Breath Of Life escrita por AnaTheresaC, Anne


Capítulo 7
Capítulo 7




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Capítulo 7

Parte 1 – Elijah Mikaelson

-Elena, o que tu fizeste não se faz!

-Não percebes! – exclamou ela, e percebi que estava furiosa com outra coisa, que nada tinha a ver com a mulher que quase morreu.

-Então explica-me! Desafio-te!

Ela não respondeu nada e engoliu em seco. Então percebi que estávamos demasiado perto, todo o meu corpo sentia-a, e resolvi afastar-me. As minhas roupas ficaram com manchas de sangue, mas eu pouco me importei.

Elena ficou a olhar para mim e vi a fúria a desaparecer-lhe dos olhos gradualmente. Eu não disse nada, apenas fiquei à espera que ela se acalmasse. Ela era jovem nisto tudo, e apesar de ter sido a pessoa mais humana que eu tinha conhecido, os instintos de caçadora dela tomavam conta da sua personalidade. Eu já tinha passado por isso, já tinha visto Rebekah, Kol e Klaus a passarem por isso e sabia o que tinha que fazer.

E para além disto tudo, Elena confiava em mim e eu tinha prometido ajudá-la. Os Salvatore não pareciam muito interessados nela quando a viram. Eles pareciam chocados e preocupados, mas não sabiam como lidar com isso. Eu tinha-os mandado ir embora e descansei-os que ia ajudar Elena. Depois de Rebekah quase saltar para o colo de Damon (uma cena que preferia não ter visto) e Caroline dizer a Stefan que podiam confiar em mim, eles foram-se embora.

-Eu… eu… - a voz dela era quase inaudível. Os olhos encheram-se de lágrimas e quando olhou para as suas roupas, viu o que tinha realmente feito.

-Tu quase mataste um ser humano, Elena – falei com o meu tom repreendedor. – Tu prometeste que ias tentar controlar-te! E eu tinha prometido que te ia ensinar, e é isso que estou a fazer nos últimos dias! Por que fizeste aquilo, Elena?

-Stefan… e Caroline… ela é a minha melhor amiga! Mas também, por que é que eles se preocupariam comigo? Sou uma vampira descontrolada, um monstro! Eles gostavam de mim quando eu era humana, e agora… sou um monstro, Elijah! Não mereço ninguém.

Ela começou a chorar e eu tomei-lhe os pulsos.

-Elena, tu és ingénua nisto tudo. E eles continuam a amar-te, ou não teriam vindo para aqui.

-Sou um monstro – ela soluçou e eu abracei-a.

-Não acho isso, Elena. Hoje quase mataste uma pessoa, mas deste-lhe o teu sangue e hipnotizaste-a a fugir.

Ela continuou a chorar nos meus braços, e eu nunca me tinha sentido tão impotente em toda a minha longa vida. A dor de Elena era palpável e eu não podia fazer nada, a não ser impedi-la de desligar as suas emoções.

Parte 2 – Kol Mikaelson

Aquela Ali estava a dar comigo em doido. Eu estava no bar a vigiar cada movimento que ela fazia, e ela já tinha percebido o que eu estava a fazer, então exagerava tudo um pouco, deixando-me louco.

-Última rodada! – avisou Matt do bar e eu acabei o meu whisky, paguei a conta e saí.

Ao contrário daquela manhã, não esperei nas traseiras do bar, arrombei o carro dela e entrei para o banco de trás. Fiquei lá escondido durante quase uma hora, até que a vi a sair do Grill.

-Tens mesmo a certeza que não queres que te leve a casa? Aquele Kol está desejoso de te matar – disse Matt e eu revirei os olhos.

 Não, eu não a queria matar, eu queria era matá-lo! Quanto a ela… Ali tinha alguma coisa que me fazia ter curiosidade em relação a ela.

Ela riu-se.

-Não! Não é um vampiro Original que me vai meter medo! Até amanhã, Matt! – disse ela e abriu a porta do carro. Ela não suspeitou de nada porque eu entrei do lado do pendura. Ah, sim, eu sou um génio!

Ela ligou o carro e acenou a Matt, que saiu com um carro ainda pior do que a carrinha azul dele que se tinha afogado devido à minha querida irmãzinha. Assim que vi que ele já não a podia ajudar a escapar-se de mim, coloquei a minha mão em cima da sua boca e ela congelou.

-Não precisas de gritar – falei ao ouvido dela e senti-a tremer. – Conduz até casa ou parto-te o pescoço numa fração de segundo.

Ela acenou com a cabeça e eu tirei a minha mão.

-Linda menina. Agora conduz.

Ela fez marcha atrás no parque de estacionamento e começou a andar por Mystic Falls. Parou de frente para um prédio e desligou o carro.

-O que queres de mim? – ela perguntou num fio de voz, olhando-me pelo espelho retrovisor do interior.

-Só quero saber mais sobre ti – disse e aproximei o meu rosto do dela. – Sei que usas verbena e já sabes que eu sou um vampiro.

Ela acenou com a cabeça nervosamente.

-Acho que é justo eu saber umas coisinhas sobre ti, já que somos assim tão íntimos.

Ela revirou os olhos e abriu a porta do carro com as mãos a tremer.

-Onde é que vais? Eu por acaso já te disse que podias sair do carro?

Ela fechou a porta do carro e eu abri a minha porta para sair do carro. Peguei-a por um braço e puxei-a para mim. Olhei para baixo e vi o quanto os seus olhos eram azuis.

-Tu és um parvo de primeira categoria – ela enfrentou-me com desafio nos olhos.

-Não é muito esperto da tua parte ameaçares um vampiro, amor.

Ela voltou a revirar os olhos.

-Podes ser um vampiro, mas continuas a ser homem, e como qualquer outro que não me conhece, és um parvo.

-Então deixa-me começar já as apresentações – disse e ela tentou soltar-se, mas eu prensei-a contra o carro. – Sou o Kol. Muito prazer, Alicia.

-Larga-me.

-Hum, não me parece. Acho que vou terminar o que estava a pensar fazer hoje antes do teu amigo quarterback aparecer.

Vi os seus olhos arregalem-se quando viu o meu rosto transfigurado, mas senti uma estaca a perfurar-me o estômago.

-Nunca mais te metas comigo, Kol – disse ela, assim que caí no chão. Entrou no prédio a correr e eu tirei a estaca de madeira do meu estômago.

Arrombei a porta do prédio e ouvi-a subir o último lance de escadas do prédio. Subi na minha velocidade sobrenatural e atirei-a contra a parede. Ela gritou de dor e caiu no chão. Começou a sangrar da têmpora e eu levantei-a.

-Não posso dizer que foi um prazer conhecer-te, Alicia – disse com as minhas presas já de fora.

Perfurei o seu pescoço, mas o sangue dela tinha algo que me fez engasgar e queimou-me por dentro: verbena.

-O que raio…?

Caí de joelhos, sentindo a verbena queimar cada célula do meu corpo, especialmente a traqueia e o estômago.

-Eu disse-te, Kol: não te metas comigo.

Entrou no apartamento, que eu reconheci como sendo o apartamento de Alaric, o caçador de vampiros que a minha mãe tinha transformado e depois tinha morrido por causa de Elena.

Será que ela era relacionada com ele? Filha, sobrinha talvez? Niklaus iria adorar saber disto.

©AnaTheresaC e ©Ana


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Notas finais do capítulo

Oi! Daqui Ana Theresa C! Espero que tenham gostado do capítulo, fui eu que escrevi! Quem shippa Kolicia? Nós shippamos de certeza! haha, verbo shippar!
XOXO, até domingo!
PS - obrigada pelos comentários, que foram muitos esta semana! Ficámos muito felizes!



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