Jogos Vorazes - Pesadelo E Sedução escrita por Kevin


Capítulo 17
Capitulo 17 – Ataque Croconal


Notas iniciais do capítulo

Saga 2 - Vidas



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Capitulo 17 – Ataque Croconal

– Três... Dois... Um! -

Uma sirene foi escutada na arena e por todos os televisores de Panem. E por toda a Capital, além da sirene, gritos de entusiasmo ou chorosos anunciavam o inicio do jogos.

Na sala dos mentores uma pequena confusão começou. Os mentores jogavam-se uns em cima dos outros, como se estivessem dentro da arena a lutar por suas vidas. Um olho roxo, alguns arranhões e risadas com provocações. Todos os anos, os mentores reviviam seus pesadelos particulares a partir daquele maldita sirene.

Mas, tudo parou com o rugido bestial que fora escutado pelos monitores. Croconal se apresentava e começava a se mexer.

Os mentores rapidamente se moviam para suas duas telas, afim de identificar o que o crocodilo faria. Quem ele atacaria primeiro e qual seria o seu padrão. Eles rezavam para que eles não fossem controláveis como robôs, ou certamente alguém já estaria com um controle na mão indicando para atacar determinado tributo.

Na arena, uma cena inédita acontecia. Ninguém havia saído de suas plataformas após a sirene. Dos 24 tributos existentes, 14 sabiam nadar e dentre eles estavam os seis carreiristas. Com isso os outros 10 estavam presos em suas plataformas, para serem alvos de Croconal. Mas, justamente por existir um Croconal na arena é que nenhum tributo ousou mexer-se.

Entre vários jogos, sempre havia uma explosão ou outra. Pessoas querendo sair rapidamente de suas plataformas afim de fugir do local, ou alcançar equipamentos. Mas, nenhum dos 24 atuais tributos pode vencer seu medo. Muitos estavam paralisados com a visão do Crocodilo e deixavam transparecer, em corpos convulsionando em tremedeiras.

Croconal rugiu mais alto. Todos os tributos estremeceram em seus locais. O tributo masculino do distrito 9 tremeu tanto que caiu de sua plataforma, chamando atenção do crocodilo para sua direção. Já no lago, o jovem começou a se debater, numa tentativa de alcançar a margem que lhe daria acesso a floresta. Não sabia nadar, mas por sorte, não estava afundando como imaginou que iria acontecer, estava se debatendo o suficiente para se manter na superfície e seguindo, mesmo que lento, para a margem do lago.

Era nítido que o jovem havia decidido sair da área da cornucópia sem levar nada consigo. Mas, o que poderia levar se nitidamente as coisas mais valiosas pareciam estar agarradas ao Croconal?

Croconal se movimentou naquela direção. Na mira do bestante da Capital estava Druw, Lirian e o jovem do distrito nove que fugia em um pseudo nado.

Era dado o sinal de começar a correria. Croconal tomou uma direção e era visível, ficar na plataforma com o gigante indo em sua direção era morte certa.

Os carreiristas se jogaram na água, afim de nadar para a ilha. Eles não sairiam dali sem levar consigo armas e suprimentos, e se fosse preciso matariam aquele bestante logo no começo dos jogos. Eles eram seis, mesmo que não pudessem com o gigante crocodilo, poderiam se organizar para pegar equipamentos e suprimentos, enquanto alguns manteriam o bestante ocupado. Eles não haviam treinado para fugir de medo como caça da primeira criatura que encontrassem. Pelo contrário, haviam treinado para caçar.

Quem estava na posição contraria do Croconal se preparou para tentar fugir. Mesmo sem todos saberem nadar, parecia que a única forma de sair seria arriscando-se nos pouco mais de 100 metros que os mantinham distante da margem.

– Merda! - Disse John vendo o crocodilo entrando na água indo em direção a Lirian.

Olhando para o lado via que Dalia havia desaparecido de sua plataforma. O plano de Druw dera certo, pois o mesmo também já havia desaparecido de sua plataforma. John faria o mesmo, mas infelizmente o plano não poderia ser replicado por Lirian devido a sua estatura.

Lirian estava sozinha na plataforma e seria o único alvo no caminho do crocodilo. A menina engoliu um seco pela garganta. Tremeu diante a possibilidade de ser o alvo do crocodilo. Ela não sabia nadar, então estava presa naquela plataforma até que John fizesse algo por ela. E ela sabia, John o faria, por isso concentrava-se em ver o que o garoto faria a seguir.

– Panem! - Um berro pode ser escutado na arena chamando atenção de todos os tributos e inclusive do Bestante. - Posso começar? - John berrava com tudo o que seu pulmão possuía. O crocodilo de repente virou-se já na água e começou a nadar, velozmente, para a direção de Jack.

A única certeza que Jack tinha era que bicho nenhum gostava de gritaria. Croconal, como qualquer outro animal, seguiria o grito, por instinto, enquanto não sentisse o cheiro de sua presa. Uma certeza o rapaz tinha, que quando gritou aquilo, Panem inteira deu atenção a ele, assim como os organizadores. Se os organizadores estavam dando atenção a ele, aquele monstro viria atras dele.

Carlos chegou a ilha rapidamente e olhou incrédulo a velocidade de nado daquele animal. Viu que muitos tributos sequer sabiam nadar, e outros nadavam desastrosamente na direção da ilha, afim de enfrentar o banho de sangue.

Olhou e viu que levaria ainda alguns instantes para outro tributo chegar a ilha. Correu em meio aos destroços de caixas e suprimentos, a procura de algo que ainda fosse útil. Mas, havia agora apenas duas armas para ser usadas. Um machado e um arco com flechas que estavam presos a parede da cornucópia.

Carlos olhou novamente, seus companheiros da aliança carreirista chegavam e ficavam, como ele, surpresos com a quantidade coisas que possuíam. Não possuíam quase nada.

Os carreiristas se olharam e viram a trajetória que o crocodilo fazia. Ele era realmente veloz no nado. Mas, eles haviam ganhado convidados na ilha. Seis tributos chegavam para realizar o banho de sangue do inicio.

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– Seu idiota! - Gritava a menina do distrito 9 que estava ao lado de Jack. - Está atraindo ele para cá! Eu não sei nadar! -

Jack a ignorava e via o Crocodilo se aproximando. Viu os carreiristas chegarem a ilha, junto com os tributos do sete, do três e do oito. O banho de sangue estava para começar. Aqueles que estavam na água lutaria contra o bestante Croconal. Aqueles que estavam na ilha, agora se enfrentariam no que era um dos marcos dos jogos vorazes, O Banho de Sangue da Cornucópia.

A velocidade do bestante era grande, não havia passado cerca de um minuto e ele já estava de frente para Jack. O jovem flexionou as pernas, afastando-as o máximo que podia na plataforma. Ele parecia querer pegar base para fazer algo.

A grande boca de Croconal se abriu. Antes já se via grandes presas a mostra, mas com a boca aberta o terror podia ser visto. Havia muito mais dentes, com aparência de afiados, dentro da boca.

Croconal em um movimento estranho saltou de dentro da água na direção de Jack. O Bestante réptil tinha a habilidade de saltar alto e ia agarrar Jack.

No entanto, o jovem pulou, agarrando-se em galhos de árvores que estavam acima dele. Era cerca de 1,5 e meio de sua cabeça, mas sabia que com os braços levantados e saltando com tudo o que tinha conseguiria agarrar-se neles. Assim Druw fez do outro lado e assim Dalia fizera. O distrito 11 era experiente na escalada de árvores e a ideia era genial.

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– Isso! - O mentor do 11 vibrava pois por diversas vezes o movimento de seus tributos era mostrado. Como habilmente eles haviam alcançado as arvores e agora distanciavam-se do que era a morte certa no que os organizadores chamavam de “O lago”.

Fred sorriu ao ver Jack fazendo o mesmo movimento e fugindo da primeira investida. Ele também tinha seu movimento repetido intensamente, mas as imagens não podiam parar.

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Croconal caiu na água, sem conseguir pegar John que agarrava-se no galho e tentava subir por ela desaparecendo no meio da folhagem.

A onda feita pelo mergulho do gigante crocodilo derrubou Fênix, o tributo do distrito 12 e a menina do distrito nove na água. Croconal rugiu e fora para a menina do nove. Ela tentou se agitar na água, mas não conseguiu sair do lugar.

A menina tentou subir de volta para a plataforma. Era difícil, mas ela conseguiu jogar parte do seu corpo para cima da plataforma. Bastava retirar suas pernas que estaria de volta a ela.

Ela sabia, a plataforma não oferecia nenhuma segurança, mas na água ela não possuiria nenhuma chance. Pretendia saltar na direção de outra plataforma o mais longe que pudesse. Isso ela sabia, era sua única habilidade. Saltar grandes distancias. Com sorte poderia saltar em direção a margem e vencer uns 10 a 12 metros, restando algo em torno de 90 metros para tentar vencer.

Croconal mergulhou e de repente chegou às pernas da menina. Abocanhou rapidamente as pernas e um urro de dor tomou conta do local, fazendo todos, até mesmo os combatentes da cornucópia, pararem. Não imaginavam que alguém pudesse gemer de dor daquela forma. Era tão agonizante que certamente, durante a noite, quem estivesse vivo iria relembrar o urro.

O lago começou a ser manchado de vermelho. Ninguém podia ver como Croconal estraçalhava o corpo da jovem do nove, já que ela havia sido puxada para dentro da água em um mergulho da criatura.

Tendo chegado a margem o tributo masculino do nove arfou algumas vezes, vendo alguns vultos correndo ao redor do lago. Ele sabia ser os tributos que fugiam assim como ele. Via sua companheira de distrito morrer e conteve um choro.

Aquela a primeira morte daquela edição dos jogos. Estava findado a primeira morte. A menina do distrito nove, da qual ninguém na arena, além do companheiro de distrito, lembrava o nome, havia sido a primeira vitima dos jogos.

As lagrimas rolaram, mas resolveu fugir para o fundo da misteriosa floresta que seria a arena. Ela estava morta. Mas, ele ainda estava vivo e poderia sobreviver.

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Amabile estava tremendo em seu lugar. Via Fênix, o jovem do distrito 12 tentando se afastar o máximo que podia, com isso ela era a mais próxima vitima do Crocodilo.

A menina se irritava por nunca ter aprendido a nadar. Ela sempre deixou isso para os seus 16 anos, afinal não tinha muitos locais para nadar, então gastar dinheiro com aulas seria ridículo.

– Abaixa! - Alguém gritou para Amabile que teve apenas tempo para se jogar para o lado, caindo no lago e escapando de uma flechada.

Os seis carreiristas enfrentavam os jovens do distrito 3, 7 e 8 na ilha da cornucópia. No entanto, Onix enfrentava sozinho os tributos do distrito 3. O Combate era de mãos nuas para os três. A força descomunal do jovem do distrito 1 era um terror para os jovens do distrito 3, mas eles se revezavam em atacá-lo e olhar se havia algo que pudesse ser útil naquela ilha destruída.

Atalanta e Steven lutavam cada qual com um tributo do 7. Homem contra homem, mulher contra mulher. Uma luta equilibrada, os tributos do sete acreditavam que poderiam sair vitoriosos, mas a todo tempo podia se escutar elogios de ambas as partes. A luta de mãos nuas estava sendo interessante para eles. Mas, era claro que os tributos do distrito 2 estavam brincando com os do 7, pois não pareciam preocupados. Na verdade, até sorriam.

Carlos enfrentava, usando o machado, os dois tributos do oito. De mãos nuas, os dois tributos do oito já pensavam em fugir, mas via que era impossível. Estavam cansados e já estavam feridos. Carlos, no entanto, parecia estar com um tanque de oxigênio nas costas, não parando de golpear atras deles a nenhum momento e muito menos dava chance de um dos dois fugir.

Amber estava a ignorar o combate e reunia o que prestava da ilha. Apesar da bagunça feita por Croconal havia comida, mesmo que espalhada, e isso já era o suficiente por hora. Acondicionar a comida para os seis e achar material útil para que Canivete fizesse seu trabalho, posteriormente.

Canivete havia ficado com o arco. Ela estava a matar as pessoas que ainda estavam sobre a plataforma. Sua primeira vitima havia sido a menina do distrito seis. A flecha pegou no abdômen com precisão. A menina ainda se preparava para tentar debater-se até a margem quando fora acertada e caiu na água posteriormente.

A segunda vitima havia sido o jovem do distrito 9. Ele havia ficado parado na entrada da floresta e quando foi correr, levou uma flechada nas costas.

Se os dois haviam morrido ela não tinha ideia, mas a certeza de que estavam bem feridos para irem muito longe era certa. Além disso, iriam deixar uma trilha de sangue para ser seguida.

Seu terceiro alvo seria Lirian, mas percebeu que Amabile deveria ser prioridade, já que não via mais em sua plataforma o jovem Alex. O Distrito 5 já estava se movimentando, então certamente Alex iria tirar Amabile da plataforma.

Canivete mediu rapidamente. Se John estava nas arvores, não chegaria a Lirian tão rapidamente. Alex por outro lado não podia ser mais visto nadando e a água naquele ponto estava relativamente calma. Ele era um ótimo nadador e já estava na floresta.

A flecha iria direto no pescoço de Amabile. Mas, Canivete estava certa quanto a Alex, o jovem havia dado a volta no lago, após nadar para a margem e estava escondido atras de uma arvore. Avisou a Amabile da flecha.

– Desperdicei uma flecha... - Balbuciou a jovem do distrito 4 que preparou-se para acertar Amabile na água.

Alex de trás da árvore, encharcado depois do nado, viu Canivete preparar-se novamente. Ele acelerou o movimento de suas mãos. Ele correu em volta do lago reunindo cipos e criando uma tentativa de corda. Sabia que tinha de ter mais de cem metros, mas, não estava com tempo de medir corretamente. Conferiu rapidamente os nós e amarrou uma pedra na ponta e a outra ponta na árvore. Correndo a beirada do lago.

– Canivete, essa é para você! - Gritou o jovem arremessando como podia a pedra.

A menina do distrito 4 desfez a mira e lançou a flecha em direção a Alex no mesmo instante. O rapaz apenas jogou-se para o lado assustado. Havia tirado a atenção da arqueira e Amabile não havia se feito de rogada, agarrou a corda cipó e começou a segurar nela, tentando puxar-se para a margem.

Canivete deu as costas para dupla, apenas proferindo palavras desconexas de que Alex estava morto. Croconal já estava no meio deles e ela precisava dar atenção a última pessoa que estava ainda sobre a plataforma.

Voltando-se para Lirian, Canivete viu a menina fazendo língua para ela. Ela estava amarrada por um cipó na cintura e foi içada facilmente para os galhos das arvores, onde ela tinha certeza John estava oculto.

– Droga! -

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Tendo desviado da flechada de Canivete, Alex parou arfando assustado. Amabile gritava dentro da água, pedindo por ajuda. Croconal estava próximo a ela.

Alex olhou paralisado. Seu corpo não respondia. O medo da flechada o deixou paralisado de medo. Ele sabia que se não começasse a puxar a corda, Amabile iria ser pega. Era provável que mesmo puxando a corda ela morreria, mas, sem quem ele puxasse certamente.

– Mexa-se seu idiota... - Alex tentava forçar a ele mesmo ser lançado a se mexer.

Esticou a mão até seu trança de corda. Percebeu que Canivete havia deixado-os de lado. Aquilo significava algo problemático. Se ela tivesse continuado ele já estaria morto. Deixou-os para o crocodilo certamente.

– Não vou conseguir puxá-la a tempo. - Alex dizendo aquilo se levantou rapidamente. Desamarrou o a corda da arvore e sentiu os puxões desesperados da garota que estava na água.

Alex subiu, desajeitadamente, a arvore, passando para um galho e pulando, fazendo a corda que estava com ele ser puxada bruscamente. Ele relaxava para a corda não agarrar ou mesmo arrebentar-se.

Amabile sentiu ser puxada com força para frente e olhou para traz, por instinto vendo o Crocodilo veloz ficar para trás e ela chegar a margem e sair correndo, gritando e chorando.

Alex agarrou Amabile que chorava desesperada. Tentava dizer que precisavam correr, pois não estava seguros. A menina ignorava-o enquanto ele puxava a sua pseudo corda e a menina para o meio da mata.

– Como.. Como fez isso? Como conseguiu me puxar … Puxar.. Rápido? - Amabile estava em choque.

Alex ignorava as perguntas da menina. Tentava fazê-la se acalmar enquanto tentava arrastá-la pela floresta.

Mas, a verdade era que ele havia pensado rápido. Não tinha forças, ele sozinho jamais poderia puxar Amabile, eles tinham quase o mesmo peso. E foi nesse pensamento que ele imaginou que todo o seu peso poderia ser útil. Usou o galho da arvore, coberto de limo, como uma roldana. Jogando seu peso rapidamente contra o chão, ele conseguia mais força para puxar Amabile mais rapidamente.

Era uma teoria. Uma tentativa. Mas, o pior que poderia acontecer, já aconteceria se ele nada tentasse.

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– Essa eu tenho que tirar o chapéu para ele. - Diz Selena. - Ensinou muito bem o garoto a se virar com o que tinha a mão. - Selena cutucou Clark que estava tentando se acalmar de ver a filha quase morrendo.

– Alex é muito inteligente. - Disse Clark. - Ele pensa muito rápido, o problema é o medo e o choque das coisas. -

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– Não me diverti! - Dizia Onix voltando com as mãos ensaguentadas. - Os dois eram pequenos demais para um desafio. -

O tanque do distrito 1 olhou a companheira de distrito estender-lhe duas mochilas. A menina já havia recolhido tudo que lhe parecia útil. Haviam doze mochilas, a menina havia realmente feito uma limpa no local.

– Encontrei umas facas meio que encobertas pela areia daqui. - A menina sorriu mostrando três - Acho que as outras devem estar no estomago daquela coisa ou dentro d'água. -

Amber e Onix se olharam e olharam para Croconal que nadava velozmente na direção deles. Era hora de correrem.

– Galera! O Bicho tá vindo ai! - Diz Onix correndo em direção ao tributo feminino do 8.

A jovem que entreva Carlos, assustou-se e gritou ao ter se pescoço agarrado por Onix. Ela se debateu e tentou socá-lo, mas sentiu alguns ossos de sua mão quebrar-se com o soco.

Onix torceu a cabeça da menina quebrando o pescoço dela.

– Tanque! - Gritou Carlos. - Eu estava quase pegando eles... Opa! - Carlos viu o tributo do oito tentando fugir. Lançou o machado, mas, o rapaz jogou-se na água nadando na direção contraria a de Croconal.

– Esquece ele por enquanto. Você o cortou na perna e no braço. Se ele sair do lago não vai muito longe. - Disse Atalanta que se aproximava jogando a menina do sete no meio deles, amarrada.

– Me soltem seus idiotas! - Gritava a menina.

– Com o que amarrou ela? - Perguntou Amber. Estendendo duas mochilas para Carlos.

– Usei a camisa do pessoal do três. - Falou Canivete com suas mochilas. - Eles não precisam mais. -

– Por que ela esta viva? - Perguntou Carlos.

– Precisamos de uma isca para o Crocodilo, eu já tinha matado o meu quando o crocodilo resolveu voltar. Ele chega em trinta segundos. - Diz Steven com duas mochilas nas costas. - Cada um pega duas mochila e nadem na direção do garoto fujão do oito. -

Atalanta irritou-se. Ela queria matar a guria, mas não havia jeito. Amber, que estava apenas com uma mochila, pois deu três a Onix, levou a garota do sete até a margem da qual Croconal se aproximava e fez um corte, com uma de suas três facas, no calcanhar a da menina.

– Assim terei certeza, que mesmo amarrada você não vai conseguir correr e nadar. -

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– Desgraçados! - Joana gritava ao ver os Carreiristas deixando sua última tributa para morrer. Amarrada como se ela fosse alguma espécie de oferenda ao Croconal. - Estão usando-a como oferenda. -

– Bom, ela já era uma oferenda antes. - Diz Haymitch que teve todos olhando-o assustados. - O que foi? Não é isso que ser tributo significa? Uma oferenda para ser abatida? -

– Cale-se! - Disse Joana irritada ao ver o terror de sua tributa ao estar de frente para o

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– Alguém! - A tributo do distrito sete tentava levantar-se, mas o corte em sua calcanhar parecia ter pego um tendão, ela não conseguia se apoiar. O sangue em volta já ficava em destaque. Amarrada com as mãos nas cotas e tendo também as pernas amarradas, a menina tentava rastejar-se na areia, afim de tentar esconder-se ou chegar na cornucópia onde poderia tentar cortar a camisa que lhe era usada de corda para prendê-la.

No entanto, movimentou-se pouco mais de 5 metros pela ilha até que sentiu o respirar do crocodilo.

A menina olhou e viu o Crocodilo abrir sua bocarra para ela. Ela gritou alto.

Por toda a Arena pode ser escuto o urro de dor e terror que a tributo do sete emitia ao ser abocanhada pela criatura chamada de Croconal. O bestante algoz dos tributos na arena do Pantano.

Fugindo da área da cornucópia, apelidada de “O Lago”, os sobreviventes ao banho de sangue dos carreiristas e do bestante pretendiam fugir e recuperar-se. Cada qual, com algo a lidar, estavam todos fadados a se enfrentarem dentro do terreno hostil e misterioso que foi criado para ser o palco da atual edição dos Jogos Vorazes.


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Notas finais do capítulo

A primeira ação da arena.
E apostas das mortes? Quem será que levou a melhor? kkkk
Dih... acho que foram mais mortes. ^^



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