Lutando Por Nós escrita por Laís Oliveira


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Oi galera!! Eu as escondidas para postar o capítulo para vocês, desculpe a demora e muito obrigada pelas reviews que eu recebi no ultimo capítulo!
Espero que gostem!!!



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1 mês depois


POV BELLA

- Vamos Anne! Estamos atrasados! – Chamei Anne enquanto procurava minha bolsa que estava jogada em algum canto da sala.

- Já estou indo mamãe! – Ela gritou animadamente me respondendo de seu quarto.

Estávamos a caminho para um almoço de final de semana na casa de Esme e Carlisle, uma clássica reunião de família.

Quando finalmente achei minha bolsa ouvi passos adentrando na sala, Edward estava vestindo uma camiseta polo da Calvin Klein e um jeans escuro, seus cabelos estavam na bagunça de sempre e seus olhos verdes penetrantes observavam cada movimento meu. Absurdamente sexy.

- Pronto mamãe, podemos ir! – Anne disse-me chegando logo atrás de Edward.

- Então vamos meu amor, antes que sua avó nos mate! – Eu falei divertida.

Edward pegou na pequena mão de Anne e caminhamos juntos até a porta, destranquei-a e fomos até o elevador descendo em seguida para o estacionamento. Coloquei Anne no banco do passageiro e fui para o de carona como de costume, não demorou muito para chegarmos até a grande casa de Esme.

- Ainda bem que chegaram meus amores! – Esme nos recebeu receptiva como sempre.

- Oi Esme – Eu disse a abraçando – Nem sabe quem estava uma pilha de nervos para chegar logo!

- Vovó! – Anne gritou se jogando em seus braços.

- Oi meu anjo! A cada dia que passa você está mais linda! – Esme elogiou-a beijando sua bochecha e passando a mão por seus grandes cabelos.

Anne sorriu e corou por conta do elogio.

- Cadê o vovô? – Anne perguntou para Esme.

- Ele está no banho, mas daqui a pouquinho ele está descendo.

- Ah, é que eu estou com saudades dele. – Anne disse manhosa.

- E eu aposto que ele também está com saudades suas. – Esme sorriu.

- E eu com saudades sua, minha princesa! – Rose disse para Anne entrando em cena.

Antes mesmo de Anne ver Rose ela já sabia onde ela estava, porque saiu em disparada pulando em cima dela e a abraçando pelo pescoço.

- Oi tia Rose! – Anne disse sorridente.

- Oi meu amor! – Rose disse passando a mão por seu rosto  – Você está tão linda! – Rose completou a colocando no chão novamente.

- Tia Rose, olhe só para você, está brilhando! – Anne disse olhando nos olhos de Rose.

- Como assim princesa? – Rose perguntou interessada.

- Não sei tia, desde aquele dia – Anne disse com certo ressentimento e nós sabíamos o dia que ela estava se referindo – eu percebi você brilhando mais do que já brilha, você está brilhando como o sol tia Rose!

Anne estava certa, Rose estava mesmo diferente, mas eu não sabia dizer em certo como. Rose sorriu como se soubesse do motivo de seu brilho, mas não disse nada. Ali tinha coisa. Eu iria perguntar o motivo quando um furacão atingiu a sala.

- Boa noite família! – Alice disse irritantemente alegre chegando à sala – Sinto que hoje haverá grandes surpresas! – Ela terminou batendo as palmas como uma criança ganhando um presente de natal.

- Ela está elétrica desde quando acordou, mal posso esperar para saber o que vai acontecer – Jasper anunciou sorridente.

- Já estou com medo! – Edward disse fazendo uma careta e todos riram.

 A essa altura todos já estavam presentes, inclusive Jane e Jacob, eles eram praticamente da família.

- Papai? – Anne chamou Edward chorosa enquanto estávamos todos em uma conversa animada.

- Oi pequena! – Ele disse se abaixando a sua frente para ficarem na mesma altura.

- Meu dente, esse aqui – Ela abriu a boca e apontou – ele tá mole papai, eu estou com medo! – Anne disse a ultima frase de boca aberta, eu ri da cena, saiu tudo enrolado.

- Não precisa ter medo princesa, é sinal de que você está se tornando uma mocinha – Edward disse docemente – E como você está se tornando uma mocinha, é sinal de que eu já tenho que ficar de olho nos gansos por aí – Ele disse a ultima frase pensativo e carrancudo.

Emmett soltou uma risada estrondosa.

- Se liga Edward, talvez a Anne já tenha um namoradinho na escola e não te falou nada – Ele disse ainda rindo.

- Cale a boca Emmett, minha filha não tem um namorado e nem vai ter tão cedo.

Todos riram, exceto Edward que estava visivelmente emburrado e enciumado, e Anne que estava completamente corada, o vermelho dominava suas bochechas.

- Vem meu amor, precisamos tirar esse dentinho para nascer um permanente. – Eu disse para Anne.

- Estou com medo mamãe. – Anne hesitou.

- Não é necessário Anne, são coisas que acontece, você já está se tornando uma mocinha. – Alice reforçou ideia de Edward.

- Tudo bem – Anne concordou pensativa.

Fiquei sentada com Anne no sofá enquanto Esme procurava alguma linha no andar de cima.

- Eu tenho trauma de tirar dentes. – Jane disse-me.

- Por quê? – Perguntei interessada.

- Eu odeio isso com todas as minhas forças, sou totalmente traumatizada, todas as vezes que meu dente caia sempre jorrava sangue do local e ardia, queimava, era horrível! Uma vez eu confiei no meu irmão e disse que meu dente estava mole, e que não era para ele contar para nossa mãe, mas ele contou – Ela dizia apreensiva – E quando ela veio com a linha eu me tranquei no quarto por quatro horas até ela conseguir me convencer a sair de lá.

Não demorou muito e Anne começou a chorar. Olhei Jane com um olhar reprovador e ela levantou as duas mãos para cima de desculpando.

- Um dos acontecimentos! – Alice disse sorridente – O primeiro dentinho da Anne caindo, mas ainda tem mais por aí, eu sei que tem!

Jasper sorriu para a maluquice de Alice, mas se ela dizia, era porque tinha mesmo.

- Achei! – Esme disse descendo as escadas se aproximando, e essa foi deixa para Anne chorar ainda mais.

- Não chore Anne! – Esme disse – Não vai doer, você só vai sentir um beliscão, nada demais.

Anne não era uma criança birrenta, ela sabia nos escutar e fazia de tudo para cooperar conosco, sendo assim ela não disse mais nada, apenas engoliu o choro e eu peguei em sua mão.

- Vai ser rápido, tudo bem? – Eu disse a ela – E quando nós voltarmos para casa você pode colocar o seu dentinho embaixo do travesseiro quando for dormir, e durante o seu sono a fada dos dentes vai vir e deixar um presentinho para você no lugar dele por você ter sido uma boa menina.

Os olhos de Anne brilharam na mesma hora.

- É mesmo? – Ela perguntou.

- Sim! – Respondi para ela sorrindo.

- Então eu acho que estou pronta! – Anne disse incerta.

- Estou louco para ver o sangue jorrar! – Jacob disse e ganhou uma tapa logo em seguida na nuca dado por Rose.

- Ai! Isso é atentado violento! – Ele resmungou massageando o local.

Esme depositou a linha em minhas mãos e eu não sabia o que fazer. Olhei para Edward e ele estava tão apreensivo quanto eu. Definição: Estávamos perdidos.

- Mãe, pelo amor de Deus... – Edward disse passando a mão pelos cabelos revoltados – Eu não sei por onde começar.

- Quando eu era pequeno eu amarrava a linha no dente e meu pai amarrava a ponta dela no para-choque da picape, aí ele acelerava e eu ficava parado, funcionava! – Emmett disse alegremente – Quer tentar monstrinha?

- Não Emmett! – Eu disse irritada e Anne ficou mais tensa ainda ao meu lado.

Esme balançou a cabeça negativamente contendo um sorriso pela mini história de Emmett, e foi Carlisle quem amarrou a linha do dente de Anne, era o dente superior da frente. Anne fez biquinho, mas não chorou.

- Você quer puxar? – Carlisle perguntou.

- Não – Ela disse com a voz falhada – Mamãe, a senhora pode puxar?

- Claro – Eu respondi não estando tão certa assim.

Percebi que o dente estava bem mole por sinal, não seria muito difícil tira-lo dali.

- Eu vou no três – Avisei-a.

- Tudo bem – Ela disse abrindo a boca.

- Um, dois... – Eu disse tremendo – Três.

Anne estava com os olhos fechados, puxei a linha e o dente veio sem hesitar. Anne ainda permanecia de olhos fechados.

- Pode puxar mamãe – Anne dizia com os olhos fechados e a voz engraçada por conta da boca aberta – Já foi o três.

- A mamãe já puxou – Edward disse sorrindo percebendo que Anne não havia sentindo nada.

Ela abriu os olhos e me olhou surpresa com o dente na palma da minha mão, depois um sorriso se espalhou por seus lábios e ela passou a língua de leve no local onde o dente agora era ausente, mas ali sangrava, e muito.

- Oh meu Deus, tá sangrando demais! – Emmett disse realmente preocupado – O sangue da Anne vai sair tudo por esse buraco! – Ele levou as mãos à cabeça.

- Pará Emmett! Você só sabe assustar a menina! – Falei também preocupada, o local sangrava e muito.

- Eu vou pegar sal, o sangramento vai parar; isso é normal! – Carlisle disse se retirando da sala.

- Oh meu Deus, vai arder demais! Corre Anne, corre! – Emmett disse inocentemente, ele realmente não estava querendo assustar Anne.

Ela começou a fazer biquinho se preparando para chorar novamente.

- Emmett, você só fala coisas inúteis, pelo amor de Deus, cale a boca um minuto! – Falei novamente irritada com ele.

- Ela vai ter que levar pontos! – Ele retrucou.

- Emmett! – Eu e Jane gritamos ao mesmo tempo.

- Pronto, logo vai passar. - Carlisle disse adentrando na sala com um recipiente contendo sal.

Ele se ajoelhou na frente de Anne colocando um punhado no local aberto.

- Está ardendo querida? – Esme perguntou.

- Só um pouquinho vovó. – Anne respondeu.

Logo o sangramento parou e eu dei o dente de Anne para ela, depois de analisar por alguns minutos ela me devolveu pedindo que eu o guardasse e não o perdesse.

- Viu? Isso é a confirmação de que você é um idiota – Eu disse para Emmett ainda irritada.

- Não mesmo, isso é a confirmação de que eu sou um tio exemplar, que se preocupa com a sobrinha e não mente para agrada-la.

Rolei os olhos, não dava para ter uma conversa civilizada com Emmett.

(...)

Enfim a hora do almoço chegou. Edward ficava perguntando à Anne toda a hora se a comida estava incomodando sua gengiva e ela dizia que não sabia, porque estava evitando mastigar naquela região. Alice estava agitava, mal tocou na sua refeição.

Ao terminar o almoço feito por Esme todos nós fomos para a sala novamente, ela era grande e espaçosa, poderia acomodar toda aquela gente sem desconforto algum.

Sentei-me no chão mesmo – que era forrado com um carpete cor creme – e Edward sentou ao meu lado segurando minha mão, trocávamos olhares apaixonados cheios de palavras não ditas o tempo todo enquanto conversávamos com a família ali presente.

- E aí eu dei uma rosa no dia do cupido para a garota, mas ela fez questão de jogar no lixo na minha frente – Jacob terminava de contar uma história na época do colégio quando ele ainda era calouro, Jane estava tão enciumada que ria nervosamente da cara dele.

- Jane, não precisa ficar com ciúmes, a garota nem gostava dele! – Rose disse rindo.

- É ai que mora o problema minha amiga – Jane disse lhe dando uma piscadela. – Jake era feio e magro naquela época, os dentes maiores do que tudo! – Ela riu – E olhe só hoje... É claro que se essa garota vê-lo atualmente vai querer experimientar o que perdeu.

Minha bunda já estava doendo de tanto tempo sentada. Conversávamos banalidades até que Edward se pôs de pé ao meu lado e eu fiquei o encarando sem entender nada.

- Eu gostaria de fazer um anuncio, se me permitem. – Ele disse nervosamente passando as mãos pelos cabelos tentando conter um sorriso nervoso.

Alice lançou um olhar para Edward e ele retribuiu. Era tão estranho, além de mim Edward só conseguia conversar assim com Alice, sem palavras, apenas o olhar bastava.

- Oh céus! – Alice sussurrou baixinho levando à mão a boca.

- O que foi Alice? – Jasper perguntou-a.

Alice balançou a cabeça de um lado para o outro apertando os olhos freneticamente e eles trocaram curtas palavras. Assim que Alice terminou seus cochichos com Jasper, Edward direcionou a mão para mim num convite para que eu aceitasse.

- Quê? – Falei meio nervosa e atordoada.

- Levante Bella – Edward disse e eu aceitei sua mão me colocando de pé.

Todos nos olhavam agora. Esme levou a mão ao peito como se soubesse o que aconteceria. É claro, eu estava perdida.

- Uh, Bella – Edward disse sem jeito olhando no fundo dos meus olhos – Eu...

- Fala Edward, eu estou ficando nervosa – Falei com a voz tremula.

- Anne? – Edward a chamou incerto.

Ela apareceu prontamente ao seu lado exibindo seu melhor sorriso, abriu a sua bolsa rosa no formado de um poodle e depositou nas mãos de Edward uma caixinha de veludo na cor preta. Assim que Edward agradeceu Anne pelo favor ela se afastou se juntando à Alice e Jasper.

Eu juro, minha visão ficou turva e meu mundo girou totalmente.

Edward se ajoelhou à minha frente pegando minhas mãos entre as suas ainda sem quebrar o contato de seus olhos com os meus. Fiquei completamente paralisada, em choque, era como se eu estivesse flutuando sobre nuvens e pudesse cair a qualquer momento, senti minhas pernas bambearem e não consegui encontrar forças para continuar me mantendo em pé, mas não encontrei forças também para me ajoelhar junto a ele, então fiquei na mesma posição com a respiração descompassada.

 - Bella – Edward pronunciou meu nome com uma doçura inigualável – Talvez eu esteja indo rápido demais, só que eu não me importo. As coisas entre a gente não costumam seguir o padrão certo, tudo entre a gente acontece rápido demais, sendo assim é tudo intenso demais. – Ele sorriu torto me deixando tonta, como se eu precisasse disso – Eu te amo Bella, e isso não é segredo para ninguém, por conta disso e muitos outros fatores eu estou te pedindo... Isabella Marie Swan, você aceita ser minha noiva? – Edward disse devagar, como se a frase fosse algo muito difícil de explicar, complexa demais – Eu quero acordar todos os dias ao seu lado, dormir todos os dias ao seu lado, eu quero que a nossa família cresça, quero dar um irmão ou irmã para Anne, mais um filho para nós. Quero te ver com um barrigão enorme e sair de casa na madrugada embaixo da chuva para achar frutas fora de época para nosso bebê não nascer com cara de abacaxi ou beterraba com leite condensado – Ele riu nervosamente – Eu quero tudo com você, tudo minha Bella. E eu preciso oficializar isso.

Quando Edward terminou de falar aprofundou ainda mais seu olhar no meu, como se fosse possível. Só então percebi que as lágrimas já estavam se juntando na ponta do meu queixo e eu estava de joelhos na frente de Edward com a mão afagando seu rosto perfeito.

Sorri, sorri grande e eu não conseguia enxergar nada além dele. Num movimento calmo demais, quase parando ele levou a mão ao meu rosto tirando qualquer rastro de lágrima com a ponta dos dedos.

- É claro que eu... É claro que eu aceito – Falei convicta logo atacando seus lábios finos.

Levei as mãos ao seu pescoço o enlaçando com força, logo senti suas mãos me prenderem junto a si pela cintura e eu não saberia dizer se naquele momento eu chorava de emoção ou sorria, acho que eu estava fazendo as duas coisas ao mesmo tempo.

Ouvi assobios e gritos, mas não me importei em quem estava fazendo toda essa bagunça, aquele momento fora perfeito. Senti meu estomago se desprender dentro de mim, era como se ele estivesse dançando uma lambada; mas era uma sensação incrivelmente gostosa.

Quando Edward clamou por ar ele se afastou de mim, que hesitei e não queria terminar o beijo.

Edward abriu a pequena caixinha de veludo e duas alianças grosas de ouro praticamente me cegou tamanho era o brilho. Fizemos a substituição das alianças de compromisso pelas de noivado, Anne olhava tudo atentamente, era possível ver o brilho pairando em seu olhar. Eu e Edward beijamo-nos novamente.

- Por favor, vão para um quarto! – Jacob disse encenando uma cara enojada.

- Cale a boca Jacob – Jane disse lhe dando um soco no braço – E tome como exemplo o cavalheirismo de um homem. – Ela disse encenando uma cara emburrada também.

Jacob fez biquinho e Jane o beijou ali mordendo seu lábio inferior, desviei o olhar simplesmente por achar o momento íntimo demais. Pensei no que todos pensavam vendo à mim e Edward nos agarrando no meio da sala.

- Ah! – Alice disse gritando e chorando ao mesmo tempo – Isso foi tão lindo, eu sabia, eu sabia! Bella, obrigada por dar um jeito nesse cabeçudo!

- Eu te amo Edward, você não pode nem imaginar o quanto! – Eu disse contra os lábios de Edward ignorando Alice, ela não ficaria chateada.

- Faço das suas palavras as minhas. – Ele disse me beijando apaixonadamente outra vez.

- Se me deem licença, a alegria não é só de vocês! – Rose disse cortando nosso beijo.

- O que foi meu amorzinho? – Emmett perguntou para Rose.

- Eu tenho um presente para você, mas acho que todos vão querer ver. – Ela disse lhe dando uma piscadela.

- Não é uma vingança pelas piadas de loiras, não é amorzinho? – Emmett perguntou e Rose balançou a cabeça negativamente.

- Não é algo que vá me humilhar publicamente por eu sempre encher o seu saco, não é amorzinho? – Emmett perguntou novamente desconfiado.

- Pelo amor de Deus, Emmett! Você realmente acha que eu faria isso com você? – Rose perguntou irritada.

- Bipolaridades... – Soltei baixinho e Edward riu ao meu lado se aproximando para beijar minha bochecha, me virei rapidamente para ele e o beijo acertou em cheio os meus lábios. Ele sorriu torto e deslumbrou-me como sempre.

- Desculpe; então o que é? – Emmett disse passando as mãos umas nas outras.

Rosalie colocou um pacotinho que cabia perfeitamente na palma da mão de Emmett, ele abriu o pacote – ou melhor, o rasgou – e tirou dali um objeto que demorei alguns segundos para identificar.

- Rose! Eu sabia que você iria tentar fazer piada comigo, acha mesmo que eu vou chupar chupeta? – Emmett disse tentando não ser mau educado.

- Ah! – Alice deu um grito fino juntamente com Jane e meus ouvidos arderam, quando dei por mim eu estava gritando junto me levantando num pulo do sofá, Esme entrou na gritaria assim como Anne que estava pulando alegremente pela sala. Até Anne entendera, menos Emmett. Jacob caiu na gargalhada e Jasper tentava conter Alice, Edward ficou paralizado absorvendo a informação.

- Emmett, seu burro! Rose está grávida, ela está esperando um bebê, um bebê! – Eu praticamente gritei e cai na gargalhada com Jacob.

Emmett ficou parado por uns dez segundos, os gritos finalmente cessaram e ele continuou na mesma posição. Os olhos de Rose brilhavam em expectativa por uma reação de Emmett, mas nada.

- Cara, acorda! – Jacob disse dando-lhe um belo de uma tapa nas costas.

Foi o suficiente para Emmett ir de encontro a Rose e abraça-la pela cintura a levantando do chão.

Rose chorava e sorria ao mesmo tempo, a cena era tão linda de ser ver, meu coração palpitava forte e brigava por espaço dentro do meu peito.

- Eu não acredito; um bebê! – Emmett gritou enterrando o rosto nos cabelos de Rose.

- Sim grandalhão, um bebê! – Ela confirmou o entendimento de Emmett.

Ele a colocou no chão a sentando obrigatoriamente no sofá.

- Sente-se Rose, você precisa de repouso a partir de agora. Nossa coisinha não pode chutar antes da hora. – Emmett disse preocupado.

- Emmett, ele ainda nem tem pés! – Rose disse divertida limpando as lágrimas que teimavam descer pelo seu rosto.

Logo um círculo humano se formou em volta de Rose.

- Agora eu entendi tia Rose, era por isso que você estava brilhando como o Sol! – Anne disse sorridente – Eu posso falar com o bebê? – Ela perguntou.

- Mas é claro! Sabia que se você conversar bastante com ele dentro da minha barriga, quando o bebê nascer ele vai reconhecer a sua voz? – Rose disse para Anne.

- Sério, tia? – Anne parecia encantada.

- Sim! – Rose disse levantando a blusa de malha cinza perolada que vestia.

Não era perceptível uma gravidez ali, mas em breve seria.

- Quantos meses Rose? – Alice perguntou batendo palmas.

- Dois meses! – Rose respondeu.

- Oi bebê! – Anne disse passando a mão levemente pela barriga de Rose, como se um movimento inesperado pudesse machucar a região – meu nome é Anne e eu acho que vou ser sua... – Anne pensou – priminha. – Ela completou. – Eu vou te amar muito. Você pode ser menininha ou menininho, eu vou brincar com você do mesmo jeito. Seremos grandes amiguinhos, tá?

Rose iniciou outra rodada de choro. Ela se levantou e agora todos cumprimentava ela e Emmett, lhe dando os parabéns.

(...)

- Um brinde ao primeiro dente de leite da Anne, um brinde ao noivado da Bella e do Edward, e um brinde ao mais novo membro da família! – Alice disse levantando sua taça de champanhe e seguimos o movimento, menos Rose que tinha um suco de uva na taça – Emmett não a deixou tomar champanhe – E Anne que também tinha suco de uva, obviamente.

- Viva! – Jacob gritou.

- Viva! – Repetimos a palavra todos juntos.

Edward me abraçou e me girou pela sala, o local era preenchido com sons de risadas, gritos e choros. A noite seria longa.


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Notas finais do capítulo

E então pessoal? Um capítulo sem tensão alguma, delícia não é mesmo? Eu particularmente amei, agora preciso saber de vocês, afinal, a opinião dos meus leitores é super importante para mim!