The Face Of Death 3 - O Capítulo Final escrita por Fenix


Capítulo 2
O novo Xerife surge




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Nathan e seus amigos caminham em direção ao carro.

- Vamos embora... Olhem para o Motel pela última vez – Diz Nathan

Bruna para em frente ao carro e mostra-lhe as chaves.

- Porque não veremos isso em 2 dias – Diz Nathan.

- Vai deixar bombom no travesseiro também? – Pergunta Bruna.

Nathan da uma risada e pega as chaves da mão dela, Bruna sorri e entra no carro. Nathan dirige em alta velocidade numa estrada deserta ao meio de nada, Narayani levanta-se do banco e vai até o teto solar.

- UHUUU, VAMOS ATRAVESSAR O ESTADO! – Diz Narayani, animada.

Todos riem, Bruna sentada atrás de Nathan, ela inclina-se para frente e o beija na boca. Narayani levanta a cabeça de Vinícius e o beija.

Bruna tampa os olhos de Nathan.

- Ei, perai! – Ele diz rindo.

Bruna da uma risada e retira as mãos.  Ela diminui o volume do rádio e inclina-se para frente, em seguida encara Nathan sem camisa dirigindo.

- Então, o que mais vai te fazer falta? – Ela pergunta.

- O que? – Nathan não entende a pergunta.

- Lá, o que mais vai te fazer falta? – Pergunta Bruna.

- Ta querendo reconhecimento? – Pergunta Nathan.

- Para, não to nada! – Diz Bruna.

- Ah, eu acho que ela ta querendo sim Nathan! – Diz Vinícius.

- Não to nada! – Diz Bruna, ao bater no ombro de Vinícius.

Ele da uma risada, Bruna olha para Nathan.

- Vai, diz ae... – Diz Bruna.

- Além de você?... Nada! – Responde Nathan – Além de família, claro! Mas... O Vinícius vai estar lá comigo... Né não Vini?

Bruna senta no banco, Vinícius o encara suavemente.

- Uha! – Diz Vinícius, com um tom sarcástico.

Nathan estranha sua atitude e o encara por alguns segundos.

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Uma casa antiga no meio do nada, com pilastras grosas e dois andares. Uma viatura do xerife chega a frente, ele retira-se do veículo e caminha até a casa.

Dentro, uma pessoa o observa a se aproximar pela janela. O xerife bate na porta, um homem entra no cômodo e caminha até a porta central, onde havia acesso a dois cômodos, um corredor que levava ao final da casa, que havia na parede uma porta de correr de aço e uma escada colada na parede.

- O Edgar está? – Pergunta o Xerife.

- Não, ele não está! – Responde o homem.

- Bem, eu acabei de voltar do abatedouro e seu filho retardado fez um estrago lá... Bom, vou ter que prendê-lo! – Diz o Xerife – Acho melhor você me acompanhar para acalmar a situação se possível!

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A viatura segue a estrada em alta velocidade. Ao lado do Xerife, o homem está sentado.

- Mesmo assim, continua nessa cidade, sem comida, sem emprego... É um suicídio! – Diz o Xerife – Sou o único representante da lei que sobrou, e poxa vou me mudar pra Colorado na semana que vem!

A viatura chega a uma estrada de terra.

- Eu sempre me pergunto, porque um homem vira assassino?! – Diz o Xerife – Até ouso dizer, se você tivesse educado bem aquele retardado não estaríamos nisso agora! Não da pra deixar um cara como ele perto de gente normal, é o que eu acho...

O homem ao seu lado pega uma filmadora e põe uma fita dentro.

- Ele não é retardado, só não é bem compreendido! – Responde o homem.

Eles encontram Baby Face caminhando pela estrada com a motosserra em mão.

- Ai droga! – Diz o Xerife – Lá está ele, meu deus!

Naquele momento ele para a viatura e abre a porta.

- Fique aqui, eu te chamo se precisar! – O Xerife sai do carro.

O homem sentado, liga a câmera e filma o Xerife caminhando em direção a Baby Face.

- Larga essa arma rapaz! – Diz o Xerife.

O homem põe a câmera no vidro apontada para frente, em seguida pega a escopeta do Xerife que havia deixado ao lado do banco.

- Eu vi o que você fez no abatedouro Jonathan... – Diz o Xerife – Isso não precisa ser difícil, a não ser que você queria!

Baby Face para de andar, ele vira um pouco a cabeça para trás.

- Agora, solte essa arma... Não seja idiota rapaz!

O homem se aproxima do xerife com a arma em mão.

- Acho que temos um problema Xerife – Diz Felipe.

Quando o Xerife vira-se, Felipe atira, estourando metade do crânio e deixando-o cair no chão.

Felipe agacha-se ao lado do corpo e pega seu relógio, em seguida o chapéu de Xerife.

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Em frente ao espelho, Felipe limpa a estrela de Xerife da roupa, tirando o sangue respingado.

- Você acredita mesmo que é alguém nesse uniforme? – Pergunta a senhora, que lhe entrega a calça, cujo o nome é Patrícia – O jantar está na mesa!

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Ao anoitecer, Felipe fica em pé em frente a mesa de jantar, com sua família.

- Aquele abatedouro significava mais pra cidade do que aqueles idiotas pensavam – Diz Felipe – É uma questão de tempo, até que os motoqueiros e ripes chegarem...

Patrícia o encara, o senhor que usava cadeira de rodas, está sentado em uma cadeira comum, seu nome é Paulo, ele encara Felipe.

- Nós... Vamos ficar aqui mesmo! – Diz Felipe – Carol confiou em nós na esperança que Bruna volte e não sairemos daqui por nada... Agora estamos por conta própria... As pessoas não vão lembrar do que dizemos, mas com certeza vão lembrar do que fazemos... Graças ao bom xerife aqui, não vamos ficar com fome esta noite!

Patrícia arregala os olhos ao vê uma panela com sopa dentro.

- Na verdade... Nunca mais vamos passar fome! – Diz Felipe, encarando-os.

Baby Face está sentando em frente a Felipe, no entanto dentro da sombra. Felipe pega um prato e põe a sopa, que ao ser jogada no prato mostra pedaços do fígado e tripas, Felipe cheira o prato e da um sorriso.

- Felipe! – Diz Patrícia – Faça uma oração!

Felipe fecha os olhos e inclina a cabeça para trás.

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De manhã, Bruna acorda deitada no banco do carro, ela olha para o lado e observa Nathan esticando os braços e bocejando.

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- Amor olha – Diz Bruna, animada apontando para a loja de beira de estrada – A gente pode parar naquela loja, parece aquela da Califórnia!

- Ta! – Responde Nathan, meio sonolento.

Vinícius que dirigia o carro, estaciona em frente, todos saem do carro, Vinícius aproxima-se do ouvido de Narayani quando ela inclina-se para descer do carro.

- Eu acho que vou contar pra ele – Diz Vinícius.

Narayani confirma com a cabeça, Bruna estranha a conversa dos dois. Narayani e Bruna Mozzi adentram na loja, Bruna sente-se um pouco desconfortável, ela olha para as coisas.

- Ta tudo bem? – Pergunta Narayani.

- Oi?! – Diz Bruna – Ah! Sim! To bem... Só que, isso me parece familiar!

- Minha nossa, minha nossa – Diz Patrícia ao avista Bruna Mozzi – Ela tinha razão, a menina voltou!

Bruna caminha para lateral da loja, Narayani fica perto do balcão.

- Tem muita coisa bonita aqui senhora! – Elogia Narayani.

Patrícia da uma risada abafada. Bruna sorrir pondo a mão na boca, ela leva seu olhar para o lado e avista um casal de motoqueiro a observando, ficando um pouco intimidada, ela caminha pelo corredor ao lado.

- Leva um tempo para se acostumar no Vietnã... – Comenta Nathan, encostando-se na frente do carro.

Vinícius fica ao seu lado, com sua expressão séria e um pouco tensa.

- Com as pessoas, o cheiro, mas... – Diz Nathan.

- Mas o que? – Pergunta Vinícius, olhando para ele.

- É incrível como a gente se acostuma! – Responde Nathan.

- Quando vai contar pra ela? – Pergunta Vinícius.

- Contar o que?

- Que estamos atravessando o meio do México nesse exato momento.

- Ela não precisa saber... Ela não ia gostar!

- A Bruna fez você prometer que não ia passar por aqui!

- Pois é, mas aqui cortamos caminho.

- Nathan... Ela não gosta daqui, não sabemos direito o porquê, mas ela não quer estar aqui.

Bruna fica ao lado de Narayani, as duas ficam de frente pra janela.

- Ta tudo bem entre você e o Vini? – Pergunta Bruna.

- É, ham, como assim?  - Pergunta Narayani.

- Nara, qual é?! Vocês estão trocando olhares estranhos a viagem toda!

- Hm... – Narayani vira-se para o balcão – Senhora, pode nos dizer onde fica o banheiro?

Bruna fica olhando pela janela.

- Nos fundos! – Responde Patrícia.

- Obrigada! – Responde Narayani, ela segura a mão de Bruna e a puxa.

As duas caminham por um corredor.

- A da um tempo ta legal? – Diz Bruna – Passamos muita coisa juntas, seja o que for, pode me dizer!

Narayani vira para Bruna e respira fundo.

- Eu e o Vinícius vamos pro Colorado – Diz Narayani – Ele não vai com o Nathan!

Bruna a encara e olha para o lado respirando fundo.

- Ele não vai pro Vietnã – Diz Narayani.

- Ah ta!

- Bruna, o que você acha?

- Eu estou totalmente de acordo! – Bruna demonstra-se animada – Olha, fiquem longe dessa guerra, fiquem um com outro!

- Então... Porque deixa o Nathan voltar?

- É porque está nele – Responde Bruna, elas retornam a caminhar.

- O que ta nele?

- A guerra!

- Como assim?!

- Você faz uma coisa por muito tempo... – Bruna caminha de costas, ela fica observando Narayani – E um dia acaba gostando.

Ela vira-se, de repente um homem bate na porta .

- AAHH – Grita Bruna.

Ela fica ofegante e da passos para trás, os motoqueiros passam a rir, Bruna estranha e afasta-se dali.

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- Será que a garotas vão ficam bem? – Pergunta Vinícius, ele olha para Nathan que está ao lado da porta do carro – Depois de deixarem a gente, elas vão ficar sozinhas!

- Eu não to preocupado com elas – Responde Nathan.

Vinícius leva seu olhar para frente, ele fecha os olhos.

- Não tem nada pra me contar? – Pergunta Nathan.

Vinícius hesita a falar, no entanto Narayani e Bruna saem da loja assustadas.

- Vamos embora! – Diz Bruna, caminhando rápido.

Narayani entra no carro, Nathan repara-a um pouco assustada.

- Tudo bem? – Pergunta Nathan.

- Tudo! – Responde Bruna – Agora vamos sair daqui!

Narayani e Vinícius ficam no banco de trás, Bruna fica ao lado de Nathan, ele por sua vez acelera o carro e logo afasta-se dali. Patrícia os segue com o olhar, os observando pela janela.


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