You're Not Alone escrita por Ágatha Geum


Capítulo 7
This is jealous


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora meninas... Mas aqui está mais um capitulo... Espero que gostem...
Obrigada pelos comentários pessoal...
Boa leitura...



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Damon

Acordei tão bem disposto que nem ao menos esperei minha mãe vir me chamar como sempre ela faz. Levantei rapidamente e segui para o meu banheiro cantarolando uma música qualquer. Peguei minha escova e a pasta de dente e quando me olhei no espelho vi aquele enorme sorriso em meu rosto. Sorri mais ainda e continuei minha higiene. Era engraçado o fato de eu estar assim, e também é estranho. Eu geralmente não acordo assim, sempre carrancudo e com preguiça de levantar. Sai do banheiro ainda cantarolando e fui me vestir. Vesti-me rapidamente e me perfumei todo. Isso está ficando estranho. Desci as escadas rapidamente cantarolando fazendo minha mãe pular de susto á me ver.

- Damon? É você? – ela disse me encarando.

- Claro que sou eu mãe... Quem mais seria? – sorri beijando sua bochecha.

- Quem é você e o que fez com o meu filho? – ela se fez de brava. Gargalhei da sua reação. Não era prá menos, geralmente eu acordo mal humorado e emburrado.

- Eu não fiz nada, apenas acordei bem disposto. – disse me sentando-se à mesa para tomar café.

- Hmmm... - minha mãe sentou-se a minha frente e me encarou. - O que aconteceu ontem que você não me disse?

- Nada! – disse enquanto mastigava rapidamente um sanduiche.

- Não minta pra mamãe... – ela disse puxando minhas bochechas. – Certo... Então quem é a sortuda?

- O quê? – me engasguei ao ouvir isso.

- Qual o nome da garota que conquistou o coração do meu filhote? – ela sorriu maliciosa me fazendo ficar sério. – Com certeza foi uma menina que te deixou assim...

- E quem disse que foi uma menina? – disse sério.

- O quê? – ela pulou espantada. - Damon... Não me diga que você é...

- Não! – gritei percebendo o que ela iria dizer. – Claro que eu não sou gay, apenas não foi uma menina que me deixou assim...

- Argh! Que susto menino! – ela suspirou aliviada. – Mas me conta... Eu sei que foi uma menina que te deixou assim...

- Assim como? – perguntei sorrindo de lado.

- Bobo. – ela sorriu me fazendo ficar sério novamente. – Qual é filho... Diz pra mamãe quem é ela...

- Não tem ninguém mãe... Já disse! – resmunguei.

- Me engana que eu finjo que acredito filhote! – ela apertou minhas bochechas.

- Para mãe! – reclamei me soltando.

- Argh! Deixa de ser chato moleque. – ela disse irritada. – Vai logo pro colégio... – ela disse me empurrando.

- Okey, okey! Tchau mãe! – disse dando um beijo em sua bochecha.

- Tchau bebê. – ela disse carinhosa me fazendo revirar os olhos. – Não revire os olhos pra mamãe...

- Mãe! – a repreendi quando a mesma bateu no meu bumbum.

Cara a minha mãe é louca. Peguei minha moto e logo segui para a escola antes que ela me fizesse alguma pergunta na qual eu não pudesse responder.

Elena

Estávamos sentados embaixo de uma grande árvore, abraçados confortavelmente. Ele beijava meu pescoço com carinho e eu sorria sentindo seu toque e apreciando aquela vista perfeita. Damon me virou prá ele e sorriu docemente me olhando nos olhos. Aquele olhar era tentar e a sua boca uma tentação.

- Eu te amo Elena... – ele disse doce me fazendo sorrir.

- Eu também meu amor! – disse e o beijei em seguida.

– Sabe... Nunca imaginei que fossemos ficar juntos... – ele disse acariciando meus cabelos.

- Eu muito menos... Digamos que você era assustador! – disse sorridente.

- Quer dizer que eu não sou mais? – ele se fez de bravo, foi então que ele começou a fazer cosquinhas em mim.

- P-Para a-amor... Haha... P-Para por f-favor... – pedi me contorcendo debaixo dele.

- Só se você me der um beijo... – ele sorriu.

- O-Okey... Eu dou! – disse gargalhando e ele parou de fazer cosquinhas e me beijou docemente e...

- Elena?! Elena?! – escutei uma voz soar no ar.

- Quêee? – disse sonolenta.

- Tá na hora de levantar preguiçosa! – ele disse sorridente.

- Tá... Já vou! – disse me embrulhando novamente. – Só mais 5 minutinhos...

- Nenhum minuto há mais... – Alaric disse entrando no quarto. – Hoje tem a apresentação do trabalho... Quero ver o que você e o Damon fizeram ontem!

- Eles fizeram muita coisa... – Jeremy resmungou emburrado. Joguei um travesseiro na cabeça dele o fazendo cair na sua cama.

- Cala a boca! – sussurrei

- O quê quer dizer com isso Jeremy? – papai olhou desconfiado.

- Nada. Ele não quer dizer nada, né Jeremy? – disse fazendo careta prá ele.

- É. Não tenho nada pra falar. – ele enfatizou o nada me olhando sério.

- Acho bom! – papai disse sério. – Enfim, arrumem-se logo... Se não chegaremos atrasados.

- Okey! – dissemos em coro.

Assim que Alaric saiu joguei outro travesseiro em Jeremy.

- Ficou louco? – disse irritada.

- Não! E não me olha assim... Você sabe o que você fez ontem! – ele me olhou emburrado.

- Eu não fiz nada demais... – disse corada.

- Sei, se eu não tivesse chegado aqui você e o Damon estariam “conectados”. – ele disse fazendo aspas com as mãos.

- What? – gritei. – Tá louco seu idiota? Nunca que eu me deitaria com ele!

- Aham sei... – ele debochou.

- Idiota! – disse entrando no banheiro.

Liguei o chuveiro e comecei a tomar meu banho. Que sonho tinha sido esse? Quer dizer... Pesadelo! Só pode ser pesadelo... Nunca que eu amaria um ser desprezível, idiota, burro, alcoólatra, lindo, perfeito, gostoso e... Parou! Estou ficando louca já. Acho que andei passando muito tempo perto dele e acabei pegando sua loucura. Afff! Enxuguei-me e segui para o meu quarto.

- Até que enfim saiu daquele banheiro... Pensei que tinha se afogado no chuveiro! – Jeremy disse irritado entrando no banheiro.

- Haha engraçadinho! – debochei e fui me vestir.

...

Damon

Cheguei rapidamente á escola e logo avistei Elena estacionando sua moto. Estacionei a minha bem do lado da sua vendo sua cara ficar séria.

- Olá, Leninha... – disse sorridente.

- Oi Damon. – ela disse séria. – E é Elena pra você... Leninha só para os íntimos!

- Pensei que fossemos íntimos já! – sorri de lado vendo uma carranca se formar em seu rosto.

- Pensou errado. – ela disse falsamente brava me fazendo sorrir largamente. – Por que está tão sorridente?

- Por nada horas... – disse descendo de minha moto. – Não se esqueça que teremos que apresentar o nosso trabalho!

- É claro que não vou esquecer! – ela sorriu. – Afinal, o irresponsável aqui é você!

- Uhh! – fiz uma falsa careta de dor. – Essa doeu.

- Esse era o objetivo... – ela sorriu e saiu rebolando, mas antes assoprou um beijo e sorriu sarcástica.

- Gosta do que vê? – uma voz maliciosa soou no ar.

- What? – me virei encontrando Stefan com uma cara depravada.

- Perguntei se gosta do que vê? – ele ampliou o sorriso.

- Não entendi! – disse sério.

- Qual é Damon... Eu sei que você estava olhando para as pernas da Elena. – ele disse malicioso.

- Isso é calúnia, Tetef! – sorri de lado fazendo o mesmo parar de rir. – O quê?

- É que... Você sorrindo é... – ele começou a falar, mas o interrompi.

- Sexy? – disse arqueando a sobrancelha e sorri amplamente. – Sempre soube que era gay.

- Gay? Eu? Tá louco, Damon? Seu idiota! – ele revirou os olhos. – Quero dizer que é raro você sorrir... Tipo... É super raro mesmo! – ele disse sério, mas logo sorriu. – Quer dizer que Elena Gilbert é o motivo do seu sorriso? O que vocês aprontaram ontem que eu ainda não sei?

– Por que é tão difícil assim acreditar que eu não estou assim por causa de uma garota? – resmunguei. Será que estava tão na cara assim?

- Por que tem uma placa brilhante na sua cabeça dizendo “Eu estou gamado na Gilbert”. – ele ri.

- Eu não estou gamado nela! – disse irritado.

- Aham sei! – ele debochou e logo o sinal tocou.

- Vamos! Hoje é a apresentação do trabalho e não posso deixar a Elena explicar sozinha! – disse o empurrando para a sala.

- Hmmm... Depois diz que não está gamado nela, né? Sei! – ele riu.

- Cala a boca e entra logo nessa joça! – disse irritado fazendo idiota rir mais ainda.

...

- Agora é a vez da Elena e Damon apresentarem o trabalho. – o sogrinho... Digo, o pai da Elena disse.

Levantamos-nos e ficamos de frente para a classe. Todos nos olhavam atentos para o que iríamos apresentar. Logo Elena começou a falar.

- Bem, eu e o Damon escolhemos um tema que hoje em dia é muito comentado que é sobre os vampiros... – Ela mal terminou de falar e alguns começaram a zoar da gente pela escolha.

- Calados! Estamos apresentando aqui... Então fiquem quietos! – disse irritado fazendo Elena me encarar. – Continue Elena!

- Bem... Existem lendas de vampiros desde 125 aC, quando ocorreu uma das principais histórias conhecidas de vampiros. Foi uma lenda grega. Na verdade pode-se afirmar que esse tenha sido o primeiro registro por escrito, pois as origens do mito se perdem séculos e séculos atrás quando a tradição oral prevalecia. Lendas sobre vampiros se originaram no oriente e viajaram para o ocidente através da Rota da Seda para o Mediterrâneo. De lá, elas se espalharam por terras eslavas e pelas montanhas dos Carpathos. Os eslavos têm as lendas mais ricas sobre vampiros. Elas estavam originariamente mais associadas aos iranianos e à partir do século VIII é que se espalharam por terras eslavas. Quase na mesma época em que essas histórias começaram a se difundir, iniciou-se o processo de cristianização da região, e as lendas de vampiros sobreviveram como mitos muitas vezes associados ao cristianismo. – ela disse e olhou-me para continuar.

- Bem, séculos mais tarde, os ciganos migraram para o oeste pelo norte da Índia (onde também existe certo número de lendas sobre vampiros), e seus mitos se confundiram como mitos dos eslavos. Os ciganos chegaram à Transilvânia pouco tempo depois de Vlad Drácula nascer em 1431. O vampiro aqui era um fantasma de uma pessoa morta, que na maioria dos casos fora uma bruxa, um mago, ou um suicida. – disse sério.

Por incrível que pareça todos estavam interessados na lenda.

- Vampiros eram criaturas temidas, porque matavam pessoas ao mesmo tempo em que se parecia com elas. A única diferença era que eles não possuíam sombra, nem se refletiam em espelhos. Além disso, podiam mudar sua forma para a de um morcego, os tornavam difíceis de capturar e bastante perigosos. Durante a luz do dia dormiam em seus caixões, para à noite beber sangue humano, já que os raios eram letais para eles. – Elena disse em seguida.

- O método mais comum era, pela meia noite, voar por uma janela na forma de um morcego e morder a vítima no pescoço de forma que seu sangue fosse totalmente sugado. Os vampiros não podiam entrar numa casa se não fossem convidados. Mas uma vez que eram poderiam retornar quando bem entendessem. Os vampiros eslavos não eram perigosos somente porque matavam pessoas, (muitos seres humanos também faziam isso) mas também porque suas vítimas, depois de morrerem, também se transformavam em vampiros. A característica mais temida dos vampiros era o fato deles serem praticamente imortais. Apenas alguns ritos podiam matar um vampiro como, por exemplo: transpassar seu coração com uma estaca, decapitá-lo ou queimar seu sangue. Esse tipo de vampiro também é o mais conhecido, por ter sido imortalizado na figura do mais famoso vampiro de todos os tempos, o Conde Drácula, de Bram Stoker. – expliquei.

- Embora entidades vampirescas tenham sido registradas em várias culturas, possivelmente em tempos tão recuados quanto a pré-história, o termo vampiro apenas se tornou popular no início do século XIX, após um influxo de superstições vampirescas na Europa Ocidental, vindas de áreas onde lendas sobre vampiros eram freqüentes, como os Bálcãs e a Europa Oriental, embora variantes locais sejam também conhecidas por outras designações, como vrykolakas na Grécia e strigoi na Romênia. Este aumento das superstições vampirescas na Europa levou a uma histeria coletiva, resultando em alguns casos na perfuração de cadáveres com estacas e acusações de vampirismo. – Elena continuou.

- Embora mesmo os vampiros do folclore balcânico e da Europa Oriental possuam um vasto leque de aparências físicas, variando de quase humanos até corpos em avançado estado de decomposição, foi em 1819, com o sucesso do romance de John Polidori The Vampyre, que se estabeleceu o arquétipo do vampiro carismático e sofisticado; o que pode ser considerado a mais influente obra sobre vampiros do início do século XIX, inspirando obras como Varney the Vampire e eventualmente Drácula.

- A noção de vampirismo existe há milênios; culturas como as da Mesopotâmia, Hebraica, da Grécia Antiga, e a romana continham lendas de demônios e espíritos que são considerados precursores dos modernos vampiros. No entanto, apesar da ocorrência de criaturas do tipo dos vampiros nessas civilizações antigas, o folclore da entidade que conhecemos hoje como vampiro teve origem quase exclusivamente no sudeste da Europa no início do século XVIII, quando as tradições orais de muitos grupos étnicos dessa região foram registradas e publicadas. Em muitos casos, os vampiros são espectros de seres malignos, vítimas de suicídio, ou bruxos, mas podem também ser criados quando um espírito maléfico possui um corpo ou quando se é mordido por um vampiro. A crença em tais lendas penetrou tanto em algumas regiões que causou histeria coletiva e até execuções públicas de pessoas que se acreditavam serem vampiros.

- É difícil fazer uma descrição única e final do vampiro da tradição popular, embora exista uma série de elementos comuns a muitas das lendas européias. Os vampiros são muitas vezes descritos como de aparência inchada, e com uma coloração rósea, púrpura ou escura; estas características são freqüentemente atribuídas a uma recente ingestão de sangue. De fato, o sangue é muitas vezes visto perpassando da boca e nariz quando um vampiro era visto no seu caixão ou mortalha, e o olho esquerdo fora deixado aberto. O vampiro estaria envolto na mortalha de linho em que havia sido enterrado, e os seus dentes, cabelo e unhas poderiam apresentar algum crescimento, embora em geral os dentes pontiagudos não fossem uma característica

- Segundo as lendas os vampiros saem à noite para beber o sangue dos humanos e também só entram na casa das pessoas se o dono permitir, os humanos deveriam ter medo dos vampiros devido ao fato de que se fossem mordidos poderiam se transformar em vampiros e perder a mortalidade, já que os vampiros são criaturas imortais. Para conseguir matar um vampiro somente com uma estaca em seu coração ou com materiais de prata. Os vampiros mais famosos dessas lendas, filmes e histórias são Conde Drácula, Lestat de Lioncourt, Louis Du Pontlac, Conde Vladimir Polanski, Natasha, Angel, Jerry Dandridge, David, Bento Carneiro, Os Monstros, Sir Francis Varney, Blade, O Vampiro do Brooklyn, Blacula, Zé Vampir, Mirza, Miriam Blaylock, Conde Saint-German, Bill, Eric, Schuyler Van Alen, Edward Cullen, entre outros... Mas esse ultimo acredito que não era um vampiro e sim um unicórnio! – disse sarcástico fazendo a turma rir.

- Ótima apresentação... Foram muito bem! – Alaric nos elogiou fazendo nos dois sorrimos.

- Obrigado, Ric! – disse sorrindo fazendo todos me olharem. – O quê?

- Nada! – Alaric disse em seguida. – Quem quer ser o próximo?

...

Assim que bateu o sino para o intervalo, eu e Stefan saímos rapidamente da sala e sentei-me na mesa em que Elena estava lendo um livro enquanto ele apenas me observava.

- Fomos muito bem, não acha? – disse a assustando.

- Argh! Que susto Damon! – ela disse assustada com mão no coração.

- Sou tão assustador assim? – perguntei fazendo a mesma me encarar e fechar seu livro.

- Um pouco... – ela sorriu de lado.

- Olá Elena. – Stefan disse tímido.

- Oi Stef! – ela sorriu. Stef?! What? Que intimidade é essa?

- Elena?! – uma voz masculina chamou por ela. Elena se virou de costas e sorriu ao ver aquele ser branquelo.

- Elijah! – ela disse docemente, fazendo o mesmo sorrir feito um idiota e vir até nós.

- Tudo bem com você? – ele disse sentando-se ao seu lado.

- Eu vou bem e você? – ela disse.

Era incrível como Elena podia ser tão doce. Ela ficava tão sexy... Argh! O que eu to pensando? Ando conversando muito com ela e por isso estou começando a ficar maluco.

- Melhor agora! – ele fala sedutor fazendo a mesma corar.

Argh! Isso era tão irritante e meloso.

- Argh! Acho que estou com diabetes... Isso é tão meloso! – resmunguei fazendo os olhares voltarem pra mim.

- Está incomodado Damon? – Elena sorriu sarcástica.

- Nem um pouco... – disse sério.

– Não é o que parece... – Elijah disse sério.

- Eu dirigi a palavra a você por acaso? – disse irritado.

- Calma ai! Só estava comentando... – ele disse.

- Guarde seus comentários pra você! – disse emburrado. – É melhor eu ir, não quero atrapalhar o casalzinho...

- Está com ciúmes, Damon? – ela sorriu. Eu tinha certeza que ela estava se divertindo com isso.

- Não! Por que ficaria? – sorri sarcástico fechando a cara e logo em seguida saindo dali deixando o casalzinho á sós.

...

Elena

Eu tinha certeza que ele estava com ciúmes. Era nítido. Era como se um placa gigante e brilhante piscasse acima de sua cabeça dizendo “Eu estou me mordendo de ciúmes sim, e daí?”. Saber disso me deixava intrigada e ao mesmo tempo satisfeita. Mesmo não sabendo o motivo para estar assim. Afinal, Damon era... Damon! Irritante e desprezível. Argh! Por que estou pensando nele mesmo?

Fui tirada de meus pensamentos pelo sino que soava ensurdecedor. Só de pensar que tem mais 4 tempos me dá vontade de fugir e ir “relaxar”. É! Hoje eu teria que extravasar e nada melhor que fumar algumas pedrinhas. Só uma. Não fará tão mal.

...

Enfim o sinal para ir embora soou me fazendo suspirar aliviada. Damon nem sequer olhou para mim depois do acontecido e de vez ou outra ele fuzilava Elijah com os olhos e eu sabia que se ele pudesse esganar Elijah ele faria. Só de pensar nisso me dava vontade rir dele. E foi o que aconteceu.

- O que houve Elena? – Caroline me perguntou vendo minha cara divertida.

- Nada! Apenas me lembrei de algo engraçado. – disse segurando a risada.

- O quê é? Me conta! – ela pediu curiosa.

- Tá... – revirei os olhos. Afinal Caroline sempre seria assim... Tão curiosa! – É que hoje eu estava conversando com o Damon e...

- O quê? Tem certeza de quê estava falando com ele? Por acaso não estava brigando com ele? – ela estreitou os olhos.

- Não me interrompa! – ralhei. – Não quer saber o que houve? Então fique quieta!

- Certo continue... – ela sorriu curiosa.

- Continuando... – disse revirando os olhos. – Eu estava conversando com ele até que Elijah aparece e fala comigo...

- Hmmm! – ela sorriu maliciosa.

- Caroline! – a repreendi.

- Desculpa! Continue... – ela pediu.

- Eu comecei a falar com o Elijah até que Damon ficou com ciúmes e disse que ficaria com diabetes vendo a melação... – sorri ao lembrar. – Ai eu pergunte se ele estava com ciúmes...

- E ele? – ela sorriu.

- Negou é claro! Mas eu sei que ele estava... Ele saiu bufando e irritado logo em seguida. – sorri de lado.

- Hmmm... Acho que tem alguém apaixonado por você! – ela sorriu animada.

- What? Que nada... – disse revirando os olhos.

- Sério Lena... – ela sorriu. – Ele está gostando de você!

- Você acha? – perguntei séria.

- Não! – ela sorriu. – Eu tenho absoluta certeza!

Será? Damon Salvatore o badboy alcoólatra, irritante, chato, grosso, irônico, lindo, charmoso e... Idiota... Estaria gostando de mim? 

Continua... 


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Notas finais do capítulo

Hmm... Sentimentos surgindo... Será mesmo? Só sei uma coisa... Vai demoraaaaaaaaar pra eles admitirem isso... Hehe!