Heart Of Darkness escrita por Carolyn Fer


Capítulo 13
Não tenho mais ninguém...


Notas iniciais do capítulo

Desculpa ficar tanto tempo sem escrever :/ é que minha prova de matemática foi transferida e ae eu só pensava nisso.
Quem assistiu o 2* ep da season 4 de TVD?? Nossa, chorei na cena do Ric e do Damon :ccc
Esse capítulo ta chatinho, eu sei, mas precisava ter essa parte. Aproveitem :D



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- Nossa Elena, é lindo!

- Eu sei Caroline.

- Damon sabe ser gentil! E sabe muito bem

- Claro que sabe.

- Mas ele guarda isso para quando está com você, nunca o vi ser gentil com outra pessoa.

- Ainda acho que Damon sempre será Damon. - disse Bonnie

- Bonnie! - exclamou Caroline.

- Só estou constando fatos, Elena. E no fundo você sabe disso e tem medo disso.

O que ela disse me deu medo. Porque Bonnie tinha que fazer isso? Ela tinha algo contra Damon que eu não entendia, POR QUE essa implicância?

– Eu... Tenho que ir. Tchau Caroline, Bonnie.



A campainha tocou no mesmo momento em que eu me olhava no espelho. Eu queria estar perfeita para Damon.

– Entra! – gritei. No mesmo segundo Damon apareceu atrás de mim no espelho. Ele me olhou e sorriu. (roupa da Elena http://www.polyvore.com/elena_baile_da_d%C3%A9cada_1920/set?id=60289736)

– Nem as próprias garotas que viveram em 1920 conseguiam ser tão belas. E eu conheci realmente muitas garotas.

– Hey! – falei.

– Desculpe Elena, mas meu passado ninguém pode mudar. E mesmo que pudesse eu não deixaria que o mudassem.

– Por quê? – perguntei brava, o que desapareceu com sua resposta a seguir.

– Eu já lhe disse. Fiz várias escolhas para chegar aqui, mas se tivesse feito outras escolhas eu não teria conhecido você.

– Obrigado. E desculpe.

– Não tem porque desculpar-se. Vamos.

– Vamos.



Ao chegarmos a primeira impressão que tive era que...

– Isso parece com os bares ilegais de Chicago. - disse Damon.

– Era exatamente o que eu estava pensando. Ensine-me a dançar.

– Só se for agora! – Damon me puxou para o meio da pista. Mas logo começou a musica lenta.

– Gosta disso? – perguntou.

– Do que?

– De estar perto de mim.

– Eu seria maluca se não gostasse.

Dançávamos lentamente, no ritmo da musica. Damon me girou gentilmente me inclinou para baixo, selando brevemente nossos lábios. Ele me ergueu novamente, mas não na altura normal, ele me ergueu para o alto.

– E como está Ric? Falei com ele hoje cedo.

– Bem. Mas não o vi desde que voltamos da viajem.

– Se ele diz que está tudo bem; então está tudo bem, certo?

– Certo.

– Precisamos conversar. – olhei para trás, vendo o rosto de Meredith.

Fomos para o corredor, onde não havia pessoas ou musica.

– O que foi? – perguntei.

– Fui ao apartamento de Alaric hoje pela manha.

– E? – perguntou Damon.

– Ele não está mais tomando as ervas da Bonnie. – disse tirando um vidrinho da bolsa.

– Como assim?

– No momento ele não é o “Ric” é o “Alaric”.

– Se ele está doente precisamos achar uma cura. – falei.

– Já tentamos medicina, mágica... Não sei o que tentar agora. – falou Meredith.

– Podemos trancá-lo até a verbena sair e hipnotiza-lo. – sugeri.

– Ele estaria apenas fingindo ser Ric, Elena. – disse Damon. – O Alaric que conhecemos se foi agora é alguém que não só odeia vampiros, mas também seus simpatizantes.

– O que quer dizer? – perguntei.

– O alvo mais obvio dele, no momento, é você Elena.

– Ele não me machucara.

– Nesse momento eu não sei mais do que ele é capaz.

– O que está sugerindo?

– Acabar com o sofrimento dele.

– O que? Não! Ele é meu tutor, seu melhor amigo. Como pode se quer pensar em...

– Elena. Eu sei, está bem. Mas ele escolheria isso é uma morte por misericórdia.

– Oque? – disse uma quarta voz. – Sem chance. Você enlouqueceu.

– No momento estamos sem alternativas e o circulo está se fechando para nós. – disse Damon para Jeremy. Jer apenas virou as costas e se foi. Olhei para Damon e fui atrás de Jeremy.

– Jer pare. – ele virou-se para mim.

– É de Alaric que estamos falando. Ele cuidou de nós, temos que fazer o mesmo.

– Ninguém o machucará. – ele virou as costas. – Hei, hei, olhe para mim. Eu prometo.

– Elena. – Esther. Eu conheceria essa voz em qualquer lugar. – Se quer ajudar seu amigo Alaric, eu sugiro que venha comigo.

– Jeremy, rápido. Entre e chame Damon. Agora.

– Não lhe farei mal. Mas querendo ou não, você virá. – eu a olhei e a segui. Era do Ric que ela estava falando.

– Perdoe-me por lhe tirar da dança esta noite. É o lado ruim de ser uma duplicata, pelo visto. – falava enquanto eu tirava a tiara. – Seu sangue é um forte elemento para ligação de um feitiço.

– Por favor, não machuca o Alaric. – falei.

– Ela não vai me machucar. – disse a voz se revelando do meio das árvores.

– Ric... – algo estava errado, ele estava sério; frio. – O que está acontecendo? O que está fazendo com ele?

– Eu vou refaze-lo.

– Refaze-lo? – perguntei confusa.

– Deixa-lo mais forte. Rápido, como meus filhos. Indestrutível. Por uma última vez, vou usar o lado negro, que usei a milhares de anos atrás. Como meu marido Mikael antes dele, farei de Alaric um verdadeiro caçador. O vampiro que acabará com todos os vampiros.

– Não pode criar outro original. E se ele se tornar um monstro pior que seus filhos?

– Não vai. Agora que alcançou sua forma mais sombria, seu ódio por eles se tornará mais puro e inflexível. Na morte esse ódio será amplificado.

– Você não sabe disso, não sabe nada sobre ele.

– Ai que você se engana. Cada vez que ele morreu com o anel, durante sua breve jornada pela morte, eu estava do outro lado. Falei com ele. O alimentei, sabendo que cada morte o aproximava de seu verdadeiro eu. Vampiros tiraram tudo dele. Agora ele consiguirá vingança.

Ela entrou no mausoléu e Ric a seguiu. Ela começou a acender velas, enquanto isso tentei convencer Ric.

– Você não é assim. – falei.

– Não sabe quem eu sou, Elena. Você conhece apenas minha parte mais fraca, um homem que perdeu o rumo, e se tornou amigo de vampiros em vez de matá-los.

– Não está falando sério.

– São todos monstros. O sangue de suas vitimas está em minhas mãos, o sangue da Jenna está em minhas mãos.

– Quando estiver pronto. – disse Esther.

– Não Ric, por favor, não. Não faça isso. Não irei ajuda-lo. Não darei meu sangue a você. Terá que me matar!

– Não será necessário. – Esther fechou o punho á minha frente. Uma dor enorme veio de meu coração. Subindo... e por fim em minha mão apareceu um corte. Ela puxou-me e colocou meu sangue em algo parecido com uma tigela de ferro.

– Beba e deixe acabar. – ela o instruiu. Ele pegou o recipiente nas mãos.

– Não, Ric, por favor, não. – ele o virou o começou a beber. – Não... – depois que acabou ele perguntou:

– Acabou?

– Ainda não. – ela pegou a estaca e lhe cravou. Corri até ele e coloquei sua cabeça em meus joelhos retirando a adaga de seu coração.

– Ele acordará logo. Quando acordar, ele pode, por um tempo, ainda ser o mesmo. Nesse caso, pode se despedir antes que complete a transição.

– Disse que queria desfazer o mal que criou, mas... É o mesmo mal.

– Alaric jamais será o que meus filhos se tornaram. Eu dei-lhe o poder suficiente para completar sua tarefa. Então, quando for a hora certa, ele morrerá.

– Como, se ele é imortal?

– Só o que precisa saber é que quando isso terminar, teremos livrado a terra dos vampiros, para sempre. – o que? Não. Não! Eu... Eu perderia Damo. Nao!

– Matará tanto os bons quanto os maus? Não é melhor que o Klaus.

– Não sou? Desejo um mundo no qual, você e seus entes queridos não sofrerão nas mãos dos vampiros, como sua tia Jenna sofreu.

– Não ouse usar Jenna como desculpa pelo o que tem feito. Causará muito mais sofrimento se exterminar os vampiros, existem pessoas boas que estão nessa condição. Só fará pessoas como eu sofrer com a dor da perda de amigos, e namorado.

– Talvez se sinta aliviada sabendo que sua tia não está onde eu estava. Ela não conhece o tormento do outro lado. Apesar de ter sido transformada em vampira, ela permanece pura, e ela está em paz. O que é tudo que qualquer um de nós pode esperar. – aquilo me tranquilizou. Ouvi então um barulho vindo de fora. Esther saiu e eu a segui.

– Onde está Elena? – corri ao ouvir a voz.

– Jeremy?

– Liberte-a. – falou. Eles apontavam bestas para ela, ele e Matt.

– Como são tolos por arriscar suas vidas defendendo aqueles que irão matar vocês. Mas se escolheram isso... – ela estendeu o braço em direção a cada um deles e de repente eles estavam mirando contra eles.

– Matt! Matt abaixe sua arma! – gritou Jeremy.

– Não consigo. Não estou no controle.

– Esther pare! – gritei. Ric apareceu e lhe gravou uma estaca nas costas, deve ter pego no coração. Ela caiu no mesmo momento.

– Oh meu Deus! – disse Ric. – Onde está o meu anel? Conte-me o que aconteceu. – eu não sabia o que dizer. Só sabia que lágrimas começaram a brotar de meus olhos. Fomos para um lugar onde Jeremy não ouvisse e eu o contei.



– Damon está aqui, e Klaus levou o corpo de Esther. – disse Jeremy.

– Ele sabe sobre a estaca? – perguntou Ric.

– Não, só sabe que ela tentou transformar você em uma arma e falhou. – Ric e eu nos olhamos.

– O que está acontecendo?

– Ouça Jeremy... Não completarei a transição. Meu lado negro já é perigoso o bastante como humano. Não posso ser um vampiro.

– Então, apenas o trancarem aqui e o deixaremos morrer?

– Não. Não podemos;

– Escute Jeremy, é a coisa certa a fazer. Certo? Depois de tudo o que aconteceu, de tudo o que eu fiz. Talvez já estivesse esperando. – Jeremy retirou-se.

– Espere Jer. – falei. – Alaric não é sua culpa.

– Por favor, pessoal, não vamos tornar isso mais difícil do que já é. Os dois deveriam ir. Damon está aqui. Ele fará com que tudo de certo. Ei, - disse para Jeremy.

– Não. Não me de um desses discursos sem sentido sobre como eu preciso ser o homem da casa.

– Certo. Não vou. – e o abraçou.

– É tudo minha culpa. – falei. – Você se mudou, me devolveu seu anel, não queria fazer parte disso, e eu o forcei a ficar e tomar conta de nós.

– Não faça isso. – falou. – Certo? Tomar conta de você e Jeremy tem sido... O mais perto que já cheguei da vida que eu sempre quis. – eu o abracei enquanto as lágrimas continuavam caindo.

– Você deveria ir. – disse ele. Saí do mausoléu com Alaric atrásde mim e todos estavam lá. O olhei e ele também tinha lágrimas nos olhos. Caminhei até o lado de Damon e ele me segurou pela cintura.

Alaric nos olhou por um tempo e entrou novamente no mausoléu.

– Cuide dele está bem? – falei para Damon e fui até a escola pra pegar as coisas de caçada que ele guardava lá.



Eu estava colocando tudo em uma mala quando Stefan entrou na sala.

– Podemos fazer isso depois.

– Agora não Stefan. Mas prefiro fazer isso logo. Antes que algum zelador venha retirar as coisa do Alaric e perceba que o professor de história era um matador de vampiros.

– Elena. Elena, por favor.

– Não posso, Stefan, ok? Não consigo pensar que Jeremy e eu não temos mais ninguém para cuidar de nós. Ou que perdemos outro amigo. Apenas não consigo pensar em nada disso.

– Quero que venha comigo. – falou.

– Não terminei.

– Por favor.

– Não Stefan! Sai daqui e me deixe sozinha.



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Notas finais do capítulo

Desculpa qualquer erro mas eu não revisei.
Próximo capítulo vai ter hot básico aqui
Comentem mtmtmt oook amores??
XOXO,
Carolyn