Heart Of Darkness escrita por Carolyn Fer


Capítulo 17
Algo podre


Notas iniciais do capítulo

Gente, obrigado pelos comentários e de novo eu queria agradecer a Isabela Somerhalder por ter recomendado a fanfic, eu amei amei amei.
Finalmente chegou! Nesse capítulo Damon descobre tudo, boa leitura...



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~DAMON~


Estávamos no sofá da mansão, Elena sentada com uma perna de cada lado da minha cintura e acariciava meus cabelos com uma lentidão exagerada. Stefan de repente adentrou.

– Olá Damon, Elena... - disse ele a olhando maliciosamente, ela permaneceu séria e abaixou a cabeça. Vi seu rosto ficar vermelho feito tomate. Não era a primeira vez que ele a olhava assim e que ela tinha essa reação. Ontem aconteceu o mesmo. Meu celular vibrou no bolso. Era mensagem da operadora. Hora perfeita. Fingi responder e me levantei e Stefan subiu.

– Aonde você vai?

– É a Carol. Ela quer falar comigo sobre algo... Tenho que ir.

– Espera... Eu vou junto...

– Não precisa.

– Então me leve para casa.

– Não posso.

– Por que não? – coloquei um sorriso malicioso nos lábios e lhe respondi:

– Quero você aqui quando eu voltar. Então preparo um jantar e você podia dormir aqui... O que acha?

– Você não disse que no momento queria ficar mais quieto?

– Greve de sexo já seria demais.

– Que bom que pensa assim.

– Também acho. – lhe dei um selinho. – Já volto.

Eu iria descobrir porque esses dois estavam tão estranhos. E seria hoje, afinal eles estavam sozinhos em casa, isso devia ajudar, sei lá.

Andei de carro por uns cinco quarteirões da mansão e voltei correndo. Fiquei no canto da varanda a comecei a prestar atenção.



~ELENA~


Levantei do sofá e fui para o quarto de Damon, o que eu não queria era topar com Stefan. Deitei na cama e liguei a televisão, passando os canais rapidamente. Argh! Aqui não estava bom, falta algo. Faltava Damon. Fui até o closet e troquei minha roupa por sua camiseta preta (*http://www.polyvore.com/cgi/set?id=62295485&.locale=pt-br ) e voltei para o quarto, ouvi um pigarro e logo virei o rosto e lá estava Stefan na soleira da porta.

– Fica linda assim.

– É. Com a roupa de Damon.

– Porque está me evitando?

– O que aconteceu na última vez que nos vimos não lhe da uma dica?

– Ah... Mas foi tão... Agradável.

– SAIA DAQUI AGORA! – gritei.

– Damon costuma demorar quando vai falar com a prefeita. Poderíamos no divertir enquanto isso, não acha?

– Claro que não. Saia daqui! Me deixe sozinha!

– Agora quer ficar sozinha?

– SAI DAQUI STEFAN!

– Devia tratar melhor seu amante.

– É assim que você se classifica, é? SAIA!

– Devia me tratar melhor.

– E por que eu faria isso?

– Se eu ficar irritado com você... Eu posso ficar descontrolado e sem querer contar ao meu irmão algumas coisas bem interessantes. Mas acho que ele não iria gostar nada, nada de ouvir.

– Ele não acreditaria.

– Ah, não. Ele acreditaria sim. Agora que nos acertamos, estamos prezando muitos essa coisa entre irmãos, a confiança um no outro. – disse irônico.

– Acabaria com isso na hora em que contasse.

– Acha que me importo? Passei 145 anos sem ele, ou melhor, com ele querendo me matar. Acha que agora ele me faria falta?

– Ele é seu irmão!

– Eu sei. E o amo. Mas no amor e na guerra vale tudo, certo? Ele seria apenas uma das coisas que eu perdi no caminho de volta, para você.

– Não existe caminho de volta. É ele quem eu amo. Saia daqui! ME DEIXE SOZINHA!

– Agora quer que eu te deixe sozinha? Faz pose de puritana fiel, mas se quer contou a ele das vezes em que transou comigo, depois que começar a namora-lo.

– Pare.

– Eu imaginei que estavam escondendo algo... – disse uma terceira voz. – Só não imaginei que era algo tão podre.

– Damon... – sussurrei com lagrimas vindo aos meus olhos.

– Damon! – disse Stefan debochado. Isso lhe custou um murro na cara. – Está nervoso, irmão? Entendo. Vou deixar que conversem a sós. – falou se levantando do chão.

– Eu posso te explicar...

– Não. Não pode. Você pôde, mas não o fez.

– Eu não queria ter feito...

– Mas isso não lhe parou! Eu não serei feito de idiota novamente. Sabe... Pelo menos a Katherine não nos traiu. Ambos sabíamos que estávamos com mesma mulher. Parece estranho, mas isso seria mais honesto...

– Me perdoa...

– Não! Eu lhe pedi varias vezes para me contar o que havia de errado e você jurava de pé junto que não havia nada.

– Por favor...

– Nós terminamos por aqui. Não temos mais nada um com o outro. Me esqueça, eu lhe esquecerei. Finja que jamais me conheceu. Eu NÃO quero lhe ver novamente.

– Não. A gente tem que conversar...

– Não! Nós não temos agora saia daqui Elena.

Eu não ia pressiona-lo. No momento. Eu daria um tempo para ele acalmar-se e depois o procuraria. Tirei do meu dedo o pequeno anel e deixei em cima da cômoda. Ele estava certo, eu não merecia chance de me explicar.



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Notas finais do capítulo

Ta pequeno, eu sei.
Tadinho do Damon... mimi :( não me matem, ok?
Como será que a história se seguirá agora??
Se vcs forem legais e me mandarem muitos comentários, eu vou ser legal também e amanha posto DOIS capítulos.
P.S.: Minha amiga me xingou pq msm doente eu não paro de pensar em escrever. kkkk, faze o que se eu amo escrever, née? Tem dias que eu não to afim, mas ñ posso deixa vcs mais de uma semana sem postar nd.
XOXO, Carolyn
Me recomendem por gentileza?? :D