Doce Implicância escrita por RossLin


Capítulo 13
"Seu" Babaca


Notas iniciais do capítulo

Gente olá!!! Voltei mais cedo née? Ai não aguentei. Tenho que avisar o cap não ta tão bom assim. Mesmo assim, espero realmente que entendam.
APROVEITA A LEITURA!



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(CONTINUAÇÃO)

(...)

- Então quer dizer que a Rosalie ama o Jacob? – Seu sorriso era engraçado. Surpreendente.

Estávamos sentados no chão, em frente à lareira. Depois de nos beijarmos loucamente ela decidiu conversar. Não estava gostando muito de estar longe da sua boca, ou longe de sentir seu cheiro.

- É. Não sei como isso começou, só sei que ela ficou louca quando soube que você queria beija-lo. – Ela gargalhou jogando a cabeça para trás. “QUE LINDA”.

- Alice, sempre com boas ideias. – Sorriu.

- Vai contar para ela? –Perguntei e ela franziu o cenho.

- Não. – Sorri.

- Você não sabe mentir para Alice. – Alice conhecia Bella mais do que ela mesma se conhecia.

- Eu vou me esforçar ao máximo. Não precisa ninguém saber disso. – Fiquei levemente ofendido. Não gostei de saber que ela queria esconder nossa estranha relação. Mas de qualquer forma, adorei estar com ela, e não me importava se ninguém soubesse, só queria estar com ela.

- Tudo bem. – Olhei para a lareira pensativo.

- A gente nem sabe se isso vai dar certo. Não fica chateado. – Olhei sorridente.

- Não se preocupa. É mesmo bom ninguém saber. – Estávamos um pouco distantes e Bella sorriu tapando o rosto. – O que foi?

- Você seria a ultima pessoa no mundo, que escolheria para me envolver. – Sorri.

- Eu também pensava assim. – Estava odiando ficar longe dela daquele jeito, mas tinha que dar espaço. Nossos olhares se encontraram, e aquela brisa de desejos passou por mim, a vontade de ir ao encontro dela era muito grande.

- Será que vamos ficar aqui a noite toda? – Perguntou em um fio de voz. Olhei para porta. A maçaneta virou e Alice apareceu com um sorriso amarelo.

Bella deu um pulo, fazendo eu me levantar. Alice caminhou devagar tapando o rosto.

- Eu sei que quer me matar, então eu queria pedir para me matar amanhã. Pretendo beijar o Jasper essa noite. – Bella pôs as mãos na cintura.

- Quem é Jasper? – Perguntei confuso cruzando os braços. Ela sorriu.

- Vamos esquecer de mim, e você com estão? – Sorriu e saltitou até nós.

- C-Como deveríamos estar? – Perguntou Bella, gaguejando. Revirei os olhos.

- Bem. Tipo assim... – Juntou os dedos. – Beeeeem juntinhos. – Sorriu.

- N-Não estamos... Assim. – Entre na frente da Bella e lancei um olhar meio “CALA BOCA IDIOTA” para ela.

- Não deu certo esse seu plano Alice. Vamos embora. – Alice franziu o cenho e olhou confusa para nós.

- Não acredito. Vocês ficaram quase uma hora presos e nada aconteceu? Tipo, eu vi a química entre vocês. É... Eu não acredito. – Fiz a cara mais natural do mundo e notei Bella olhar para os lados.

- Te dou certeza de que nada mudou. – falei serio.

- Como assim? – Olhou para Bella confusa. – Eu não aguento mais! CHEGA! – Levantou as mãos para o alto. – Eu tentei, para mim já deu. Só ajudo quem quer ser ajudado. – Saiu pela porta nos deixando para trás.

- Dá próxima vez não abre a boca. – Ela fez uma careta cômica. Lhe dei um selinho e sai.

POV.BELLA.

A satisfação de ter beijado ele desesperadamente não queria me deixar. Por mais que quisesse me arrepender daquilo, não conseguia. O beijo foi muito melhor que os outros. Eu não estava perdida e nem surpresa, eu queria, eu corri até ele e o beijei. No momento em que o olhei parado me encarando joguei tudo para os ares e desisti de tentar resistir ao que me chamava fortemente. Mesmo dentro de mim temendo uma decepção, eu sabia que precisava daquilo. A proposta foi o que mais me alegrou, eu aceitei. E aceitaria novamente se ele a fizesse. Andávamos pela trilha. Alice já havia sumido e eu seguia Edward tropeçando a cada dois segundos.

- Eu acho que deveria te pegar no colo. – Falou baixinho.

- Eu vou sobreviver. – O ouvi sorrir.

- Ainda acho que seria mais seguro que eu levasse você no colo. – Sorriu me segurando para não cair novamente.

- É muito tentador, mas vou deixar para outra hora. – Sai na frente tentando ao máximo me desviar de tudo que poderia me fazer cair.

Depois de sairmos da mata, caminhei o deixando para trás e fui em direção a porta da frente. Subi as escadas e entrei na casa.

- Onde estava, estou te procurando a um tempão. – Jessica envolveu os braços em meus ombros.

- Estava com Alice. – Ela me soltou olhando-me confusa.

- Alice ficou aqui conosco o tempo todo. – Abri a boca para falar mais não saiu nada. Ela pareceu dar de ombros.

- Tenho que confessar. – Estava sorridente olhando para um canto. Segui seu olhar – O Edward esta muito gostoso.

- Você acha? – Fiz uma cara de nojo fingida.

- Eu vou lá falar com ele. – Me deu a taça em suas mãos e foi andando em direção a ele.

“Qual será o melhor momento de voar no pescoço dela? Agora ou depois?”. Olhei para ele que sorri quando Jessica toda oferecida deu um beijo em seu pescoço. Continuei olhando, querendo matar aquela ordinária. Já estava mesmo sentindo ciúmes?

- Viu ficou de palhaçada. PERDEU! – Alice chegou sussurrando em meu ouvido.

- Não perdi nada. – Dei as costas para aquela situação ridícula.

- Como assim? Você é uma boba mesmo. – Revirei os olhos.

- Já chega desse assunto, vamos curtir. – A puxei para o centro da sala, e ela veio saltitando ao meu lado.  

A sala parecia mesmo uma pista de dança, minha mãe e Esme gritavam pulando, e eu Alice e Ângela nos juntamos a elas. Minha cabeça estava doendo, mas a alegria era tanta que não conseguia parar. Minha vontade de olhar em direção a Edward estava me matando, mas resisti até a musica super agitada acabar. Disfarçadamente olhei para o lado, e vi Edward sorrido amarelo, tentando ao máximo se desvencilhar de Jessica que tentava o puxar para dança. Andei em direção a ele, caminhando com firmeza.

- Você não disse que iria pegar o vinho na cozinha? Vê se presta pelo menos para isso. – Ele olhou surpreso, e depois de ficar em silêncio, saiu em direção a cozinha.

- Como assim ele aceitou? – Ela me olhava incrédula.

- Foi um acordo. Eu disse que ficaria uma semana sem infernizar a vida dele se ele não implicasse comigo no meu aniversário. – Pus as mãos na cintura, rindo por dentro de ter mentido.

- Incrível. – Ela sorriu. – Ele é um fofo mesmo.

- Você bebeu? – Ela gargalhou passando o braço por meus ombros.

- Que nada! – Senti o bafo de vinho forte.

Depois de a festa acabar, por volta das três e meia da manhã, entrei na viatura, muito bêbada. Não entendia muito que eles diziam, ou melhor, gritavam em minha volta. Entrei sorridente, agradecendo a cada segundo e olhando Edward com um olhar que a poucos tempos atrás eu me enojaria. Ele respondia o olhar o mesmo jeito, serio, parecendo que iria me tirar daquele carro e fugir comigo. O sorriso torto que teimava em estar no canto de sua boca me chamava.

(...)

Minha cabeça parecia que era uma bomba relógio, e meus olhos não conseguiam abrir. Meu peito respirava com dificuldade e um monte de embrulhos e caixas estavam em minha volta, pude sentir com as mãos. Levantei devagar e senti vertigem. Me sentei na cama e pus as mãos na cabeça, querendo morrer só para a dor passar. Abri os olhos e olhei em volta, meu quarto estava cheio de presente, e meu vestido azul estava no chão e os sapatos em cima dele. “Não acredito que bebi tanto assim”. Pensei, e acredite até meu pensamento fez minha cabeça girar. Olhei no criado mudo e vi um bilhete amaçado, e em cima dele estavam uma aspirina e um copo de agua.

Bebe essa aspirina. Meu dente estava doendo muito então fui ao dentista. Da um jeito na cozinha para mim? Alice ligou e eu falei que você estava morta e que só iria ressuscitar às três da tarde. Chego mais tarde, beijos.

                                                                  Mamãe.

Larguei o bilhete ali mesmo, e sai me arrastando até o banheiro me tranquei lá e fiquei em baixo do chuveiro acho que o resto da tarde toda.

19:32 hs

Jogada no sofá via Renée tagarelar sobre um dentista maravilhoso chamado Phil. Minha cabeça ainda estava doendo e mesmo tendo a pequena sensação de conhece-lo não me esforcei. O dia inteiro se nem me mover direito fiquei no sofá, comi uma pizza na geladeira e comi, só isso o dia inteiro. O celular vibrou.

De: Edward

Para: Swan

“Domingo bom o seu”?

Digitei rapidamente sorrindo.

De: Bella Gatênha.

Para: Edward Gamado.

“Bem que poderia estar sendo mesmo”.

Não demorou muito para o celular vibrar novamente.

De: Edward.

Para: Bella convencida.

“Edward gamado”? “Engraçada”!

Sorri e digitei novamente, vendo Renée me observar.

De: Bella Gatênha.

Para: Edward G.

“Sou nada”! “Só falo quando tenho certeza”.

Queria muito ver a cara dele.

De: Edward

Para: Bella C.

“Saudades de mim”?

Convencido!

De: Bella Gatênha.

Para: Edward G.

“HAHAHA, depois eu é que sou engraçada”!

O aparelho vibrou novamente.

De: Edward

Para: Bella C.

“Valeu por me livrar da Jessica”.

Sorri.

De: Bella Gatênha.

Para: Edward G.

“Vai ficar me devendo essa”.

Esperei mais uma mensagem, mas nada veio. Revirei os olhos desanimados. Subi as oito, querendo dormir novamente. Renée ficou lá em baixo. Deitei na cama e relaxei.

POV.EDWARD.

Me joguei na cama sorrindo como um bobo. Bella, entre todas as mulheres, era a única que me deixava sem controle. Como se não fosse eu que controlasse meus pensamentos ou meu corpo e sim ela.

Larguei o celular na cama, e desci as escadas. Todos na cozinha com olhos fundos e muito cansados. Eu não estava tão ruim, não tinha bebido muito.

- Eu estou com uma dor de cabeça horrível. – Alice estava com as mãos na cabeça. Encostei-me à soleira da porta.

- Eu acho que vou perder o celebro pelo nariz. – Fiz uma careta me aproximando da bancada.

- É cérebro seu animal. – Ele olhou carrancudo.

- Eu falo do jeito que eu quiser GAMADÃO. – Franzi o cenho, e sai de perto do idiota, que sorri.

- Gamadão? – Carlisle me olhou estranho. – Não entendi.

- Emmet é um idiota, ele não sabe o que diz. – Me sentei ao lado de Alice. – E você Rosalie como está? – A loira sorria quietinha mexendo nos cabelos.

- Estou brilhante. Feliz e brilhante! – Todas a olharam estranho e a cara de Emmet foi até cômica.

- Legal. Outra gamada. Só eu e você sobramos Alice. – A baixinha sorriu amarelo, e o grandão jogou os braços para o ar.

- PORCARIA! Só eu? – Carlisle o olhou reprovando.

- Não acredito que esse garoto seja meu irmão. – Falei sorrindo.

- Qual é? Esta com inveja dos meus músculos? – Exibiu os braços os beijando.

- Não preciso disso, tenho outro musculo muito eficaz aqui. – As meninas se horrorizaram fazendo em coro: OOOH!

- Pelo amor de Deus da para parar de falar isso na frente das suas irmãs e sua mãe? – Carlisle cruzou os braços. Juro que o vi comprimir os lábios em um sorriso que prendia.

- Elas nem intenderam pai. – Emmet falou risonho.

- Ah, eu entendi muita coisa. – Rosalie se levantou. – Gente mais estranha. – Sai seguida de Alice que sorria baixinho.

- Homens e seus ataques de machismo. – Eu, meu pai, e meu irmão pateta explodimos em uma gargalhada.

- Nada haver! Totalmente sem noção o que você falou. – Emmet berrou sorrindo. Esme sorriu levando.

- É devo ter dito algo de errado mesmo. Então amor, que tal me amostrar o “seu” musculo eficaz. – Arregalamos os olhos e logo depois fizemos uma cara de nojo. Carlisle engoliu a saliva com dificuldade.

- Esme... – Olhou para mamãe, que saiu sorrindo balançado os cabelos.

- Que nojo mané! – Emmet também se levantou. Carlisle saiu apressado, e nos deixou na cozinha.

- Nem vou ficar pensando muito nisso, dá até vertigem. – Levantei me esticando.

- É. Você poderia pensar na tesuda da Bella. – Olhei para ele espantado. – Ai, ontem quando ela sumiu do nada, ela estava comigo, no meu jipe. A garota aprendeu a fazer tudo direitinho. – Quis gargalhar, mas prendi o riso ao máximo. O mentiroso falou com uma cara de pau de dar dó.

- Sorte a de vocês. – Sai o deixando para trás.

Subi as escadas ainda querendo voltar e gargalhar na cara do otário, e dizer que eu e minha Swan ficamos nos beijando no chalé, durante todo aquele tempo, e que beijo. Lembrar daquilo me dava arrepios. Queria logo começar com aquele acordo estranho de nunca contarmos a ninguém, sempre. Queria sair naquela hora mesmo, pular a janela de seu quarto e dormir agarradinho dela. Era como se agora meu corpo não precisasse mais de agua, ou de comida, era como se precisasse dela. Eu não me repreendi por sentir aquilo, e não tinha arrependimento. Sem perceber já estava sentado em minha cama, olhando pela janela a lua crescente, e em volta dela pequenas estrelas que brilhavam atrás de nuvens passageiras.

(...)

Segunda-feira, 16:45hrs

Na sala, Esme sorria com Renée. Alice com uma cara desanimada me olhava, e Rosalie igualmente entediada abria a boca sem parar.

- Eu já disse que odeio as segundas-feiras? – Perguntou Rosalie.
- Umas cinco vezes. – Alice apoiou o rosto entre as mãos.
- Porque não vamos à cidade? Talvez lá esteja melhor que aqui. – Disse me levantando.
- É, seria legal. – Rosalie se animou.
- Só a gente? – Perguntou Alice. Olhei para os lados torcendo para que ela chamasse a Swan. – Vou chamar a Bella, a gente pode ver um filme.
- Tanto faz. – Sai parecendo estar irritado.
Subi as escadas e em meu quarto me tranquei. Peguei o celular no bolso, a fim de mandar um SMS para a Swan.

De: Edward G.(ostoso)
Para: Bella C.
“Cinema hoje?” “Alice vai te chamar, mas preferi me adiantar”.


Esperei ansioso por uma resposta.

De: Bella G.(atinha)
Para: Edward G.(amado)
“Legal”! “Estava mesmo precisando”. “Nos encontramos na cidade”.

POV. BELLA.

Soltei o celular e em um pulo, fui direto para o armário. A calça Jeans, o casaco cinza que por baixo tinha uma regata preta coradíssima, e um salto alto preto me pareceram perfeitos para agradar o Cullen. Me maquiei de um jeito suave. Depois de passar uma hora me arrumando Alice entrou em meu quarto.
- Porque está mais gata que eu? Isso não é permitido. – Sorriu me olhando espantada.
- Vou por seu plano de beijar outro em pratica. – HHAHA, MENTIRAA!
- Bells, o... Edward vai. – Olhei para ela, fazendo cara de surpresa, e prendendo um sorriso. – Ele que tinha dado a idéia. – “DELICIA”!
- Não me importo. – Sai dando as costas para ela.

Já no carro, Alice começou a tagarelar que Jasper, Rosalie e Jake, estariam na cidade, e que eles precisavam contar-me algo. Já sabia de Rosie e Jake, então não fiz questão de interrogá-la. Olhei pela janela e vi a cidade escura, acho que ia dar nove horas ou mais. Depois do sinal vermelho abrir Alice parou em frente ao velho e horrível cinema de Forks. Vi todos, menos Edward e isso me fez suar.
- Oi gente. – Sai sorridente.
- Olá. – Todos disseram em um coro, o sorriso de Rosie era o mais sem graça possível.
- Cadê o Edward? – Perguntou minha amiga. “AI ALICE EU TE AMO”.
- Esta ali. – Jasper Apontou e eu olhei para o lugar indicado.

SANTA PACIENCIA DOS ASSASSINOS EM SERIE! ME SEGURA!

Edward estava de costas e bem em sua frente a vagabunda loira ria botando a mão em seu ombro. Desviei o olhar respirando fundo. Alice se pos em minha frente. 
- Pelo amor de Deus, respira. – As mãos de Alice tentavam me tocar, mas parecia que ela tinha medo de tentar.
- O que ouve? Ela parece estar em choque. – Rosalie e Jake se aproximaram.
- Aquela conversando com o Eddie e a Allison aquela líder de torcida que tacou tinta na Bella. – Rosalie abriu bem os olhos.
- Bella, assassinato há essa hora não pode né. – Rosalie sorriu olhando em direção a eles. Apenas bufei.
Por um momento pensei bem no que ia fazer e num impulso, tirei meu casaco, e entreguei para Alice.
- Não Bella. Não vai bater em ninguém. – Eu iria fazer melhor. 
- Relaxa e observa. – Dei as costas para eles, sentindo um vento frio desgraçado que fez eu me arrepiar.
Caminhei lentamente em direção aos dois, joguei meus cabelos de lado, com o objetivo de ficar sexy. Não queria parecer vulgar, só queria ficar encantadora. Nunca me senti assim de verdade, mas pelo que via nos filmes era assim que acontecia. Caminhei rebolando e vi que todos que estavam por perto me observarem. Dentro de mim, eu torcia para estar realmente sexy, e torcia para não cair. Chegando perto dos dois Allison desviou o olhar e fitou os olhos em mim. Sua boca escancarou e um “VIVA” interno me fez vibrar. Seus olhos e sua expressão de surpresa chamaram a atenção do Cullen, pois ele olhou na mesma direção que ela. Para meu prazer e loucura mental, ele ficou do mesmo jeito que a safada. Seus olhos percorreram meu corpo e sua boca se abriu lentamente. Sorri torto chegando bem perto deles.
- B-Bella? – A voz fina da desgracenta era quase inaudível.
- Allison? – Finge surpresa, e sorri.
- É você mesmo? – A imbecil era uma burra mesmo. “NÃO VADIA, EU SOU A MORTE VIM TE BUSCA”!
- Acho que sim. – Com o canto dos olhos Edward ainda me olhava de boca aberta dos pés a cabeça. – Você não mudou nada. – Falei a olhando de cima a baixo com desdém.
- HAM! – Ficou sem palavras. 
- E então? Ainda continua como líder de torcida? Você se formou né? – AAAAH! Merecia um premio. A cara da vagada ficou vermelha e eu quis gargalhar.
- Me formei sim. E você Bella? Já se formou no colegial também? – Sorri debochada.
- Eu já até me formei na faculdade. – Sua boca se escancarou mais. Ué ela não fez faculdade?
- Legal. – Falou cruzando os braços. Desviei meu olhar dela e olhei para o imbecil que queria matar. Sua boca ainda estava escancarada.
- Perguntaram se vai ver o filme ou vai ficar parado ai como um imbecil. – Edward abriu a boca, mas nada saiu. – Ótimo. Felicidade mundial, sua respiração não vai infectar ninguém no cinema. – Sai andando do mesmo jeito sexy. E até assovios eu ouvi. Torci para não estar ridícula. 
Cheguei perto dos demais, e o espanto estava nas caras de todos. Jasper parecia até babar.
- Eu juro que se eu fosse homem eu te pegava. – Rosalie falou rindo.
- Estou na pista para negócio. – Todos riram. – Que filme vamos ver?
- Eu ia fazer a mesma pergunta. – Disse Edward, que chegou ao meu lado. Revirei os olhos.
- Um tal de crepúsculo. Dizem que é legal. Tem vampiro e tudo. – Nossas caras para Alice não eram das melhores.
- Fala serio Alice. – Ela ficou corada.
- A gente! Talvez seja legal, tem até romance. – O protesto agora veio até de Jasper. – Cala a boca que eu sei que ninguém vai prestar atenção. Vai ficar geral se pegando. 
- ALICE! – Rosalie ficou vermelha.
- Tirando é claro vocês dois. – Apontou para mim e para o palerma do meu lado. – Ah Rosie, fala logo.
- Não precisa. Eu notei a química. – Falei sorrindo. Rosalie e Jake deram as mãos.
- Depois eu te conto melhor é uma história meio longa. – Falou em um fio de voz.
- Não se preocupa. E Jake, foi mal por aquilo. – Sorri amarelo, e ele apenas assentiu.
- Vamos entrar ou não? – Jasper parecia ansioso.

Já dentro de uma das salas, Rosalie sentou ao lado de Jake, que estava ao lado de Jasper, que estava ao lado que Alice, que estava do meu lado, (UFA) e do meu lado direito estava o imbecil jurado de morte. EDWARD! 
- Parece maneiro. – Alice falou baixinho.
- Filme de garotinhas. – Falei carancuda. 
- Dããã.... – Apontou para si mesma. Balancei a cabeça a reprovando. – Essa garota ai parece um pouco com você.
- Fala serio, maior cara de mongol. – Falei um pouco alto.
- Shhhhhhhhh! Fiquem quietos. – A senhora com um saco de pipoca enorme virou-se para trás.

“JURO QUE VOU CUSPIR NA PIPOCA DESSA VELHA RANZINZA”! 

- E por isso mesmo eu a acho parecida com você. – Revirei os olhos, me concentrando para não bater nela.
- Chega. Vou comprar uma coca lá fora. – Me levantei e fui pela direita, pisando de propósito no pé do palerma que protestou. 
Já lá fora fui em direção ao banheiro e o mesmo estava vazio. Parei em frente ao espelho e me observei. Estava mesmo bonita. Pensei em Edward e disse para mim mesma que aquele acordo idiota tinha ido para o ralo. Por que estava de sorrisinhos com aquela vadia desgracenta? Deviam estar armando algo contra mim? AAAAI CABEÇUDA!

- Você é mesmo uma idiota. – Sussurrei abaixando a cabeça.

 A porta se abriu e eu me preparei para sair quando me virei, quem era? Edward.
- Não pode entrar aqui. – Tentei sair, mas ele me segurou.
- Dando seus tiques nervosos de novo? – O fuzilei com um olhar mortal.
- Me deixa em paz. Seu idiota. – Puxei o braço.
- Que isso? Ciuminho? – Gargalhei. Acredite aquele foi o sorriso mais falso que já dei. OSCAR PARA MIM.
- Por que você não me deixa e vai lá falar com a sua vagada profissional? – Ele sorriu.
- Não nos vemos há muito tempo, não viaja. – Pus as mãos na cintura.
- Não me importo. Perguntei alguma coisa? – Tentei sair. Mas ele me empurrou em a pia. Andei de costas até bater com força nela e me prendendo com seu corpo. – Me solta!
- Quer mesmo ser solta? – Sussurrou afagando meus cabelos. Me olhou com aqueles olhos azuis. AAAI NÃO FRAQUEJA BELLA.
- Quero. Não suporto ficar perto de você. – Minha voz me condenou. DROGA!
Seu sorriso me deu um frio na barriga horrível. Mordi os lábios ansiosa. Sua mão já estava entrelaçada em meus cabelos e seu hálito batia em meu rosto, me deixando fraca. Como uma droga, ele me fez ficar fascinada. Puxou um pouco os cabelos de minha nuca, e aproximou o rosto do meu. Minha respiração não era mais a mesma, e meu coração acelerado condenava a ansiedade que sentia. Roçou seus lábios em minha bochecha e enfim chegou em minha boca. O beijo delicioso fez minhas pernas amolecerem e ele me segurou e me fez sentar na pia ficando entre minhas pernas. Minhas mãos já em seus cabelos os puxavam sem nenhuma dó. As mãos dele apertavam minha cintura com força, mas eu nem me importava. Desgrudou a boca da minha, mas não parou de me acariciar.
- Seu imbecil. – Falei arfante, sentindo seus lábios em meu pescoço.
- UHUM! – grunhiu passando a beijar meu ombro. Eu respirava pela boca, sem fôlego algum.
Ouvimos os risos de garotas e paralisamos. Em um segundo ele me pegou pela cintura e me empurrou para dentro de uma das cabines. Prendi o riso com as mãos na boca, e ele também, pressionando seu corpo contra a meu.
- Fala serio. O mais gatinho saiu do cinema. Nem quero mais ficar para ver o final daquela sem sal. – As outras riram.
- Ai aquele doutor que estava lá e saiu é uma perdição. – Edward me olhou com sorriso torto de sempre se achando. Prendi o riso novamente pressionando a boca.
- Eu às vezes o imagino na minha cama. – As gargalhadas abafaram o sorrisinho que Edward deixou escapar. 
- Quem não imagina. Se eu fosse mais velha eu quebraria um dos braços só para ter a chance dele tocar em mim. – QUE SAFADA. Eu não estava mais aguentando eu ia morrer de tanto prender o riso. Estava passando mal.
- Vamos. – As ouvimos saírem rindo e enfim pude soltar um sorriso.
- Elas te imaginam na cama. – Gargalhei.

- Eu as entendo quem não imaginaria isso na cama. – Apontou para si mesmo.

- Convencido. Eu vou sair depois você sai. – Aproximei minha boca de sua orelha e ele suspirou.
- Vamos ficar mais um pouquinho. – Afundou seu rosto em meus cabelos, beijando de leve meu ombro. Sorri ao me arrepiar.
- Vou indo. – Sussurrei. Ele me apertou contra si, e depositou um leve beijo em meus lábios.
Abri a porta da cabine verificando se não tinha mais ninguém, e sai assoviando, torcendo para ele perceber o sinal. Voltei para dentro do cinema, e sentei em meu lugar. Alice me olhou estranho.
- Cadê a coca? – Olhei para frente. “Se concentra”. “Você consegue mentir para ela”.
- A fila estava muito cheia. Desisti não aguentava mais ficar em pé. – Cocei os cabelos.
- Ah, sei. O filme esta muito legal. – Ela sorriu animada. Nem me interessei.
- Cadê o palerma do seu irmão? – Perguntei olhando para os lados.
- Ele falou que ia ficar no carro até que o filme acabasse. Está interessadinha é? – Revirei os olhos tentando ser natural.
- Não enche. – Mordi uma de minhas unhas.
- Nervosa? – Olhei para ela que sorria.
- Quer apanhar né? – Voltei mesmo olhos para a grande tela. Nem prestando atenção no filme.

Saímos todos do cinema. Na porta olhei em volta, vendo o volvo, disfarcei. Edward se aproximou parecendo desinteressado.
- E então como foi o filme? – Falou perto de mim. “VOLTA A RESPIRAR”! Gritei para mim mesma.
- Foi um pouco... Tipo meio de menininha. – Jasper falou sem graça.
- Dãããã... – Alice apontou para si. – Eu gostei. O par romântico daquela mongol, a principal, me lembra muito alguém. – Ficou pensativa.
- Sei que não perdi nada. Pensei que ia ser legal vir aqui, mas nada de interessante aconteceu. – Disse Edward seboso. Olhei para ele fazendo careta. Ele prendeu o riso.
- Você falou com a vagaba. Não foi bom? – Perguntei debochada.
- Me poupe. – Deu as costas.
- Eles brilham no sol. – Jake riu. – Bem... menininha mesmo.
Todos gargalharam. Entrei na Mercedes com uma dó. Queria é ir coladinha com o Cullen. Alice deu a partida. E saímos. Ela cantarolou umas coisas a viagem toda, mas nem prestei atenção.
- Chegamos. – Abri a porta para sair. – EI!
- Fala. – Ela desligou o carro. 
- Eu sei que esta me escondendo algo, e se outra pessoa estiver envolvida nisso, eu vou saber quem é. – Sorriu, se achando esperta.
- Tudo bem. Eu falo. Estou saindo... Com aquele vampiro brilhante! – Gargalhei. – Aquilo nem é um vampiro, é uma fada. Ele brilha, fica saltitando pela floresta, fala serio! – Sai do carro. – Até amanhã, dona “Eu acho que sei de tudo”. – Ela fechou a cara.
Subindo as escadas olhei para trás vendo Alice acenar, e então senti no bolso o celular vibrar.
De: Edward realmente “gamado”.
Para: Bella que me tira do serio.
“Você me deixa sem fôlego”.

Gargalhei na escada. “Bella que me tira do serio”? MORRI!
De: Bella se sentindo a tal.
Para: Edward louquinho pela “BELLA”.
“Altas declarações. TO GOSTANDO”.

Enviei. Chegou outra mensagem.
De: Edward G.
Para: Bella G.
“Já falei que você é muito convencida”?

Digitei rápido.
De: Bella G.
Para: Edward G.
“Já falei que estou ansiosa pela nossa próxima briga”?

A resposta demorou.
De: Edward G.
Para: Bella G.
“Adoro nossas brigas”. “Então até a próxima imbecil.”
Gargalhei ainda na varanda.
De: Bella G.
Para: Edward G.
“BABACA”.
Sorri abrindo a porta.
De: Edward G.
Para: Bella G.
“Seu BABACA”.

Não soube mais o que responder. Meu? ADOREI!
Entrei batendo a porta. Subi a escada sorridente, sem nem olhar para os lados. Depois do banho, me deitei na cama sorridente e vi Renée passar pela porta.
- É bom ver você assim, apaixonada. – Sorri falso, tentando disfarça.
- Que apaixonada o que mãe. – Ela se encostou à janela, ainda rindo.
- Acha mesmo que não conheço você não é? É interessante, por que eu ando vendo alguém igualzinho a você. – Fez uma cara maliciosa.
- Quem? – Perguntei curiosa.
- Edward. – Seu sorriso de orelha a orelha, como se já soubesse de tudo me fez corar.
- Não inventa. Vou dormir. – Virei para o canto e fechei os olhos.

(...)
O telefone tocou umas vinte vezes e quando me cansei o peguei.
- Que é? – Falei meio rouca.
- Olha o sol preguiça humana. – Olhei para janela e fiquei impressionada. – Nunca vi Forks tão iluminada. Deus vamos sair!?
- Acabei de acordar e quer me tirar de casa? – Levantei me sentando.
- Esme quer caminhar, vem para cá. Eu juro que vai gostar. – Sorriu baixinho.
- Tramando alguma? – Perguntei indo em direção ao banheiro.
- Eu desisti de tramar para você. Não adianta em nada. Não vou gastar meus poderes com você! – Sorri.
- Ok tartaruga ninja, Apareço em uma hora. – “OU MAIS”.
- Uma hora? Bella se não chegar aqui em vinte minutos eu juro que vou te buscar com uma cerra elétrica na mão. Não duvida de mim hein! – Sorri.
- Ok, chata. – Ela sorriu do outro lado parecendo satisfeita.

Na cozinha da casa Charlie espirrava nervoso, o tempo todo. Com uns jornais na mão e uma caneca de café na outra tagarelava entre um espirro e outro.

- Os meninos de La Push estão me deixando de cabelos brancos! – Deu uma golada e no mesmo instante protestou parecendo ter queimado a boca.

- Mais? – Renée sorriu. – Impossivel, seu coroa.

- Mulher você está na minha casa, eu estou te dando teto. – Ele pos a caneca em cima da mesinha.

- Engraçadinho, essa casa também é minha lembra? Só para deixar claro. – Pos as mãos na cintura.

- ERA! Você foi embora. – Renée ficou vermelha.

- Que é Charlie? Me quer de volta é? – Gritou.

- Engraçadinha, a fila andou! Não quero coisa velha na minha vida. – Minha mãe abriu a boca bufando. Eu a impedi.

- Vocês me dão nos nervos. Que bom que não cresci no meio disso. – Eles ficaram sérios. – Não sei por que mais eu acho que estou me vendo brigar com alguém. – Eles riram. Pensei que tinha falado em voz baixa.

- Eu vou à cidade. – Renée pegou a bolsa em cima da mesinha perto de Charlie e deu língua para ele fazendo careta.

- O que tanto a senhora faz naquela cidade em mãe? – Perguntei pondo as mãos na cintura.

- Coisas importantíssimas. – Sai saltitando.

- HOMEM! – Eu e meu pai falamos ao mesmo tempo.

 (...)


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Notas finais do capítulo

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