Doce Implicância escrita por RossLin


Capítulo 14
Man! I feel like A woman


Notas iniciais do capítulo

Atrasei né? Desculpa... GENTE TENHO QUE COMUNICA: no outro capitulo eu falei mal do Crepúsculo, tudo mentira. Eu sou perdidamente apaixonada pelos livros e pelos filmes. Só para informar. E mais, eu não sei se o cap está muito bom, mas me esforcei. A vida não esta nada fácil. Enfim, espero que gostem, e comentem se puder. Compartilhem também.



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Charlie saiu com sua viatura, e eu fui em direção ao Maverick. Entrei calmamente e deu a partida. A estrada não estava nada movimentada mesmo àquela hora. Demorou um pouco para eu chegar a propriedade dos Cullens e estacionar em frente a porta. Buzinei duas vezes antes de sair. Alice saltitando apareceu na porta com um sorriso de orelha a orelha.

- Não vai acreditar no que eu descobri. – Bati a porta e me aproximei dela.

- O que? – Perguntei curiosa.

- Sua mãe está ficando com o pai do Jazz. ACREDITA? – Abri um sorriso.

- Serio? Ela tinha falado alguma coisa do tipo, mas eu nem me importei. – Alice pegou em meu punho e me arrastou para dentro da casa.

Edward sorrindo, estava sentado no piano branco no canto da escada. Meu coração acelerou quando seus olhos me encontraram, e então ele se levantou como se fosse vir ao meu encontro, sorridente. No mesmo momento me virei, disfarçando, indo em direção a cozinha.

- Olá para todos. – Estavam no balcão. Fiquei surpresa em ver Carlisle sentado na bancada. – Carlisle, aqui?

- NÃOO! NOSSA QUE SURPRESA, O CARLISLE AGORA NÃO PODE FICAR NA SUA CASA! – Edward falou grosseiro passando por mim.

- A Essa hora e você já começou? – Perguntei cruzando os braços. Ele parecia irritado.

- Vou subir mãe, não estou em casa para ninguém. – Passou por mim, fazendo um cara horrível. “Agora forçou na encenação”.

- Então. De folga? – Carlisle riu e assentiu com a cabeça.

- Eu e Esme vamos sair ver um filme, comer em um restaurante. – A abraçou pela cintura. – Ela merece.

- Ai que lindo. – Alice fez uma careta.

- Inveja. – Esme cantarolou.

- É... Eu estou meio apertada. Vou ao banheiro. – Queria mesmo era ir ver o Eddie.

Subi as escadas devagar e do fim do corredor escutei uma musica soar. A sinfonia era conhecida e muito perfeita. O nome eu não sabia, mas só sei que era perfeita. Olhei para a escada e vi que não vinha ninguém, andei até a porta do quarto e bati duas vezes. Ele não respondeu. “Que droga”. Abri a porta girando a maçaneta devagar. Edward estava sentado na cama com um livro em suas mãos. Fechei a porta devagar.

- Nossa, encenou muito bem hoje. – Ele me olhou e virou a cara. – O que foi? – Ainda não respondeu. – Eddie. Fala comigo. Edward?

- Bella, desce. Não quero que ninguém a veja aqui. – Fiquei confusa, paralisada em frente a porta. Caminhei até a cama, me sentando ao seu lado.

- Ninguém vai ver. – Falei baixinho. Ele me olhou franzindo o cenho.

- Não tenho mais idade para essas coisas. Quando você chegou, eu quis te abraçar, mas não pude, porque você desviou. Isso é muito chato. – Confessou abaixando a cabeça. O olhei incrédula. “Ele se importa mesmo”?

- Olha para mim. – Levantou o rosto feito uma criança. – Eu também quis te abraçar. Só que está muito cedo, não quero me precipitar entende? Eu nem sei o nome dessa nossa relação. – Ficou pensativo. – Pretendo te recompensar. – Seus olhos brilharam. – Vamos nos encontrar no chalé mais tarde?

- É serio? – Se virou completamente. Sua mão direita tocou minha bochecha.

- Por quê? Não quer? – Sorriu baixinho.

- Não sabe como quero. – Fiquei paralisada.

Edward antes era o menino que eu queria distancia, e que simplesmente odiava. Agora ele é o homem que me fazia sentir calafrios só com uma palavra ou um olhar. Seria tão imprudente me entregar aquilo? Mas eu queria tanto. O sentimento dentro do peito que estava sentindo ali no momento era diferente, desconhecido. Eu não sabia mais o que pensar olhando para seus olhos azuis. Me aproximei devagar esquecendo de sua família no primeiro andar, sua mão que estavam em minha bochecha, deslizaram para meus cabelos e fizeram um pequeno cafuné em minha nuca. Eu estava esperando por mais um beijo, que fizesse minhas pernas ficarem fracas e meu corpo aquecer. Ele se levantou e eu o segui. O olhei e toquei em sua face, ansiosa. Olhei seus lábios e bem no cantinho direito estava aquele sorriso que para mim agora, era o mais bonito do mundo. Ele me envolveu com seus braços, e afundou seu rosto em meus cabelos. Um abraço? O melhor abraço que já ganhei. Apertei sua cintura, com força e ele fez o mesmo abraçando meus ombros. Suas mãos continuaram a fazer o delicioso cafuné. Eu senti naquele momento que não era bom só a euforia de um beijo, ou de nossos corpos queimando, era também delicioso, estar perto dele. A sensação de segurança me fez relaxar de uma maneira inexplicável, e quis sorrir quando pensei na ironia daquilo tudo, eu abraçando e amando aquele que um dia foi o meu pior inimigo.

- Poderia ficar assim o dia inteiro. – Sussurrou em meu ouvido.

- Eu também. – Falei em um fio de voz, afundando meu rosto em seu peito.

- BELLA? – Alice gritou no corredor. O soltei no mesmo instante.

- Droga! – Sussurrei. – Onde posso me esconder?

- Se joga da janela. – Seu sorriso me fez querer gargalhar, mas me segurei.

- Idiota, me ajuda. – Ele apontou para de baixo da cama. – Serio? Só pode estar brincando.

- Vai de uma vez. – Me empurrou.

- TÁ! – Fiz uma careta e me deitei no chão rolando para de baixo da cama enorme.

- Eddie? – Alice bateu duas vezes antes de entra. Senti a cama tremer.

- O que? – Ele disse com a voz meio rouca.

- Viu a Bells? Ela não esta no banheiro. – Perguntou ela. Vi seus pés se aproximando da cama, e me encolhi.

- E eu vou saber dela porque? – Perguntou Edward.

- Ok. A gente precisava mesmo ter essa conversar. – Ela se sentou na cama, a fazendo tremer. – O que aconteceu com aquele seu empenho de conquistar a Bella? – Arregalei os olhos e tapei a boca, querendo sorrir.

- Eu n-nunca, quis conquistar ela. – Ele falou.

- Gaguejou porque? E esta mentindo? Você mesmo disse que era a sua Swan. – AAAAAAAH, ADOREI!

- Isso foi antes, eu estava movido pela nova aparecia dela, realmente tenho que admitir que ela estava muito gata, e sensual, mas nada mudou. Eu vi que ela continua a mesma irritante de sempre. Os homens são assim Alice, um dia querem isso, outro dia querem aquilo. – Fiz uma careta. – Eu posso ter que eu quiser. – “CONVENCIDO”!

- O que foi isso? – Alice perguntou se levantando. “Droga, eu falei em voz alta mesmo”?

- NADA! Eu estou com uma dor estranha no estomago. Dor de barriga. – Tapei a boca mais uma vez, prendendo uma gargalhada.

- Hum, sei! – Aquele “Hum sei” da Alice eu conhecia, ela estava desconfiada de algo e não iria desistir.

Olhei em volta e vi que tinham algumas revistas em baixo da cama do Eddie. Peguei uma e me horrorizei. “PLAYBOY”? “Não ri Bella”! Tapei o nariz, prendendo ao máximo o riso, minha barriga chegou a doer.

- Alice, me dá licença, eu preciso fazer uma coisa. – “Agora que ela vai fica mesmo curiosa, IDIOTA”.

- Esse barulho veio de baixo da cama. Será algum animal? – “Cachorra”. Me chamando de animal.

- NÃO! – Edward abaixou e pôs as mãos debaixo da cama. – É só... – Entreguei a revista em sua mão. – isso...!

- Playboy? – Alice gritou e eu pus as mãos na barriga, querendo rir.

- É. Eu estou meio ocupado. SAI. – Vi os pés de Alice, como se Edward os empurrasse para fora do quarto, sai de baixo da cama.

- Está tão carente assim? – Sussurrei. Peguei a revista de suas mãos. Ele fez uma careta.

- Os homens tem suas necessidades. -

- Esta mesmo na seca! – Sorri indo em direção a porta.

- Vai mesmo ao chalé? – “Porque notei certa malicia na voz dele”?

- Vou pensar no caso. – joguei um beijo para ele e sai, abaixada, com medo de se notada, corri até o fim do corredor.

Descendo as escadas com meu superpoder de voar, dei tipo que um salto mortal, e rolei os últimos degraus. Cai de barriga para cima. Minha cabeça doía e todos de uma ora para outra me rodearam. Olhei para escada e vi Edward lá em cima rindo demais, pondo as mãos na barriga.

- Ai... Idiota. – Falei me levantando.

- Onde estava? – Perguntou Alice me rodeando.

- Dor de barriga. – Sorri amarelo e olhei para escada, Alice fez uma cara confusa e em seguida deu um sorriso malicioso. – Que foi?

 POV. EDWARD

A sensação descontrolada e desesperada em meu peito queimava tudo, eu queria muito que aquilo nunca passasse. Abraça-la, foi muito melhor do que podia imaginar, senti uma vontade incontrolável de protegê-la, de tê-la sempre em meus braços, seu cheiro me enfeitiçou de tal maneira que se fossemos um desenho animado sairiam de minha cabeça coraçãozinho vermelhos. Entrei no quarto gargalhando, depois de vê-la rolar escada abaixo. O chalé era mesmo um lugar perfeito para ficarmos sozinhos. Eu poderia tê-la só para mim, por horas. Só eu e ela vivendo esse nosso estranho relacionamento. Me senti mal por não saber como a chamaria. Como poderia chama? Minha... peguete? Não, ela não era isso, não significava só isso. Eu estava decidido, tomaria uma decisão importante. Essa noite.

POV. BELLA.

Depois do almoço subi e me tranquei no quarto. Jogada na cama, tentava imagina o que aconteceria naquele chalé. Eu quis não imaginar certas coisas, mas era quase impossível. Sorri fechado os olhos e imaginando seu corpo colado no meu, sua boca em meu ouvido sussurrando palavras doces, suas mãos em meu corpo. “PARA”! Gritei para mim mesma. Alguém bateu na porta. Levantei.

- Não vai acreditar em quem está aqui. – Renée sorridente me puxou para fora do quarto.

- Edward? – Perguntei sorrindo. “DROGA”. “porque ela esta me olhando assim”? Cruzou os braços.

- Porque ele estaria aqui? – Perguntou maliciosa.

- Quem é? Fala logo. – Mudei de assunto e fui descendo as escadas.

- CARNIÇAAAAA! – “Carter”?

- BICHA! – Corri ao seu encontro.

- Não encosta. Já falei que chuchu não é a minha praia. – Sorriu mexendo nos cabelos lisos jogados no rosto.

- O que está fazendo aqui? – Perguntei.

- Sua mãe me chamou para uma festa e acho que cheguei um pouco atrasado. Droga! Não pude pegar ninguém. – Jogou as malas no chão. – Menina, tem um bofe escandalosamente gostoso nessa cidade. Deus cheguei a ficar com calor.

- Se controla! – Sorri o carregando para a sala. Ele se jogou cruzando as pernas. – O que realmente veio fazer aqui?

- O negócio é o seguinte. Eu vou montar um salão nessa cidade furreca, precisa de um animo isso aqui, tá uma bosta! – Fechei a cara.

- Não fala da minha cidade. – Me joguei no sofá também. – De onde surgiu essa ideia?

- Foi algo assim, meu irmão, está trabalhando aqui, e... Ele disse que é uma boa cidade e tal, e eu não tenho mais ninguém então. – Roeu as unhas. – TÁ! Eu falo... Eu fali, a Tanya Bandida me rapou tudo tudinho. Aquela ordinária.

- Não acredito. Meu Deus você a denunciou? – Perguntei surpresa.

- E quem disse que policial dá moral para homo? Filha. Eles nem deram muita importância. – Fiquei sentida por ele. Semicerrou os olhos, tentando disfarçar o choro.

- Mudaremos de assunto, tudo vai ficar bem. – Ele sorriu de leve.

- Quem é seu irmão? – Perguntou Renée.

- Phil Hale, o denti... – Parou de falar. – Mulher! Tá viva? Que ouve com ela?

Olhei para minha mãe e ela estava com um sorriso de orelha a orelha, e se levantou pulando. Minha mãe parecia uma adolescente, sorria balançando as mãos.

- Eu não acredito que o perfeito do Phil é seu irmão. – Renée pôs as mãos na cintura e fez uma cara engraçada. – Eu peguei o seu irmão.

- SAFADA! – Carter se levantou e ele e minha mãe pularam na sala. Juro que fiquei sem reação o que mais poderia fazer?

- Eu sou mesmo a única pessoa madura aqui? – Perguntei.

- Você é a única pessoa velha aqui, correção básica. – Carter piscou depois de falar. Fiz careta e riram.

- Então o que vamos fazer hoje? – me esparramei no sofá.

- Nada! – Ele me olhou assustado com as mãos no peito.

- Vou é dar na sua cara. Se você não sair comigo hoje, eu te destruo, dragão de comodo. – Balançou os cabelos.

- Isso é inveja é? – Perguntei gargalhando. – Não posso tenho um compromisso.

- O que? Ler um livro. – “HAHAHA”. – Fala sério, você vai ir atrás daquele bofe perfect comigo.

- Você nem sabe se ele é gay. – Renée falou se levantando

- STOP! Cunha, se eu digo que vou pegar é porque eu vou pegar! – Estalou os dedos. – Não sou dessas!

- Bells, eu comprei... Chocolate. – Charlie olhou para sala incrédulo, com umas sacolas nas mãos.

- Pai... Esse é o Carter. – O safado se levantou e rebolou até meu pai, estendendo a mão.

- Carter Genes. Satisfação, por que prazer... É só na cama. – Os olhos de Charlie se arregalaram e quis gargalhar de sua reação.

- É, eu também fiquei assim quando o conheci. – Disse indo em direção ao meu pai.

18:24 hs

- Volto mais tarde. Vê se não some. – Carter sorriu e caminhou até seu carro vermelho paixão.

- Meu amor, eu nunca sumo, o mundo precisa dessa minha purpurina. – Gargalhei.

Entrou no carro e partiu. Corri subindo as escadas da varanda sem medo de cair. Entrei batendo a porta com força. Subi as escadas sem nem olhar para os degraus e quando cheguei ao quarto me tranquei. Em frente meu armário joguei tudo no chão. Procurar uma roupa sexy no meio daquilo tudo não ia ser fácil. Achei um vestido vermelho, com uma abertura atrás, tubinho. “Vai esse mesmo”. Me arrumei em questão de minutos. Tênis era indispensável. Soltei os cabelos que estavam presos descendo a escada.

- Vai mesmo ler um livro assim? – Renée perguntou curiosa.

- Vou ver Alice mãe. Ela não...Está muito bem. – Renée se aproximou.

- Você nunca soube mentir. – Sussurrou em meu ouvido. – Espero que ele dê o devido valor que você merece. Sabe, eu não sei quem é... E se soubesse diria para o Eddie cuidar bem de você.

- Q-Quem disse que é o Edward? – Gaguejei.

- Ah, eu não falei nada. – Saiu em direção a cozinha.

Já na estrada liguei o radio e o aumentei no ultimo volume. Tocava uma musica que eu adorava, da Shania Twain, Love gets me Every time. Batia no volante cantando a musica, feliz por estar indo ao encontro dele, do meu Cullen. Meu babaca! As emoções dentro de mim era muitas, as vezes raivas as vezes paixão, mas tinha uma que era especial, que eu não sabia descrever.

Entrei no caminho da casa dos Cullen e perto da casa, vi Edward na porta, completamente perfeito e ao seu lado... “NÃO ACREDITO”. ALLISON? Desliguei o carro e quis xingar todos os palavrões terríveis que me vieram a cabeça.

- Respira Bella, não é o que você está pensando. – “Né”? Disse para mim mesma.

 “Porque essa vadia está de conversinha com ele”? Sai do carro batendo a porta e indo em direção a casa. Os olhos de Edward quando me viram, eram olhos assustados e uma sensação horrível fez meu peito doer, duvidas surgiram. Concentrei-me em ser o mais natural possível. “Se eu bater nela, ninguém vai pensar que é por causa do Eddie, certo”? Continuei caminhando e Edward ainda me olhava. Mexi nos cabelos e olhei para ele querendo passar toda a raiva que sentia naquela hora pelos olhos. “Ela só deve estar aqui, porque veio ver um velho amigo”, “pensa positivo Bella”. “Um velho amigo, que já pegou ela”. “AAAAH”. Subi as escadas da varanda, e ela ainda estava de costas.

- Eddie, vamos relembrar tudo que vivemos. Nem faz tanto tempo assim. Se lembra da gente no hospital? – “Agora sim eu vou espancar essa vagabunda”.

- OOOOIII ALISSON! Como está? – Gritei me aproximando dos dois. Fazendo uma voz fina irritante.

- Oi... – Se virou devagar.

- E então? Como vai? – O olhar dela era de como se eu estivesse atrapalhando algo.  “VO MATA VO MATA”.

- Bem, é Bella... Eu e o Edwa... – Levantei a mão para que ela parasse de falar sorrindo.

- Eu sei. Eu já sabia, é uma revelação e tanto né? – Ela fez cara de confusa e o babaca que deixaria de ser meu fez o mesmo.

- Que revelação? – Olhou para Eddie, que olhava para mim.

- Não contou para ela? – Fiz uma cara falsa.

- O que? Fala logo. – Fiz cara de nojo.

- Ele é Gay. Já contou para a família toda. – A cara furiosa de Edward não me abalou nem um pouquinho e a cara de besta da outra me deu mais vontade ainda de socar. – Bem, eu vou entrando. Beijinhos. – Abri a porta sorridente.

“ESPERA AI! No hospital? Deus que burra eu sou. Como eu pude? Então ele ainda estava tendo um caso com ela? Então ele queria me pegar naquela noite e depois zombar de mim? Pensa Bella, não faz besteira, seja indiferente! Continue caminhando, continue caminhando”. .

Parei na ponta da escada e pus a mão no peito. Ele havia me dito que fazia muito tempo que não se viam. “Porque está se sentindo assim sua Bella idiota”? “É só o Eddie gayzinho”. Subi as escadas correndo, e acredite, foi mais rápido do que o normal. Entrei no quarto de Alice e pus as mãos no peito novamente. Parecia que algo dilacerava meu peito, algo o queimava, uma angustia horrível. Como eu pude ter acreditado nele? Eu iria mesmo, me entregar aquilo, aquele sentimento louco e imprudente. Logo eu? É claro que ele só estava comigo, por causa de minha mudança, só se interessou por que viu que eu estava mais bonita, quis se aproveitar. Minhas mãos agora estavam em meu rosto, e tudo a minha volta parecia girar.

- Qual é idiota? Nem faz tanto tempo que vocês estão juntos. – Falei para mim mesma. – BURRA! E agora? Como vai ser? Eu demonstrei meu interesse. “Eddie, vamos relembrar tudo que vivemos. Nem faz tanto tempo assim. Se lembra da gente no hospital”? VADIA VADIA VADIA! Eu ainda vou esfolar a sua cara, piranha gosmenta. AAARRGRGRGGHHHMM.

- Bella? – Alice abriu a porta e eu corri para perto da cama. – É só respirar.

- Não sei do que esta falando. – Minha voz fraca era terrivelmente condenadora.

- Eu te perdoo! – Olhei para Alice que estava seria.

- O que? – Cruzei os braços para esconde o nervosismo.

- Eu te perdoo por ter tentado esconder de mim, seu envolvimento com o Eddie. – Sentei na cama.

- Não fala o nome desse troço perto de mim. – Ela veio até mim, e se sentou ao meu lado.

- Só não entendo porque você não me contou. – Falou.

- Não quero falar sobre isso. – Ela apenas silenciou-se. – Você viu com quem ele está lá fora.

- Ela só veio conversar. – Olhei para ela com uma fúria enlouquecedora.

- “Eddie, vamos relembrar tudo que vivemos. Nem faz tanto tempo assim. Se lembra da gente no hospital”? – Imitei a voz fina da vadia. – Agora eu fiquei maluca?

- Não acredito. – Falou incrédula.

- Acredite Alice. Eu quase que fui ter uma noite louca com seu irmão hoje lá no chalé. Eu aceitei isso, e agora ele vai caçoar de mim, por eu ter mostrado tanto interesse. Agora ele está lá embaixo rindo da minha cara. – Falei sem folego.

- Bella calma. Eu vou falar com ele. – Se levantou e eu a segui segurando em seu braço.

- Esquece isso. Não vai falar nada! – Ela parou e se virou para mim.

Fechei os olhos e esperei que aquela Bella rabugenta feia, e velha voltasse. Aquela que nunca se importou com a aparência e que odiava o Edward Cullen mais do que qualquer coisa. “Eu posso odiar ele novamente, vai ser fácil”.

- O que vamos fazer? – Perguntou Alice parecendo aflita.

- Eu vou para casa. – Me levantei e no mesmo momento a porta se escancarou.

- Você não vai para lugar nenhum. – Edward trancou a porta e caminhou até mim.

- Até mais Alice. – Tentei passar por ele e ele me segurou pelo braço. – ME LARGA! – Falei entre dentes, com muito ódio.

- Bella, me deixa explicar. – Disse lutando comigo, para que eu não saísse.

- Não quero suas desculpas mentirosas. – Firmei meus pés, e enchi o peito. – Sabe Edward. Eu descobri uma coisa sobre você. É o mesmo idiota, imbecil, nojento de antes. E quer saber o pior de tudo? Você me enganou direitinho. Já chega! Essa palhaçadinha acabou agora.

- Ah é? Então tudo bem. Você que decidi. Eu queria explicar, mas já que você não quer ouvir... – Saiu da frente da porta e apontou para ele. – Pode ir.

Andei em direção a porta decidida nunca mais olhar para a cara daquele imbecil. “Seria fácil”! Quando ia atravessando a porta ele segurou em meu braço com força.

- Me. Solta. Agora. – Falei pausadamente, e ele me soltou. – Vai ser fácil para mim, assim como para você. Isso tudo não significou nada.

- Eu te garanto que esquecer você não vai ser fácil. Bella, eu posso te explicar. Eu quero... Por favor. – “Força Bella”. A voz rouca era quase suplicante.

- Não quero mais mentiras. Eu nem sei como me envolvi com você. Eu quero muito esquecer tudo isso, e sei que vai ser muito fácil. – Seus olhos eram firmes em mim.

Sai dando as costas para ele. Corri para a saída, e já lá fora entrei no carro e parti.

POV. EDWARD.

A angustia parecia que ia me dominar. Em meu quarto soquei o ar revoltado. Eu não estava mentindo. Queria bater na cara da Bella, por ela ter dito que não significou nada tudo aquilo. Eu iria pedi-la em namoro. Apesar de ser uma coisa louca eu e ela juntos, não queria mais me imaginar sem ela perto de mim. Impulso? Não sei. Só queria estar com ela. Era um sentimento mais forte que todos e por mais que eu quisesse, não conseguiria decifrá-lo.

Com as mãos no rosto, pensava em um modo de me retratar com a encrenqueira. Ela iria me ignorar até o fim do ano. Ou até o fim do mundo. Paranoica como só ela sabe ser, iria pensar mil besteiras de mim. Deveria estar me odiando naquele momento. Balancei a cabeça querendo pensar. “Iriamos ter um noite tão legal, Allison desgraçada”. Senti raiva de mim mesmo. Será que tudo tinha mesmo acabado? Não, eu não iria deixar aquilo acabar. Não mesmo. Me deitei ainda tentando pensar em um modo de me retratar, tentar explicar que não queria nada com a Allison, que só queria Bella. Só ela! Desci as escadas, depois de arrumar uma mochila e uma mala. Queria pensar e sabia o lugar ideal para isso.

- Mãe eu vou passar uns tempos no chalé. – Disse indo pela porta da frente.

- Ué porquê? – Perguntou curiosa.

- Pensar. – Sorri e beijei sua testa.

2 dias depois.

POV. BELLA.

- Minha filha, você está muito deprê. Odiei! Sai dessa fossa! – Carter em frente ao espelho de meu quarto se observava.

- Não estou deprê. IH! Vocês são muito irritantes. – Alice olhou para mim seria.

- Sabe que não minto para você. Parece está mesmo muito mal. – “DOGRA”.

Em dois dias, depois daquela cena idiota de ver Edward de conversa com a babaca vadia gosmenta, tinha pensado só nele. Só no imbecil mentiroso. Eu era tão madura naquele sentido, não pensava que iria ficar daquele jeito. Estava me odiando por ser tão boba. Ele deveria estar lá rindo da minha cara e eu na fossa! Eu ainda sentia um vazio, e era horrível. Como aquilo? Fazia tão pouco tempo.

- Sabe, como eu não sou boba nem nada. EU VOU É PROVIDENCIAR UMA RESSACA! – Carter riu engraçado. – Baixinha... Viu a festa que um cara louco está organizando lá na cidade? Todos foram convidados.

- Quem Alice? – Perguntei curiosa.

- Eric. Não vai querer ir. – Alice falou se espreguiçando na cama.

- AH! Eu vou sim. – Falei decidida. Alice levantou em um pulo.

- Você é louca? É o Eric. Para que ir na festa dele Bella? O Eddie não vai. – Fiquei irritada. Eu não tinha perguntado nada. Apesar de eu estar querendo mesmo saber.

- Não me importa. Vou sair. VOLTEI ALICE! Eu estou viva! – Alice pensou por uns segundo e depois sorriu.

- Tudo bem, eu também vou. – “EEEEEH”.

- Tartaruga ninja. – Falei olhando para Alice. – Use seus poderes. Me deixe muito, muito linda!

- PODE DEIXAR! – Levantou as mãos.

- ÚI. VAMOS CURTIR. – Carter gritou rebolando. Fiquei assutada.

POV. EDWARD.

 Na cozinha do chalé, pensativo, comia panquecas, e no final pus tudo na pia. Andei sem rumo e acabei chegando ao meu quarto. Me jogando na grande cama de casal. Era só fechar os olhos e ver o rosto dela. Não entendia o porque, mas o sentimento de querer estar perto, a cada dia aumentava. Ela deveria estar me odiando, mas em mim tinha uma pequena esperança. O celular tocou na sala. Levantei em um pulo, escancarando a porta do quarto e indo em direção ao sofá. Pulando em cima dele, cai no chão perto da lareira e no chão estava o celular prata. Li na tela, “ALICE”.

- Pode falar. – Falei ofegante.

- Ela vai ir na festa do Eric, foi convidado? – Perguntou.  Meu coração disparou.  

- Fui. Mas eu disse que não ia. – Me sentei no chão.

- Agora você vai. É as oito. Se arruma, a Bella é doida. Preciso da sua ajuda. – Me levantei e comecei a pensar na possibilidade da doente querer ficar com outro alguém. NUNCA!

- Estarei lá. – Falei decidido.

Desligou.

Quis não pensar na Swan beijando outro, e fiz um esforço. Balancei a cabeça e fui em direção ao banheiro.

POV. BELLA.

De olhos fechados, o rosto dele me assombrava. Era como se seu sorriso me chamasse e aquela boca meio rosada gritasse: Eu sou sua! Pensar em Edward a cada segundo já estava se tornando uma tortura.  Alice estava a quase uma hora me maquiando, comecei a achar que ela estava é embromando.

- Vou virar o patati desse jeito. Alice chega! – Falei nervosa, sentindo o pincel em meus olhos.

- AAH. Não reclama. A baixinha ainda está te deixando menos feia. – Carter sorriu engraçado.

De calça rosa Pink, e uma bota cano longo preta, ele andava pelo meu quarto. Seu casaco igualmente preto era peludo super. extravagante. Alice e seu vestido azul de lacinho na cintura estava arrasando. Abri os olhos. Respirei fundo e fui praticamente arrastada para frente do espelho. Meus olhos arregalaram e minha boca se abriu mais do que o normal.

O espartilho preto era escondido pela jaqueta preta de sempre. A calça Jeans escuro junto com o salto perfeito com cardassos, me deixou muito mais sexy do que poderia imaginar. A maquiagem preta e os cabelos presos no alto em um penteado lindo me surpreenderam também.

- Tá um espetáculo sabia? – A voz de minha mãe na porta me olhava com as mãos no peito.

- Achou? – Perguntei me analisando.

- Olha, eu na sua idade era muito mais feia. Você puxou mesmo seu pai. – Sorri.

- Eu a pegaria se fosse homem, tenho certeza. – Falou Carter distraído. Olhamos para ele espantadas. – QUE FOI CARNIÇAS!?

- Que horas é Alice? – Perguntei curiosa.

- Oito e meia. – Falou meio desanimada.

- Vamos lá. – Novamente Carter Rebolou.

Cidade Forks.

- É aqui? – Perguntei fazendo careta.

Paramos em frente ao clube de dança. A rua estava lotada de carros, e um frio na barriga me fez querer recuar. Alice parecia procurar por algo. Caminhamos em direção a entrada que não tinha ninguém para nos receber. O som começou a aumentar e a preocupação e medo tomaram conta de mim. Depois de passarmos pelas portas centrais, pude ver o quanto o lugar estava lotado. A musica eletrônica altíssima, parecia contagiar a todos. Eles pulavam e chão tremia a medida que se movimentavam. Carter já estava rebolando, e eu ria sem para vento a cena ridícula.

- Vamos meu povo, vamos curtir. – Sai entrando no meio do povão.

- Bells, espera. – Alice desviava do todos e parecia estar com medo.

Fui caminhando até chegar ao pequeno tipo de bar. Lá pedi algo para beber. Alice cruzou os braços e semicerrou os olhos.

- O que foi? – Perguntei pegando o brinque.

- Você não sabe beber. Vai tomar só essa. – Revirei os olhos e virei o copo. Ardeu tudo, mas eu bebi.

- Cadê o Carter? – Perguntei olhando na multidão.

- Sei lá. Sumiu. – Gargalhei o vendo perto de um homem alto e forte. Parecia se oferecer, mexia nos cabelos curtos o tempo todo. “Aquele cara me parece alguém...”. “NÃO”. Andei em meio ao povo, empurrando tudo a minha frente. Quando fui me aproximando todos os homens que estavam em volto de Carter e do tal rapaz forte me olharam. Os cochichos não me encomodaram, e um até mordiam os lábios olhando para minhas pernas.

- Com licença. – Toquei no ombro do rapaz de cabelos loiros. Ele olhou e sorriu torto. Tive certeza na mesma hora. “NÃO ACREDITO”.

- Fala lindeza. – A voz grossa confirmou tudo. Eric não tinha mudado muita coisa.

Ele estava mais forte, e até mais bonito do que antes. Suas roupas estilosas o deixava ainda mais atraente.

- Não lembra de mim. – Falei manhosa. “BELLA SAFADA”. Pensei.

- Eu posso não me lembrar, mas acredite. Eu nunca mais vou esquecer. – Sorriu e olhou para os amigos.

- Não sabia que eu tinha mudado tanto assim. – Sorri. Ele fez cara de confuso e depois abriu a boca e arregalou os olhos.

- Não pode ser. – Falou fraco. – Bella esquisita?

- Não tão esquisita assim não é? – Sorri pondo as mãos na cintura. Ele me olhou de cima em baixo, parecendo babar.

- Você está muito gostosa. – Mordeu os lábios como os amigos.

- Muito obrigado. – Dei as costas deixando ele para trás.

- Gente. Atenção a competição de canto vai começar. Quem quer se inscrever? Pode vir aqui. – A mulher magra anunciou em cima do palco.

Continuei caminhado em direção ao bar, e olhei para os lados. Alguns me olhavam e umas meninas cochichavam. Em um canto meio excluído vi algo que me fez tropeçar. Por sorte, me equilibrei. Edward com as mãos no bolso me observava e não fazia uma cara muito boa. Não o encarei por muito tempo, andei até chegar aos outros.

- Alice o que seu irmão esta fazendo aqui? – Perguntei nervosa.

- Não sei, onde ele esta? – Pegou sua bolsa pequena de cima do balcão e olhou em volta ficando na ponta dos pés. – Ah, achei. Só um minuto. – Saiu.

- Você é uma invejosa, só por que eu estava me dando bem com o bofe você entra no meio. Azarenta. – Carter fechou a cara me fazendo rir.

A musica começou e olhei para o palco. Para minha surpresa, Allison estava em cima do palco. Cantando. Imagina a comédia! Todo mundo fazendo careta e acredite a voz irritante, nem era tão feia. Eu gargalhei de passar mal, em vez de prestarem atenção nela, prestaram atenção em mim. A musica da Taylor Swift não estava agradando ninguém. Apesar da Taylor ser otima, Allison estava estragando a musica. Olhei para o lado e vi Edward vir em minha direção. Peguei a bebida de Carter e mandei para dentro.

- AAAAAh. Compra uma safada! – Falou furioso.

- Bella? – Edward falou se aproximando de mim.

Me virei o deixando para trás. Subi as escadas do palco e quando a musica da Taylor Swift acabou chamei a mulher que tinha anuciado a competição.

- Eu vou cantar. – Ela pegou a prancheta.

- Qual seu nome? – Perguntou olhando ainda para a prancheta.

- Bella Swan. – Anoutou rapidamente.

- É vinte dólares. – Peguei tudo que tinha no bolso.

- Toma. – Ela contou e me devolveu vinte dólares.

- Você é a próxima. – Sai andando.

- O que? – Gritei desesperada.

Paralisada perto do palco eu pensava na merda que tinha feito. Como eu iria cantar na frente daquele povo todo. Eu ia morrer! Não poderia voltar atrás. O que faria? Voltei para o bar e me sentei no bolcão.

- Me dá vodka, muita vodka. – Falei para o barman.

- Você não vai beber. – Alice estava atrás de mim. – Você estava aonde, eu e o eddie estávamos te procurando.

- Uhum. – Bebi o primeiro copo.

- Bella, pare. Por favor vamos conversar. Você tem que me escutar. – Olhei para trás e vi Edward ao lado da Alice.

- Olá Eddie gayzinho. Como está? Conversar? Ahhhm...?!! NÃO! – Bebi outro copo.

- Isabella deixa de ser criança, vamos para casa. PARA DE BEBER! – Ele tentou tirar o copo da minha mãe, mas eu desviei.

- Desde quando se importar? Só foram alguns beijos. Nada importante. – Cheguei bem perto dele. Edward me olhava serio. Em seu ouvido sussurrei. – Não precisamos mudar nada. Aquilo foi uma coisinha boba. – Me afastei e bebi outro copo. Já era o quarto.

- A próxima a se apresentar vai ser... Bella Swan. Sobe aqui garota. – A mulher magra gritou.

Pus o copo em cima do balcão e fui em direção ao palco. Estava pouco me lixando se iria pagar mico. Sabia cantar, pelo que me lembrava. Subi as escadas e peguei o microfone das mãos da mulher. Olhei para os homens com instrumentos atrás de mim, e pensei rapidamente. Depois do show ridículo da Alii canalha, o pessoal estava meio morto espalhado pelo salão de dança, tinha que ser algo emocionando. Alguns me olhavam, o resto nem prestava atenção. Tirei a jaqueta deixando o espartilho amostra e jogue no meio do salão atingindo alguém que preferi nem olhar. Cheguei perto do guitarrista e disse?

- Shania Twain, man! I feel like A woman. – Ele assentiu e cochichou com seus colegas.

O solo da guitarra começou e eu respirei fundo e apenas cantei.

(http://www.youtube.com/watch?v=ZJL4UGSbeFg)
Let's Go Girls!

C'mon

I'm going out tonight
I'm feelin' alright
gonna let it all hang out
Wanna make some noise
really raise my voice
Yeah, I wanna scream and shout
No inhibitions, make no conditions
get a little, outta line
Ain't gonna act, politically correct
I only wanna have a good time

Best thing about being a woman
Is the prerogative to have a little fun
and...

No refrão, soltei os cabelos para parecer mais sexy, e mordi os lábios.

Oh, oh, oh, go totally crazy
forget I'm a lady
Men's shirts, short skirts
Oh, oh, oh, really go wild, yeah!
doin' it in style
Oh, oh, oh, get in the action
feel the attraction
color my hair, do what I dare
Oh, oh, oh, I wanna be free
yeah! to feel the way I feel
Man!
I feel like a woman! (Abaixei e fui passando as mãos dos pés até as coxas. O que levou todos a loucura.)

Todos se juntaram e pulavam gritando e cantando comigo.

The girls need a break
tonight we're gonna take
The chance to get out on the town
We don't need romance
we only wanna dance
we're gonna let our hair hang down

Best thing about being a woman
Is the prerogative to have a little fun
and...

(Eu pulava e dançava no palco como nunca antes.)

Oh, oh, oh, go totally crazy
forget I'm a lady
Men's shirts, short skirts
Oh, oh, oh, really go wild, yeah!
doin' it in style
Oh, oh, oh, get in the action
feel the attraction
color my hair, do what I dare
Oh, oh, oh, I wanna be free
yeah! to feel the way I feel
Man! I feel like a woman!

Best thing about being a woman
Is the prerogative to have a little fun
Fun!

Todos! Até mesmo os caras do palco cantavam comigo, pulavam gritando e a emoção em minhas veias, só me fazia querer mais.

Oh, oh, oh, go totally crazy
forget I'm a lady
Men's shirts, short skirts
Oh, oh, oh, really go wild, yeah!
doin' it in style
Oh, oh, oh, get in the action
feel the attraction
color my hair, do what I dare
Oh, oh, oh, I wanna be free
yeah! to feel the way I feel
Man!
I feel like a woman! (Me aproximei do guitarrista e puxei sua gravata para chegar até mim.)

I get totally crazy
Can you feel it
Come, come, come on baby
I feel like a woman

A gritaria e amontoação perto do palco me fizeram delirar. Todos gritavam meu nome e eu até me senti uma cantora famosa. Aplausos, cantadas. Eu estava muito alegre, sorria o tempo todo. Levantei a mão com microfone para o alto e o local pareceu tremer com a gritaria. “Adorei isso”. Falei comigo mesma.

POV. EDWARD.

Todos gritavam a minha volta, e me empurravam para longe do palco. Apertava com toda a força a jaqueta que ela jogou. Eu tinha que admitir, ela tinha cantado muito bem, bem até demais. Contagiou a todos e eu estava muito feliz por isso, mas ver aqueles caras inclusive Eric cantando ela enquanto a mesma descia do palco me fez sentir embrulho no estômago. A raiva tomou conta de mim.

- Vai buscar sua amiga agora! – Alice me olhou assustada. Até ela estava surpresa.

- Não, Não! Bella, volta aqui. Já temos um vencedor.  – A mulher extremamente magra a chamou. Ela meio tonta subiu. Já deveria estar bêbada. – E a Vencedora é... Rufem os tambores... É... BELLA SWAN!

Bella gritou feito louca e todos na plateia também.  Ela, recebeu um pacote, e desceu. Fui me aproximando. Allison  a parou no meio do caminho.

- Sorte em Bellinha. – Falou irônica.

- Está com raivinha porque perdeu é? – Allison riu debochando.

- Se vestindo e dançando igual uma puta até a mais desafinada ganharia. – Os olhos de Bella arregalaram e o meu e o de Alice também. “Lá vem merda”. Pensei.

- COMÉ QUE É? – Gritou.

Bella avançou puxando o cabelo de Allison e dando-lhe socos na barriga. Todos se amontoaram e eu entrei no meio sem pensar duas vezes. Separei as duas segurando na cintura de Bella, que se virou e me deu um soco bem no nariz. A peguei pela cintura, e a pus nos ombros, saindo com ela do salão. Alice me seguiu.  Bella se debatia o tempo todo e eu queria muito bater nela.

- Qual o carro de você? – Perguntei para Alice.

- O tio Charlie vai matar ela por ter bebido. Vamos ter que leva-la lá para casa. – Falou indo em direção ao Marevick.

- Esme também não vai gostar de vê-la bêbada e com certeza vai contar para Renée. – Alice pensou por um instante.

- Então ela vai para o chalé. – “Gostei da ideia, secretamente”.

- Não sei não. – Falei pensativo. – Ok, eu levo ela.

A levei até meu carro e a pus no bando de trás. A louca gritava o tempo todo.

- Eu vou esfolar você. Eu iria acabar com ela. Não estou bebada. – Rosnou com raiva.

- Você só ia acabar com você. – Dei a partida e vi o maverick parti.

- Viu como eu cantei? Eu fui demais. – Dei de ombros.

Na estrada olhei para trás e a vi desacordada. Seus cabelos caídos em todo o banco e o jeito dela respirar, tudo me encantavam. Apesar de saber que nunca iriamos ficar de verdade. Olhando para frente, vi a estrada vazia. Só ouvia o barulho do motor, e pensei em nosso primeiro beijo. Na maca, ela parecia tão minha, no chalé, e no banheiro. Os beijos não foram só beijos. Foram as melhores coisas que já me aconteceram.  Tiveram mais significado para mim do que para ela.  Chegamos na entrada da casa, sai batendo a porta devagar, abri a porta de trás e entrei a pegando pela cintura. A trilha que dava para o chalé estava meio escura, mas não me preocupei. Ela se aconchegou colando o rosto em meu peito. Poderia leva-la até o outro lado do mundo assim. Fiz um esforço para abrir a porta, quando entrei a levei direto para o quarto. Depois de deita-la na cama, a fiquei observando. Aproximei-me um pouco e tirei os cabelos de seu rosto. Ela se moveu um pouco ficando de bruços.  

“Ela não pode dormir assim”. Pensei por uns segundos, e depois me aproximei.

Tirei seus sapatos. Abri um pouco seu espartilho atrás. Pensei em tirar a calça, mas sei que se fizesse isso acabaria morto no outro dia. A deixei no quarto depois de observa-la por um tempo.

No sofá não consegui dormir. Fiquei pensando nela. O que nem começou já acabou. Ouvi a porta do quarto se abrir.

- Não consigo dormir com essa roupa apertada.  – Falou meio rouca.

- Pensei que estivesse apagada. Bebeu bastante. – Se sentou no sofá com as mãos na cabeça.

- Nem tanto assim. Só foram quatro doses. – Sorriu com a mão na cabeça.

- Não parece estar tão bêbada. – Falei olhando para a lareira. – Quer que eu te leve?

- Não. Eu gosto daqui. Se não se importar. – Nem a olhei.

- Você deve ter distúrbio bipolar. – Ela sorriu de leve.

- Desculpe. Eu sou meio impulsiva. – Olhei para ela que estava de olhos fechados. – Tem uma camisa para me emprestar? Eu durmo aqui, no sofá mesmo.

Tirei minha camisa de botões do corpo. E a entreguei. Ela levantou e foi para o quarto. Depois de alguns minutos apareceu com um cobertor e uma almofada. Só a camisa cobria seu corpo e por mais que quisesse e não queria, não dava para não observa-la.

- Valeu. E... Obrigado por me trazer para cá. Minha mãe morreria se eu chegasse lá em casa com cheiro de bebida. – Apenas sorriu.

- Você não vai dormir aqui. Pode dormir lá no quarto. – Ela sorriu deixando as coisas em suas mãos caírem.

- Eu durmo aqui. – Cruzei os braços.

- A casa é minha e eu digo para ir dormir no quarto. – Ela gargalhou.

- Eu é que bebo e você é que fica bêbado? Quer brigar é gayzinho? – Fechou os punhos e os pôs em frente o rosto. – Vem...

- Bella! Toca-se! – Sorri.

Ela veio em minha direção me dando socos, que na verdade eu nem estava sentindo. A empurrei fazendo a cair.

- Seu merda! – Alisou a cocha.

- Desculpa. – Tentei a ajudar e ela me empurrou para o lado me fazendo cair. Subiu em cima de mim me prendendo com suas pernas.  – Bella? Esta mesmo bêbada.

- Não Eddie. A bebida só fez eu ter mais coragem. – Abaixou até meu ouvido e sussurrou, fazendo-me arrepiar-me. – Coragem só por uma noite.

- Bella. Esta na hora de dormir. – Tentei sair, mas ela me prendeu.

- Não vamos dormir. Vamos aproveitar. É só isso que quer não é? Aproveita. – Disse sussurrando. A empurrei para o lado, ficando em cima dela.

- Eu não quero me aproveitar. Não é isso que quero. – Ela me olhou bem nos olhos e por instantes pensei mesmo em tornar aquele momento mais quente. “Não é certo”.

- Mas eu quero. – Me empurrou novamente ficando sobre mim. – Eu quero.

Seus olhos verdes penetraram meus olhos. Pareciam perdido e revezavam olhares para meus olhos e boca. Senti sua mãe em minha barriga, e pus a minha em sua cintura, por impulso. As mãos dela subiram e alisaram até meu pescoço o acariciando. Sorriu.

- Eu queria mesmo que tudo isso desse certo. Por que me sinto assim perto de você? – Perguntou baixinho. Quando abri minha boca para responder, seu corpo pesou em cima do meu e seu rosto se afundou em meu pescoço.

- Apagou de vez! – Sorri.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Ai!!! Se tiver erros me desculpe, eu tive que postar assim mesmo. Reviews *------*