Breath Of Life escrita por AnaTheresaC, Anne


Capítulo 4
Capítulo 4




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 Capitulo 4

Parte 1 – Elena Gilbert

Senti um cheiro inebriante, a menta e casca de pinheiro, persegui-o, abri a porta que nos separava e lá esta ele, Stefan, alto e esbelto como sempre, mas desta vez parecia-me muito mais apetecível, como se não aguentasse nem mais um segundo não rasgar aquela camisa de lã cinzenta! Senti um movimento por de trás de mim, subitamente veio-me um cheiro a gel de duche e Damon ás narinas, um coktail também inebriante. Virei-me para o encarar, lá estava, Damon, na sua forma divinal, massajando-me os ombros. Um arrepio inesperado subiu-me a espinha. E senti uma sede repentina de sangue, sangue humano!

Acordei exaltada, sequiosa de sangue a uma temperatura perfeita de 37º C.

Humm… Acordei dos meus desvaneios com o som de alguém a bater à porta de casa, algo que não conseguiria ouvir se ainda fosse humana. Um pensamento inconsciente assombrou-me a mente: Um humano para me satisfazer! Recompus-me imediatamente, e desci as escadas de madeira de carvalho, com uma rapidez sobre humana, algo de que começava a gostar. Sorri.

Abri a porta. Vi o contorno de um homem, com uma luz imensa por de trás. Se Elijah não me preguntasse se podia entrar, pergunta feita apenas por cortesia, pois já lhe tinha dado permissão antes, não teria modo de saber de quem se tratava, devido a toda aquela claridade.

Ele entrou.

- Elena, estive a reflectir, e quero ajudar-te em todo o processo de descoberta em relação a seres uma vampira.

Eu ainda estava a pensar no sonho que tinha tido. Era fascinante o quão vivido tinha sido, e ao mesmo tempo horripilante lembrar-me de todos aqueles sentimentos e desejos carnais… Eu devo ter demonstrado estas preocupações através da minha face uma vez que ele disse:

- O que está errado, Elena?

- Ah… é complicado Elijah! – disse num suspiro.

- Elena eu já passei por tudo isto que estás agora a vivenciar. Penso que já te provei que podes contar comigo. – ao ouvir isto pensei imediatamente na única vez que ele não tinha cumprido a sua palavra. Quando tentámos matar seu irmão, Klaus. Eu compreendia. Por muito mau que o meu irmão, Jeremy, se tornar-se eu iria sempre defendê-lo! Sim eu podia confiar em Elijah!

- Hoje acordei com um colossal desejo a sangue, e um enorme anseio pelo corpo de Damon e Stefan. Elijah, isto não é normal em mim. – confessei muito envergonhada.

- Elena – a forma como ele dizia o meu nome era estranhamente confortante… - Stefan ou Damon devem-te ter dito, quando ainda eras humana, que quando se é vampiro se sente tudo com muito mais intensidade. Agora é algo normal, a que te vais ter de habituar e adaptar. – ele continuou:

- A tua sede por sangue é algo que não tinhas em humana. Tinhas apenas fome por comida, agora não sentes fome, sentes sede por sangue, o teu alimento. Em parte também isso é natural e conseguirás controlá-lo da mesma forma que controlavas o teu apetite em humana. A diferença é que o irás sentir, como já disse, com mais resistência. Mas também tens de pensar que neste momento, nesta tua nova etapa de vida tens também mais força de espirito. Tens de te focar nisso! – apesar de o ser estranho, até compreendia o que ele me esta a querer dizer. Fazia sentido!

- Ah, e o teu desejo e sentimento por ambos os Salvatore também é algo bastante normal! Tu antes, antes de te tornares humana, já o sentias, mas tentavas ignorá-lo… Portanto neste momento o melhor que tens a fazer… na minha opinião, claro, tu fazes o que achares melhor para ti. É dares um tempo enquanto aprendes a controlar-te. O melhor é não tomares nenhuma decisão que envolva grandes sentimentos, como o caso dos Salvatores.

- Então estás a dizer para os ignorar enquanto não dominar o que sinto? – perguntei perplexa.

- Não Elena. Estou a dizer para não decidires nada de momento. Deixa passar um tempo. E quando pensares neles sem qualquer desejo abrupto, nesse momento estarás preparada para decidir, sem qualquer arrependimentos!

Ele era espectacular a dar conselhos! Era um óptimo amigo! O que diria ele sobre a minha nova proposta?

- Elijah. Estive a pensar, e penso que quero alimentar-me não de animais e sacos de sangue maioritariamente, mas de sangue a 37º. – esperei pela reacção dele, que se manteve impassível.

- Mas não queres matar as pessoas, pois não?!

- Claro que não! – só por ser vampira não queria dizer que agora tinha de andar ao tiro  pelo meio da rua (por assim dizer)! – A minha ideia é a de me alimentar um pouco, sarar a pessoa, e limpar-lhe a memória. – disse espontaneamente. Ainda nem tinha pensado naquilo e pimbas! Estava muito satisfeita comigo própria! Fiz um sorriso. - Ensinas-me?

- Eu ensino-te mas vamos pensar melhor nisso dos humanos, há muitas controvérsias, como o facto de a grande parte das pessoas possuírem verbena no seu sangue, Elena.

Parte 2 – Klaus Mikaelson

Aquela Bitch fugiu, ainda não tinha começado a verdadeira diversão ontem quando fomos para minha casa… Arranjámos dois humanos engraçadotes. E ainda nem tínhamos gozado a fúria carnal um do outro, quando ela me enganou e fugiu!

Disse-me para começar o festim, que ela ia à casinha. Assim fiz e quando fui à procura dela encontrei um bilhete que dizia:

Querido Niklaus sabes como adoro as nossas fugazes inspirações momentâneas. Mas penso que mereces só para ti esses dois sacos de sangue ambulantes, lindo. Mais tarde ligo-te. XoXo Katerina

Sim parecia-me a mim que ela era mais o furacão Katerina! Esperei um dia inteiro, e nada! Nem uma simples mensagem! Eu não era do tipo de ficar assim, mas com os últimos acontecimentos andava com os nervos à flor da pele… Ela que não pensasse que as coisas iam ficar por aqui!

Parte 3 – Kol Mikaelson

Ontem não me apeteceu ficar à espera dela, da Ali, pensei num tom arrogante. Hoje já estava à sua espera nas traseiras, perto da entrada dos funcionários desde a 6h da manhã! O garçon, Matt Donovan, já tinha entrado, agora faltava ela!

Finalmente ela chegou num jipe cinzento desportivo, ao menos ela tinha estilo… Quando saiu do carro tive de me conter bastante para não correr para ela e morder-lhe a jugular. Antes tinha algo a fazer! Saber quem era ela, e como sabia ela da minha existência e de outros tantos vampiros…

Mal ela chegou à porta de entrada de expediente disse:

- Bom dia Ali – sorri, tentando parecer afável.

- Bom dia Senhor – falou ela com desconfiança. Tenho a certeza de que ela ontem tinha ficado a saber o que eu era. Mesmo assim continuei.

- Eu queria pedir-lhe as minhas imensas desculpas pelo pequeno percalço ontem. Pensei que havia uma promoção qualquer em relação ás bebidas… - disse parecendo em vão convincente. Pois percebi através de um rápido trejeito da sua boca que ela não tinha engolido, por assim dizer, a minha desculpa.

- Não há problema, agora se não se importar, tenho de ir trabalhar, Senhor.

Perdi a paciência e atirei-me a ela.

- E se eu me importar?! – falei já com o desejo de lhe enfiar os caninos naquela pele sedosa e cheirosa – Já agora eu chamo-me Kol, e não Senhor – disse num esgar.

De repente senti algo a perfurar-me as costas. E quando me voltei levei com uma porcaria de uma granada de verbena em cheio na cara! Aquele metediço Matt, o garçone, tinha interrompido o meu momento!

E com aquela minha hesitação eles entraram dentro do estabelecimento, que esperteza! Eu estava prestes a entrar, para lhe dar uma lição com o título “não interromper um vampiro que está com uma humana de cheiro inebriante”, quando me apercebi que estava com a camisa cheia de sangue. Que não podia entrar ali sem dar, no mínimo, nas vistas.

Parte  4 – Matt Donovan

Bem dita a hora que eu decidi apanhar um pouco de ar! Se não o tivesse feito provavelmente Ali já cá não estava, pelo menos em pessoa… Coitada ainda agora tinha chegado à cidade, e já tinha sido marcada por Kol!

Espero que o desmaio a tenha feito esquecer o que aconteceu… Se não, como é que lhe vou explicar?! – pensei.

Fui procurar um pano para embeber em água morna, e pu-lo na sua testa. Agora que olhava com atenção, ela era tanto parecida com Bekah, como com Caroline! Coitada, pensei mais uma vez. Não desejava este tipo de vida a ninguém, sempre com receio em relação ao que eles – família Mikaelson – iriam fazer!

Mal acabei de proferir estas palavras na minha mente, ela começou a ganhar os sentidos.

Com dificuldade sentou-se direita, olhou para mim, e, de repente começou a chorar. Agarrou-se a mim, e eu só fui capaz de lhe dar umas palmadinhas nas costas, e dizer que estava tudo bem.

Com o tempo ela acalmou e perguntou-me:

- O que aconteceu? O quê que ele era?! – exclamou com temor palpável na voz.

- Do quê que te lembras Ali? – perguntei tentando saber o que lhe podia ou não lhe dizer.

- De tudo! Ela parecia um demónio faminto! É tal coisa possível?!

- Ali, há uma coisa que precisas de saber e talvez não acredites no que te vou dizer. – disse eu seriamente.

- Existem vampiros no mundo, não são apenas uma história para assustar. E tu acabaste de conhecer um.

©AnaTheresaC e ©Ana


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Notas finais do capítulo

Oi! Daqui AnaTheresaC! Queríamos agradecer-vos pelos comentários! Próximo domingo haverá mais!
XOXO



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