Um Sentimento Chamado Amor escrita por GreenTop


Capítulo 14
Quando se percebe os erros...


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna-san, como estão?
Até que enfim terminei de escrever o capítulo, demorei uns três dias para terminar, com o início das aulas está meio complicado conseguir tempo para escrever, escola nova que não é nada fácil, ensino médio, professores que passam 15 páginas de dever, tenho ficado meio sem tempo, por isso estou dando prioridade a essa fic, a Onde tem Ódio tem Amor e a Angel of Destiny, que são as que eu mais gosto de escrever e as que tem mais leitores.
O capítulo não ficou dos melhores, mas espero que gostem, se tiverem alguma música triste para ouvir enquanto leem fica bem melhor, uma boa seria essa: http://www.kboing.com.br/nickelback/1-41328/ mas isso fica a critério de vocês.
Boa leitura.



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O homem tentou inutilmente acordar Lucy. Se ela desmaiasse seria muito pior, em todos os casos como aquele o melhor é que o ferido continue consciente, mesmo que fosse difícil se manter acordado, pois acordado ela poderia continuar lutando.

Ele prestou atenção no último pedido da garota, realmente parecia algo muito importante para ela e, mesmo que não soubesse como fazer aquilo, iria chamar o tal Natsu, porém o mais importante no momento era fazer o máximo para que ela sobrevivesse, com toda certeza seria muito melhor para ela e para aquele a quem chamara se continuasse viva, ele conhecia a dor de perder alguém e sabia que não havia nada pior, queria ajuda-la de alguma maneira.

Pegou o celular que estava guardado no bolso da calça; por culpa do nervosismo que sentia no momento e da pressa que a situação exigia quase deixou o aparelho cair no chão. Rapidamente digitou os números 192 para chamar uma ambulância. Em situações como aquela o tempo poderia ser tanto um vilão quanto um aliado, dependia apenas da forma como era utilizado. Depois de alguns poucos segundos a ligação foi atendida.

– Central de atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, qual é a emergência? – A voz calma de uma mulher disse do outro lado da linha. Era impressionante a calma que as pessoas que trabalhavam com tantos casos de vida ou morte possuíam, talvez essa calma se devesse a já estarem familiarizados com situações como aquela, ou também poderia ser um método para que a pessoa do outro lado da linha não se afobasse ainda mais.

– Preciso que mandem uma ambulância o mais rápido possível para a Mary Alvord Avenue, tem uma garota aqui que parece ter sido vitima de esfaqueamento, ela perdeu muito sangue e está desmaiada. Estamos em um beco entre os números 1654 e 1655, venham rápido, não sei se ela irá aguentar por muito tempo. – O rapaz descreveu a situação o mais breve possível, o tempo era precioso e não poderiam desperdiça-lo.

– Certo, fique calmo, irei mandar uma ambulância para o endereço o mais rápido possível.

Logo depois que a mulher desligou o homem guardou o telefone celular de volta em seu bolso.

Desde que encontrou a garota ali mal teve tempo de olhar para ela, devido às providencias imediatas que precisava tomar. Olhou mais detalhadamente para o rosto de Lucy, era uma garota muito bonita sem dúvidas, lembrava um pouco alguém que ele conhecia, não conseguia entender por que alguém faria algo daquele tipo a ela, tentar tirar-lhe a vida daquela maneira.

Lembrou-se de que ainda precisava fazer uma coisa, porém não sabia exatamente como. Notou então a bolsa que Lucy carregava e uma ideia surgiu em sua mente. Pegou a bolsa e começou a procurar dentro dela o celular da loira. Apesar da quantidade de coisas que haviam ali não foi difícil encontrar o aparelho. Dentre os muitos nomes procurou pelo que a garota havia dito, Natsu, e assim que encontrou ligou para o número que constava.

Natsu estava sentado no sofá, impaciente, nervoso, irritado, preocupado e com medo, afinal já quase era meia noite e Lucy ainda não havia retornado. Ele estava com medo de que algo tivesse acontecido, e irritado por Lucy ainda não ter chego. Os sentimentos que sentia naquele momento impediam o sono de vir.

A cada minuto que se passava ele ficava ainda mais impaciente, batia o pé no chão e bufava, sinais que demonstravam seu nervosismo e sua impaciência. Se algo acontecesse a Lucy ele não saberia o que fazer, pois ela era tão importante para ele quanto sua própria vida, talvez até mais.

Já não aguentando toda aquela ansiedade o garoto de cabelos rosados se levantou do sofá e no exato momento em que ele se levantou seu celular tocou. Correu para atender, torcendo para que fosse Lucy com alguma explicação de sua demora; ele iria ficar irritado, ela iria se desculpar, ele, sem conseguir resistir a ela iria perdoa-la pelo nervosismo que o fizera passar e logo tudo ficaria bem. Era isso o que esperava, era isso que desejava, mas não era essa a realidade.

O visor do celular mostrava o nome daquela que ele mais queria ver, “Lucy”. Rapidamente atendeu, sem nem perder tempo para começar sua bronca.

– Lucy, onde você está?! Já é quase meia-noite, faz ideia do quanto estou preocupado?! Você disse que não iria demorar a voltar, o que aconteceu para demorar tanto?!

– Você é o Natsu? – Aquela voz sem dúvida não pertencia a Lucy, era claramente uma voz masculina, o que só fez a preocupação de Natsu aumentar.

– Sim, sou eu. Quem é você?! Cadê a Lucy?! Se tiver feito alguma coisa a ela eu juro que está morto!

– Fique calmo, eu não fiz nada a ela.

– Então por que está com o celular dela?! Onde ela está?! Me deixe falar com a Lucy.

– Creio que isso não seja possível no momento. Escute, preciso que fique calmo e escute o que eu irei falar, creio que não será muito fácil ouvir isso, mas precisa se acalmar, eu já tomei as providências necessárias no momento.

De início Natsu pensava que aquilo era um sequestro ou algo parecido, afinal Lucy pertencia a uma família muito rica, não era difícil saber disso, a maior parte das pessoas do Japão conheciam a família Heartfilia, mas o modo como o homem falava não sugeria que ele era um sequestrador.

– Como assim? O que aconteceu?

– Essa garota, Lucy, ela possui cabelos loiros que vão até aproximadamente um pouco abaixo dos ombros?

– Sim, é ela. O que aconteceu?! – Natsu insistia na pergunta, já se irritava pelo homem do outro lado da linha ainda não tê-la respondido – A Lucy está bem?

– Não muito. Enquanto eu voltava para casa a encontrei caída no chão, quando me aproximei percebi que havia uma poça de sangue ao seu redor; ela parece ter tido a barriga perfurada por alguma coisa, acho que deve ter sido uma faca. Ela está desacordada no momento, já chamei uma ambulância, eles devem estar a caminho. A última coisa que disse antes de desmaiar foi que ligasse para você Natsu, e foi isso que eu fiz.

A realidade algumas vezes é difícil de ser aceita, e Natsu não conseguia aceitar aquela.

– Isso é algum tipo de brincadeira?! Porque se for quando eu descobrir quem você é estará morto!

– Eu não estou brincando! Nunca brincaria com algo desse tipo, o que eu ganharia com isso?

A voz do homem não parecia ser a de um mentiroso, ele realmente falava a verdade. Naquele momento foi como se o mundo ao redor tivesse sido paralisado para Natsu, tudo o que importava era que a sua Lucy estava em perigo e ele nada podia fazer para ajuda-la. Sua respiração falhava assim como seu desespero crescia e os batimentos do seu coração aumentavam o ritmo. Se antes a simples remota possibilidade de que algo havia acontecido já lhe tirava o sono essa nova confirmação fazia quase seu coração parar de bater.

O pior era saber que parte da culpa daquilo ter acontecido era dele. Se tivesse sido mais firme e não permitido que Lucy saísse de casa sabendo que ela voltaria em um horário perigoso ela estaria salva em casa, talvez irritada com o rosado, mas pelo menos não correria risco de vida.

Se ele a perdesse nunca se perdoaria, não só por não tê-la impedido de sair aquele dia, mas por não ter revelado seus sentimentos a ela antes e por não saber se ela sentia o mesmo ou não. Tentava permanecer calmo, apesar da calma ter-lhe abandonado naquele momento e o desespero tentava cada vez mais domina-lo.

De repente o peso de seu corpo pareceu ter duplicado, talvez fosse o peso do desespero que o tomou; suas pernas não o manteriam em pé por muito tempo, sentou-se novamente no sofá para ouvir o que mais aquele homem tinha para lhe dizer.

– Natsu? Ainda está aí? – O homem perguntou devido o tempo em que o rosado permaneceu calado.

– Para onde estão levando a Lucy?

– Eu não sei, provavelmente para o hospital central de Magnólia, já que é o mais próximo.

Natsu rapidamente se levantou do sofá, pegando apenas seu casaco antes de sair de casa.

– Eu estou indo para lá.

– Espere! Eu não tenho certeza se é para lá que irão leva-la, se a levarem para outro lugar estará apenas perdendo tempo.

– Nem pensar! Não vou deixar a Lucy sozinha! Eu não posso ficar longe dela, não mais. – Natsu falava enquanto corria o mais rápido possível.

O hospital ficava um pouco afastado de sua casa, se fosse a pé demoraria no mínimo meia hora, mesmo correndo. O homem do outro lado da linha percebeu que Natsu não desistiria tão fácil, mas se a garota por acaso fosse levada a outro hospital ficaria sozinha; ele pensou um pouco, não havia ninguém o esperando em casa de qualquer forma, não haveria problema em acompanha-la.

– Tudo bem, eu ficarei com ela para o caso de ser levada a outro hospital, assim não ficará sozinha.

– Eu não vou confiar em um estranho para cuidar da minha Lucy!

– Qual outra escolha você tem?! Não quer esperar para ter certeza de qual hospital ela será levada!

O homem já perdia a calma, mesmo que não conhecesse a garota caída a sua frente estava preocupado com sua situação, por alguma razão se importava com ela e a reação do rosado somada com a demora da ambulância a vir julgando-se a situação de Lucy e o quanto o tempo era precioso não ajudavam muito. Mesmo que Natsu estivesse muito aflito precisava agir com bom senso; a única pessoa ali que poderia ficar com Lucy enquanto o rosado não estava por perto era ele, Natsu deveria entender isso.

– Escute, eu te ligo novamente quando chegarmos ao hospital, eu só quero ajudar essa garota ok? Prometo que irei cuidar dela enquanto não estiver com você.

Natsu ainda relutava em aceitar que um estranho cuidasse de Lucy, porém como o próprio homem falara o rosado não tinha outra opção.

– Tudo bem, mas de qualquer forma estou indo para o hospital central, se as chances da Lucy ser levada para lá são maiores então é lá que irei esperar.

Natsu desligou o celular sem nem ao menos esperar uma resposta do outro lado. Falar ao telefone enquanto corria fazia com que ele não conseguisse correr tão rápido, o caminho até o hospital era longo, por isso precisava usar todo seu potencial para correr.

O homem, quando percebeu que Natsu havia desligado afastou o telefone celular do rosto. Natsu não parecia ser um parente, talvez fosse um amigo ou o namorado, mas em todo caso seria melhor avisar os pais da garota também. Ao procurar na agenda do celular não encontrou nem o número do celular da mãe nem do pai; dentre familiares o único que constava era o número da avó, que foi para o qual o homem ligou. A avó tardou a atender, somente atendeu depois de quatro toques.

– Mas o que você quer há essa hora Lucy, ainda mais depois de deixar bem claro não querer nada de mim?! – Devido o homem estar usando o celular de Lucy a avó da garota pensou ser a neta quem ligara.

– Desculpe senhora, mas quem fala não é sua neta, na verdade eu liguei para avisar que a encontrei ferida na rua, eu já chamei a ambulância mas...

– E o que isso tem a ver comigo? – A senhora interrompeu o homem. Ele estava perplexo com o que ela disse, afinal que tipo de avó dizia uma coisa daquelas quando sua neta se encontrava em uma situação como a de Lucy?

– Como o que tem a ver com você?! Ela é sua neta não é?!

– E o que foi que ela fez que eu deveria me preocupar? Caiu e se machucou? – Ela dizia rindo - Por favor, a Lucy não é nenhuma criança, não precisa ficar me incomodando por causa das besteiras que ela faz. Aliás, quem é você? Mais um dos amigos idiotas dela?

– Acha mesmo que eu estarei te ligando se fosse uma besteira?! Sua neta corre risco de vida! E eu nem a conheço, apenas a encontrei caída no chão enquanto voltava para casa.

– Risco de vida?

O tom de voz da senhora havia mudado, inacreditavelmente mudou para um tom preocupado. Naquele meio tempo o som da ambulância já podia ser ouvido, logo ela estava parada ao lado de Lucy. O homem que antes conversava com a senhora parara de falar para conversar com os paramédicos e pedir qual seria o hospital para o qual Lucy seria levada. Por sorte eles a levariam para o hospital central de Magnólia. Enquanto os paramédicos a colocavam dentro da ambulância o homem voltou a falar com a avó de Lucy.

– Escute, ninguém está te obrigando a nada, mas se quiser ver sua neta ela será levada ao Hospital Central de Magnólia, nem mesmo os paramédicos podem afirmar se ela irá ou não sobreviver, pode ser sua última chance de ver sua neta.

Ao dizer aquilo desligou, voltando a prestar atenção nos paramédicos. Lucy já estava deitada na maca dentro do veículo.

– Eu irei acompanha-la. – O homem disse.

– Você é algum amigo? – O paramédico perguntou enquanto os dois entravam na parte de trás da ambulância, junto com Lucy.

– Não, apenas prometi a alguém que a conhece que iria cuidar dela.

Natsu corria sem se importar com nada a sua frente, apenas queria ver Lucy o mais rápido possível. Quando uma pessoa sente medo de algo só consegue pensar em coisas ruins, e Natsu sentia medo de perdê-la; pensamentos de que ele nunca poderia ver aquele sorriso novamente, nunca poderia discutir com a loira novamente, nunca poderia ajuda-la e fazê-la sorrir, e o pior de todos: de que nunca teria a chance de dizer que a amava invadiam sua mente.

Se não tivesse perdido tanto tempo, se a tivesse mantido perto de si, não possuiria aqueles arrependimentos e ela estaria ao seu lado. Mas estava decidido a não cometer o mesmo erro duas vezes, se Lucy sobrevivesse não perderia tempo para contar-lhe todas as coisas que sentia em sua presença, o quanto ela fazia bem a ele e o quanto a amava, não como amiga, mas como amante. Sua visão estava embaçada por causa das lágrimas que começavam a se formar em seus olhos, mas mesmo assim ele mantinha a velocidade.

“Por favor, Lucy, aguente, pelo menos me deixe ter uma chance de dizer que eu te amo”


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Notas finais do capítulo

Bem, então é isso. Acho que o capítulo ficou meio chatinho por não ter tido muitas coisas assim, digamos, "impactantes" mas o próximo vai ser melhor. Então, deixem um review certo pessoal? Mesmo que o capítulo não tenha ficado muito bom, reviews são muito, muito importantes. E leitores fantasmas, apareçam, eu gosto de vocês mas nem sei quem vocês são, então falem comigo para eu saber ok? Nem que seja para dizer "gostei" ou "odiei", não demora nem um minuto para escrever um review dizendo se gostou ou não do capítulo então por favor, deixem um.
Até o próximo minna o/