Always A Foxface escrita por msYouKnowWho


Capítulo 14
Cap. 13 - Aceita um sorvete?


Notas iniciais do capítulo

ooooooi geente linda do meu Brasil, desculpa pela demora, mas eu tava viajando no feriado e tals, mas voltei, com um pouquinho mais de criatividade.. Aproveitem, rs. E pra felicidade de alguns, esse cap ta maior, ok? kk



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- Sim, sim, a culpa é de Gera. Sempre é culpa dela. Oh, maldita Gera! – A própria invadiu nosso quarto de hotel.

- Mas o que... Você não pode entrar aqui assim. – Katniss falou.

- Não só posso, como já entrei, garotinha.

- OLHA AQUI! – Kat começou, mas foi interrompida rapidamente.

- Você, abaixe seu tom pra falar comigo! – Gera disse sorrindo, e deixando pacificadores entrarem no quarto conosco. – Prendam-nos!

- Gera... Gera. – A chamei. – Por favor, nos deixe ir, Snow já está morto e nós não vamos dizer nada disso pra ninguém. Além do que alguém, mais cedo ou mais tarde, vai nos procurar.

- Flinch, querida, você não entende? EU matei Snow, EU mandei aquelas cartas pra você e sua mãe. Não suportava mais aquele velho, quantas vezes não sofri ou fui humilhada por ele? E por sua causa, tive que me livrar de nosso único filho.

- E, final, por que precisava de mim? – Perguntei.

- Como eu poderia governar Panem, com todos sabendo que assassinei meu próprio marido? Depois que a Turnê dos Vitoriosos acabou, pensei em Katniss, mas ela não seria a perfeita assassina, mas a garota que se safou, que perdeu sua família e com sede de vingança sim... Oh, assassina! – Gera se deliciou com a ultima palavra.

- Mesmo que eu vá presa. – Eu comecei, com um sorriso fraco e lágrimas descendo pelo rosto. – Todos nós sempre vamos saber que VOCÊ é a verdadeira assassina e trapaceira.

- Aí é que está, Flinn...

- NÃO A CHAME ASSIM! – Gale gritou, quando um dos pacificadores lhe socou, deixando uma marca roxa imediata em um de seus olhos.

- NÃO! – Dessa vez foi eu que gritei.

- Continuando... Em dias como hoje, com tanta tecnologia, você sabia que existe um método de... Como vou dizer isso? Hmm, apagar as memórias das pessoas.

- É esse o seu plano? Há-há. – Kat disse, já amarrada, como todos nós estávamos sendo. – E você não acha que vão acreditar que de repente, todos nós perdemos a nossa memória?

- Então... Espertinha, vocês só vão esquecer dessa idiotice inteira desde o fim dos Jogos. – Gera sorriu de orelha a orelha.

- Você tá louca? – Me exasperei.

- É o único jeito. Joguem-nos no caminhão! – Gera gritou pros pacificadores. – Ninguém nunca vai saber e muito menos suspeitar de nada.

Então cada um daqueles homens vestindo branco nos jogou nos ombros e carregou pra fora do hotel, até o carro-pacificador, onde nos jogaram, antes de fechar a porta, a senhora apareceu mais uma vez.

- Boa viagem e... AH! Flinch, sinto muito por não conseguir ir atrás de Will. – A porta foi fechada e tentamos nos ajeitar.

- E agora? – Minha mãe perguntou.

- Se não vamos sair daqui com justiça feita, eu vou dar um jeito pra que no futuro consigamos. – Falei. – Gale, pode tirar isso que esta amarrando as minhas mãos?

- Claro. – Levantei minhas mãos e ele levantou sua boca, desatando o nó ali feito.

- Toma. – Katniss me jogou um pedaço de papel.

Escrevi ali tudo o que havia acontecido comigo, conosco. Desde a parte dos Jogos até o discurso de Gera sobre apagar nossas memórias. Assim que senti o carro parando, dobrei o papel rapidamente e o guardei em meu bolso. Os pacificadores abriram novamente a porta, nos atiraram pra fora e nos arrastaram pra dentro de um prédio gigantesco, cinza e preto, com janelas grandes e assustadoras. Nos largaram em uma sala toda branca no 27º andar, e depois de alguns minutos, alguns homens com jalecos brancos se aproximaram, devagar nos carregavam um a um pra uma grande cadeira, colocavam um capacete e muitos gritos depois, saímos sem memória nenhu...

Minha cabeça latejava de dor, mas eu continuei desenhando a paisagem que estava na minha frente, estava sentada em uma mesinha de cimento, quando um cara, de repente, se sentou ao meu lado.

Flinch: http://www.polyvore.com/ffint4/set?id=54617249

- Aceita um sorvete? – Ele sorriu, mostrando seus lindos dentes. Tinha o cabelo escuro, os olhos acinzentados, feições delicadas e músculos, delineados pela camiseta justa. Ficava ainda mais bonito com o sol contrastando e comendo seu sorvete.

- Não, obrigada. – Eu falei e sorri também.

- Meu nome é Gale. – O homem estendeu a mão.

- Flinch. – A apertei.

- Estou te vendo há uns dez minutos e não consigo tirar os olhos de você.

- Você quis tirar os olhos de mim? – Olhei em seus olhos.

- Em nenhum milésimo desses minutos. – Gale abriu o sorriso novamente. – Sabe, eu tive um sonho estranho essa noite, parecia um filme de ficção - cientifica.

- Acredita que eu também? – Disse, enquanto tateava meus bolsos em busca de outro lápis pra terminar meu desenho, mas encontrei um pedaço de papel. O desdobrei e li tudo, a caligrafia era minha, mas a história era mirabolante e ainda falava sobre Gale, o homem que eu acabara de conhecer. – S-seu nome é Gale Hawthorne?

- Sim. – Ele franziu o cenho e continuou. – Como sabe?

- E-eu juro que não sei, leia isso...


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Notas finais do capítulo

eeeai? Gostaram? Não? Me conta! Eu sei, a história teve uma grande reviravolta, mas sei lá, eu curti e é isso aí, kkkk
Comentem e favoritem! Beeeeeeijs ;***



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