Capitulo 6

Parte 1 – Katerine Pierce

Pela primeira vez, em muito tempo estava ofegante! Niklaus era a razão de eu me encontrar assim… Ele era arrogante, dominador, e ao mesmo tempo atencioso, cheio de grandes sentimentos, fortes. E eu adorava isso - sorri.

- Por que sorris? – perguntou-me ele, a meu lado na mesa de jantar.

- Porque te adoro – fiz um daqueles sorrisos travessos, e ele revirou os olhos num jubilar olhar.

Sim, eu e ele na mesa, tinha sido maravilhoso! O receio de sermos descobertos, a adrenalina causada por tal receio, o desejo, a paixão, e a raiva por o ter deixado sozinho com aqueles saquinhos de sangue ambulantes no outro dia.

Pois até parecia que tinha planeado tudo aquilo… na verdade já sabia que era assim que ele ia ficar dadas as condições – planos desfeitos, sem doppelganger, blá blá blá – o que teria sido bem pensado. Mas realmente eu tinha recebido um telefonema e pronto, a nossa sessão ficou adiada. E tornou-se ainda melhor que aquilo que tinha imaginado!

Parte 2 – Tyler Lockwood

Se não fosse por Stefan me andar a importunar a cabeça com telefonemas constantes, ele não me teria apanhado a caminho da California. E não me teria convencido a ouvir Caroline mais uma vez, juntamente com Klaus – que eu odiava, pois fez-me ficar afastado dela por uma imensidão de tempo e agora ma tinha roubado!

Tínhamos combinado encontrar-nos na fronteira de Mystic Falls, na floresta, às 19h.

Já estava a anoitecer e nada de Caroline…

Passado um pouco comecei a ouvir passos velozes, em corrida, na minha direcção. Avistei Caroline. Meu coração começou a bater descompassadamente, eu derreti. Toda a raiva contida dentro de mim dissipou-se subitamente. Ela era tudo para mim, e eu não suportava perdê-la para o meu criador , pensei com desprezo.

Atrás dela vinha o *****. Só me apetecia espetar-lhe uma adaga no coração! Nem sabia bem por que razão tinha concordado com a mudança momentânea de corpo! Ah pois é! Se ele morresse eu também morria, e também havia a hipótese de Caroline ser da linhagem dele, e desse modo não poderia estar com ela – pensei carinhosamente.

- Tyler – disse ela com afecto. Pareceu-me vê-la começar a dar um passo para mim, mas depois hesitou e permaneceu no mesmo local.

- Caroline… - falei com tristeza.

- Klaus, muito prazer! – aquele*****  não era capaz de saber o lugar dele?! A fazer piadas?! Tive de me conter mesmo muito para não começar ali uma disputa!

- Tyler, tu não me deixaste explicar! Eu beijei Klaus, na altura em que ele estava no teu corpo, porque pensei que eras tu! E pensei que fosses morrer! Eu nunca o beijaria de livre vontade, Tyler! Eu amo-te! – falou ela exasperada, com lágrimas a correr em queda livre pela sua cara.

Eu aproximei-me dela e abracei-a.

- Eu não devia ter duvidado de ti, desculpa, meu amor.

- Por que razão é que ele também veio? – perguntei.

- Se tu não acreditasses em mim, ele dir-te-ia a verdade. – disse ela, choramingando no meu peito.

- Nesse caso podes ir embora Klaus – falei de forma arrogante.

- Penso que não.

- Por que não?

- Porque ela não te está a dizer a verdade.

- O quê?! – perguntei incrédulo. Olhando para Caroline, que me olhava com olhinhos de bambi e abanava a cabeça, dizendo que não.

- Logo que ela me viu, eu disse que era o Klaus. E ela atirou-se aos meus braços e beijou-me ardentemente! Esta rapariga beija bem, não concordas Tyler?

- É pena é que nos tenha enganado aos dois, não achas? Aqui ela diz que te ama, em minha casa, quando estiveste fora dizia-me o mesmo! – disse ele levantando as sobrancelhas – Isso não é correcto – falou abanando a cabeça como a Caroline.

- Eu não acredito Caroline! – afastei-a dos meus braços e ela tentou correr para eles, como uma criança – Agora vais-me dizer que também fizeste sexo com ele?!

- Por acaso… - disse Klaus – Ela é uma selvagem! Percebo o porque de quereres estar com ela – disse ele com malícia na voz.

Eu não aguentava uma traição destas! Não podia acreditar! E Caroline não fazia nada! Só chorava enrolada sobre si, dizendo não repetitivamente!

Corri dali para fora, e fugi. Nunca mais iriam ouvir falar de mim.

Parte 2 – Caroline Forbes

- Porquê que fizeste isso?! – gritei.

- Porque simplesmente ele não te merece- ele encolheu os ombros.

Dei-lhe um chapadão e disse:

- Nunca mais me dirijas a palavra!

Desatei a correr e liguei ao Stenfan. Ele era a única pessoa com quem eu queria estar agora. Ele não forçava a conversa. Apenas ouvia, ou apenas me segurava a mão e me transmitia confiança.

Parte 4 – Elena Gilbert

À tarde telefonei a Jeremy, meu irmão. E como de costume apenas me dava respostas monossilábicas… não tive coragem para lhe dizer que era uma vampira. Tinha receio da reacção dele, mais tarde falo com Elijah sobre isso, sorri.

Estava a escolher a roupa para levar vestida para o Mystic Grill, onde me ia encontrar com Elijah ás 20h. Depois de muito pensar, acabei por escolher um conjunto com uma blusa azul com uma saia cinzenta com folhos http://primetime.unrealitytv.co.uk/wp-content/uploads/2010/01/ELENA-GILBERT.jpg.

Fui até ao Mystic Grill a pé. Quando lá cheguei, olhei em volta e Elijah ainda não lá estava. Olhei para o relógio e apercebi-me que estava 10 minutos adiantada. Pedi um sumo de laranja natural, escolhi uma mesa, e sentei-me à espera de Elijah.

Quando acabei a minha bebida olhei novamente à minha volta e vi Stefan e Caroline de mãos dadas numa mesa ao canto, e a cabeça de Caroline no peito de Stefan.

Subitamente deu-me um ataque de ciúmes, e fique com o juízo toldado pelos ciúmes. Saí do Mystic Grill, e comecei a caminhar em direcção a casa que ficava apenas a uns 5 minutos de distância.

Como é que Stefan tinha sido capaz de me trocar pala Caroline?! Ela era minha amiga, não me devia de fazer uma coisa destas!

Passou uma mulher por mim, e eu nem pensei. Agarrei-a, ela começou aos gritos, e eu mordi-a bem profundamente. O sangue acalmava-me ao mesmo tempo que me espicaçava a começar um chinfrim no restaurante. Concentrei-me só no sabor, e na calmaria que sentia ao ingeri-lo.

Ouvi alguém chamar-me. Abri os olhos e vi Stefan de mãos dadas a Caroline. Só me apetecia partir o pescoço àquela mulher!

Parte 5 – Damon Salvator

Ali estava Rebekah novamente à minha mercê! Mais uma noite bem passada cheia de bons prazeres! Ou assim o pensava até ter recebido uma mensagem de Stefan, “Vai ter a casa de Elena urgentemente! Stefan” dizia a mensagem.

Assim fiz, peguei na Rebekah. Ela não percebia o que se estava a passar. Pois eu nem tive tempo de lhe explicar tamanha era a minha preocupação em relação a Elena. Portanto tive de a trazer pela mão. Praticamente arrastada!

Cheguei à rua da casa da Elena, e vi-a com um corpo já desmaiado nos braços. Ela estava suja de sangue até à saia que lhe mostrava as pernas bem torneadas e bronzeadas. Suspirei com o pensamento, com desejo. Não Damon!, pensei. Concentra-te!

Aproximei-me mais de Elena, Stefan e Caroline, com Rebekah ainda pela mão, e Elena viu-me.

Olhou para a minha mão junta com a de Rebekah e fez um esgar de desprezo. Nunca a tinha visto tão alterada! Ela era sempre tão contida…

Concentrou-se em nós todos e rosnou com os dentes de fora.

Parte 6 – Elena Gilbert

Os dois Salvatores que se diziam caidinhos por mim, agora estavam ambos comprometidos com outras, assim de um dia para o outro!

Devia de ser por eu agora já não ser a humana indefesa de quem eles tanto gostavam. Agora já não tinha aquele cheirinho hipnotizante… Pensei ironicamente.

Senti um vulto, atrás de mim, a movimentar-se velozmente na minha direcção. Virei-me rapidamente pronta a atacar, quando reconheci que era Elijah.

 - Elena – disse ele. Ao ouvi-lo pronunciar o meu nome senti-me automaticamente melhor, mais calma.

Recuperei a concentração e acordei a mulher que tinha nos braços. Dei-lhe um pouco do meu sangue, e compeli-a a fugir.

- Elena vai para casa! – era uma ordem. Assim o fiz. Abria porta, entrei, e fechei-a novamente. Fiquei de pé a olhar para as escadas, a recompor a minha respiração e pensar em tudo o que tinha acontecido.

Elijah entrou também em minha casa. Fechou a porta depois de entrar.

Empurrou-me contra a porta de entrada. E ficou com o seu corpo completamente encostado ao meu. De tal modo que eu sentia todo o seu ser.

Eu ansiava de desejo por ele! Sentia a sua respiração na minha cara. Eu queria-o!

©Ana e ©AnaTheresaC