You're Not Alone escrita por Ágatha Geum
Notas iniciais do capítulo
Desculpem a demora e espero que gostem...
Obrigada pelos comentários...
Boa leitura...
Damon
- E então... Vamos começar? – perguntei vendo que ela não havia falado nada.
- Vamos. – ela disse se sentando na escrivaninha. E sentei-me em sua cama. – Que tema você quer?
- Hmm... Que tal sobre as loiras geladas? – sugeri sorrindo de lado. Ela me olhou séria e ri mais ainda.
- É bem a sua cara mesmo. – ela disse.
- O quê? Tá me chamando de alcoólatra é? – disse me fingindo de bravo.
- Por acaso não é o que você é? – ela disse arqueando uma sobrancelha.
- Noop. Você não me conhece para dizer isso. – disse.
- Oras, você que me passou essa imagem de alcoólatra. Agora diz... Você é ou não é um alcoólatra? – ela perguntou curiosa.
- Isso não vem ao caso. – disse e ela me olhou.
- Eu sabia! – ela disse e sorriu abertamente e foi impossível não rir. – OMG! Acho que ai chover.
- Por quê? – disse confuso o céu estava normal.
- Você sorriu. – ela disse.
- E o que quê tem? – perguntei.
- Oras você sorrir de verdade é um milagre divino.
- Engraçadinha. Apenas não tenho motivos para sorrir sempre. – disse.
- E agora teve?
- Sim, a sua cara é muito engraçada o que é impossível não rir. – disse cínico.
- Idiota. – ela disse.
- Okey, okey. Agora escolha um tema para fazermos esse trabalho. – disse.
- Me deixa ver... – ela fez uma cara pensativa e coçou o queixo. – Que tal sobre vampiros?
- Vampiros? Isso não é muito... – dizia antes de ela me cortar.
- Gay? – assenti. – Não. Crepúsculo é gay. Vamos pesquisar sobre os vampiros de verdade.
- Hmm. – disse.
Começamos então a fazer a droga do trabalho que era gigantesco. Desde os primeiros vampiros até como matar eles. Fala sério... Eu mereço isso. Estávamos quase acabando, ainda bem.
- Elena? – chamei.
- Hmm? – ela disse concentrada.
- Pega um copo de água para mim? – pedi. Ela me olhou de um jeito engraçado.
- Vai pegar preguiçoso. – ela disse voltou a olhar para o caderno.
- A casa é sua, não posso sair por ai mexendo na sua geladeira, vai que seu pai me vê e...
- Espera aí... Você está com medo do meu pai? – ela disse sorrindo.
- Quem? Eu? Até parece. – disse.
- Sei. Eu vou buscar. Mas saiba que é por que você tem medo do meu pai. – ela disse e riu.
Assim que ela saiu do quarto, eu olhei o quarto melhor. Era muito bonito. Fui à escrivaninha dela e vi algumas letras de músicas. Minha curiosidade foi maior e não resistir em pegar aqueles papéis e ler. Ela fez diversas músicas. A maioria era triste. Mas, eram bonitas. Olhei melhor na escrivaninha tinha uma foto dela, o pai dela, o irmão e uma mulher. Provavelmente a mãe. Eles sorriam abertamente pareciam muito felizes. Elena era bem diferente. Parecia mais alegre. Mais viva.
- Essa é a minha mãe. – escutei a voz de Elena por trás de mim. Assustei-me.
- Desculpa. – disse constrangido por ser pego no flagra.
- Cadê ela? Sua mãe? – perguntei curioso.
- Dona Isobel... Bem minha mãe está morta agora. – ela disse sorrindo fraco.
- Sinto muito Elena, eu... – tentei me desculpar.
- Tudo bem. – ela disse, mas começou a chorar.
Eu não suportava ver uma mulher chorando. Abracei Elena forte acariciando seus cabelos. Deixando de lado nossa “rivalidade”. Ela me abraçou forte e chorou em meus ombros. Logo ela parou de chorar e a olhei.
- Você está melhor? – perguntei e ela assentiu.
- Sim – ela disse me olhando.
Olhei para ela de perto e ela estava linda. Elena era linda. Fui chegando mais perto dela. Mais e mais perto e ela apenas me observava. Cheguei mais perto e rocei nossos lábios e a beijei lentamente. Seus lábios eram macios e doces. Pedi passagem com a língua e ela concedeu. Logo o nosso beijo foi se tornando mais intenso. Agarrei sua cintura fina e ela o meu pescoço. Eu a beijava sevalgemente e ela puxava meus cabelos com força. Fui descendo meus beijos pelo seu pescoço alvo, pela falta de ar, e ela continuava a puxar meus cabelos. Empurrei-a para a parede a escorando ali. Minhas mãos desciam pelas laterais de seu corpo sem pudor. Até que fomos interrompidos por uma pigarreada. Fazendo ambos assustarem-se. Sorte que era apenas Jeremy. Droga! Isso é hora dele aparecer?
- Olá! Terminaram o trabalho? – ele perguntou cínico.
- Er... Ainda não. – Elena disse se soltando de mim e indo para a escrivaninha.
- Estão esperando o que para terminarem? – ele disse sério e foi para o lado de Elena de maneira possessiva.
- Já vamos acabar Jer. – Elena disse amarrando seus cabelos. E pude ver um chupão que eu havia feito e sorri. Fui para o lado dela e terminamos a droga do trabalho. Claro com a supervisão do irmão dela que nos olhava estranhamente. Elena me levou até a porta de casa sem falar nada e para variar Jeremy vinha atrás.
- Até mais Damon. – Elena disse corada.
- Até Elena. – disse e a beijei na bochecha.
Ela me olhou mais corada ainda. Sorri para ela e parou Jeremy e fui embora para casa. Um tanto feliz eu diria. Tão feliz que não iria beber hoje.
Elena
Assim que Damon saiu Jeremy já veio com os sermões.
- Se eu não chego você ia se agarrar com ele né Elena? – ele disse bravo.
- Claro que não. – disse alto.
- Sei... Vocês estavam quase trepando quando eu cheguei. – ele disse fazendo bico.
- Deixa de mentira Jer. E para de ser ciumento. – disse rindo da cara dele. Ele não gostava que os meninos dessem em cima de mim.
- Eu não estou com ciúmes. – ele disse emburrado.
- Está sim. – afirmei.
- Não estou não.
- Está sim.
- Não estou não.
- Está.
- Não estou Elena.
- Okey, não está.
- Estou sim.
- Viu? – ri da cara dele. – Eu disse.
- Não valeu. Você me pegou. – ele disse bravo.
- Okey, okey. – disse revirando os olhos e subi para o meu quarto.
E pensei no dia de hoje. Jesus. Um dia de altas emoções. Briguei com Damon. Xingamos-nos. Brigamos na aula de Educação Física. Meu pai nos colocou para fazer um trabalho juntos. E agora... Eu beijei o Damon. OMG. Isso realmente é assustador.
Continua...
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E então gostaram? Espero que sim! Até breve pessoal!