Percy Jackson Na Arena escrita por Vitória


Capítulo 21
Motivo para matar


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pelo titulo idiota, estava sem inspiração, mas o que importa é a história. #chorei. e...
AAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH EU ESTOU SUPER ULTRA HIPER MEGA POWER FELIZ POR CAUSA DA LINDA RECOMENDAÇÃO DA ANABELLA, MUUUUUUUITO OBRIGADA LINDA, ME DEIXEI SUPER ULTRA HIPER MEGA POWER FELIZ!!!!! E A ANA CHASE JÁ RECEBEU O CAP ANTES POR MP, POR CAUSA DO REVIEW 100. EU AMEI MUUUUITO OS REVIEWS OK???
e o cap pra vcs...



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P.O.V Katniss

Acordei com minha cabeça latejando. Meu corpo estava dolorido, não conseguia me acostumar ao brilho do sol. Lentamente me lembrei de onde estava: na arena, e me obriguei a levantar. Lembrei-me também da causa do meu desmaio. Eram insetos enormes, lembro-me de a Capital os mencionar: teleguiadas, criaturas quimicamente modificadas pela Capital, incrivelmente letais, que podem até matar. São tantas as perguntas. Quem que derrubou o ninho em cima de nós? O que será que aconteceu aos outros tributos? Será que alguém morreu? Ou pior, será que Percy morreu? Ele pode ser bem lerdo quando quer.

Ao me levantar, percebo que meus braços e meu pescoço estão cobertos por uma planta que não reconheço, elas estão exatamente em cima de onde eu fui picada pelas mortais teleguiadas. Olho em volta e não vejo ninguém, apenas a sombra de alguém atrás da arvore. Ando até lá de faca em punho e quando estou perto o suficiente, consigo ver Rue, que retribui o olhar.

–Foi você que fez isso? –Perguntei apontando para as plantas no meu braço. Ela somente assente com a cabeça. –Não se preocupe, eu não vou te machucar. –Meu tom de voz é macio e suave, do mesmo jeito que me dirijo a Prim. Calmamente ela vai saindo do seu esconderijo e logo esta de frente para mim. Me agacho para ficar do mesmo tamanho que Rue. –Quanto tempo eu fiquei desacordada?

–Três dias. –sua voz é doce e inocente.

–Alguém morreu?

–A garota do 4 e o garoto do 10. E Glimmer, a do 1, que morreu por causa das teleguiadas. Falando nisso, eu peguei o arco e as flechas dela, achei que você iria querer. –Ela fala me olhando com aqueles grandes e curiosos olhos castanhos.

–Obrigada, eu realmente preciso deles. Foi você que derrubou as teleguiadas em nós? –Ela abaixa a cabeça.

–Foi... A garota estava preparando uma flecha para mirar no garoto do seu distrito, e eu vi a sua expressão desesperada, aí eu pensei que...

–Muito obrigada. –Eu a corto.

–Serio?

–Serio. Se não fosse você Percy poderia estar morto, e eu não teria o arco. Está com fome? –Ela assente. Eu pego o arco em minhas mãos. Ele é duro e rígido como o do treinamento, mas é melhor do que a faca. Eu finalmente sinto uma pontada de esperança em mim, restam 10 tributos e eu tenho o arco agora. Preparo uma flecha, me lembrando dos momentos em que passei com Gale. Isso parece tão distante agora. Não faz nem duas semanas desde a última vez que eu e Gale estivemos na floresta pela manhã, mas me parecem anos. Avisto um esquilo não muito longe de onde eu havia deixado Rue. O acerto no olho como sempre e eu o limpo. Volto à clareira onde Rue me espera com uma pequena fogueira, que não chamara atenção em plena luz do dia. Nós assamos o esquilo e comemos. Rue havia trocado a água da minha garrafa, e nós a bebemos junto com as ultimas tiras de carne seca que havia sobrado. Nós comemos em silêncio e eu fico pensando. Eu havia encontrado Percy por alguns minutos para logo perde-lo novamente. Rue me põe a par dos últimos acontecimentos. Os carreiristas, agora só quatro, estão acampados na cornucópia. Fizeram uma pilha com todos os suprimentos em volta de minas terrestres. Ela viu o garoto do cinco a alguns quilômetros daqui. E não sabe onde está o garoto do seu distrito, nem a garota do 5, e infelizmente, Percy.

–Foram os carreiristas que mataram a garota do 4 e o garoto do 10?

–Não, eles ainda estão muito fracos. Infelizmente, a garota do 3 conhecia a planta que eu usei para curar as feridas, então eles também se recuperaram rápido. –Eu tive Rue, os carreiristas tiveram a garota do 3, mas e Percy? Será que ele conhece sobre a planta? Duvido muito, o que será que aconteceu a ele? Rue interrompe meus pensamentos. –Mas eles só estão sobrevivendo por causa dos suprimentos, pelo que percebi, ninguém lá sabe caçar animais. A melhor é Clove, com as facas, mas geralmente os animais conseguem ouvir ela as preparando, e Clove é a que está em pior estado. Cato só sabe usar machados e espadas. Os outros tributos eu não sei. Embora sempre veja Marvel, o garoto do 1, com uma lança e a garota do 3 com uma adaga.

Agora eu sei como Rue conseguiu ficar viva por tanto tempo. Ela é muito inteligente. Está sempre longe das brigas, e de algum jeito consegue saber de tudo o que está acontecendo. Sabe as habilidades de cada um, onde estão e o que estão fazendo.

–Nós temos que destruir os suprimentos deles, assim eles vão ficar desestabilizados e fracos, podem acabar morrendo sem precisarmos lutar. –Falei decidida com um plano bolando em minha mente, o contei a Rue e ela concordou.

Dentro de 1 hora já estávamos vigiando os carreiristas por meio das arvores. Rue é uma ótima escaladora, melhor do que eu até. Nós observávamos tudo atentamente, buscando a oportunidade perfeita para começarmos nosso plano. Após 20min de vigia, essa oportunidade aparece. A garota do 5, que parecia ter cara de raposa, passa correndo por trás da pilha de alimentos. Ela desvia de todas as minas e surrupia um pote com alguma coisa. Ninguém a via.

Clove estava deitada com a cabeça apoiada no colo de Cato afiando suas facas. Marvel polia sua lança e a garota do 3 parecia perdida em pensamentos. Achei que a garota do 5 ia conseguir sair facilmente, mas no ultimo momento, quando estava saindo, ela deixa uma maçã cair, alertando todos. A cara de raposa sai correndo com Cato e a garota do 3 em seu encalço. Marvel fica de guarda, enquanto Clove está desmaiada por causa da batida forte no chão, quando Cato saiu em disparada.

É a hora de iniciarmos o plano, Rue e eu trocamos olhares e começamos a fazer cada um sua parte. Enquanto ela ia pela direita, eu ia pela esquerda com meu arco pronto. Eu poderia matar Marvel e Clove facilmente assim, mas não conseguiria matar alguém a sangue-frio, por mais desprezível que fosse essa pessoa, e Marvel não fez nada para mim para me dar motivo para mata-lo. Eu atiro uma pedra do lado de Clove, a fazendo acordar, ela percebe que Cato não esta mais lá e sai para procura-lo. Somente Marvel está lá. Fico esperando Rue fazer sua parte, e logo Marvel está saindo de perto da comida, indo em direção oposta aos outros carreiristas e finalmente tenho passe livre. Preparo uma flecha e sinto Rue chegar atrás de mim, pelo menos ela está bem. Atiro a flecha em um saco de laranjas que se rompe, deixando-as cair e acionando as minas, seguro Rue e pulo para trás, tentando evitar a explosão. Nós nos levantamos e Rue sai correndo a minha frente. Eu vejo Cato, Clove e D3 voltarem totalmente nervosos, e olhavam ao redor, provavelmente se perguntando onde Marvel estaria. Não fico tempo suficiente para descobrir o que fariam se me vissem lá. Corro na direção que Rue foi, mas não a encontro mais. Ao longe consigo ouvir a voz de suplica de Rue chamando pelo meu nome e corro na direção do som, que à medida que eu corria ficava cada vez mais nítido e logo eu avistei Rue sendo segurada por Marvel. Agora ele me deu um motivo para mata-lo. Preparo uma flecha, mas o covarde usa Rue como escudo, não ouso atirar, posso acertar Rue.

–Solte ela! –Peço

–Por que eu faria isto?

–É? Por que você faria isto? O que você quer para fazer isto?

–Deixe-me pensar... Hmm... Que tal a faca de Clove? Ela sente a falta dela.

–Tudo bem, solte ela e eu te dou a faca.

–As damas primeiro. –Relutante jogo a faca para ele, mas deixo meu arco preparado, assim que recebe a faca ele empurra Rue na minha direção e eu a abraço, porem percebo tarde demais o que Marvel irá fazer. Ele prepara a lança, e eu atiro minha flecha direto em seu coração. Ele cai no chão, sem arma nenhuma na mão. Olho para trás, e o que eu esperava ver cair da mão de Marvel enquanto o sangue escorria pelo seu ferimento encontro no peito de Rue. A lança atravessou seu corpo frágil fazendo ela cair para trás. Me debruço sobre ela e as lagrimas não demoram a cair. O canhão de Marvel atira, mas o de Rue ainda não. Ela está viva, mas não por muito tempo.

–Você explodiu a comida? –Ela pergunta com um fio de voz. Eu assinto e vejo um pequeno sorriso brotar de seus lábios, deixando sair o último suspiro se vida da pequena garota do Distrito 11.



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Notas finais do capítulo

Gostaram???? #chorei² Me mandem reviews e digam o q acharam ok? é muuuuito importante a opnião de vcs!!!! Até o prox cap!!!
ACCIO LEITORES FANTASMAS!!!!!!!