Heart Of Darkness escrita por Carolyn Fer


Capítulo 30
Fúria


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOIE,
Espero que gostem...



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~STEFAN~

-       Eu sei Lucy, ok? EU. SEI. – gritei.

-       Saber não é o suficiente.  Você devia tê-la levado para casa, onde daria uma de namorado inconsolável e depois a levaria pra cama!

-       Ela fugiu, pegou meu carro e fugiu. Não sei onde ela está! – argumentei. Ela me olhou com a raiva pura ardendo em seus olhos. Aaaaaaaaaaah! Cai de joelhos no chão... O que é isso? Merda!  Ela não devia fazer isso comigo...

-       Você é um vampiro. E mesmo que não fosse, devia ter seguido a marca dos pneus. Burro! É o que você é garoto. Um incompetente!

-       Um incompetente que pode te matar antes que você pisque! – falei com a voz falha e ainda segurando minha cabeça esperando a dor passar. Ela me olhou me contorcendo no chão e de repente a dor parou, soltei um suspiro de alivio.

-       Eu devia saber que você não era bom o suficiente. Ou é moral demais ou é mau demais. Mas seu problema é que só sabe ser mau se estiver matando pessoas. Se eu tivesse pedido ajuda ao seu irmão eu duvido que eu estaria tendo esse tipo de problema agora. Com certeza Katherine fugiu!

-       Pela janela do quarto de Damon. Mas não se preocupe logo ela volta... – meu celular vibrou no bolso e trás da minha calça jeans. No visor estava escrito “DAMON”. O que ele quer? Atendi. – Não aceito seu pedido de desculpas. – falei.

-       Bom, eu não estava pensando em fazer. O assunto é sério Stefan. – falou. Nunca o ouvi tão sério antes.

-       O que? – perguntei.

-       Seu carro caiu da ponte Wickery. – Elena, pensei.

-       Como assim? Como está Elena?

-       Bom, eu falei que o carro caiu da ponte, não Elena.

-       E onde ela está? – saber que ela não estava no carro já era um alivio.

-       Bom, fui até seu carro e devo falar: perda total irmão. Entretanto a Elena, ela não estava dentro do carro, mas suas coisas sim. Pelo o que eu estou estudando, marcas na estrada ou no carro, ela caiu da ponte junto com o carro, mas sem sinal do corpo dela... – sua voz foi sumindo, como se não tivesse forças para terminar.

-       Como assim?

-       Eu não sei. – falou indignado. – Vou ao hospital, talvez ela esteja lá eu não sei...

-       Damon... – mas a ligação já havia sido encerrada. – Droga Damon!

-       Que foi?

-       Meu carro caiu da ponte, Elena não está no carro, mas também não há indícios de que ela tenha saído dele antes dele cair da ponte. Onde ela pode estar?

-       O gênio aqui ainda tem duvidas? No bosque. Ela deve ter saído do carro e ido ao bosque. – falou.

-       Obrigado.

Caminhei até o bosque, andei e andei por muito tempo por entre as árvores. Eu não encontrava E... Algo me chamou atenção, pareciam passos. Recuei um pouco e vi os pés descalços e a barra da calça desfiada e cheia de lama. Depois revelou seu rosto. Elena. Ela estava cheia de terra em seus cabelos, com a boca coberta de sangue.

-       Como pôde? – perguntou. A voz era revestida de uma demasiada fúria.

-       Elena sou eu...

-       Pensei que era meu amigo, mas tudo o que fez... Era esse o inferno que você mencionou não é?

-       Hey... – recuei novamente. Ela saltou em cima de mim e atacou meu pescoço...

~ELENA~

Eu o fazia sentir o máximo de dor possível, mordia cada vez mais fundo e arrancava pedaços de sua carne. Ele merecia. O senti estremecer de dor. Eu não tinha experiência o suficiente e do jeito que eu mordia não saia muito sangue, mordi sua garganta. Era bom morder algo... De repente me senti ser puxada para trás, rosnei e me agarrei ainda mais a Stefan, eu não iria o largar até mata-lo.

-       Elena, Elena! Solte-o! – aquela era a única voz a qual eu responderia nesse momento. Deixei-me ser puxada para trás. Damon ajoelhou-se e me ajoelhou perto dele. Meus olhos se encheram de lágrimas ao lembrar o que me fez sair correndo da casa dele. Lambi os meus lábios para tirar os vestígios do sangue de Stefan da minha boca. – Como saiu do rio? – perguntou com os olhos arregalados. Colocou as mãos ao redor do meu rosto.

-       Ela não conseguiu. Olhe para ela. – disse Stefan com a mão esquerda no pescoço. Damon ergueu meu queixo olhando meu rosto, depois seus longos e finos dedos tocaram meus lábios e os entreabri. O dedo de Damon encontrou a curva acentuada de um de meus caninos, o travei, dando-lhe uma mordiscada como de um gatinho. Damon me olhou e sorriu de canto, seus olhos ainda arregalados. – Como? – perguntou Stefan. E Damon direcionou seu olhar para ele.

-       Fui ao hospital, Meredith me confidenciou que a deu sangue de vampiro para que se curasse. Ela estava com hemorragia cerebral, ia morrer. – ele voltou a olhar para mim. – Sabe onde está? – olhei ao redor, pelas árvores.

-       No bosque. – falei com astúcia e voltei a olha-lo.

-       Sabe quem é aquele ali? – perguntou apontando a Stefan.

-       É Stefan, seu irmão. – falei indiferente.

-       E eu? Sabe quem sou eu?

-       Claro que sei. – levantei a mão e afaguei sua bochecha. – Você é Damon, e eu amo você. Você me ama não é?– sorri mostrando meus dentes pontiagudos.

-       Como pode dizer isso a ele? – disse Stefan se sentando encostado em uma árvore, sua expressão era de dor. – Ele que te matou!

Damon me olhou.

-       Elena, eu matei você? – perguntou inocentemente.

-       É claro que não.

-       Ela não deveria ter passado por essa ponte hoje! Ela morreu por que... – dizia Stefan.

-       Cale-se! – falei. – Sabemos que você não pode falar nada no momento, ou nem Damon irá me impedir de te matar.

-        Que sangue é esse, Elena? – perguntou. Parei por um tempo e falei constrangida.

-       Bom, havia um campista... E quando eu vi... – meus olhos marejaram.

-       Calma, lidamos com isso depois. Certo?

-       Sim.

-       Você se lembra o que aconteceu? – perguntou.

-       Eu estava com o carro de Stefan, e estava chorando muito... E vi alguma coisa, eu não perdi o controle do carro...

-       Coisa? Como assim? – perguntou o chato do Stefan, ele estava me dando nos nervos... Argh! Mexi no zíper da jaqueta de Damon e subi a mão por seu peito, seu braço e entrelaçando nossas mãos.

-       Vamos para um lugar só nós dois? – perguntei. – Então te conto o que quiser.

-       Um minuto. Termine de dizer o que falava antes. – seus olhos eram curiosos.

-       Apenas pareceu que quando eu virei o carro, por algum motivo que não lembro, alguém o empurrou ponte abaixo. Mas deve ter sido minha imaginação, apenas estava muito assustada. E depois me afoguei, e acordei na beira do lago. Isso. – conclui. – Depois eu o encontrei e você nem me deixou mata-lo. – fiz beicinho.

-        O que acha que empurrou o carro?

-       Eu não sei! – falei exasperada. – Eu estou cansada... Me leva pra casa?


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Notas finais do capítulo

Cometem e Recomendem, por favor?
Com recomendação eu posto dnv 2 capítulos por 2 dias seguidos, ook?
XOXO, Carolyn