Heart Of Darkness escrita por Carolyn Fer
Notas iniciais do capítulo
Aproveitem...
Antes em Heart Of Darkness...
– Apenas pareceu que quando eu virei o carro, por algum motivo que não lembro, alguém o empurrou ponte abaixo. Mas deve ter sido minha imaginação, apenas estava muito assustada. E depois me afoguei, e acordei na beira do lago. Isso. – conclui. – Depois eu o encontrei e você nem me deixou mata-lo. – fiz beicinho.
– O que acha que empurrou o carro?
– Eu não sei! – falei exasperada. – Eu estou cansada... Me leva pra casa?
Agora…
Damon me pegou no colo e me levou até a casa. Parou na porta e tocou a campainha.
- Hey, não precisa tocar. Tem uma chave reserva embaixo do capacho. – falei. Ele me carregava no colo e meus braços estavam ao redor do seu pescoço, ele me olhou e franziu a testa.
- Jeremy precisa convida-la pra entrar. – falou.
Agora quem franzia a testa era eu. Minhas pálpebras estavam pesadas, pisquei e não consegui achar a vontade e ao comando de abrir meus olhos novamente.
Alguma coisa puxava meus braços pra cima, tentando me desenroscar. Não. Eu não lembrava o porquê, mas eu não queria me soltar. Abri os olhos de má vontade e encontrei Damon tentando se desvencilhar de meus braços ao redor de seu pescoço. Ele lutava em silencio tentando não me acordar. Eu ri e ele me olhou confuso.
- Oh, me desculpe Elena, eu não queria... – sussurrou.
- Pare. – falei e o olhei intensamente.
- Ok. – ele me olhava e parecia que enquanto eu estivesse olhando naqueles olhos, nada poderia me afetar, bom ou ruim. Ele tentou de novo se desvencilhar de meus braços e não deixei. O puxei e selei nossos lábios em um beijo puro, sem urgência. Não precisávamos de pressa, agora tínhamos a eternidade. E mesmo eu não querendo ser vampira agora eu era e nada podia ser feito ou desfeito. Pensaria sobre isso depois, desabaria depois. Nos afastamos e ficamos com as testas coladas.
- Dorme aqui comigo hoje? – perguntei.
- Claro que sim Senhorita Gilbert. – ele riu e me puxou para o seu colo, depois de deitou na cama e me deixou em cima dele, e assim dormimos.
[...]
Eu estava em cima do peito de Damon e ele olhava para o teto sério, ainda não havia me notado acordada. Me levantei um pouco e lhe dei um beijo no rosto e fui descendo até chegar em sua orelha.
- Eu te amo. – sussurrei. – Você me ama não é? - mordi seu lóbulo. Ele se sentou na cama e continuou sério.
- Nunca falei que não te amava Elena. Não verdade acho que jamais deixarei de te amar.
- Eu também. – sorri. Mas ele estava tão sério...
- Mas nada vai mudar entre a gente. Não vamos voltar. Sabe disso não sabe? – perguntou.
- Mas você acabou de dizer... – eu estava confusa.
- Sim, eu te amo. – ele colocou a mão no meu rosto. – Não faz ideia do quanto eu te amo, mas... Não posso ignorar o que aconteceu quando estávamos juntos. – será que eu devia contar a ele agora sobre o que Stefan fez?
- Eu me lembro de tudo. No bosque ontem, eu me lembrei do que você me falou, e gosto de como nos conhecemos. Gosto de como você falou pela primeira vez que me amava. Apenas lamento não ter tido tempo de responder...
- Nada mudaria. Naquele momento eu só precisava dizer aquilo, não precisava ouvir sua resposta. Mas nos momentos que eu precisei da sua resposta, você não as deu.
- Eu te amo.
- Eu também te amo, mas talvez seja esse o problema não é mesmo? – disse arqueando a sobrancelha.
E ele desapareceu.
Eu sabia o que fazer, eu só precisava esperar anoitecer.
[...]
Entrei silenciosamente na casa dos Salvatore e subi as escadas, eram 2h da manha, então Damon estaria dormindo. Ele estava tranquilo na cama, a coberta o cobria da cintura pra baixo, deixando assim seu peitoral exposto. Me sentei na beirada da cama e tentei fazer aquilo, não devia ser tão difícil não é? Tentei projetar meus pensamentos para fora, mandar para seu sonho.
~DAMON~
De uma maneira pouco conveniente meu sonho se transformou. Eu estava no quarto de Elena. Eu, ela e Stefan, no dia em que ele descobriu que estávamos juntos.
– Stefan, me deixa falar... – implorou Elena.
–Então fale Elena. – ele a estava desafiando, mas ela pareceu não perceber.
– Eu... Nós...
– Damon, pode nos deixar á sós? – perguntou Stefan de repente.
– Nem pensar. –falei convicto.
– Vai. É melhor Damon. – ela olhou em meus olhos, estava confiante.
– Não, Elena. – eu não faria isso.
– Por favor? – Bom, eu tinha que aprender a confiar em seus julgamentos, mesmo que fosse totalmente contrario a minha natureza. Me virei para sair. – E sem ouvir. Vá para sua casa. – Droga! Ai era pedir demais, argh...
– Está bem. –falei. E então eu os vi mesmo que ‘eu’ tenha ido embora.
– Ele já foi? – perguntou olhando para Stefan.
– Sim. O carro acabou se virar a segunda quadra.
– Ok. – ela assentiu.
– E então Elena? Fale.
– Não planejamos isso. – desculpou-se Elena.
– Ah, eu sei. – ele olhou seu pescoço e falou:- Colar novo?
– Sim. Como o que você me deu está com Rebekah... Bom, me sinto estranha sem um. Comprei esse e o banhei com verbena. Sai, então o faço todos os dias. – explicou-se ingênua.
– Ah é? – ele chegou preto e pegou a pingente de seu colar entre os dedos e foi descendo para seus seios. Ela recuou de imediato.
– Stefan! Pare! Oque está fazendo? – ele foi chegando perto e ela permaneceu recuando. Até que não havia mais o que recuar. Deu de costas na parede. Ele a segurou pelos braços e rapidamente arrancou seu colar. Merda! O que aquele pirralho achava que estava fazendo?
– AH!! Stefan! Porque fez isso? – ela estava apavorada. Eu queria defende-la, mas não conseguia.
Ele apenas a beijou com força; raiva. Ela lutou até se soltar.
– Pare! Eu não quero! – escute-a! Ela não quer!
– Não quer? Não quer mesmo?
– Não Stefan, eu não quero. – falou brava.
– Então terei que tomar de você.
– O que? – ele olhou-a nos olhos. – Não, não, não, por favor, Stefan!
– Você vai perder a vergonha, o bom censo, e terá a melhor noite da sua vida.
– Terei a melhor noite da minha vida. – repetiu instantaneamente.
– Agora, você não aguenta mais de desejo. POR MIM.
Ela olhou em seus olhos e pareceu se agitar por inteiro, e então o beijou. O sonho pareceu mudar novamente
Elena saiu nua do banheiro, colocou uma camisola e deitou-se. Stefan a puxou pelo braço e olhou-a nos olhos.
– Agora irá voltar a ficar como sempre, comportada; tímida. Mas NUNCA, por mais que queira, irá esquecer-se dessa noite, entendeu?
– Entendi. –respondeu piscando. E ficou sozinha no quarto. Como Stefan pôde ser tão covarde? Ele a forçou a transar com ele!
Pelo resto da noite ela não conseguiu dormir. Parecia amedrontada, ela chorou por um tempo. Estava confusa. Eu precisava abraça-a, mesmo estando com nojo por ela ter acabado de dormir com o pirralho covarde.
O cenário transformou de novo. O quarto estava completamente escuro, Elena parecia abatida e estava quase dormindo. Então uma figura silenciosa entrou em seu quarto e deitou-se ao seu lado.
Enquanto ele se deitava eu parecia ouvir os pensamentos de Elena. “Damon” “Ele deve estar quieto por causa de tudo o que aconteceu”. Aquela era à noite em que Ric havia morrido! Os pensamentos continuaram a vir enquanto o estranho a abraçava por baixo dos cobertores e ela o beijava. “Acho que ambos precisamos disso” “Ainda bem que tenho Damon aqui agora”. Os beijou foram tomando proporção, fechei meus olhos e tapei meus ouvidos. Ela o havia confundido comigo.
Quando voltei a abrir os olhos estava de manha. Ela virou-se até pairar em cima do peito do homem cujo rosto eu ainda não havia visto. Ouvi seu pensamento novamente “Damon é o homem que eu mais amo no mundo” e ela sorriu com os olhos ainda fechados. Ela inclinou-se e o beijou.
– Bom dia meu amor. –falou ainda com os olhos fechados.
– Bom dia. –ela congelou. Recuperou-se e pulou para o mais longe possível.
– O que está fazendo aqui?
– Não se faça de desentendida Elena.
– Não. Não, não. Era você ontem á noite?
– Pensei que soubesse. – fez-se de inocente. O desgraçado era Stefan. Que diabo de sonho era esse, porque eu estava sonhando com isso?
– Claro que eu não sabia. Ou você pensa que eu faria aquilo se eu soubesse? – falou exasperada.
– Acho que sim.
– Sou namorada do seu irmão. E o amo. Agora vá embora Stefan.
Pulei na cama suado e assustado. Elena me olhava com uma calma exagerada.
- O que está fazendo aqui? – perguntei.
- Acha que sua cabeça que criou aqueles sonhos?
- O que foi aquilo?
- O primeiro, de quando você saiu, foi uma lembrança que tive assim que completei a transição. Stefan me compeliu. E a segunda, bem foi um engano meu. Eu te mostrei meus pensamentos daquele dia para que acreditasse em mim.
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Gostaram?
Olha, eu ando triste pq vcs ñ recomendaram mais :c então sem recomendação, vcs ficam sem o próximo capítulo :D sou má
XOXO, Carolyn