Femme Fatale escrita por Kells


Capítulo 2
This is how I do it.


Notas iniciais do capítulo

Irraaaaaaaaaa! Uma história do Biebs e da Afrodite em pleno século XXI heheheh eu na maior vibe Percy Jackson, sim ou claro? KKKKKKKKKKK Lá vamos nós..



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P.O.V Afrodite.

Eu andava pelas ruas de Miami com os olhos muito bem atentos em tudo e em todos. Os homens passavam e fitavam-me com o olhar carregado de luxúria. Apenas repuxava meus lábios em um sorriso presunçoso e continuava minha caminhada. Não ligavam para o fato de eu estar trajando um manto olímpico, não notavam por conta de minha áurea divina. Eu poderia ter acabado de acordar e estar vestindo os pijamas mais surrados do mundo que eles continuariam me achando a criatura mais bela do universo.
- As finalistas da Miss Universo apenas nesta edição especial da People. – O vendedor gritava sacudindo a revista alto o bastante para qualquer pessoa com visão perfeita ver de longe.
Soltei uma risada.
Eles julgavam tais moças as mais bonitas do mundo enquanto a maior beldade do universo andava nas ruas, no meio dos mortais tão crus de informações e recheados de ingenuidade.


- Não tem como eu pegar a suíte premium de graça? – Indaguei, debruçando-me sobre o balcão da filial dos hotéis Hilton.
O homem soltou uma gargalhada irônica enquanto digitava com certa pressa no teclado, seus olhos presos no computador. Eu conseguia sentir seu nervosismo enquanto ele tentava entender o que lhe causava faíscas pelo corpo. Era quase como se conseguisse ler sua mente.
- Por favor, se continuar chamarei os seguranças. A senhorita não pode chegar pedindo de graça uma suíte premium no hotel da rede mais cara dos Estados Unidos.
Bufei. Já estava começando a ficar irritada, meu temperamente nunca foi dos bons e aquele dia eu estava extremamente cansada. Levei uma mão ao seu queixo e ergui seu rosto. Alastrei de leve um sorriso por minha face e concentrei-me em seus olhos escuros.
- Por favor. – Murmurei sem desconectar meu olhar do dele.
Abriu os lábios como se fosse se pronunciar porém assim que olhou dentro de meus olhos, vacilou nas palavras e apenas soltou um suspiro. O homem estendeu a mão e me deu um cartão, deslizando-o pelo balcão. Suas orbes começaram a ficar opacas por conta de minha manipulação. Um sorriso abobalhado brotou em seus lábios e eu tive consciência de que havia arranjado mais um admirador.
Soltei seu rosto, seca, e me retirei andando em direção ao elevador.
Era tão bom ter o mundo em minhas mãos... Era ótimo. Não demorou muito para eu chegar em minha suíte aos tropeços. Minhas pálpebras cansavam e eu estava com bastante sono. Logo que cheguei em meu quarto, mal olhei ao redor, apenas me joguei na cama. Quando eu estava em forma mortal, cansava rápido. Além de ter acabado de surgir das águas. Fechei os olhos e fiz o que nunca fazia no Olimpo...
Dormi.

Acordei e passei as mãos pelo rosto. Era tão bom descansar o corpo... Bocejei, preguiçosa. Até que abri os olhos e arregalei-os.
Dei um grito abafado e me encolhi na cama ao ver a presença em minha frente. Um homem alto e forte, vestindo apenas um manto acima do corpo. Logo bufei e revirei os olhos.
- Oi, pai.
- Afrodite. – Murmurou Zeus com um semblante sério.
Me levantei da cama desamassando meu manto. Passei por ele acenando e me dirigi ao banheiro. Durante o trajeto, percebi várias roupas empilhadas dentro do armário que estava aberto de forma que parecia ser proposital. Papai me seguiu e eu revirei os olhos novamente, irritada.

- Não me lembro de ter lhe pedido roupas novas. - Murmurei e dei um breve sorriso que lembrava deboche.
- Me dei o direito de lhe fazer essa surpresa, querida, não está feliz? - Sorriu da mesma forma que eu e aquilo me fez lembrar que o clima paternal não colava entre nós dois, ás vezes parecíamos apenas... Conhecidos. Dane-se.
- Obrigada pelo agrado, Zeus. - Agradeci contra a minha vontade. Ele continuou a me fitar e eu comecei a ficar irritada.
- O que é? – Indaguei, fitando-me no espelho. Era incrível como eu ficava bonita em qualquer circunstância, até mesmo depois de acordar.
Liguei a torneira e joguei uma porção de água em meu rosto, secando-o depois na toalha branca com o emblema ”HH” bordado em dourado.
- Vim aqui para constatar que não quero problemas. – Dei uma risada e me apoiei na bancada de madeira da pia, fitando-o com desdém.
- Te garanto que sei me cuidar. – Rebati e Zeus bufou.
- Da última vez, gerou problema.
- Não vai se repetir. Prometo. – Murmurei e dei um sorriso forçado.
Papai apenas dirigiu um olhar significativo a mim antes de se virar e eu ver seu corpo se difundir em uma neblina. A mesma foi forte o bastante para abrir a sacada e sair por ali.
Olhei para o lado, pensativa. Mordisquei meu lábio na tentativa de pensar como faria para encontrar minha próxima vítima.


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Notas finais do capítulo

Quem será essa vítima hein? :)



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