Elenco: Bruna Mozzi , Narayani Martins , Nathan Torres , Vinícius Berardinelli  e Ranny Dias .

- Abra os olhos – Diz Carol.

Jonathan está preso na cadeira, com sua boca tampada com pano e corda, Carol fala enquanto desce a escada.

- Foi a pior transição do mundo – Ela comenta – Foi um clichê... E depois você apagou na hora... Que chato... – Diz Carol.

 Jonathan tenta mexer o braço, mas não conseguia, Carol havia prendido os com arame farpado até o cotovelo.

- Eu adorei esse quarto – Diz Carol, se referindo ao local, onde lembra uma sala de cinema, nas poltronas todas as pessoas mortas – É, ele é especial... – Carol chega a Jonathan, ela por trás alisa seu peito – Consegue sentir?

Jonathan tenta gritar, no entanto sua voz é abafada pelo pano.

- Você não devia conversar durante o filme – Diz Carol, pondo a mão aonde a bala realmente tinha atingido, que era um pouco acima da cintura.

- Esses são os meus favoritos – Ela diz enquanto caminha – Eu ainda não editei então... Seja legal.

Carol chega bem perto do ouvido de Jonathan.

- O papai se enganou, Eu fiz tudo... – Diz Carol, observando a contagem regressiva do filme – Câmeras... Cenas... Maquiagem... Eu fiz tudo... Agora me diz, fui convincente ou não?

- Adorei você ter me achado Jonathan – Diz Carol – Ajudou a me encontrar.

Jonathan começa a chorar, ele grita e se balança, seus braços são cortados pelos arames.

- Assim percebo que sou melhor do que meu pai achou que eu fosse – Ela diz – Você é diferente Jonathan... É especial.

Carol olha para frente e se afasta um pouco dele.

- Que dizer, quem mais faria tudo isso?... Por um maldito filme? – Pergunta Carol.

Ela se levanta e caminha até a câmera que havia ali na frente.

- Você é o primeiro a vê a montagem... E eu espero que goste – Diz Carol – Enquanto estiver vivo.

Carol sai da sala.

Jonathan consegue mexendo a cabeça tirar o pano da boca, assim que o pano sai ele começa a gargalhar, Jonathan gargalhava muito ao vê o filme, ao vê todas as mortes, ao vê seu amigo sendo torturado por Carol.

O filme acaba e ele continua a rir, sem parar, como se tivesse em estado de choque, ou ficado louco, ele não se importava com o arame cortando seu braço, e o sangue escorrendo pela cadeira.

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Naquela mesma noite, Carol entra na sala de cinema e observa Jonathan na cadeira, ela se aproxima e o encara com cabeça baixa, ela agacha-se em frente a ele.

- Olá querido! – Diz Carol.

Ela vai para o lado e solta seus braços, Carol segura seu queixo e puxa sua cabeça para trás, Jonathan está atordoado.

- O que achou do filme? Interessante não?! – Diz Carol, ela da um sorriso.

Jonathan da uma risada.

- Isso... – Em seguida, caminha para frente e solta suas pernas – Que tal fazer uma participação especial no filme?

Jonathan abaixa o olhar para encará-la.

- Eu adoraria – Ele diz.

- Então é o seguinte... Eu tenho roteiros aqui, você precisa lê cada um para entrar no personagem... Você será meu novo Baby Face! – Diz Carol.

Ela ouve um bebê chorando, Carol olha para trás e fecha os olhos, em seguida levanta-se e encara Jonathan.

- Deixe-a ir, assim teremos como deixar a sequencia mais interessante! – Diz Carol.

- É claro! – Diz Jonathan.

Carol sai do local, Jonathan levanta-se e caminha em direção ao palco, onde havia uma mesa com tesoura e uma face de boneco. Jonathan pega a tesoura e puxa sua pele.

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Carol chega a sala e observa um jovem menino com o bebê de Bruna no colo.

- Obrigada! – Agradece Carol.

Ela pega um roteiro em cima da mesa central da sala e caminha até o jovem.

- Este, será o papel daqui a uns anos... Eu provavelmente não estarei mais no comando... Confio em você... Você irá controla-lo... – Diz Carol – Uma coisa que eu aprendi como diretora, Felipe... Guarde o melhor sempre pro final!

THE FACE OF DEATH 3 - O CAPÍTULO FINAL

Nathan sai de dentro da água esverdeada da piscina com uma faca na boca.

- O que você ta fazendo? – Ele ouve a voz de Bruna Mozzi.

- Shhh – Diz Nathan, ele segura a faca com a mão.

Bruna está na beira da piscina relaxando numa cadeira branca, de óculos escuro e biquíni vermelho.

- Fala mais baixo... É assim que se chega neles – Diz Nathan – Pra pegar eles!

Bruna da um sorriso.

- Pegar quem? – Pergunta Bruna.

- Os soldados no pântano – Responde Nathan.

Bruna da uma risada abafada.

- Nathan a única coisa que você vai pegar ai é uma doença – Diz Bruna.

Nathan se vira e abre os braços indo em direção a Bruna.

- Bruna entra ae! – Diz Nathan.

- Não, eu não vou entrar nessa água! – Ela diz, pegando uma revista na mesinha ao lado.

- É o último desejo de um soldado – Diz Nathan, bem próximo a ela.

- Que nada, você já teve um monte de últimos desejos essa semana, entendeu? – Diz Bruna.

Nathan nega com a cabeça e alisa a perna de Bruna.

- E você se considera patriota – Ele diz.

- Sabe o que eu acho que é patriota? – Ela diz, enquanto tira a mão dele de sua perna – Eu te dar carona até o Vietnã.

- Ah, você vai até o Vietnã?

- Não, até a base já é o suficiente pra mim – Diz Bruna.

Nathan da uma risada, ele toca no rosto de Bruna e a beija.

Vinícius está deitado na cama, com seus punhos amarrados em cada ponta, a sua frente, Narayani está de costas usando uma lingerie rosa com preto, ela solta o cabelo e olha para ele através do reflexo.

- Tente relaxar amor, porque hoje vou usar a língua de um jeito que nem Deus imagina – Diz Narayani, ela morde o lábio e vira-se para ele.

Vinícius está apenas de cueca, ele da um sorriso.

- Manda vê! – Ele diz.

Ela fica em cima dele, Narayani o beija na barriga e sobe até o peito, ela beija seu pescoço e depois sua boca, Vinícius abre os olhos e os fecha, Narayani bufa sorrindo e deita a cabeça em seu peito.

- Pode ser uma surpresa pra você, mas muitos garotos gostam disso – Diz Narayani.

Vinícius respira fundo.

- Desculpa! – Ele diz, soltando os punhos – Eu só to meio... Preocupado!

Narayani levanta seu rosto a ele.

- É que eu fico aqui pensando... Como alguém pode querer voltar pra lá?!... Como é que pode?!

- Não é isso que faz ele melhor que você ta legal? – Diz Narayani, ela o beija.

Vinícius senta na beira da cama, Narayani fica ereta atrás dele.

- Mas ele acha que eu vou com ele, o Nathan ta acreditando que vou com ele ao Vietnã – Diz Vinícius.

- Bom, ele é seu irmão, ele te ama, ele vai entender, ta? – Diz Narayani, acalmando Vinícius.

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Bruna senta na beira da piscina, Nathan fica em sua frente.

- Agora me dê sua mão – Ele diz – Feche os olhos!

Nathan segura sua mão e pega um anel no bolso.

- Você vai adorar! – Ele diz.

Em seguida põe o anel no dedo dela.

- Posso olhar? – Pergunta Bruna, sorrindo.

- Pode! – Nathan permite.

Bruna abre os olhos e olha para sua mão, em seguida bate no peito dele.

- Ai Nathan, você conseguiu isso numa caixa de doces – Diz Bruna.

- Ah que isso, eu tive que comer 18 até achar um do meu gosto – Diz Nathan.

Ele avança para beijá-la.

- Quantos? – Pergunta Bruna.

- 2.

- Ta, meninos ou meninas?

- Um casal!

- E os nomes?

- Pedrita e Leonel!

- Nããão – Diz Bruna, descordando dos nomes.

- Ta bem... Naya e Paul – Diz Nathan.

- E onde a nossa família vai morar?

- Na Califórnia! – Responde Nathan – Perto do mar!

Bruna da um sorriso, entrelaça os braços em seu pescoço e o beija, depois de um pequeno amasso, Bruna o encara.

- Não me deixe! – Ela diz.

- Eu nunca vou te deixar linda! – Responde Nathan – Vou te dar tudo que quiser... Começando com isso...

Ele segura sua cintura e a puxa para piscina

- AAAHH – Grita Bruna, os dois mergulham.

- Olha só, você vai fazer o seguinte... Você vai falar com o Nathan, que você não vai pra essa guerra idiota, não importa o que diga o sorteio... Já basta termos que passar pelo México!

Quando vão se beijar Nathan bate forte na janela.

- AAH – Grita Narayani, com o susto.

- Levanta soldado, a marcha começa às 17 horas – Diz Nathan.

Vinícius olha para trás.

- O que tem às 17 horas? – Pergunta Vinicius.

- É bom tirar o atraso Vini – Diz Nathan, ele bate na janela e afasta-se dali.

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Abatedouro

Brandon está pondo algumas coisas na caixa de papelão, atrás dele um homem alto de casaco vermelho, chocalho no pescoço e uma face de boneco sai da sombra.

- O que está fazendo aqui idiota? – Pergunta Brandon.

Baby Face fica respirando forte.

- Cai fora, só você e sua família doente continuam nessa cidade – Diz Brandon.

O cabo de uma marreta desce pela mão de Baby Face.

- Vocês merecem isso aqui! – Diz Brandon.

Ao vira-se, Baby Face o ataca com a marreta no rosto, Brandon cai de costas no chão.

- AAAAAAHHHHHH – Grita ele.

Brandon arrasta-se para debaixo da mesa, Baby Face bate com a marreta em seu joelho.

- AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH – Grita Brandon.

Em seguida quebra o pé da mesa, que cai em cima de Brandon. Ele não consegue levantar-se, desesperado, pega o telefone e disca para polícia. Baby Face levanta o braço com a marreta e o bate contra o joelho de Brandon, quebrando-o, o osso rasga a pele, o sangue se espalha pelo chão.

- AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH – Grita Brandon.

- Telefonista, posso ajudar?

- AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH – Grita Brandon.

Baby Face quebra o outro joelho de Brandon, o sangue escorre rapidamente.

- AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH – Grita Brandon.

- Por favor, fale mais claro senhor... Não consigo entendê-lo...

Baby Face fica em frente ao homem, Brandon olha para cima.

- Eu sou seu amigo Jonathan...

Baby Face bate com a marreta em seu rosto, afundando o crânio, Brandon fica morto no chão, o sangue não para de se espalhar.

Ele leva seu olhar a motosserra, então a segura pelo cabo.

Baby Face caminha pela estrada de terra com a motosserra em mão.