Por Trás Do Ódio escrita por H2All


Capítulo 3
Capítulo 2 - Parceiros


Notas iniciais do capítulo

Mias um capitulo gente, agora vocês vão começar a ter Draco e Gina tentando se matar! hehehe
Espero que gostem!
Beijinhos :*



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Por traz do ódio

Capitulo 2 – Parceiros

(Draco)

  Longa noite a de ontem, eu estava decidido a ficar calado, a não provocar ninguém, mas que droga, nem passar por um corredor mais eu consigo, pois está sempre cheio de babacas que me insultam, antes eu era popular, tinha qualquer garota que eu quisesse, em compensação agora, garota nenhuma me olha mais e amigos restaram um ou outro, após a morte de Goille, Crabbe anda desnorteado, nem perece mas o mesmo, é como se tivesse se transformado em um fantasma. Logo que a guerra acabou eu terminei com a Pancy, mas ainda assim ela continuava no meu pé, é uma das poucas que ainda anda comigo, Astória também ainda anda comigo, dizem que ela é apaixonada por mim, coisa que eu acho pouco provável. Blásio tem se mostrado um grande companheiro, tem estado ao meu lado e por agora é o único que posso chamar de amigo.

 Rony Weasley me deixou furioso ontem, percebi que ele se remoia em sua mesa, enquanto seus amigos fofocavam algo sobre mim. Porcaria de escola, essa droga está tão ruim quanto minha casa, e pra piorar agora é aula reconstrução, uma matéria nova, para todos os anos, é para ajudar na reconstrução da escola, realmente Hogwarts esta um tanto judiada. Estou um pouco atrasado, mas creio que o professor não ira se importar, afinal quem vai querer mexer com um ex-comensal. Combinamos de se encontrar no salão principal, mas assim que cheguei lá não havia ninguém, apenas um monitor da Corvinal acompanhado por uns alunos do primeiro ano.

                - Ei! Sabem dos alunos da Soncerina, eles deveriam estar aqui! – Eu disse e os alunos do primeiro ano saíram para longe de mim, estavam com medo, o monitor também, mas não demonstrava tanto.

                - Saíram já tem algum tempo. Creio que estejam no pátio da torre do relógio, ouvi dizer que aquele é o pátio que mais precisa de reparos.

                - Obrigado!

                - Disponha.

Corri para lá e quando cheguei percebi que a aula seria dividida com os alunos do sétimo ano da Grifinória, só essa que me faltava, e lá estavam os Weasley. Mal coloquei meus pés no pátio e aquele Weasley imbecil começou a resmungar algo para sua irmãzinha. Respirei fundo e me controlei, eu não estava em condições de arrumar confusão.

                - Bom dia Alunos! – Começou o professor Slughorn começou – Como vocês já souberam, esse ano devido as conseqüências da batalha, haverá uma nova matéria, Arte da reconstrução, é como usar um feitiço de reparação, mas exigira um pouco mais de vocês, pois não foram estragos pequenos, a maior parte foi deixada para vocês do sétimo ano, afinal vocês exibem uma habilidade maior, e... estavam mais envolvidos na guerra... – Ele tirou se chapéu da cabeça e com um toque de sua varinha fez alguns pedaços de pergaminho aparecer dentro do chapéu – Farei agora um sorteio, irei escolher alguns alunos e estes iram tirar um parceiro, faremos um trabalho em equipe.

                - Como assim um sorteio? – O Weasley perguntou irritado

                - Você realmente não sabe o que é um sorteio, ou esta se fazendo de burro Weasley? – Blásio alfinetou

                - Sei muito bem o que é, quer que eu te mostre? Babaca! – por um momento eu achei que ele fosse atacar meu amigo, mas sua irmã o segurou, ela estava diferente, parecia mais mulher, talvez fosse resultado da guerra, me lembro dela apenas como uma garota insuportável, mas agora ela só parecia uma menina mulher extremamente forte.

                - Alunos, contenham-se! – o professor interveio na discussão

                - Eu não farei par com nenhum deles – O pior foi que ele apontou pra mim – São apenas um monte de lixo! Quase nos mataram, professor! Eu não aceito fazer par com nenhum soncerino!

                - Senhor Weasley, eu entendo sua revolta, mas eles foram apenas vitima de tudo. Todos nós fomos vitima, e aqueles que tiveram algum envolvimento eu tenho certeza que hoje estão arrependidos, caso contrario, não estariam aqui. Se você sortear qualquer um deles, sinto muito, mas será obrigado a fazer dupla com eles. E afinal, seja o primeiro a tirar um parceiro de meu chapéu.

 O Weasley não se continha, estava vermelho de fúria, o sorteio começou por ele e este sorteou Neville. Por sorte minha, não gosto nem de pensar que eu pudesse ser a dupla dele. Pancy tirou Crabbe, Astória sorteou Simas, ela parecia estar bem confortável com seu parceiro. Finalmente chegou a minha vez, ainda bem que havia restado Blasio de meu grupo, coloquei minha mão na cartola e retirei o pedaço de pergaminho. Ah, essa não!

(Gina)

                - Gina Weasley! – disse Malfoy sem animo e por um momento achei que meu coração havia parado de bater, mas que droga, ainda tinham alunos de minha casa sem parceiros, não me importava de ter pegado outro soncerino, mas ele? Draco Malfoy! Por sorte Rony já havia saído com Neville, se não ali começaria outra guerra. Paramos um do lado do outro frente ao professor e ele começou a falar:

                - Bem, Gina Weasley e Draco Malfoy! Deixe-me ver... - Ele analisava um rolo enorme de pergaminho enquanto falava consigo mesmo – A ponte suspensa, já está sendo reparada, o pátio principal também, as gárgulas também, ah... Achei! A sala de troféus.

                - Sério? – Perguntei incrédula

                - Acredite nobre aluna, a guerra chegou até lá.

Fizemos o caminho em silêncio até a sala de troféus, quando lá chegamos, vimos que era imensa a destruição, teríamos grande trabalho, fiquei com a parte da direita, enquanto Malfoy ficou com a parte da esquerda, estava distraída juntando os pedaços, quando vi algo que me deu um forte aperto no coração, era a taça de quadribol que havíamos ganhado há dois anos, lembrei da nossa alegria, e de como fomos felizes aquele dia. Lancei o feitiço “reparo” e as peças que estavam espalhadas por perto foram se juntando, deixei o troféu novamente inteiro e quando parei para observá-lo, vi o reflexo de meu parceiro que me encarava. Assim que ele notou que eu havia percebido que ele me olhava, desviou seu olhar para outro lado. Fiquei tão atordoada que esqueci completamente que minha mão estava machucada, assim que tentei levantar a taça, ela escorregou de minha mão e a única coisa que saiu de mim foi um alto gemido de dor.

                - Machucou sua mão Weasley? – Perguntou ele olhando para meu pulso, com certeza ele viu as marcas escuras que estavam em mim.

                - Não é da sua conta! – Respondi grosseiramente

                - Eu não disse que é!

                - Vá cuidar de sua vida!

                - Me deixe ver, parece estar bem machucado. – Ele dizia enquanto chegava perto de mim.

                - Não se aproxime! – Eu ordenei, mas foi em vão.

                - Eu não quero te machucar – E em um gesto rápido segurou minha mão – Você precisa procurar a enfermaria.

                - Por que está tão interessado em meu machucado? – perguntei intrigada

                - Não estou!

                - Ai! Tome cuidado – ele havia passado o dedo onde estava meu hematoma.

                - Provavelmente, você está com o pulso deslocado, não é nada grave. – Ele me olhou fundo nos olhos e me perguntou – Foi seu irmão quem fez isso, não foi?

                - Foi, mas não foi de propósito, afinal, a culpa foi sua! – acusei

                - Minha?

                - Sim! Você o deixou nervoso.

                - Eu? Seu irmão quem começou

                - Mentira!

                - Não é mentira e você sabe! Eu vi quando ele tentou se esquivar de vocês, para ir atrás de mim!

                - Mas... – fiquei sem resposta, ele tinha razão.

                - Mas nada! Garota irritante! – Agora ele passou dos limites.

                - Mais respeito comigo, seu... Seu... Rato de biblioteca! – Eu estava furiosa – E largue meu braço!

                - Fique com ele machucado então, garota mal educada!

                - O braço é meu, não pedi sua opinião, se vai ficar ou não machucado é problema meu.

                - Tudo bem! – ele estava sendo grosso

                - Não fale mais comigo e nem se atreva a encostar em mim novamente! – Eu o ameacei.

                - Ótimo! – disse ele

                - Perfeito! – Eu finalizei a conversa e voltamos a trabalhar


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Notas finais do capítulo

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