You're Not Alone escrita por Ágatha Geum


Capítulo 5
Work History - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capitulo...
Desculpem a demora mas fazer o que né? hahaha
Obrigada pelos comentários no capitulo anterior pessoal...
Boa leitura...



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Elena

O quê? Meu pai estava namorando? Eu não acredito nisso.

- Você só pode estar brincando. – disse indignada. Alaric ainda estava sério.

- Ele não parecer estar brincando, mana. – Jeremy falou o olhando.

- Eu não acredito nisso. Sinceramente eu não acredito. – disse nervosa. Como assim meu pai começa a namorar uma mulher qualquer?

- Elena... – ele começou. – Comecei a namorar Jenna há uns tempos atrás e...

- E como só agora o senhor nos conta? – Jer perguntou indignado.

- Eu fiquei com medo de contar para vocês e vocês não aceitarem. – ele disse triste. Okey... Eu estava sendo injusta... Mas, poxa... Eu sinto tanta falta da minha mãe. E ele vai e começar a namorar outra? Mas tudo bem... Se for para ver meu pai feliz... Eu tenho que aceitar. – Por favor, não fiquem com raiva de mim... Jenna me faz bem... E eu só quero ser feliz. – ele disse e suspiramos.

- Okey papai... – disse e Jer assentiu.

- Sério? – papai perguntou sorrindo abertamente. Assentimos e ele nos abraçou. Correspondemos. –Eu estou tão feliz com isso. Eu sei que vocês vão amar a Jenna. Ela é muito legal. Faz cinco meses que namoramos escondido e ela é maravilhosa.

- Assim espero. – dissemos em coro.

- Mas queremos algo em troca. – Jer disse e sorriu. Papai nos soltou e nos olhou desconfiado.

- Sabia... Estava muito bom para ser verdade... E o que seria? – ele perguntou com uma sobrancelha arqueada.

- O senhor terá que nós dar a nota máxima no trabalho. – Jer disse e sorrimos.

- Nem pensar. – papai disse sério.

- Então... Nada feito. – dissemos e fingimos sair da sala.

- Esperem... Okey... Eu darei... Mas terão que pelo menos fazer um trabalho decente. – ele disse sorrindo. Bufamos e assentimos. Era sem duvidas melhor que nada.

Subi para meu quarto e tomei um longo banho. Hoje foi um dia muito difícil viu. E ainda não terminou já que aquele traste vem para cá fazer a droga do trabalho. Sai do banheiro e vesti um short jeans curto e uma regata rosa e um casaco por cima. Peguei meu Ipod e comecei a escutar umas músicas esperando aquele traste chegar.

http://i803.photobucket.com/albums/yy311/vdsource/Nina%20Dobrev%20-%20Self%20Magazine%20February%202010/nina-dobrev-fashion-self-mag-02.jpg

(...) 2 horas depois...

Escuto a companhia tocar. Uma... Duas... Três vezes. Desci as escadas devagar só para irrita-lo. Fui calmamente até a porta e abri. Ele estava lindo. Calças jeans de lavagem clara e regata preta. Acho que a sua intenção era-me ver babando. E estava conseguido.

- Pontual. – ele disse me tirando de meus pensamentos.

- É sim... Agora entre... Antes que eu desista de fazer esse trabalho e deixe você ai fora. – disse. Ele sorriu e entrou.

- Casa bonita. – ele disse, admirando minha casa.

- Obrigada. – disse educada. – Agora vamos subir que quanto mais rápido terminamos esse trabalho irritante melhor.

- Nossa a minha presença é tão ruim assim? – ele disse chegando mais perto de mim.

- Você não faz ideia. – disse sorrindo cínica e subi para meu quarto e ele me seguiu.

Damon

Descobri que Elena era da minha sala. O que eu achei ótimo, pois assim eu poderia irrita-la e desconcentra-la como ela fazia comigo sempre. Mesmo que involuntariamente. Ela havia sentado-se a minha frente, mas não por querer e sim por que era a única cadeira disponível. As outras duas foram ocupadas pela Barbie e a Bruxinha – dei esse apelido a Bonnie na 5º série, pois seu cabelo parecia cabelo de bruxa feia. Ela não gostava, mas quem disse que eu ligo? – que a olharam cinicamente. Elena praticamente as devorou com o olhar. Olha eu não duvido nenhum pouco que ela seja capaz de matar as próprias amigas. Do jeito que aquela lá é pirada e irritada... Ela se acomodou a minha frente à contra gosto e tratei de começar a irrita-la. Enquanto a louca da professora Vera ensinava sei lá o que, vi que Elena estava concentrada então chutei a sua cadeira. Ela não havia reagido, então dei outro chute. Ela olha para mim séria, mas finjo que nada aconteceu, mas a minha vontade era de rir da cara dela. Assim que ela olhou para frente novamente, dei um chute mais forte ainda que a fez pular da cadeira. Ela olhou para mim e sorri cinicamente mostrando todo o cinismo. Ela me lançou um olhar que com certeza fritaria meu cérebro, caia faíscas de seu olhar assassino. Céus! Essa aí é perigosa. Mas eu sou mais. Ela sentou-se de novo na cadeira. Estava pensando no que fazer quando a maluca puxa a cadeira pra frente e em consequência eu caio de bunda naquele chão encardido da escola. Vi ela e Caroline rindo e as fuzilei. Que amiga a Car era hein... Em vez de me defender dessa maluca faz é rir da minha cara. Elena se vira novamente para frente. Sento-me na minha cadeira e a puxa para mais perto de mim.

Flash back on

– Tá louco? – ela disse baixo.

– Sempre fui. – disse sedutor no pé do seu ouvido. Vi que seus pelos se arrepiaram – confesso que gostei disso, mas não diga isso a ninguém. - e não me aguentei e a perguntei.  – Está com frio?

– Claro. Está um frio dos diabos aqui. – ela teve a cara de pau de dizer isso? Fala sério. Mulheres! Como sempre orgulhosas.

– Sei. – disse desconfiado.

Cheguei mais perto dela e passei meus braços em volta dela e da cadeira e a apertei forte. Queria ver sua reação...

– Ficou maluco Mané? – ela perguntou e pela sua voz ela estava irada.

– Não. – disse ainda com os braços em sua volta. Mas... A sua reação não foi a que eu esperava. Ela me deu uma cotovelada muito forte fazendo-me soltar um gemidinho de dor. – Ficou maluca, maluca?

Ela já havia me derrubado da cadeira e agora isso? Sacanagem isso já. Assim vou ficar todo esfolado.

– Sempre fui. – ela disse cínica repetindo minhas palavras. Semicerrei os olhos não acreditando e resolvi me aquietar de uma vez na cadeira. Não estava a fim de apanhar mais.

Flash Back Off

Logo depois tivemos a droga de Educação Física e para variar o professor me puniu mandando-me dar cinco voltas naquele imenso ginásio por pensar que eu estava paquerando Elena. Sério é impressão minha ou aquele professor de quinta está afim da Elena? Nunca fui com a cara dele mesmo. Ele deve ser um daqueles professores safados que pegam as alunas. E para fechar meu da escolar com chave de ouro de 60 k descubro que Elena Gilbert é uma Saltzman. Ou seja, filha do meu amado professor de história que eu tenho a certeza que me odeia até a alma. E para ficar tudo melhor ainda nos “obrigou” a fazer um trabalho sobre lendas juntos. Assim que a aula acabou, fui atrás de Elena para pegar o seu endereço já que eu ainda não me formei em gênio da lâmpada. E logo segui para a minha casa.

Logo cheguei a casa. Estacionei minha moto e antes de eu abrir a porta ela se abre sozinha. Minha mãe me olha sorridente.

- Olá meu filho. – ela disse sorrindo. Um sorriso muito suspeito para o meu gosto.

- Oi. – digo sério jogando minha bolsa no sofá e seguindo para a cozinha.

- Er... Damon? – ela me chamou.

- Sim? – perguntei lavando as mãos para almoçar.

- Tenho uma coisa para te contar. – ela disse nervosa.

- Conte então. – disse me servindo.

- Eu estou namorando. – ela disse e deixei o prato cair com tudo.

- Como é? – perguntei virando-me.

- Eu estou namorando. – ela repetiu me olhando aflita.

- É... Que bom para senhora então. – disse dei um leve sorriso. Ela sorriu e me abraçou.

- Obrigada meu filho por aceitar... Eu pensei que você iria me matar e... – ela disse ainda me abraçando e a cortei.

- Até parece mãe... A vida é sua e você faz o que bem quer e até parece que eu ia matar minha mãezinha que é linda parece até a... Miss Universo 2012. – disse sorrindo. Ela corou e sorri mais ainda.

- Não é pra tanto Damon. – ela disse.

- Faz quanto tempo? – perguntei.

- O quê? – ela perguntou confusa.

- Há quanto tempo a Senhora namora escondido? – perguntei e levei a colher a boca.

- Ah sim... Cinco meses. – ela disse como se fosse algo normal.

- Nossa! Tudo isso? – disse arregalando os olhos e ela assentiu. – A senhora parece aquelas meninas que namoram escondidas dos pais. Só que no seu caso é escondido do filho.

- Pois é... Eu estava com medo de você aceitar... Por isso adiei. – ela disse.

- Mas, agora está tudo bem... – disse.

- Sim.

Assim que terminei de almoçar subi para meu quarto e me joguei na cama. Peguei minha carteira de cigarros e comecei a fuma-los. Quando vi faltava apenas meia hora para me encontrar com aquela louca da Elena. Vi que tinha fumado quase todos os cigarros. É eu estava viciado nisso mesmo. Ainda bem que são apenas cigarros. Fui para o banheiro e tomei um longo banho. Escovei demoradamente meus dentes com pasta de hortelã. Sai do banheiro, vesti uma roupa simples. Calça jeans, uma regata preta e uma bota preta e perfumei-me bastante. Eu estava muito cheiroso e charmoso. Eu não sabia o porquê mais eu estava até muito arrumado para quem ia apenas fazer um trabalho. Não liguei e desci rapidamente as escadas.

- Vai aonde filho? – minha mãe perguntou.

- Vou fazer um trabalho na casa de uma colega. – Tá. Elena tava mais pra inimiga. Mas, minha mãe não precisa saber disso.

- Colega? Fazer trabalho? Sei... – ela disse desconfiada e sorriu maliciosamente.

- Hey! Vou APENAS para fazer o trabalho e não o que sua mente de mãe poluída viu. – disse. Até parece que eu ia me atracar com aquela lá. Cem anos! Mas se bem que a Elena era... Ah mente desgraçada que só pensa merda. – Sou obrigado a ir, pois o professor praticamente nos obrigou a fazer esse trabalho e eu cai justamente com a menina que eu detesto e que para completar é filha do próprio professor. – disse irritado.

- Nossa! Engraçado... Pois o meu namorado também é professor. – ela disse.

- Vish! Agora achei maneiro esse seu namoro. Faço muito gosto agora. – disse coçando o queixo. Minha mãe olhou-me confusa. – Agora eu posso pedir para o meu novo “papi” me passar de ano.

- Interesseiro. – minha mãe disse rindo.

- Não! Apenas quero que ele me recompense por eu o deixar namorar minha preciosa mãezinha. – disse e ela sorriu.

- Você não tem jeito né moleque. – ela riu.

- Não mesmo! – disse e a beijei. – Agora me deixa ir, pois aquela lá é maluca e é escado eu ser morto, caso eu me atrasar por um segundo.

- Vish! – ela disse e eu ri.

- Tchau mãe. – disse já saindo.

- Tchau meu filho e juízo. – ela disse.

Rolei os olhos. Mães! Nunca mudam. Peguei minha moto e segui para a casa de Elena. Só espero não me atrasar ou se não serei morto mesmo. Logo cheguei ao meu destino. Olhei para a casa e conferi o endereço para ver se era ali mesmo. E era ali mesmo. Aquilo não era uma casa... Era uma mansão. Toquei a companhia e nada. Toquei mais uma vez e nada de ninguém atender. Apertei mais uma vez e dessa vez alguém abriu. Foi à própria Elena que abriu. Ela estava linda naquela roupinha. Aff pareço gay às vezes. Aff. Mas que ela tava bonita ela tava.  Se ela queria-me ver babando. Ela conseguiu.

Sala de estar:

http://www.webluxo.com.br/menu/imoveis/10/mansao-luxo-ilhas-cayman-10a.jpg

- Pontual. – disse vendo que ela não me convidou para entrar e nem ao menos havia falado nada.

- É sim... Agora entre... Antes que eu desista de fazer esse trabalho e deixe você ai fora. – disse. Ele sorriu e entrou.

- Casa bonita. –disse, admirando sua casa. Era mais bonita ainda por dentro. A sala era espaçosa e com um grande sofá creme que cabia de boa umas 10 pessoas sentadas ali, uma TV de plasma de mais ou menos 51 polegadas, um enorme tapete verde musgo em frente ao sofá, um enorme lustre daqueles que sempre vemos em filmes de época. Era realmente linda a sala.

- Obrigada. – ela disse educada. Até me assustei. Ver Elena falando doce e educada era raro. Ou nem tanto... Talvez ela fosse esquentada só comigo.  – Agora vamos subir que quanto mais rápido terminamos esse trabalho irritante melhor.

- Nossa a minha presença é tão ruim assim? – disse chegando mais perto dela. Confesso que fiquei um pouco... UM POUCO triste por ela dizer isso, mas disfarcei.

- Você não faz ideia. – ela disse sorrindo cínica e subiu para o que suponho ser o quarto dela e eu a segui. Havia somente três portas no grande corredor. O que eu achei estranho já que a casa era enorme, e era para ter no mínimo uns seis quartos ali. Mais com certeza cada um daqueles quarto era do tamanho de dois. Ela abriu a ultima porta e entrou e segui.

O quarto era imenso. Muito espaçoso. Parecia um quarto de princesa o que Elena aparenta não ser já que é muito maléfica. Mas, achei estranho uma parte do quarto ser pintada de creme e a outra de azul. Mas não quis perguntar.

- E então... Vamos começar? – perguntei vendo que ela não havia falado nada.

Continua...



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Notas finais do capítulo

Gostaram? O próximo sai talvez hoje mesmo... Talvez hein hahaha... Espero que tenham gostado... Até mais...