10 Coisas Que Eu Odeio Em Você escrita por Gio


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Pois é, adiaram a minha feira de Ciências para o dia quatro. Choveu muito!! Mas o importante é que eu consegui me organizar, mais ou menos. Tem muitos trabalhos semana que vem, mas eu dou conta.
Espero que gostem!
Enjoy! ;)
XOXO



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A festa toda se virou ao ouvir o estalo do beijo. (N/A: Splish Splash fez o beijo que eu dei, nele dentro do cinema. Todo mundo olhou, me condenando... shsahahshavsdgjcvJ, esquece.)

Reyna estava completamente envergonhada. Vermelha de raiva e constrangimento. As pessoas riam e apontavam. Apenas a quinta coorte, Annabeth, Percy, Jason e Piper mostravam traços de piedade.

Ela queria empunhar a espada e cortar a garganta do primeiro que ousasse desafiá-la. Reyna viu no rosto de Octavian o mesmo sorriso desafiador e psicopata que ele apresentava quando era chantageava alguém. E ela seria a próxima. Jason soltou a mão de Piper e foi ajuda-la. Ele caminhou até a filha de Belona, estendendo-lhe a mão.

Ela a segurou e ergueu-se do chão. Jason lhe deu um sorriso, que Reyna encarou como uma espécie de gozação. Bufou e o empurrou, marchando para fora do salão. E deixando para trás todas as risadas e zombarias a seu respeito.

Assim que saiu de vista, arrancou as sandálias, deixando-as jogadas em um lugar qualquer. Seu penteado fora desfeito e sua maquiagem fora borrada, devido a lágrimas de raiva que rolavam em sua face. Se as provasse, seriam doces, com gosto de vingança. Ela jurou a si mesma que o mataria sem piedade e sem ao menos se importar se ele era um dos sete da profecia e iria salvar o mundo. Sua reputação era o que estava em jogo. Os campistas não esqueceriam tão facilmente. Seria deposta, e isso seria o fim.

Octavian assumiria seu lugar e o acampamento ruiria. Provavelmente seria punida. Seu pensamento se resumia a Matar, matar Leo Valdez. Sua respiração estava ofegante e seu coração batia a mil por minuto. Um relâmpago brotou do céu. As nuvens se tornaram negras. O vento ficou mais forte, chegando a ponto de uivar. A Lua tomou um tom dourado. Mas nada disso incomodava Reyna. Nem o frio nem o vento. Ela era como uma máquina de matar. O primeiro que atravessasse seu caminho seria alvo.

Ela parou. Campo de Marte Ultor. Território sagrado do acampamento. Não poderia matá-lo lá. A terra imaculada provocaria a ira do deus da guerra.

                Ela observou o chão molhado. Pegadas de um tênis ainda eram visíveis na lama. Ela as seguiu, chegando até uma parte que desconhecia.

                Um imenso jardim, rodeado de enormes árvores. A paisagem seria magnífica, se Reyna não estivesse com tanta raiva. Um pequeno riacho brilhava a luz da Lua cheia. O barulho da água corrente trazia calma. Arbustos de amoras entremeavam-se entre flores do campo.

                A filha de Belona perguntou-se quem construíra o lugar. Ela estava há bastante tempo no acampamento e nunca tinha visto esse lugar. Principalmente aquelas flores. Não eram típicas do acampamento.

                Através do riacho, uma ponte fora construída, levando a outra parte do vale. A garota caminhou até ela, atravessando-a. O outro lado era ainda mais bonito. Uma imensa amendoeira erguia-se do chão. Em no topo da árvore, uma casinha. Do tipo que se vê em filmes. Uma escada e uma corda. Cerca envolta. Feita de madeira com janelas de vidro. Floreiras repletas de botões coloridos. A casa exalava um perfume acolhedor.

                Reyna sempre sonhara com uma casa assim. Dizia a seu pai mortal que moraria numa dessas. Ele sorria e a punha no colo, levantando-a no ar e fazendo-lhe cócegas. Mas já fazia muitos anos. Reyna não deveria ter mais de cinco anos. Ainda não fazia ideia de que era uma semideusa. Seu pai morrera para defendê-la de um mostro que invadiu sua casa, em Porto Rico. (Sim, eu não inventei isso. Ela nasceu lá. O tio Rick respondeu isso no twitter.) “Como ele faz falta.”  Ela pensava. Fazia tanto tempo que Reyna mudara... Ela teve de amadurecer muito rápido. Viu seu pai morrer. Foi a pior cena de sua vida. Um ciclope que morava no beco de sua casa. Ela nunca havia o visto. Seu pai sempre lhe dizia para nunca sair sem Hylla.

                Certa vez, o desobedeceu. A tv mostrara uma nova Barbie e a pequena Reyna ficou extasiada ao vê-la.

                Quebrou seu porquinho, tirando de lá todas as suas economias. Cerca de 300 pesos. (N/A: Eu não faço a mínima ideia de quanto isso vale, ok?!) Pegou uma bolsa e foi. Abriu a porta silenciosamente e correu até a loja de brinquedos próxima à sua casa. Parou na vitrine, contemplando a boneca. Andou até a porta de vidro e empurrou-a. Uma voz às suas costas a fez parar. A voz de Hylla.

                - Venha mi amor. ¡Voy hacer galletas! (N/A: Vou fazer biscoitos. Minhas aulas de espanhol serviram para alguma coisa. U.U) – Falou a voz de sua irmã mais velha.

                A garota se virou, encontrando no lugar de Hylla um ciclope de três metros. Ela largou tudo e correu como nunca, gritando durante todo o percurso até a casa. Nunca pensou ter tanta velocidade. Tropeçou numa pedra, ralando o joelho. O ciclope se aproximou. Reyna ofegou. Tinha medo de morrer. Num impulso, tacou-lhe um graveto com força. O monstro grunhiu, dando a ela tempo para se afastar. Estava a cerca de três metros. Correu mais um pouco e pulou o portão baixo. Tocou a campainha inúmeras vezes e ninguém a atendeu. Ficou desesperada. De repente, a porta abriu. Mãos fortes a puxaram para dentro. Seu pai e sua irmã olhavam-na desesperados.

                - Um mo-monstro! Ele está vido! – Ela balbuciou.

                Os olhos de seu pai se arregalaram.

                - Subam! – ele ordenou. – Escondam-se! Hylla, por favor! Proteja sua irmã. Achem o baú de bronze. A chave está escondida perto das fotos de família. Abram-no e peguem as espadas e corram Corram o mais rápido que puderem. Pelo amor dos deuses, cuidado. Lupa virá busca-las assim que possível. Não passem por nenhum beco. Desviem. Eu não tenho muito tempo. Eu amo vocês.

                Reyna teve um princípio de choro. Sentia que o pai sabia de tudo. Ouvia os passos do ciclope ecoando na grama.

                - Andem! – ele gritou. – Por favor! Eu não tenho tempo!

                Reyna correu até ele, envolvendo-o em um abraço.

                - Eu te amo chica. – ele disse lacrimejando.              

                Reyna o soltou, correndo até Hylla. Ela abriu um alçapão e entrou, acompanhada por Reyna. A mais velha pulou os obstáculos e abriu uma porta. Vasculhou os porta-retratos e encontrou uma chave. Correu até o baú. Encaixou a chave e o destrancou, revelando duas espadas e escudos.

                Reyna ouviu os gritos de seu pai e chorou. Hylla também chorava, mas não podia parar. Ela tinha que proteger a irmã. Deu-lhe a espada menor e tomou para sim a maior. Abriu a janela e pulou, caindo no quintal. As duas garotas correram até onde conseguiram. Entraram numa loja de conveniências e compraram um lanche. Pagaram e correram, comendo no caminho. De repente, um clarão as fez parar. Um mini avião pousou no chão, sem emitir som algum. De lá, uma bela mulher saiu.

                - Meninas, entrem logo! Vocês terão abrigo seguro no meu S.P.A! – ela falou melodiosamente.

                As duas obedeceram-na, já que não tinham opção.

                O avião decolou, voando o mais rápido que elas podiam imaginar.

                Cerca de uma hora depois, pousou numa pista. A mulher desceu. Reyna e Hylla estavam com medo. Sentiam-se desprotegidas sem o pai. A mulher lhes estendeu a mão, num sinal para que descessem. Reyna foi a primeira, impulsionada pela beleza do lugar. Magníficas fontes de água. Enormes jardins. A mesma paisagem que via agora. As mesmas flores.

                De certo modo, a paisagem a assustava.  Sua raiva fora momentaneamente substituída pelo medo. Os gritos de seu pai ecoaram em sua mente, fazendo-a estremecer.

                - Tem alguém aí? – Ela gritou.

                - Olá Reynicha! (N/A: Apelido podre. Eu sei) – retrucou a voz de Leo Valdez.

                A raiva ferveu seu sangue.

                - Leo Valdez, apareça aqui AGORA! – ela ordenou.

                - Só se disser que me ama. – ele falou sarcástico.

                - Eu juro que se você não aparecer aqui agora, filho de Vulcano, eu farei sua morte o mais lenta e dolorosa possível. – ela ameaçou.

                - Obrigado? Agradeço sua preocupação com meu sofrimento.  – Ele ironizou.

                - Um... – ela contou. – Dois...

                - Linda e perigosa. – ela falou, se aproximando.

                - Muito bonito. – ela zombou.

                - É o que dizem as garotas! – ele deu de ombros.

                - Eu vou te matar, seu energúmeno!

                A garota chegou mais perto empunhando a espada. A mesma que ganhara de seu pai.

                Leo sorriu prepotentemente e deixou que a garota se aproximasse. Estavam a apenas alguns centímetros de distância. Leo estava a mercê dos ataques da garota.

                - Idiota! Estúpido! Atentado! Irritan... – Leo a interrompeu, calando sua boca com um beijo.

                Pode ter perecido um gesto rápido, mas foi bem mais complexo.

                Ele a puxou pela cintura, deixando-a tão surpresa que ela largou o gládio. Interrompeu sua fala e beijou seus lábios vermelhos. Por mais impossível que pudesse parecer, a garota correspondeu, puxando-o para perto de si, com as mãos em sua nuca. Ele aprofundava o beijo e ela correspondia na mesma voracidade. Eles pareciam nunca ter se odiado. Quando o ar faltou para ambos, ele afrouxou o beijo e a soltou devagar, temendo que ela fugisse. De início, Reyna tentou sair, e Leo percebeu.

                - Por favor Reyna! Que nós nos odiemos o resto da vida, mas pelo amor dos deuses, não vai embora! – ele implorou. (N/A: Frase adaptada de uma fic da Maeve Deep, mas eu esqueci o nome. Acho que foi do Roteiro. u.u Diga não a cópia sem créditos!)

                Reyna negou com a cabeça e correu. Deixando-o sozinho no meio da noite.

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Não liguem, o word estava de mau comigo, então o espaço dos parágrafos estão enormes.

Essa semana, como eu sempre digo, não sei com que regularidade vou postar, principalmente pelo fato de que com o vento na minha cidade, a interne cái bastante. 

Quanto ao concurso, é penoso dizer, mas eu perdi. E o prêmio era um tablet. :'(

Fazer o que, né?

Pelo menos os livros que eu comprei chegar e eu estou super animada para ler viagem ao centro da terra.

Só eu chorei ao escrever/ler o capítulo?

Eu não queria que o pai da Reyna morresse. Gostaram da vida dela? Nos próximos capítulos talvez tenham mais flashback da infância dela.

E a reconciliação do dois está próxima. 

E eles vão ser fofos e se amar. 

Ou não.

Talvez eu enrrole mais!

XOXO

P.S: Alguém já viu V de Vingança?

Minha professora de História passou hoje. E eu amei. Principalmente uma frase dele:

"Debaixo dessa máscara há uma ideia. E ideias são à prova de balas."

Se não me esngano é assim.

XOXO


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Notas finais do capítulo

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