– Sente falta de ser humano? – perguntei olhando em seus olhos. Depois de quase cinco minutos ele falou:
– Eu sinto falta disso. Mais do que possa imaginar. Mas perto de você eu não me sinto um morto vivo. Eu esqueço que morri. Eu nunca conheci alguém como você em toda minha existência. Você não oculta nada, mesmo que isso te prejudique. E por mais que eu odeie isso às vezes, você ama os seus amigos e faria de tudo por eles. E eu quero ficar com você. Só com você. Me daria a honra de namorar comigo? Eu nunca pedi alguém em namoro, nunca precisei. Então me diga se eu estiver fazendo isso certo.

– Você está fazendo certo sim, Damon.

- Então aceita? – perguntou cheio de esperança.

- Damon, eu te amo. Você não imagina o quanto. Mas eu não sei se é certo.

- O que....? Entendi. – ele me tirou de seu colo e pegou a jaqueta, á vestindo.

- O que está fazendo?

- Indo embora. Afinal, não é certo ficar com o irmão do seu ex-namorado na cama.

- Damon, eu não quis dizer isso.

- Não quis? Não quis mesmo? Está com medo do que irão dizer quando te virem de mãos dadas com o “vilão”? Na hora que transamos você não se importou com o que iam pensar. Quando te rejeitei você queria ficar comigo. Eu te dei o anel da minha mãe, eu te contei meu segredo e depois eu quis ficar só com você. E você diz que não sabe se é certo? Faz favor. – não consegui responder, Damon havia saído.

– Elena Gilbert, você é uma... Idiota! – falei pra mim mesma.

Me vesti (*http://www.polyvore.com/cgi/set?id=60355435&.locale=pt-br) e fui até a mansão.

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Stefan atendeu a porta na primeira batida que dei.

- Olá. Damon está? – perguntei. Ele apenas indicou com a cabeça para que eu entrasse. Damon estava sentado na poltrona com um copo de whisky na mão. Quando me viu revirou os olhos e disse:

- Olha Elena, eu não estou nem um pouco afim de... – andei até ele o puxei para um beijo.

- Sim. – falei me separando dele.

- O que está fazendo?

- Mostrando que não me importo com o que vão pensar. Eu quero ficar com você Damon Salvatore.

- Eu... Vou... Sair. – falou Stefan, que viu toda a cena. O ignorei e falei a Damon.

- Hoje temos uma festa para irmos.

- Ah é?

- Aham.

- Juntos?

- Sim!

- E qual festa seria?

- Baile na verdade. Baile da Década, o ano é 1920.

- Interessante.

- Me pegue ás 20h. Ok? – falei lhe dando um beijo e indo para casa.