Breath Of Life escrita por AnaTheresaC, Anne


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Fãs de Steroline podem começar a pirar!
Fãs de Debekah e Malicia também!



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Capítulo 5

Parte 1 – Stefan Salvatore

Fui dar uma volta pela cidade e acabei por parar pelo Mystic Grill. Pedi uma bebida bem forte e dei uma vista de olhos pelo bar. Havia uma nova empregada de mesa, que se chamava Alicia e parecia simpática. E a fragrância dela… para, Stefan, pensei logo.

Eu ainda estava tentado a tomar sangue humano e Damon estava a ajudar-me nesse processo. Todos os dias, pequenas quantidades, até eu me habituar.

A questão mais importante era: por quem estava eu a fazer isto? Por Elena ou por mim? Eu gostava do estripador em mim, era algo inevitável, e apesar de tudo o que passei com Klaus, tenho que admitir que matar e drenar as vítimas era a melhor parte pelo simples facto de eu não ter que me controlar, não ter que ser outra pessoa. Mas depois havia a parte boa em mim, a parte que se apaixonou por Elena, que se apaixona por todas as coisas mundanas da vida e dá importância a valores éticos. Quem era eu afinal? O estripador ou amigo fiel?

-Ei – Matt chamou-me, tirando-me dos devaneios. – Olha para ali.

Olhei para onde ele apontou, e deparei-me com uma Caroline a fixar intensamente a chávena de café a fumegar.

-Ela está assim há dois dias. Não diz nem fala nada, só pede o seu café e fica a olhar para ele até arrefecer – ele continuou e eu não gostei de nada do que ele falou.

-Ela falou contigo?

-Eu bem tentei, mas o tempo aqui no Grill é escasso para tirar uma pausa e falar a sério com ela. Para além disso, saio daqui muito tarde para ir a casa dela.

-Então não fazes a mínima ideia do que lhe aconteceu?

Matt encolheu os ombros e eu peguei no meu whisky.

-Vou lá dar-lhe uma palavrinha.

Dirigi-me á mesa de Caroline e parei de frente para ela.

-Olá, Caroline.

Ela suspirou tristemente e olhou para cima.

-Olá, Stefan.

-Importas-te que me sente? – perguntei, apontando para o lugar vago de frente para ela.

-Força – murmurou ela, e voltou a fixar-se na sua chávena de café.

-Matt está preocupado contigo.

-Hum.

-Eu estou preocupado contigo – falei, tentando perscrutar o seu olhar, mas os cabelos loiros mal arranjados não me deixavam ver-lhe o rosto, só a ponta do nariz. – Queres falar?

Caroline voltou a suspirar.

-É que… parece que cada coisa que eu faça ou diga volta-se contra mim! – ela exclamou. – Eu nunca devia de ter aberto a boca, devia de me ter mantido calada e resolvido o problema com as minhas próprias mãos, mas não! Eu sou sempre um túmulo aberto, mas já nem isso sou porque não vou morrer!

Começou a chorar e eu mudei-me para o lugar vago ao lado dela.

-Ei, ei – disse e abracei-a. – Está tudo bem, Caroline.

-Não, não está. Eu estrago as coisas! Em cada coisa que eu toco eu destruo tudo! – disse ela, entre soluços que tentava abafar no meu peito e lágrimas grossas que molhavam a minha camisa. – Sou um monstro.

-Não, não és. Não digas isso de novo, Caroline – disse, determinado e afagando o seu cabelo.

Ela continuou a soluçar, mas por fim disse:

-Tyler acabou comigo.

-Lamento muito. O que aconteceu?

-Klaus esteve no corpo dele temporariamente, e eu beijei-o, pensando que era Tyler.

Fiquei surpreendido com o que ela me disse. Como Tyler tinha sido capaz?

-Isso é uma infantilidade! É como beijares o teu melhor amigo por engano quando o queres beijar na face – falei.

-Tyler é muito ciumento e competitivo. Ele não percebeu e nem me deixou explicar! Mas também, larguei a bomba sem aviso: “eu beijei Klaus”. É óbvio que ele não me ia ouvir.

-Vai ficar tudo bem, Caroline, prometo – falei a sério, determinado a cumprir a minha promessa até ao fim.

Parte 2 – Rebekah Mikaelson

-Não vamos tornar isto num hábito – falei, enquanto me acabava de vestir.

-Disseste isso da primeira vez que vieste para a minha cama, e olha o resultado – falou ele e eu revirei os olhos. Damon era… Damon. Maluco, imprevisível e ótimo na cama. Quase perfeito, até.

-Não se tornará uma rotina, e se não sabes isso, és muito ingénuo e muito cheio de ti – disse e saí do quarto, mas ele seguiu-me.

-Podemos tornar isto numa coisa… casual.

Parei a meio do caminho e disfarcei o sorriso. Casual, han?! Virei-me para ele e passei um dedo pelo seu peito nu.

-Até que nem é mal pensado… talvez.

-“Talvez” é um passo para o “sim”. E vamos ser sinceros, arranjas alguém melhor do que eu num raio de 500 quilómetros? – ele sorriu todo presunçoso. Eu estava a gostar deste jogo, Damon conseguia ser tão superficial e profundo ao mesmo tempo que até a mim me causava náuseas.

-Vou procurar e depois digo-te – disse e saí de casa, mas sentia o seu olhar em mim e tentei conter a gargalhada que se ia apoderando de mim.

Parte 3 – Alicia Saltzman

Quando Matt me disse aquilo, percebi logo que não sabia onde me havia metido. Gargalhei.

-O quê? – ri da cara dele, mas percebi que ele sabia muito bem do que estava a falar. Não valia a pena enganá-lo e isso até podia ser uma vantagem para a minha pesquisa. – Estás a falar a sério, não é?

Ele acenou com a cabeça e continuou a passar a toalha morna pela minha testa.

-É muito para assimilar, acredita, já estive aí.

-E qual é a tua estratégia em relação a isto tudo?

-Ser invisível – respondeu ele, com muita simplicidade. – Quando te focas nos teus próprios problemas e não nos dos outros, tudo sai bem.

-Então… tu ignoras o Kol?

-Não é bem ignorar, é mais: “eu aqui e tu aí”. E eu tenho algumas coisas contra o Kol, e deu-me muito gozo dar-lhe uma lição. Só não queria que saísses magoada no meio disto tudo.

-Uau! – exclamei. – Este é o meu terceiro dia em Mystic Falls e eu já quase fui atacada por um vampiro! Parece engraçado!

Matt riu, como eu sabia que ele faria. Ele era fácil, mas não vulgar. Tinha algo nele… algo que o tornava especial, e por isso intocável, ou como ele chamava: invisível.

-Vamos para o trabalho, ou queres tirar o dia de folga?

-Estás a brincar, sério? Eu quero trabalhar! – exclamei e ele estendeu-me a mão para me ajudar a levantar.

Sim, eu tinha estado este tempo todo sentada na arrecadação do Grill. Aceitei a sua mão e fui preparar-me para umas horinhas de trabalho.

©AnaTheresaC e ©Ana


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Notas finais do capítulo

Oi! Daqui AnaTheresaC! Espero que tenham gostado do capítulo, fui eu que o escrevi! :)
XOXO, até para a semana!



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