-me que se eu enfrentar Greco... há boas chances de eu vencer... mas se eu enfrentar o selo dele... não vou vencer. Aquela coisa tem todo o conhecimento sobre sua energia, saberia usá-la muito melhor do que poderia com a dela... se eu encarar o selo mano a mano... irei perder.

Smith sentiu um calafrio e passou a mão na careca.

- Então... não há como vencer? – a voz de Marcos veio carregada no desespero.

- Eu não disse isso. – Eros manteve-se calmo. – Eu disse que se eu enfrenta-lo, não vencerei. Mas Alíris me mostrou uma ideia perfeita. Ela sabe exatamente onde estão todos os selos na Terra... e disse-me para derrota-los. Todos, deixando Greco por ultimo.

Smith arregalou os olhos entendendo o plano.

- E daí que irá deixa-lo por ultimo? Ainda não o venceria! – Marcos falou alto.

- Quando sobrarem apenas dois selos ainda não purificados. – o delegado falou. – e um destes matar o outro, ou seja, purificar o rival... ambos serão convertidos novamente em energia positiva, voltando ao local de origem.

- Exato. – Eros concordou bebendo o drink.

- É perfeito. – disse Smith. – assim o selo em Greco não terá como vencer... pois mesmo que ele o mat... – Smith parou de falar ao perceber o plano completo.

Marcos e o delegado encaram Aquiles que mantinha o olhar no copo vazio. O clima no escritório assumiu o pesar da tristeza.

- É isso mesmo? – Marcos se aproximou, mais calmo. – você já sabia?

- Já está acabado para mim. – Eros deixou o copo em cima da mesa. – sabem aquele ditado que diz que... no fim, nada mais importa? Nada mais tem diferença ou valor. – o rapaz engoliu seco. – bem... para mim tem.

- Helena. – disse Marcos.

- É a razão de eu concordar em fazer alguma coisa a respeito. – Eros sentia-se estranho, a tristeza ia tomando seu ser ao ter que lembrar do fatídico fim. – farei o que puder para que minha família e Helena vivam... os protegerei até o ultimo instante, e só espero que no fim, eu possa olhar para o céu e saber que consegui.

Os dois homens ficaram em silêncio encarando o rapaz. Apesar do corpo, Smith sabia que Eros tinha apenas 17 anos, era um garoto, um adolescente... realmente uma crueldade do destino que este fardo tenha caído sobre os ombros dele, e não de alguém treinado... ou ao menos alguém que tenha vivido mais.

Eles chegaram...” a voz de Alíris ecoou na mente de Eros.

Os três sentiram um forte tremor que balançou a estrutura do escritório e moveu o copo sobre a mesa, caindo no chão e que estilhaçando.

- O que foi isso? – Marcos perguntou. – não há terremotos no litoral.

- Isso não é um terremoto. – Eros disse apreensivamente. – São três selos de energia lutando ao mesmo tempo uns contra os outros.

- A que distância? – Smith perguntou exasperado.

Eros fechou as mãos em punho e ativou a armadura azul, juntamente com a espada.

- Eles estão aqui. 


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Notas finais do capítulo

Bem... hoje é dia 08 de março. Então... queria parabenizar todas as minhas leitoras, parabéns garotas! Hj o dia é de vocês, e merecem aproveitá-lo a máximo que puderem, por coincidência caiu numa sexta... nada melhor né? Amanhã fim de semana! o/
Quanto a história... estamos chegando na reta final. É só o q vou contar agora. Nos próximos capítulos tudo o que falta será revelado, assim como a conclusão da fic.
Então continuem acompanhando, e se puderem... comentem. É um incentivo extra. ;)



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